Título no Brasil: Bandeirantes do Norte
Título Original: Northwest Passage
Ano de Produção: 1940
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: King Vidor
Roteiro: Laurence Stallings, Talbot Jennings
Elenco: Spencer Tracy, Robert Young, Walter Brennan, Ruth Hussey, Nat Pendleton, Louis Hector
Sinopse:
Dois cowboys se reúnem aos Texas Rangers em pleno período das guerras indígenas. Quando chegam em um forte distante, no meio do velho oeste, chamado Fort Wentworth, descobrem que não há mais ninguém, nenhum militar e nenhum nativo. Nem suprimentos para sobrevivência.
Comentários:
O filme foi vencedor de um Oscar, o de fotografia, dado para a dupla formada por Sidney Wagner e William V. Skall. O título nacional é equivocado. Bandeirantes são figuras históricas do Brasil, não dos Estados Unidos. Feito essa ressalva temos aqui um bom western, estrelado pelo sempre bom e correto Spencer Tracy, aqui sob direção do veterano diretor King Vidor. Esse cineasta sempre foi considerado um profissional de estúdio, que fazia o que os produtores determinavam. Isso não significa que tenha sido um cineasta ruim, nada disso, apenas previsível. Há boas cenas, valorizadas pela região onde o filme foi realizado. Talvez um pouco envelhecido pelo tempo, esse faroeste ainda se mantém pelo seu bom roteiro, que realmente soube manter o interesse do espectador do começo ao fim.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006
Sanha Diabólica
Título no Brasil: Sanha Diabólica
Título Original: Curse of the Undead
Ano de Produção: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Edward Dein
Roteiro: Edward Dein, Mildred Dein
Elenco: Eric Fleming, Michael Pate, Kathleen Crowley
Sinopse:
Primeiro filme que mistura os gêneros western e terror. No enredo uma pequena cidade do velho oeste é abalada por uma sucessão inexplicável de mortes de jovens mulheres. Todas surgem sem um pingo de sangue em seus corpos atacados. Os crimes surgem justamente após a chegada na cidade de um pistoleiro misterioso, um sujeito que se veste completamente de preto e que apresenta uma grande aversão à luz do sol.
Comentários:
Considerado por muitos o primeiro "Western de terror" da história! A ideia é bem criativa, mostrar um pistoleiro vampiro em uma produção realizada em plenos anos 50. A Universal era especialista em fitas de terror ao estilo Drácula, Frankestein então era natural que tentasse sempre reciclar esse tipo de produção. Como estava também interessada em entrar no lucrativo ramo dos filmes de faroeste o estúdio resolveu unir o útil ao agradável nessa produção que por via das dúvidas foi realizada com orçamento bem modesto. A crítica na época não soube muito bem como reagir a essa mistura de gêneros mas de forma em geral elogiaram a coragem da Universal em realizar um projeto tão fora do comum como esse. Revendo hoje em dia a ideia nem se mostra muito impactante - fruto do advento dos filmes trashs que sempre misturaram todos os gêneros sem muito pudor. Mesmo assim é uma curiosidade e tanto para os filmes de western (e de quebra para os amantes de filmes de vampiros também, pois não é muito comum ver um pistoleiro errante em pleno velho oeste que também é um ser da noite).
Pablo Aluísio.
Título Original: Curse of the Undead
Ano de Produção: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Edward Dein
Roteiro: Edward Dein, Mildred Dein
Elenco: Eric Fleming, Michael Pate, Kathleen Crowley
Sinopse:
Primeiro filme que mistura os gêneros western e terror. No enredo uma pequena cidade do velho oeste é abalada por uma sucessão inexplicável de mortes de jovens mulheres. Todas surgem sem um pingo de sangue em seus corpos atacados. Os crimes surgem justamente após a chegada na cidade de um pistoleiro misterioso, um sujeito que se veste completamente de preto e que apresenta uma grande aversão à luz do sol.
Comentários:
Considerado por muitos o primeiro "Western de terror" da história! A ideia é bem criativa, mostrar um pistoleiro vampiro em uma produção realizada em plenos anos 50. A Universal era especialista em fitas de terror ao estilo Drácula, Frankestein então era natural que tentasse sempre reciclar esse tipo de produção. Como estava também interessada em entrar no lucrativo ramo dos filmes de faroeste o estúdio resolveu unir o útil ao agradável nessa produção que por via das dúvidas foi realizada com orçamento bem modesto. A crítica na época não soube muito bem como reagir a essa mistura de gêneros mas de forma em geral elogiaram a coragem da Universal em realizar um projeto tão fora do comum como esse. Revendo hoje em dia a ideia nem se mostra muito impactante - fruto do advento dos filmes trashs que sempre misturaram todos os gêneros sem muito pudor. Mesmo assim é uma curiosidade e tanto para os filmes de western (e de quebra para os amantes de filmes de vampiros também, pois não é muito comum ver um pistoleiro errante em pleno velho oeste que também é um ser da noite).
Pablo Aluísio.
domingo, 26 de fevereiro de 2006
Sangue de Pistoleiro
Título no Brasil: Sangue de Pistoleiro
Título Original: Gunman's Walk
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Phil Karlson
Roteiro: Frank S. Nugent, Ric Hardman
Elenco: Van Heflin, Tab Hunter, Kathryn Grant
Sinopse:
Um fazendeiro poderoso sempre procura proteger seu filho, um sujeito incontrolável, irresponsável e cruel, de atitudes selvagens e condenáveis. Para livrar ele da cadeia não mede esforços, pagando subornos, coagindo testemunhas e acobertando seu erros até o dia que seus crimes se tornam fora de controle, sérios demais para corrigir.
Comentários:
Viúvo Lee Hackett (Van Heflin), um criador de gado, típico homem forjado no velho oeste, tenta fazer de seus dois filhos, Ed (Tab Hunter) e Davy (James Darren), uma imagem de si mesmo, afinal eles herdarão sua propriedade rural e a criação de gado, a mais bonita da região. O problema é que seu filho Ed é selvagem e desregrado, além de possuir uma péssima índole pessoal. Assim Ed decide ir por outro caminho, e resolve se tornar um pistoleiro, numa atitude tomada justamente para afrontar seu velho pai e o irmão, que se revela um modelo para cuidar dos negócios da família. Bom faroeste da Columbia que mostra os problemas familiares enfrentados por um velho e justo criador de gado que acaba tendo muitos aborrecimentos pessoais com seu filho rebelde e fora de controle. Curiosamente o roteiro aposta bastante no conturbado relacionamento entre pai e filho, fruto da época pois fitas como "Juventude Transviada" com James Dean estavam na ordem do dia. Obviamente Tab Hunter passava longe de ser um novo James Dean mas até que não se sai mal interpretando seu personagem selvagem e hostil. Anos depois veria sua carreira desmoronar após uma revista de fofocas revelar sua homossexualidade. De qualquer maneira esqueça isso e se divirta pois é um western que sem dúvida vale muito a pena.
Pablo Aluísio.
Título Original: Gunman's Walk
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Phil Karlson
Roteiro: Frank S. Nugent, Ric Hardman
Elenco: Van Heflin, Tab Hunter, Kathryn Grant
Sinopse:
Um fazendeiro poderoso sempre procura proteger seu filho, um sujeito incontrolável, irresponsável e cruel, de atitudes selvagens e condenáveis. Para livrar ele da cadeia não mede esforços, pagando subornos, coagindo testemunhas e acobertando seu erros até o dia que seus crimes se tornam fora de controle, sérios demais para corrigir.
Comentários:
Viúvo Lee Hackett (Van Heflin), um criador de gado, típico homem forjado no velho oeste, tenta fazer de seus dois filhos, Ed (Tab Hunter) e Davy (James Darren), uma imagem de si mesmo, afinal eles herdarão sua propriedade rural e a criação de gado, a mais bonita da região. O problema é que seu filho Ed é selvagem e desregrado, além de possuir uma péssima índole pessoal. Assim Ed decide ir por outro caminho, e resolve se tornar um pistoleiro, numa atitude tomada justamente para afrontar seu velho pai e o irmão, que se revela um modelo para cuidar dos negócios da família. Bom faroeste da Columbia que mostra os problemas familiares enfrentados por um velho e justo criador de gado que acaba tendo muitos aborrecimentos pessoais com seu filho rebelde e fora de controle. Curiosamente o roteiro aposta bastante no conturbado relacionamento entre pai e filho, fruto da época pois fitas como "Juventude Transviada" com James Dean estavam na ordem do dia. Obviamente Tab Hunter passava longe de ser um novo James Dean mas até que não se sai mal interpretando seu personagem selvagem e hostil. Anos depois veria sua carreira desmoronar após uma revista de fofocas revelar sua homossexualidade. De qualquer maneira esqueça isso e se divirta pois é um western que sem dúvida vale muito a pena.
Pablo Aluísio.
Cine Western - Allan Lane
Cine Western - Allan Lane
Allan "Rocky" Lane (nascido Harry Leonard Albershardt; 22 de setembro de 1909 - 27 de outubro de 1973) foi um protagonista de estúdio americano e a estrela de muitos filmes B de cowboy nas décadas de 1940 e 1950. Ele apareceu em mais de 125 filmes e programas de TV em uma carreira que durou de 1929 a 1966. Ele é mais conhecido por sua interpretação de Red Ryder e por ser a voz do cavalo falante na série de televisão Mister Ed, em 1961.
Pablo Aluísio.
sábado, 25 de fevereiro de 2006
...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'
Título no Brasil: ...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'
Título Original: E poi lo chiamarono il magnifico
Ano de Produção: 1972
País: Itália, França
Estúdio: Produzioni Europee Associate (PEA)
Direção: Enzo Barboni
Roteiro: Enzo Barboni
Elenco: Terence Hill, Gregory Walcott, Yanti Somer, Dominic Barto, Harry Carey Jr, Enzo Fiermonte
Sinopse:
No velho oeste um inglês chega para ajudar nos negócios do seu pai. O ambiente é de violência e brutalidade, o que faz com que ele logo deixe os bons modos de homem educado na Inglaterra para se tornar um verdadeiro homem da fronteira.
Comentários:
Terence Hill (nome real: Mario Girotti) foi um dos mais populares astros do faroeste italiano. Carismático, descendente de alemães e ingleses, esse italiano era sinônimo de boas bilheterias, inclusive no Brasil, onde a maioria de seus filmes levavam o nome de seu personagem mais famoso, Trinity, nos títulos. Os distribuidores nacionais sabiam que ter esse nome nas marquises dos cinemas era garantia de sucesso comercial. Pois bem, aqui temos uma exceção onde Hill interpreta um pistoleiro de nome pomposo - Sir Thomas Fitzpatrick Phillip Moore! Ora vejam só! O diretor italiano Enzo Barboni assinou o filme como E.B. Clucher. Isso era até comum dentro da estética do western spaghetti. O filme, como não poderia deixar de ser, tem suas doses de humor e exageros, Era exatamente isso que as pessoas queriam ver no cinema, já que o ator cativava seu público na época justamente apelando para essa mistura. Enfim, um faroeste europeu (produção entre italianos e franceses) que certamente não decepcionou os fãs de Terence Hill, o eterno Trinity.
Pablo Aluísio.
Título Original: E poi lo chiamarono il magnifico
Ano de Produção: 1972
País: Itália, França
Estúdio: Produzioni Europee Associate (PEA)
Direção: Enzo Barboni
Roteiro: Enzo Barboni
Elenco: Terence Hill, Gregory Walcott, Yanti Somer, Dominic Barto, Harry Carey Jr, Enzo Fiermonte
Sinopse:
No velho oeste um inglês chega para ajudar nos negócios do seu pai. O ambiente é de violência e brutalidade, o que faz com que ele logo deixe os bons modos de homem educado na Inglaterra para se tornar um verdadeiro homem da fronteira.
Comentários:
Terence Hill (nome real: Mario Girotti) foi um dos mais populares astros do faroeste italiano. Carismático, descendente de alemães e ingleses, esse italiano era sinônimo de boas bilheterias, inclusive no Brasil, onde a maioria de seus filmes levavam o nome de seu personagem mais famoso, Trinity, nos títulos. Os distribuidores nacionais sabiam que ter esse nome nas marquises dos cinemas era garantia de sucesso comercial. Pois bem, aqui temos uma exceção onde Hill interpreta um pistoleiro de nome pomposo - Sir Thomas Fitzpatrick Phillip Moore! Ora vejam só! O diretor italiano Enzo Barboni assinou o filme como E.B. Clucher. Isso era até comum dentro da estética do western spaghetti. O filme, como não poderia deixar de ser, tem suas doses de humor e exageros, Era exatamente isso que as pessoas queriam ver no cinema, já que o ator cativava seu público na época justamente apelando para essa mistura. Enfim, um faroeste europeu (produção entre italianos e franceses) que certamente não decepcionou os fãs de Terence Hill, o eterno Trinity.
Pablo Aluísio.
Homens Mortos não Fazem Sombra
Título no Brasil: Homens Mortos não Fazem Sombra
Título Original: Inginocchiati straniero... I cadaveri non fanno ombra!
Ano de Produção: 1970
País: Itália
Estúdio: Tarquinia Internazionale Cinematografica
Direção: Demofilo Fidani
Roteiro: Demofilo Fidani, Franco Mannocchi
Elenco: Jack Betts, Franco Borelli, Benito Pacifico, Attilio Dottesio, Simonetta Vitelli, Amerigo Castrighella
Sinopse:
Lazar Peacock (Jack Betts) é um caçador de recompensas que percorre o velho oeste em busca de criminosos procurados vivos ou mortos. Assim que os localiza, os mata e parte para receber seu prêmio, até que de caçador ele passa a ser caçado no deserto por um estranho.
Comentários:
Pode-se dizer tudo dos filmes italianos de faroeste, menos que eles não tivessem muita imaginação para títulos. Esse aqui também foi chamado no Brasil de "Os Cadáveres não Fazem Sombra", muito embora eu prefira mesmo o título nacional que foi lançado em nossos cinemas na década de 1970, uma tradução literal do nome original do filme na Europa. O ator que interpretava o caçador de recompensas, sempre vestido de negro, era o americano Jack Betts. Seu personagem já era tão interessante que ele apenas não tinha que estragar tudo em cena. E assim o fez, sempre com um sorriso sarcástico no rosto, principalmente quando dava um tiro na cabeça dos homens que procurava. Esse protagonista vilão é uma das boas coisas desse western spaghetti. Outra é o seu rival, um sujeito parecido com Terence Hill que passa a persegui-lo, obviamente em busca de vingança pessoal, velho tema dos antigos filmes de faroeste. No geral é um bom filme, apesar de sua produção ser um pouco fraca, o que piora nas péssimas cópias que foram vendidas no Brasil. No mais é tudo bem de acordo com o estilo italiano de fazer faroeste, ou seja, violência estilizada, trilha sonora forte e interpretações exageradas. É ver para crer - e se divertir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Inginocchiati straniero... I cadaveri non fanno ombra!
Ano de Produção: 1970
País: Itália
Estúdio: Tarquinia Internazionale Cinematografica
Direção: Demofilo Fidani
Roteiro: Demofilo Fidani, Franco Mannocchi
Elenco: Jack Betts, Franco Borelli, Benito Pacifico, Attilio Dottesio, Simonetta Vitelli, Amerigo Castrighella
Sinopse:
Lazar Peacock (Jack Betts) é um caçador de recompensas que percorre o velho oeste em busca de criminosos procurados vivos ou mortos. Assim que os localiza, os mata e parte para receber seu prêmio, até que de caçador ele passa a ser caçado no deserto por um estranho.
Comentários:
Pode-se dizer tudo dos filmes italianos de faroeste, menos que eles não tivessem muita imaginação para títulos. Esse aqui também foi chamado no Brasil de "Os Cadáveres não Fazem Sombra", muito embora eu prefira mesmo o título nacional que foi lançado em nossos cinemas na década de 1970, uma tradução literal do nome original do filme na Europa. O ator que interpretava o caçador de recompensas, sempre vestido de negro, era o americano Jack Betts. Seu personagem já era tão interessante que ele apenas não tinha que estragar tudo em cena. E assim o fez, sempre com um sorriso sarcástico no rosto, principalmente quando dava um tiro na cabeça dos homens que procurava. Esse protagonista vilão é uma das boas coisas desse western spaghetti. Outra é o seu rival, um sujeito parecido com Terence Hill que passa a persegui-lo, obviamente em busca de vingança pessoal, velho tema dos antigos filmes de faroeste. No geral é um bom filme, apesar de sua produção ser um pouco fraca, o que piora nas péssimas cópias que foram vendidas no Brasil. No mais é tudo bem de acordo com o estilo italiano de fazer faroeste, ou seja, violência estilizada, trilha sonora forte e interpretações exageradas. É ver para crer - e se divertir.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006
O Chicote Fatal
Título no Brasil: O Chicote Fatal
Título Original: Black Midnight
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: Lindsley Parsons Productions
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: Clint Johnston, Erna Lazarus
Elenco: Roddy McDowall, Damian O'Flynn, Lyn Thomas, Kirby Grant, Gordon Jones, Fay Baker
Sinopse:
O filme conta a história de uma família de rancheiros do velho oeste. Eles criam cavalos de raça e quando um dos animais é roubado surge uma dúvida sobre quem teria cometido o crime? No oeste a punição por roubo de cavalos era a morte por enforcamento.
Comentários:
Pouca gente sabe, mas o fato é que esse foi o primeiro faroeste dirigido por Budd Boetticher. O cineasta seria um dos mais importantes e produtivos durante a era de ouro do western norte-americano. Não se sabe bem a razão, mas ele decidiu assinar o filme como Oscar Boetticher! O que teria levado ele a adotar um outro nome? De qualquer forma foi sua estreia no gênero cinematográfico do qual seria mais lembrado pelos anos. O filme é na média, nada excepcional. Um ponto que chama a atenção é que é estrelado pelo ator Roddy McDowall. que muitos anos depois iria interpretar no cinema um de seus personagens mais famosos, o caçador de vampiros fajuto Peter Vincent do grande sucesso de bilheteria "A Hora do Espanto". Foi um veterano do cinema, com mais de 250 filmes ao longo da carreira!!! Um recorde! Infelizmente ele faleceu em 1998. De qualquer forma o filme vale como registro do comecinho de sua carreira, quando ainda era apenas um jovem sonhando com o sucesso em Hollywood.
Pablo Aluísio.
Título Original: Black Midnight
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: Lindsley Parsons Productions
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: Clint Johnston, Erna Lazarus
Elenco: Roddy McDowall, Damian O'Flynn, Lyn Thomas, Kirby Grant, Gordon Jones, Fay Baker
Sinopse:
O filme conta a história de uma família de rancheiros do velho oeste. Eles criam cavalos de raça e quando um dos animais é roubado surge uma dúvida sobre quem teria cometido o crime? No oeste a punição por roubo de cavalos era a morte por enforcamento.
Comentários:
Pouca gente sabe, mas o fato é que esse foi o primeiro faroeste dirigido por Budd Boetticher. O cineasta seria um dos mais importantes e produtivos durante a era de ouro do western norte-americano. Não se sabe bem a razão, mas ele decidiu assinar o filme como Oscar Boetticher! O que teria levado ele a adotar um outro nome? De qualquer forma foi sua estreia no gênero cinematográfico do qual seria mais lembrado pelos anos. O filme é na média, nada excepcional. Um ponto que chama a atenção é que é estrelado pelo ator Roddy McDowall. que muitos anos depois iria interpretar no cinema um de seus personagens mais famosos, o caçador de vampiros fajuto Peter Vincent do grande sucesso de bilheteria "A Hora do Espanto". Foi um veterano do cinema, com mais de 250 filmes ao longo da carreira!!! Um recorde! Infelizmente ele faleceu em 1998. De qualquer forma o filme vale como registro do comecinho de sua carreira, quando ainda era apenas um jovem sonhando com o sucesso em Hollywood.
Pablo Aluísio.
O Bandoleiro Temerário
Título no Brasil: O Bandoleiro Temerário
Título Original: The Texican
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Lesley Selander
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Audie Murphy, Broderick Crawford, Diana Lorys
Sinopse:
Procurado nos Estados Unidos por roubo, Jess Carlin (Audie Murphy) decide fugir para o México onde pretende viver em paz o resto de seus dias de vida. Ele consegue cruzar a fronteira, mas quando pensa que terá paz descobre que seu irmão foi morto nos Estados Unidos por um caçador de recompensas que estava atrás dele. Procurando por vingança, ele retorna para acertar contas com o assassino de seu irmão. Começa então um jogo de vida e morte entre aqueles dois homens unidos por esse destino trágico.
Comentários:
Um dos últimos filmes da carreira de Audie Murphy. Uma produção entre Estados Unidos e Espanha o que já demonstrava que se tivesse vivido mais alguns anos Murphy teria mais cedo ou mais tarde se transferido definitivamente para o Western Spaghetti. É um faroeste B razoável, que se utiliza de um argumento um pouco saturado para faturar em cinemas pelo interior da América. O orçamento é pequeno e não há nada que lembre uma grande produção classe A de western do cinema americano. A Columbia Pictures, o mais modesto estúdio americano, resolveu realmente produzir um filme sem grandes pretensões comerciais, visando apenas faturar um pouco sem gastar muito. Tirando os dois nomes principais do elenco, Audie Murphy e Broderick Crawford, todos os demais membros do elenco são espanhóis. O filme foi rodado em uma região perto de Barcelona, conhecida por ter um deserto bem parecido com o deserto americano da Califórnia. O lugar é conhecido como Catalonia e vários faroestes spaghettis foram filmados por lá. Então é isso, um western mediano que passa longe de ser considerado um dos melhores da carreira de Audie Murphy. Mesmo assim vale a pena ser conhecido e assistido, nem que seja por apenas uma vez.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Texican
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Lesley Selander
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Audie Murphy, Broderick Crawford, Diana Lorys
Sinopse:
Procurado nos Estados Unidos por roubo, Jess Carlin (Audie Murphy) decide fugir para o México onde pretende viver em paz o resto de seus dias de vida. Ele consegue cruzar a fronteira, mas quando pensa que terá paz descobre que seu irmão foi morto nos Estados Unidos por um caçador de recompensas que estava atrás dele. Procurando por vingança, ele retorna para acertar contas com o assassino de seu irmão. Começa então um jogo de vida e morte entre aqueles dois homens unidos por esse destino trágico.
Comentários:
Um dos últimos filmes da carreira de Audie Murphy. Uma produção entre Estados Unidos e Espanha o que já demonstrava que se tivesse vivido mais alguns anos Murphy teria mais cedo ou mais tarde se transferido definitivamente para o Western Spaghetti. É um faroeste B razoável, que se utiliza de um argumento um pouco saturado para faturar em cinemas pelo interior da América. O orçamento é pequeno e não há nada que lembre uma grande produção classe A de western do cinema americano. A Columbia Pictures, o mais modesto estúdio americano, resolveu realmente produzir um filme sem grandes pretensões comerciais, visando apenas faturar um pouco sem gastar muito. Tirando os dois nomes principais do elenco, Audie Murphy e Broderick Crawford, todos os demais membros do elenco são espanhóis. O filme foi rodado em uma região perto de Barcelona, conhecida por ter um deserto bem parecido com o deserto americano da Califórnia. O lugar é conhecido como Catalonia e vários faroestes spaghettis foram filmados por lá. Então é isso, um western mediano que passa longe de ser considerado um dos melhores da carreira de Audie Murphy. Mesmo assim vale a pena ser conhecido e assistido, nem que seja por apenas uma vez.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006
Companheiros
Título no Brasil: Companheiros
Título Original: Vamos a matar, compañeros
Ano de Produção: 1970
País: Itália, Espanha
Estúdio: Tritone Cinematografica, Atlántida Films
Direção: Sergio Corbucci
Roteiro: Arduino Maiuri, Massimo De Rita
Elenco: Franco Nero, Tomas Milian, Fernando Rey, Iris Berben, Eduardo Fajardo, Karin Schubert
Sinopse:
Dois homens, de origens diferentes, de nacionalidades diversas, se unem para resgatar um revolucionário mexicano. Um intelectual que propõe uma mudança radical em sua sociedade.
Comentários:
Esse western italiano (mais conhecido como faroeste espaguetti) tem dois nomes de peso em sua ficha técnica. O primeiro é o astro Franco Nero, o ator que se eternizou como Django. Muito popular na Europa e no Brasil, qualquer filme que estampasse seu nome no cartaz era sinônimo de sucesso de bilheteria. O outro bom motivo é a direção do talentoso cineasta Sergio Corbucci, um dos grandes mestres, ao lado de Sergio Leone, nesse tipo de produção. O filme foi praticamente todo rodado no deserto de Andalucia, na Espanha. O lugar se parecia muito com o deserto californiano, por isso se tornou a região perfeita para essas produções que tinham seus roteiros supostamente passados no velho oeste americano. Enfim, um bom filme, valorizado por essa verdadeira dupla de craques do cinema italiano. Vale a pena conferir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Vamos a matar, compañeros
Ano de Produção: 1970
País: Itália, Espanha
Estúdio: Tritone Cinematografica, Atlántida Films
Direção: Sergio Corbucci
Roteiro: Arduino Maiuri, Massimo De Rita
Elenco: Franco Nero, Tomas Milian, Fernando Rey, Iris Berben, Eduardo Fajardo, Karin Schubert
Sinopse:
Dois homens, de origens diferentes, de nacionalidades diversas, se unem para resgatar um revolucionário mexicano. Um intelectual que propõe uma mudança radical em sua sociedade.
Comentários:
Esse western italiano (mais conhecido como faroeste espaguetti) tem dois nomes de peso em sua ficha técnica. O primeiro é o astro Franco Nero, o ator que se eternizou como Django. Muito popular na Europa e no Brasil, qualquer filme que estampasse seu nome no cartaz era sinônimo de sucesso de bilheteria. O outro bom motivo é a direção do talentoso cineasta Sergio Corbucci, um dos grandes mestres, ao lado de Sergio Leone, nesse tipo de produção. O filme foi praticamente todo rodado no deserto de Andalucia, na Espanha. O lugar se parecia muito com o deserto californiano, por isso se tornou a região perfeita para essas produções que tinham seus roteiros supostamente passados no velho oeste americano. Enfim, um bom filme, valorizado por essa verdadeira dupla de craques do cinema italiano. Vale a pena conferir.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006
Balas Traiçoeiras
Título no Brasil: Balas Traiçoeiras
Título Original: Under California Stars
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: William Witney
Roteiro: Paul Gangelin, Sloan Nibley
Elenco: Roy Rogers, Trigger, Jane Frazee, Andy Devine, George Lloyd, Wade Crosby, Michael Chapin
Sinopse:
Para desafiar o cowboy Roy Rogers uma quadrilha de bandoleiros liderados por um rancheiro desonesto resolve raptar o cavalo Trigger, o grande companheiro e amigo de aventuras de Rogers.
Comentários:
Esse filme chegou a ser lançado no Brasil em VHS pelo selo VMW vídeo no começo dos anos 1990. Só que curiosamente a distribuidora mudou seu título nacional para "Roy Rogers e o Rapto de Trigger", ignorando completamente o título que originalmente foi lançado nos cinemas no final dos anos 1940 quando se chamou "Balas Traiçoeiras". De uma forma ou outra foi uma tentativa de apelar para a nostaligia e o saudosismo que o nome de Roy Rogers causava nos fãs brasileiros. Ele foi seguramente um dos mais populares astros do western americano em nosso país. Seus filmes lançados em matinês lotadas fizeram a alegria de muitos fãs juvenis em seu auge, quando era realmente um astro de cinema, sinônimo de boas bilheterias em nosso país. Revisto hoje em dia os roteiros soam inocentes e básicos, porém o charme vindo da nostalgia e o interesse histórico na figura de Roy Rogers formam o grande atrativo para se conhecer esse tipo de produção. O estúdio Republic iria falir poucos anos depois, porém seu nome se tornaria bem conhecido entre os fãs de matinês daqueles tempos. Uma era que infelizmente não volta mais.
Pablo Aluísio.
Título Original: Under California Stars
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: William Witney
Roteiro: Paul Gangelin, Sloan Nibley
Elenco: Roy Rogers, Trigger, Jane Frazee, Andy Devine, George Lloyd, Wade Crosby, Michael Chapin
Sinopse:
Para desafiar o cowboy Roy Rogers uma quadrilha de bandoleiros liderados por um rancheiro desonesto resolve raptar o cavalo Trigger, o grande companheiro e amigo de aventuras de Rogers.
Comentários:
Esse filme chegou a ser lançado no Brasil em VHS pelo selo VMW vídeo no começo dos anos 1990. Só que curiosamente a distribuidora mudou seu título nacional para "Roy Rogers e o Rapto de Trigger", ignorando completamente o título que originalmente foi lançado nos cinemas no final dos anos 1940 quando se chamou "Balas Traiçoeiras". De uma forma ou outra foi uma tentativa de apelar para a nostaligia e o saudosismo que o nome de Roy Rogers causava nos fãs brasileiros. Ele foi seguramente um dos mais populares astros do western americano em nosso país. Seus filmes lançados em matinês lotadas fizeram a alegria de muitos fãs juvenis em seu auge, quando era realmente um astro de cinema, sinônimo de boas bilheterias em nosso país. Revisto hoje em dia os roteiros soam inocentes e básicos, porém o charme vindo da nostalgia e o interesse histórico na figura de Roy Rogers formam o grande atrativo para se conhecer esse tipo de produção. O estúdio Republic iria falir poucos anos depois, porém seu nome se tornaria bem conhecido entre os fãs de matinês daqueles tempos. Uma era que infelizmente não volta mais.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2006
Mannaja - Um Homem Chamado Blade
Título no Brasil: Mannaja - Um Homem Chamado Blade
Título Original: Mannaja
Ano de Produção: 1977
País: Itália
Estúdio: Devon Film, Intes Corporation
Direção: Sergio Martino
Roteiro: Sergio Martino, Sauro Scavolini
Elenco: Maurizio Merli, John Steiner, Sonja Jeannine, Donald O'Brien, Salvatore Puntillo, Antonio Casale
Sinopse:
Caçador de recompensas implacável é contratado pelo prefeito de uma cidade que vive da extração de metais preciosos. Seu objetivo é encontrar sua filha desaparecida. O que ele descobre deixa o velho político estarrecido. Seu braço direito é o responsável pelo sequestro da jovem garota.
Comentários:
Se não estou enganado esse personagem do Mannaja já virou até história em quadrinhos, afinal os italianos também foram especialistas em produzir excelentes gibis passados no velho oeste. Basta lembrar de Tex e derivados para saber muito bem disso. Aqui temos mais um faroeste spaghetti com todos os ingredientes que os fãs conhecem bem com muita violência estilizada, trilha sonora ofuscante e muito clima de tensão no sol do deserto. Esse estilo de filme não iria sobreviver aos anos 80, então podemos dizer que essa produção já faz parte das últimas levas de filmes de bangue-bangue produzidos na Europa. Foi uma era de produções baratas que fizeram muito sucesso comercialmente falando, inclusive no Brasil onde eram exibidos em cinemas populares que ficavam nos bairros da cidade, um tipo de diversão que já não existe mais há muito tempo. Uma pena.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mannaja
Ano de Produção: 1977
País: Itália
Estúdio: Devon Film, Intes Corporation
Direção: Sergio Martino
Roteiro: Sergio Martino, Sauro Scavolini
Elenco: Maurizio Merli, John Steiner, Sonja Jeannine, Donald O'Brien, Salvatore Puntillo, Antonio Casale
Sinopse:
Caçador de recompensas implacável é contratado pelo prefeito de uma cidade que vive da extração de metais preciosos. Seu objetivo é encontrar sua filha desaparecida. O que ele descobre deixa o velho político estarrecido. Seu braço direito é o responsável pelo sequestro da jovem garota.
Comentários:
Se não estou enganado esse personagem do Mannaja já virou até história em quadrinhos, afinal os italianos também foram especialistas em produzir excelentes gibis passados no velho oeste. Basta lembrar de Tex e derivados para saber muito bem disso. Aqui temos mais um faroeste spaghetti com todos os ingredientes que os fãs conhecem bem com muita violência estilizada, trilha sonora ofuscante e muito clima de tensão no sol do deserto. Esse estilo de filme não iria sobreviver aos anos 80, então podemos dizer que essa produção já faz parte das últimas levas de filmes de bangue-bangue produzidos na Europa. Foi uma era de produções baratas que fizeram muito sucesso comercialmente falando, inclusive no Brasil onde eram exibidos em cinemas populares que ficavam nos bairros da cidade, um tipo de diversão que já não existe mais há muito tempo. Uma pena.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006
Ouro Mal Assombrado
Título no Brasil: Ouro Mal Assombrado
Título Original: Haunted Gold
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Leon Schlesinger Studios
Direção: Mack V. Wright
Roteiro: Adele Buffington
Elenco: John Wayne, Duke, Sheila Terry, Harry Woods, Erville Alderson, Otto Hoffman, Martha Mattox
Sinopse:
Nesse filme John Wayne interpreta John Mason, Ao lado de Janet Carter (Sheila Terry) ele recebe uma carta convidando para ir até uma cidade fantasma onde supostamente existiria uma mina abandonada, com um tesouro escondido em seu interior. Claro que isso também desperta a ganância de bandidos que correm para colocar as mãos na fortuna.
Comentários:
O último filme de John Wayne em 1932 foi "Ouro Mal Assombrado" (Haunted Gold), faroeste dirigido por Mack V. Wright. O mais curioso dessa produção é que o roteiro tinha também elementos de filmes de horror! Foi um dos primeiros filmes de Hollywood que procuravam mesmo reunir dois gêneros cinematográficos em um só! Já que o terror e o faroeste eram bem populares porque não tentar fazer uma produção que tivesse o melhor dos dois lados? E assim foi feito. O mais curioso desse roteiro é que havia também um personagem fantasma que acabava ajudando Wayne e sua companheira em sua aventura mina adentro. Foi a primeira e única vez que Wayne flertou com o terror em toda a sua longa filmografia. Ficou muito interessante, é inegável dizer. Embora é bom também salientar que para os padrões atuais o filme seria mais um suspense com toques sobrenaturais do que um filme mesmo de terror. Afinal era uma produção de matinê e as crianças não poderiam ser assustadas. Coisas da época.
Pablo Aluísio.
Título Original: Haunted Gold
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Leon Schlesinger Studios
Direção: Mack V. Wright
Roteiro: Adele Buffington
Elenco: John Wayne, Duke, Sheila Terry, Harry Woods, Erville Alderson, Otto Hoffman, Martha Mattox
Sinopse:
Nesse filme John Wayne interpreta John Mason, Ao lado de Janet Carter (Sheila Terry) ele recebe uma carta convidando para ir até uma cidade fantasma onde supostamente existiria uma mina abandonada, com um tesouro escondido em seu interior. Claro que isso também desperta a ganância de bandidos que correm para colocar as mãos na fortuna.
Comentários:
O último filme de John Wayne em 1932 foi "Ouro Mal Assombrado" (Haunted Gold), faroeste dirigido por Mack V. Wright. O mais curioso dessa produção é que o roteiro tinha também elementos de filmes de horror! Foi um dos primeiros filmes de Hollywood que procuravam mesmo reunir dois gêneros cinematográficos em um só! Já que o terror e o faroeste eram bem populares porque não tentar fazer uma produção que tivesse o melhor dos dois lados? E assim foi feito. O mais curioso desse roteiro é que havia também um personagem fantasma que acabava ajudando Wayne e sua companheira em sua aventura mina adentro. Foi a primeira e única vez que Wayne flertou com o terror em toda a sua longa filmografia. Ficou muito interessante, é inegável dizer. Embora é bom também salientar que para os padrões atuais o filme seria mais um suspense com toques sobrenaturais do que um filme mesmo de terror. Afinal era uma produção de matinê e as crianças não poderiam ser assustadas. Coisas da época.
Pablo Aluísio.
domingo, 19 de fevereiro de 2006
Cine Western - Audie Murphy
Cine Western - Audie Murphy
Esse ator norte-americano foi muito popular no Brasil, principalmente por causa das reprises de seus filmes em canas abertos como a Rede Record, durante os anos 70 e 80.
Pablo Aluísio.
sábado, 18 de fevereiro de 2006
Cine Western - John Wayne
John Wayne e os Cavalos
John Wayne tinha um carinho especial por cavalos. Geralmente após as filmagens de um faroeste ele comprava alguns velhos cavalos em fim de carreira e os levava para seu rancho particular. Tudo para evitar que fossem sacrificados. Wayne queria que eles tivessem um final de vida em paz e tranquilos, pastando em suas terras. Ele tinha mesmo muito respeito e amor por esses animais de quatro patas.
Pablo Aluísio.
Cine Western - Ben Johnson
Cine Western - Ben Johnson
Ator que foi muito presente em vários faroestes dos tempos clássicos dos filmes de faroeste. Quase sempre como coadjuvante, sempre tinha uma boa atuação a oferecer ao público.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006
Cine Western - Tab Hunter
Cine Western - Tab Hunter
Foto promocional do filme "De Homem Para Homem", western com George Montgomery e Tab Hunter. O roteiro trazia uma versão romanceada da história do pistoleiro Johnny Ringo!
Pablo Aluísio.
Cine Western - George O'Brien
Cine Western - George O'Brien
Foto Promocional do Faroeste "Ordem a Fogo". Nesse filme um cowboy, às do gatilho, acaba assumindo a função de xerife numa pequena cidade do velho oeste.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006
Cine Western - Bill Williams
Cine Western - Bill Williams
Com rosto de pioneiro do velho oeste, esse ator fez a alegria das matinês de western nas décadas de 1940 e 1950.
Pablo Aluísio.
Cine Western - Bill Cody
Cine Western - Bill Cody
Ator norte-americano de cinema, especializado em filmes de faroeste. Isso em um tempo em que o cinema era mais ingênuo e juvenil. Os anos dourados da sétima arte.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006
Cine Western - John Wayne
Cine Western - John Wayne
Acima, foto rara de John Wayne, tirada para promover seu último filme, o faroeste "O Último Pistoleiro", hoje em dia considerado um clássico do cinema.
Cine Western - Henry Fonda
Cine Western - Henry Fonda
Henry Fonda, em momento marcante no estilo western. O ator, muito versátil, chegou também a encontrar grande sucesso nos filmes de faroeste ao longo de sua carreira.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
Cine Western - Dean Martin
Cine Western - Dean Martin
Material promocional do filme "A Noite dos Pistoleiros", faroeste de 1967. Além de Dean Martin o filme ainda contava em seu elenco com Jean Simmons e George Peppard, fechando o trio principal de personagens.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
Cine Western - Gary Cooper, Roy Rogers
Cine Western - Gary Cooper, Roy Rogers
Dois astros da era de ouro do faroeste americano. Cooper foi o mais perfeito exemplo do cowboy estoico na história de Hollywood. Já Roy Rogers foi um ídolo juvenil do gênero. Era o preferido de adolescentes e crianças na sua época.
Cine Western - John Wayne - The Alamo
Uma história particularmente interessante e menos conhecida da vida de John Wayne envolve uma fuga ousada que ele fez durante as filmagens do clássico The Alamo (1960), um projeto que era uma paixão dele e que ele dirigiu, produziu e estrelou. John Wayne sempre foi fascinado pela história da Batalha do Álamo, e ele estava determinado a levá-la para a tela grande de uma forma que honrasse o significado histórico do evento. No entanto, fazer o filme não foi uma tarefa fácil. Wayne enfrentou vários desafios, desde o financiamento do filme até lidar com os enormes problemas logísticos de filmar uma produção em larga escala no Texas rural.
Em 1959, Wayne e sua equipe montaram uma cidade improvisada perto de Brackettville, Texas, onde construíram uma réplica em escala real da missão do Álamo e da vila ao redor. O cenário era enorme, cobrindo mais de 400 acres, e a produção envolveu milhares de figurantes, cavalos e gado. A filmagem foi exaustiva, com o elenco e a equipe enfrentando calor extremo, tempestades de poeira e o isolamento do local.
Um momento tenso com bandidos mexicanos
Durante a produção, o set de The Alamo se tornou uma atração significativa, atraindo visitantes de quilômetros de distância. No entanto, também atraiu a atenção de personagens menos agradáveis. Um dia, Wayne soube que um grupo de bandidos mexicanos havia cruzado a fronteira e estava indo em direção ao set, provavelmente atraídos pela perspectiva de roubar equipamentos caros ou interromper a produção. Wayne, que era conhecido por sua presença maior que a vida e disposição para enfrentar os problemas de frente, decidiu resolver o problema por conta própria.
Ele rapidamente organizou um grupo de seus dublês e membros da equipe, muitos dos quais eram ex-cavaleiros de rodeio e veteranos, e os armou com rifles e revólveres do departamento de adereços do set. Conforme os bandidos se aproximavam, Wayne e seu grupo improvisado cavalgavam para encontrá-los. De acordo com alguns relatos, Wayne liderou o grupo com o mesmo comportamento calmo e determinado que o tornou um herói do faroeste
domingo, 12 de fevereiro de 2006
sábado, 11 de fevereiro de 2006
Cine Western - Val Kilmer, Sharon Stone
Cine Western - Val Kilmer, Sharon Stone
Duas estrelas dos anos 90 em filmes de western. Acima Val Kilmer interpreta de forma brilhante o ícone Doc Holiday no hoje considerado clássico moderno "Tombstone". Abaixo a bela Sharon Stone em "Rápida e Mortal" onde interpretava uma mulher durona no velho oeste.
Cine Western - John Wayne
Cine Western - John Wayne
Duas fotos promocionais de um já veterano John Wayne. Abaixo cena de seu último filme, o clássico "O Último Pistoleiro"
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006
Cine Western - John Wayne
Cine Western
Acima foto promocional de um dos grandes sucesso da carreira de John Wayne, o faroeste Hondo. Abaixo o ator posa em cena de tiroteio para foto promocional da Paramount Pictures na década de 1960.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006
Cine Western - John Wayne, Rock Hudson
Cine Western - John Wayne, Rock Hudson
Material promocional do filme "Jamais Foram Vencidos". Pablo Aluísio.
Cine Western - Buck Jones
Cine Western - Buck Jones
Ator de filmes de western, muito popular nos primórdios do cinema norte-americano. Pablo Aluísio.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006
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