quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ecos do Além

Título no Brasil: Ecos do Além
Título Original: Stir of Echoes
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Artisan Entertainment
Direção: David Koepp
Roteiro: David Koepp
Elenco: Kevin Bacon, Zachary David Cope, Kathryn Erbe, Kevin Dunn, Conor O'Farrell, Lusia Strus
  
Sinopse:
Tom Witzky (Kevin Bacon) é um cara comum. Pai da família, trabalhador, ele vai levando a sua vida na normalidade. Sua vida porém muda completamente após ser hipnotizado por Isa (Illeana Douglas). O que parecia ser apenas uma brincadeira, durante uma festa de família, acaba mexendo bastante com sua mente. Pior do que isso, Tom começa a ter estranhas visões, pessoas falecidas surgem nas sombras para aterrorizar suas noites.

Comentários:
O roteiro desse filme foi baseado na novela de terror e suspense escrita por Richard Matheson. O material original é muito bom, o que talvez explique essa boa trama. Em termos gerais o filme é um thriller de suspense, que se segura bastante naquelas situações de terror envolvendo sombras e mistérios. Não há como negar que esse filme é um bom momento da filmografia do ator Kevin Bacon, em um momento em que sua carreira começava a decolar novamente. Já o diretor e roteirista David Koepp era mais especializado em filmes de ação e aventura, como "Missão: Impossível" e "Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros" cujos roteiros ele mesmo escreveu. Aqui porém ele demonstra ter talento para a direção, principalmente por saber arriscar quando isso era possível. Tudo bem que o filme decaia um pouco em seu final, isso é até normal de acontecer, o fato importante porém é que o filme conseguiu se destacar na época de seu lançamento, sendo até hoje lembrado pelas fãs de terror e suspense. No mínimo é uma boa fita do gênero.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

John Adams

Quem foi John Adams? Nascido em 30 de outubro de 1735 em Braintree, Massachusetts, esse simples homem do campo entraria para a história como o segundo presidente dos Estados Unidos da América. Considerado um dos fundadores da nação, Adams se notabilizou por seu amor ao direito e à liberdade e também por ser um homem de gestos simples e pacatos, bem ao contrário de um Thomas Jefferson, por exemplo, que era muito interessado na vida luxuosa das cortes mais ricas do velho continente. Personagem geralmente colocado à sombra de outras grandes figuras de seu tempo vemos aqui um belo retrato de sua real face nessa muito bem produzida minissérie do ótimo canal HBO. Recriação histórica perfeita não deixa de mostrar também o lado mais humano e pitoresco desse grupo de fazendeiros, pequenos profissionais liberais e proprietários rurais que cansados das altas taxas cobradas pelo império britânico resolveram abraçar ideais de liberdade e se uniram em prol do nascimento de uma nova nação, livre e dona de seu destino.

Em termos de qualidade de produção não há o que reclamar. Simplesmente maravilhosa. Até porque sendo produzida pela HBO não poderíamos esperar por algo diferente. Um dos produtores executivos inclusive é o ator Tom Hanks, que regularmente tem participado de ótimas minisséries enfocando partes da história americana. Pois bem, o mais importante de obras como essa é a constatação de que a história nem sempre é chata ou enfadonha, pelo contrário pode ser muito construtiva.  Através da história do homem que foi o segundo presidente dos EUA conhecemos as raízes do surgimento da revolução americana, seus personagens principais (Washington, Franklin e Jefferson) e como aquele país foi formado. Os demais presidentes americanos enfocados também viram um atrativo à parte. O realismo também é muito louvável, principalmente quando vemos John Adams tentando governar uma jovem nação de dentro de uma Casa Branca ainda sendo construída, com um grande lamaçal ao redor! Afinal naquele momento histórico ainda havia a busca pelo reconhecimento internacional por sua existência como país independente. E pensar que a maior potência do mundo nasceu de um bando de fazendeiros que não queriam mais pagar altos impostos ao Rei da Inglaterra. Quem diria!

John Adams (Idem, Estados Unidos, 2008) Direção: Tom Hooper / Roteiro: Michelle Ashford, David McCullough / Elenco: Paul Giamatti, Laura Linney, John Dossett / Sinopse: John Adams (Paul Giamatti) é um cidadão da colônia inglesa de Massachusetts que abraça os ideais de uma revolução em busca da independência das treze colônias britânicas na América. Ao lado de Washington, Franklin e Jefferson entre outros, ele resolve ajudar a escrever e assinar a declaração de independência dos Estados Unidos da América.

Pablo Aluísio.                                                                           

domingo, 27 de outubro de 2013

Turbo

Título no Brasil: Turbo
Título Original: Turbo
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: David Soren
Roteiro: Darren Lemke, Robert D. Siegel
Elenco: Ryan Reynolds, Paul Giamatti, Maya Rudolph

Sinopse: 
Turbo (Ryan Reynolds) é um caracol de jardim apaixonado por automobilismo. Ele não perde uma corrida na TV e é apaixonado pela Fórmula Indy. Seu sonho é um dia se tornar um grande piloto da categoria mas isso é obviamente praticamente impossível uma vez que ele é um simples caracol e esses bichinhos são conhecidos justamente por sua lentidão de locomoção. Mas como todo sonho merece ser perseguido um lance de sorte acaba mudando completamente seu destino.

Comentários:
Nova animação da Dreamworks que aqui investe em um personagem que até onde me lembre é completamente inédito no mundo da animação: Um caracol ou caramujo como é conhecido em certas regiões do Brasil. Considerado um animal não muito popular (para alguns seria nojento mesmo) os animadores do estúdio de Spielberg conseguiram transformar o bichinho em uma estrela de cinema! O resultado é realmente divertido, bem bolado e com excelente timing de humor. Apesar da produção milionária (custou mais de cem milhões de dólares!) o resultado nas bilheterias foi considerado apenas morno. Isso talvez se deva ao fato do enredo ser bem fora do comum. Mas isso não interessa ao espectador mirim pois de uma forma ou outra a garotada certamente vai se divertir. Pode levar seu filho para assistir sem receios.

Pablo Aluísio.

Três Reis

Título no Brasil: Três Reis
Título Original: Three Kings
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: David O. Russell
Roteiro: David O. Russell, John Ridley
Elenco: George Clooney, Mark Wahlberg, Ice Cube, Spike Jonze

Sinopse: 
Durante a ocupação americana no Iraque no começo da década de 1990 alguns soldados ianques acabam colocando as mãos em um suposto mapa mostrando onde está localizado um imenso tesouro roubado pelo governo ditatorial do tirano Sadam Hussein. Pensando com colocar suas mãos na riqueza os militares então resolvem partir em sua busca!

Comentários:
George Clooney ainda estava tentando consolidar sua carreira no cinema (ele era considerado na época apenas um ator de TV em essência) quando estrelou esse simpático "Três Reis". O filme passeia no tema da invasão americana ao Iraque de uma forma diferente. Sai de cena a patriotada e o ufanismo típicos desse tipo de produção e entra o humor, a picaretagem, o jeitinho de se dar bem acima de tudo. Não, não se trata de um filme brasileiro, mas sim de um roteiro honesto mostrando que a malandragem não existe apenas abaixo do Equador. O resultado é dos melhores. O filme, muito bem realizado, com fotografia saturada, ajuda a elucidar bem a posição muito dúbia dos americanos naquele conflito. Levar liberdade aos povos é uma boa mas se houver alguma recompensa financeira por isso ninguém irá reclamar. Afinal a guerra também é um grande negócio. Assista e se divirta. 

Pablo Aluísio.

Efeito Dominó

Título no Brasil: Efeito Dominó
Titulo Original: The Bank Job
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos, Inglaterra, Austrália
Estúdio: Lionsgate
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Dick Clement e Ian La Frenais
Elenco: Jason Statham, Saffron Burrows, Stephen Campbell

Sinopse:
O ano é 1971. O local é um banco localizado na Baker Street em Londres. É lá que se encontra o alvo de um bem organizado grupo de ladrões que planejam entrar no cofre da instituição através de um bem construído túnel localizado bem debaixo do principal cofre do banco. O prêmio para os criminosos é uma fortuna incalculável em dinheiro, jóias e metais preciosos. Baseado em fatos reais o filme narra todos os detalhes desse arriscado plano de roubo.

Comentários:
Se você gosta de filmes sobre roubos a bancos não pode perder essa produção muito bem realizada que tenta reconstruir todos os passos dos gatunos. Como se trata de uma história real o interesse do espectador obviamente aumenta, ainda mais quando se sabe dos bastidores do roubo, algo que na época causou perplexidade por causa do envolvimento de figurões no golpe. Em um elenco muito bom o destaque vai para Jason Statham que desde já está consagrado como o herdeiro natural de todos os astros de ação da década de 80. Mostrando que não é apenas um brutamontes, Jason ajuda a manter o interesse no filme do começo ao fim. "Efeito Dominó" prova que filmes de ação também podem ser bem inteligentes e interessantes quando se quer. Mais do que recomendado.

Pablo Aluísio.

O Nevoeiro

Título no Brasil: O Nevoeiro
Título Original: The Mist
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio:  Dimension Films
Direção: Frank Darabont
Roteiro: Frank Darabont, baseado na obra de Stephen King             
Elenco: Thomas Jane, Marcia Gay Harden, Laurie Holden

Sinopse:
Uma terrível tempestade se abate sobre uma cidadezinha do Maine. No meio do caos um artista e seu pequeno filho de oito anos acabam buscando proteção dentro de um pequeno mercado. Lá percebem a chegada de um estranho nevoeiro que se alastra por todas as ruas e becos da cidade. Presos dentro do mercadinho eles precisam lidar com outros moradores que estão lá na mesma situação, entre eles um forasteiro cético e uma fanática religiosa que acredita ser o fim dos tempos como foi previsto nas sagradas escrituras! Mas afinal, qual será o segredo desse misterioso nevoeiro?

Comentários:
"O filme, além de ser envolvido literalmente por uma estranha névoa, é também uma mistura de terror, suspense e ação. O espectador é brindado também com doses quase letais de desesperança e amargura. O clímax do filme beira uma loucura coletiva misturada a um ar irrespirável e com cheiro forte de apocalipse, onde o ser humano consegue arrancar de suas próprias entranhas, tudo o que existe de pior e de melhor. A loucura coletiva é deferida com o consentimento das palavras de ordem e em pregações bíblicas de uma excelente atriz chamada Marcia Gay Harden. Que coloca o filme debaixo do braço e cruza a linha de chegada com dois corpos de vantagem. Nota 9" (Telmo Jr)

"Esse filme já assisti faz um bom tempo mas me deixou impressionado. Não só por ser um bom filme, com ótimo suspense mas também pelo final, que realmente choca a quem assiste. Esse é o tipico filme que merecia ter muito mais repercussão do que teve. Seu alcance deveria ter sido bem maior. Merece." (Pablo Aluísio)

Pablo Aluísio. 

sábado, 26 de outubro de 2013

Refém

Título no Brasil: Refém
Título Original: Hostage
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Florent-Emilio Siri
Roteiro: Robert Crais, Doug Richardson
Elenco: Bruce Willis, Michelle Horn, Kevin Pollak, Ben Foster

Sinopse:
Após passar por uma tragédia em sua vida profissional um policial veterano acaba indo trabalhar numa pequena cidade do interior. Pensando que agora finalmente terá uma vida tranquila até sua aposentadoria ele se vê de repente em uma nova situação aflitiva, quando uma família é feita refém de criminosos. Agora ele terá que colocar toda a sua longa experiência em prática para conduzir a tensa negociação e se possível soltar a todos sem maiores consequências para as vítimas.

Comentários:
Bruce Willis certamente foi um dos grandes astros de ação de seu tempo. Ultimamente porém vários de seus novos filmes andam passando em branco, sem grande repercussão nem de público e nem de crítica. Ao que tudo indica a velha fórmula se desgastou completamente. Esse parece ser o caso desse "Hostage" que não chegou a causar nenhum impacto maior em seu lançamento. A fita, meio corriqueira, meio banal, explora algo que é cada vez mais raro nos EUA, a situação de reféns, uma vez que em todos os estados daquele país existem leis que impedem os familiares de pagarem resgates a criminosos. Em termos de elenco o destaque vai para o sempre bom Ben Foster, aqui mais uma vez marcando boa presença. Já Bruce Willis até tenta trazer alguma movimentação ao filme mas tudo em vão. "Hostage" é mesmo de fato um de seus momentos menos marcantes.

Pablo Aluísio.

Halloween O Início

Título no Brasil: Halloween O Início
Título Original: Halloween
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Rob Zombie
Roteiro: Rob Zombie baseado no filme de John Carpenter
Elenco: Malcolm McDowell, Scout Taylor-Compton, Tyler Mane e Rob Zombie

Sinopse: 
A infância de Michael Myers (Daeg Faerch) não é nada fácil. Zombado por colegas de escola, humilhado por familiares, ele acaba extravasando sua raiva de uma maneira completamente violenta e sem limites. Usando uma máscara de palhaço ele começa a maltratar e torturar pequenos animais. Isso se torna a gênese de um futuro serial killer completamente sedento por sangue e violência insana.

Comentários:
"Halloween O Início" é aquele tipo de filme que você facilmente conclui que é bem desnecessário. Até porque o original já é um clássico e suas várias sequências só serviram para provar que a fórmula já está mais do que desgastada. Aqui o suspense e o clima são deixados de lado sem muita cerimônia. O que era medo sutil no primeiro filme vira puro exagero. O psicopata assume ares de super-herói, com poderes absurdamente atribuídos a ele. Em determinados momentos chega a atravessar paredes sem muito esforço. O que sobra é um produto muito chulo, com uso exagerado de palavrões e cenas sem qualquer noção. Seria bem melhor que deixassem o pobre Michael Myers em paz, afinal ele já havia sido imortalizado na obra de John Carpenter. Não era necessário voltar para esse filme inútil.

Pablo Aluísio.