segunda-feira, 3 de março de 2008

Adam Smith e o Pensamento Liberal

Adam Smith. Professor e economista nascido na Escócia em 1723, Smith é considerado um dos pais do liberalismo clássico. Pouco ou nada se fala sobre ele em nossas universidades, até porque seu pensamento vai contra o que prega a ideologia socialista. Nos países de primeiro mundo porém Smith e sua principal obra "A Riqueza das Nações" continuam a ser leituras obrigatórias entre os alunos, principalmente dos cursos de economia, filosofia e ciência política. Como são países plenamente desenvolvidos e ricos, com maravilhosos índices sociais e econômicos, chegamos facilmente na conclusão que estudar Adam Smith, ao invés de Karl Marx, é sem dúvida uma excelente ideia. Afinal não podemos sequer pensar em comparar uma Venezuela da vida com uma Inglaterra ou o Brasil com os Estados Unidos. Assim ou eles estão certos e nossas universidades necrosadas perderam o bonde da história ou nossos socialistas de botequim é que estão com a razão. Eu acredito plenamente na primeira opção.

Deixando de lado as múmias raivosas de esquerda vamos tecer algumas linhas sobre o pensamento de Adam Smith. Pensador iluminista, Smith tinha uma indagação de alta relevância para responder: de onde afinal viria a riqueza das nações? Antes dele escrever sua obra, dois grupos de pensadores tinham supostamente respondido à pergunta. Os Mercantilistas acreditavam que a riqueza das nações viria da quantidade de moedas e dinheiro que uma economia nacional pudesse angariar em seus cofres públicos. Mais metal, mais riqueza, por isso a expressão mercantilista foi usada para denominar essa escola econômica. Era uma visão simplista e até mesmo um pouco óbvia demais. Assim o segredo seria ter uma balança comercial favorável. O que significava isso? Significava que quanto mais exportasse e menos importasse mais rica seria a nação. Uma economia nacional forte significava uma economia exportadora, que conseguisse conquistar novos mercados internacionais, de preferência de produtos industrializados, deixando o setor de importação limitado a produtos primários, matérias primas necessárias para o setor industrial e nada mais.

Do outro lado havia o pensamento fisiocrata. Para os fisiocratas a verdadeira riqueza de uma nação viria da terra, do setor agrário de um país. Para essa linha de pensamento apenas a terra e as propriedades rurais criavam riqueza verdadeira, trazendo valor e desenvolvimento para a economia nacional. Adam Smith estudou profundamente essas duas linhas de pensamento e chegou na conclusão que ambas estavam simplificando em demasia uma questão complexa, imersa em infinitas variáveis.

Para Adam Smith o papel do Estado numa economia sadia e desenvolvida deveria ser mínimo. A livre concorrência e a mão invisível do mercado iriam ser as responsáveis pelos ajustes e regulações dentro de um sistema produtivo sólido. Essa primeira premissa do pensamento de Smith vinha bem de encontro ao que desejava a nascente e rica burguesia, livre das amarras de um Estado dominado por uma nobreza parasita. Ao Estado nacional caberia apenas manter a ordem e a segurança, ideais e necessários para o desenvolvimento dos fatores de produção privados, dominados pelas leis do mercado. Uma economia liberal, onde não haveria ingerência e nem intervenções descabidas por parte do Estado e do poder. A mão de obra seria regulada pela oferta e procura, assim como os preços dos produtos levados ao mercado consumidor. A expressão francesa "Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui-même" (em português: "deixem fazer, deixem passar, o mundo vai por si mesmo") acabou sendo o lema do pensamento liberal na economia. Para Adam Smith essa era a ordem natural das coisas: as mais eficientes e produtivas empresas sobreviveriam no mercado, as ineficientes sucumbiriam. O Estado não deveria intervir no setor produtivo pois não tinha vocação para o mundo empresarial. Os mais aptos iriam se tornar mais bem sucedidos, numa verdadeira meritocracia. E fechando sua linha de pensamento com chave de ouro Adam Smith respondeu de forma simples e completamente eficiente sobre a questão de onde viria a riqueza das nações: viria do trabalho e de uma indústria forte e livre de amarras estatais, algo que o capitalismo dos séculos seguintes iria confirmar plenamente.

Pablo Aluísio.

O Outro Lado de Gandhi

O Outro Lado de Gandhi
Ele é celebrado pela história como um grande homem que conseguiu libertar seu país, a Índia, do colonialismo britânico e tudo isso sem o uso de guerras ou conflitos. Gandhi pregou a filosofia da não violência para que o mundo ocidental reconhecesse que os indianos tinham direito a uma nação independente, livre das amarras de estrangeiros que determinavam o rumo que sua terra deveria tomar. Pois bem, certamente nada irá nublar essa sua atitude corajosa e muito valorosa na luta pela independência da Índia. Nesse ponto ele foi realmente grandioso.

Gandhi porém era um ser humano e também tinha defeitos. Como foi uma figura histórica que chamou muito a atenção de biógrafos e autores ocidentais. Interessados em sua história eles foram a fundo em pesquisas sobre a vida do líder indiano. E lá, no fundo do baú de arquivos, cartas e textos escritos pelo próprio Gandhi se descobriu um lado pouco nobre de sua personalidade. Não há dúvidas sobre isso, o celebrado homem da paz e da diplomacia era racista! Sua ira foi dirigida contra negros, mais especificamente contra os negros da África do Sul. Gandhi viveu naquele país durante uma parte de sua vida e lá escreveu diversos artigos, cartas e matérias.

Numa delas Gandhi afirma que negros eram encrenqueiros, imundos e viviam praticamente como animais. Em outro momento afiou sua escrita para desacreditar qualquer tipo de liderança política partindo de grupos formados por membros da comunidade negra. Sua aversão a eles continuou depois. Foi completamente contra qualquer política de cotas raciais nas universidades (um sistema parecido com o que é utilizado hoje em nosso país). Chegou inclusive ao ponto de fazer greve de fome contra o projeto de lei que criaria as tais cotas para negros. No final venceu a luta e o parlamento deixou as cotas de lado. Assim fica claro que Gandhi não era perfeito e nem divino, mas apenas um ser humano como qualquer outro - inclusive com opiniões equivocadas e politicamente incorretas sob o ponto de vista do mundo atual.

Pablo Aluísio.

domingo, 2 de março de 2008

II Guerra Mundial: Armstrong Whitworth Whitley

Um avião histórico para a RAF (Royal Air Force) da Inglaterra. Foi o primeiro bombardeiro construído para ter longa autonomia de ação, logo no começo da Segunda Guerra Mundial. Alvo de ataques nazistas os ingleses sentiram a necessidade de construir um avião que também tivesse a capacidade de cruzar os céus europeus para jogar bombas nas cidades da Alemanha nazista. De fato a aeronave teve a "honra" de ter sido a primeira a jogar bombas em Berlim, a cidade onde Hitler havia dito que nenhum bombardeio iria cair sobre os cidadãos da sua estimada Alemanha. Além dessa importante missão estratégica o Armstrong Whitworth Whitley também foi peça vital na guerra anti-submarina, quando foi usado para lançar cargas de profundidade contra alvos inimigos.

No total o avião realizou mais de mil missões pelos céus ingleses, isso em um dos momentos mais delicados da história do império britânico. Estima-se que mais de 250 aviadores perderam suas vidas em confrontos com caças alemães durante essas missões. Em contrapartida mais de 2000 tripulantes voaram no bombardeiro e sobreviveram para contar sua história. Seu design em formato de charuto era muito eficiente para suportar as duras condições de vôo. No geral foi de fato uma das aeronaves mais marcantes da Segunda Guerra Mundial.


A tripulação era composta de cinco homens. O avião tinha 25 metros de largura por 4 de altura. Possuía dois motores Rolls Royce de grande potência e conseguia atingir uma velocidade de cruzeiro de 370 km/h. Seu raio de ação era de até 2.500 km, o que possibilitava ir até a Alemanha, soltar suas bombas e retornar com segurança à Inglaterra. Em termos de armamento o Armstrong Whitworth Whitley era equipado com três metralhadoras Browning 7.7 mm localizadas em pontos estratégicos do bombardeiro. Tinha capacidade de carregar até 3 toneladas de bombas de alta potência. Em 1942, bem no meio do caos da guerra, foi sendo aos poucos substituído por bombardeiros mais pesados e com mais raio de ação. Isso porém em nada tira sua importância em um dos momentos mais cruciais da guerra.

Pablo Aluísio.

sábado, 1 de março de 2008

II Guerra Mundial - 70 anos!

70 Anos do Fim da II Guerra Mundial - Há pouco tempo o mundo celebrou o fim do maior conflito armado da história - a II Grande Guerra Mundial. Não houve, em nenhum período histórico, tantas mortes e tantas atrocidades como nessa guerra. Cada país obviamente está lembrando seus mortos, mas em termos numéricos quem pagou mais caro pelo conflito foram os russos. Na época existia um conglomerado de países satélites à Rússia, todos unidos sob uma forte dominação de Moscou. Essa federação de países era chamada de União Soviética.

No poder desse vasto império comunista estava o líder supremo Stálin, um psicopata sem escrúpulos que matou milhões de pessoas dentro e fora de seu país. Um genocida à altura de Hitler. Antes da guerra Stálin firmou um acordo de não agressão com Hitler, mas obviamente fazer pactos com o diabo nunca dá muito certo. Após triunfar no front ocidental, onde invadiu e tomou em tempo recorde a França, Hitler colocou os seus olhos insanos sobre o vasto império soviético. A invasão, a maior da história, logo se revelou um desastre completo. Milhões de pessoas perderam suas vidas, mas o povo russo lutou bravamente, muitas vezes comendo ratos e praticando canibalismo para sobreviver a grande fome que se alastrou pelo território soviético.

A batalha foi casa a casa, portão a portão. Cada russo foi armado para defender seu terreno. A rendição não era uma opção. Os soldados alemães, por sua vez, foram devidamente trucidados pela população e pelo exército vermelho, além de congelarem no frio implacável do inverno russo. Curiosamente o que deveria ser uma vitória heróica acabou também despertando situações constrangedoras na Europa no dia de hoje, principalmente pelo fato da BBC inglesa ter lembrado dos estupros coletivos promovidos pelo exército soviético quando entrou em território alemão.

Claro que nada justificaria tais crimes, porém o ímpeto feroz de vingança dos soviéticos talvez explique em parte mais essa tragédia humana que a guerra legou. Já dentro das fronteiras russas impera uma lei que pune severamente quem destrate a memória do soldado soviético na II Guerra, o que talvez explique até hoje porque o fato é praticamente desconhecido do próprio povo russo. É proibido ensinar isso em aulas de história, por exemplo. Apagar parte da história com leis draconianas não me parece ser o caminho certo. Um dia a verdade sempre se revela.

Pablo Aluísio.

O General Patton

II Guerra Mundial - O General Patton
O General George S. Patton foi um dos comandantes mais famosos da II Guerra Mundial. Dono de um estilo único ele conseguia inspirar seus homens para as mais complicadas e brutais campanhas militares. Patton poderia ser tudo, menos um oficial comum. Ele gostava de história militar e não raro se via como um novo Júlio César ou Napoleão.

Vencer uma batalha assim não significava apenas destruir o inimigo, mas também alcançar a glória eterna na história das guerras. Sua personalidade era única e ele tanto poderia tratar seus homens com extrema bondade e companheirismo como também com dura disciplina. Patton gostava de usar um chicote, como na foto, e não raro ameaçava bater em algum insubordinado com ele, tal como se estivesse na Roma Antiga disciplinando seus comandados.

Patton teve uma longa e bem sucedida carreira militar, porém seu auge aconteceu justamente na batalha das Ardenas, quando enfrentou de forma decisiva algumas das melhores tropas de Hitler. De fato aquele parecia ser o último bastião de resistência das forças armadas nazistas e Patton se esmerou para dar o melhor de si durante essa campanha. A ele foi designado o comando de três forças poderosas do exército americano e ele se saiu extremamente bem em sua missão.

Curiosamente Patton que tantas batalhas lutou morreu de forma até banal. Após o fim da guerra ele foi designado para ser o governador interino da Bavária, na Alemanha. Quando se dirigia ao seu posto de comando em um velho jipe do exército, seu automóvel bater com violência em um caminhão de tropas que vinha em direção contrária. O choque acabou atingindo Patton com violência na cabeça pois ele estava sem cinto de segurança - algo comum na década de 1940. Com o rosto cheio de sangue ele foi levado até um hospital. No caminho falou ao tenente que estava ao seu lado: "Acho que estou paralisado!". Depois de algumas semanas internado o velho general morreu por causa das sequelas do acidente. Um guerreiro que não morreu no campo de batalha, mas que conseguiu entrar para a história com sua inigualável carreira em uma das guerras mais brutais da humanidade.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Papa Urbano VIII

Papa Urbano VIII
Esse papa passou para a história pelos motivos errados. Ele sempre será lembrado como o Papa que pressionou o cientista e astrônomo Galileu Galilei. O papa não aceitava as premissas do famoso astrônomo. E deu um ultimato. Ou ele voltava atrás de suas afirmações, ou então iria enfrentar a Santa inquisição. Correndo o risco de ser morto na fogueira. Assim Galileu Galilei voltou atrás de suas afirmações e disse que elas estavam incorretas, mesmo sabendo que estavam certas, o que iria ser provado séculos depois. Foi uma prova vergonhosa da intromissão da igreja na ciência. Um exemplo que não poderia mais ser repetido. 

E também ficou conhecido em Roma por ter sido um dos maiores praticantes do nepotismo. Ele empregou praticamente todos os seus familiares do Vaticano. Mesmo aqueles que não tinham qualquer ligação com a religião católica e nem tinham uma vida digna de ser exaltada. Era empreguismo puro, nepotismo sem qualquer critério de escolha. Bastava ser parente para ganhar um alto cargo dentro dos muros da sede da igreja católica. 

Foi um Papa impopular, muito odiado pelo povo de Roma. Era um nobre de imensa Riqueza. Herdou toda a Fortuna de seu tio, que era um homem rico com fama de homossexual. Com tanto dinheiro, conseguiu construir sua chegada ao trono de São Pedro. Com esse poder acabou quebrando as finanças da igreja católica. O povo Romano definitivamente não gostava dele. 

Quando morreu, seu busto foi destruído por uma multidão em fúria. Ficou como papa durante 21 anos, mas não deixou saudades aos católicos da época. Faleceu em julho de 1644. Foi uma morte misteriosa. Até hoje, acredita-se que foi envenenado por cardeais. Eles tentavam salvar a imagem pública da igreja católica depois de seu desastrado papado. 

Nome real: Maffeo Vincenzo Barberini
Papado: 1623 a 1644 
Sucessor: Inocêncio X

Pablo Aluísio.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Os Profetas do Velho Testamento

Hoje em dia, passados séculos e séculos dos dias do Templo de Jerusalém, as pessoas religiosas ainda mantém uma imagem impecável dos profetas do povo judeu, ainda mais se formos levar em conta os que são citados no Velho Testamento. Historiadores e arqueólogos porém discordam dessa visão, digamos, extremamente religiosa e simbólica. Na realidade os profetas do passado escondem aspectos bem deploráveis.

O profeta oficial do Reino era apenas um capacho do Rei de ocasião. Essa é a verdade. Em um tempo em que prevalecia a monarquia mais do que absoluta, em que o Rei hebreu tinha direito de vida e morte sobre todos os seus súditos, o profeta dito oficial era nada menos do que um homem que era pago para dizer basicamente que as decisões do Rei estavam de acordo com a vontade de Deus. Todo monarca, por mais forte que fosse, tinha também medo de uma rebelião popular. Então o profeta aparecia para acalmar o povão, dizendo que Deus estava muito satisfeito com as decisões do Rei! E com isso o povo ficava inibido de agir contra o Rei, por mais tirano e sanguinário que fosse!

O Profeta do Templo era simplesmente um puxa-saco do Rei, ou melhor dizendo, um homem que tinha que carimbar tudo o que Rei fizesse, mesmo que fossem crimes horrendos. Até porque se o Rei perdesse a confiança de seu profeta oficial era muito provável que ele o mandasse para a sala de execução, onde teria sua cabeça cortada. Diante disso o profeta, muitas vezes apavorado, outras vezes bem mau-caráter mesmo, ficava sempre ao lado do monarca. O Rei nunca errava, nunca fazia nada contra Deus. E quem garantia essa aprovação era o Profeta que geralmente terminava sua vida muito rico! O povo que ficasse na miséria total!

Jesus não era esse tipo de profeta, o profeta oficial do templo. Ele estava mais próximo de ser um profeta popular, que os historiadores geralmente denominam de "profeta carismático". Era um homem vindo do povo que não tinha um cargo oficial no Estado. Era muitas vezes considerado uma pessoa que iria prazer problemas, pois sem laços com o monarca geralmente dizia a verdade. João Batista também se enquadrava nesse tipo. Então é isso. Não vá pensar que os profetas dos Velho Testamento eram homens santos, com ligação direta com Deus. Geralmente eels tinham ligações sim, mas com o Rei e seus tesouros, que ele lutava para ficar com uma parte! O profeta era um funcionário público de elite, funcionava em um tipo de subordinação pessoal com a vontade do soberano.

Pablo Aluísio.

A Questão da Existência de Deus

O conceito de se ter um deus que tudo criou e que tem todo o poder do universo é algo muito antigo na história da humanidade. Os antigos acreditavam em deuses como forma de explicar a natureza, os trovões, as grandes tempestades, o frio do inverno, o calor do verão, a existência da vida. Algo muito natural. Em um mundo sem ciência era relativamente natural que procurassem por uma explicação.

Assim toda civilização criou sua coleção de deuses. O povo do Egito Antigo, da Roma imperial, da Grécia da filosofia. Havia deuses na mente dos antigos. O povo hebreu não foi diferente. No começo eles eram politeístas, depois inovaram acreditando em apenas um deus. Só que o deus dos hebreus conhecido como Jeová era mais um dentro dos tempos em que acreditavam em muitos deuses. Eles apenas escolherem um deles e a partir daí se tornaram exclusivistas.

Pode ser que exista mesmo um deus. O verdadeiro deus. Uma mente criadora que tudo criou. É uma tese, acreditada por bilhões de pessoas ao redor do mundo. Entretanto se existe essa divindade abstrata, que não é o deus dos hebreus, nem dos povos do Egito antigo, etc, o que será ele? Ainda existe após bilhões de anos da criação do universo? E se ele algum dia existiu quem o criou? O que vem antes desse deus? Outra deus que o criou e assim sucessivamente?

E se existe esse deus primordial porque ele criou um universo tão vasto e tão vazio? Sim, a humanidade nunca encontrou vida fora da Terra. Nenhum vestígio, nenhum registro, nada. O universo parece ser um lugar frio, hostil e vazio de vida. Por que deus sendo tão poderoso criou tanto nada? Isso me leva a crer que o universo, a vida, tudo o mais parece ter sido fruto do puro acaso. Se há ou houve uma mente pensante por trás de tudo essa parece ter deixado de existir há bilhões de anos.

Pablo Aluísio.