quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Marilyn Monroe - Bus Stop
Marilyn Monroe descansa após mais um dia de filmagens no set de "Nunca Fui Santa" (Bus Stop, Estados Unidos, 1956). Esse filme foi considerado o retorno da atriz após um período em que ela foi ipara Nova Iorque estudar no Actors Studio. A atriz não queria mais interpretar apenas "loiras burras" nos seus futuros filmes. Ela queria papéis mais dramáticos, onde ela pudesse desenvolver melhor seu trabalho com atriz.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Ann-Margret / Joi Lansing
Ann-Margret
Foto promocional da atriz sueca Ann-Margret. Hollywood sempre teve tradição de importar atrizes estrangeiras para seus filmes. O americano médio, espectador, sempre teve curiosidade em sondar belezas exóticas, principalmente da Europa. Assim Margret foi para os Estados Unidos em busca da fama e do sucesso. O interessante é que desde o começo Ann se especializou em filmes mais voltados para o público jovem e adolescente. Sua estreia se deu com "Dama por um Dia" em 1961, mas seu primeiro sucesso de bilheteria aconteceu mesmo com "Adeus, Amor". Depois de trabalhar até mesmo como dubladora da popular animação "Os Flintstones" ela finalmente estrelou o grande sucesso de bilheteria de sua carreira, "Amor a Toda Velocidade" (Viva Las Vegas, 1964) ao lado de Elvis Presley, com quem acabou tendo um caso amoroso durante as filmagens. Segundo Margret ela só não se casou com o cantor porque ele já estava comprometido com a adolescente Priscilla, que iria se tornar sua esposa em 1968.
Steve McQueen / Robert Mitchum
Quando não estava interpretando pistoleiros no cinema o ator Steve McQueen soltava o esqueleto na pista de dança. Nessa foto ele se requebra com a nova moda, chamada The Twist, uma das mais populares danças dos anos 60. Ao fundo se vê a filha do presidente dos Estados Unidos Lyndon Johnson, a jovem Luci Baines Johnson. Mesmo sem muito jeito, Steve parece se divertir bastante. O maior clássico de Steve McQueen no gênero western foi o filme "Sete Homens e um Destino" onde interpretava o pistoleiro Vin Tanner. Curiosamente embora tenha atuado nesse verdadeiro ícone cinematográfico dos faroestes o ator não fez tantos filmes do gênero como era de se supor. Ele só voltaria ao western seis anos depois em "Nevada Smith", filme que marcaria sua despedida do velho oeste nas telas. Embora se desse muito bem nesse tipo de filme Steve McQueen preferia as fitas de guerra, os policiais e os filmes de corridas, afinal ele era um verdadeiro apaixonado pela velocidade e as competições como Le Mans. chegando inclusive a atuar em "As 24 Horas de Le Mans", um de seus filmes preferidos.
Robert Michum
Foto de Robert Mitchum no western "Sua Única Saída" (Pursued), de 1947. Ele interpretava um cowboy chamado Jeb Rand, nesse filme que tinha um dom psicológico que não era muito comum nesse tipo de produção da época. O protagonista tinha traumas de infância após testemunhar, ainda criança, a morte de toda a sua família, durante uma viagem de colonos rumo ao oeste americano. Como se sabe essas famílias que iam rumo às terras a serem colonizadas, enfrentavam muitos desafios como tribos indígenas violentas, bandidos de todos os tipos e a própria selvageria da região. Esse acabou se tornando um dos filmes preferidos do diretor Raoul Walsh, um trabalho que ganhou elogios de Orson Welles. E como curiosidade final uma informação no mínimo interessante: esse filme foi assistido pelo cantor Jim Morrison na noite de sua morte, em Paris.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Galeria Cinema Clássico - Astros e Estrelas
Eis uma rara foto da atriz francesa BB (a mundialmente conhecida Brigitte Bardot) e o ator americano Anthony Perkins, que ficou conhecido após o sucesso do filme "Psicose" de Alfred Hitchcock. A foto foi tirada no festival de Cannes de 1961, onde ambos estavam divulgando seus respectivos filmes que chegavam nas telas. Com os anos Brigitte foi se afastando do cinema para se dedicar a causa em prol do respeito e proteção dos animais. Desde que abandonou sua carreira tem levantado essa bandeira, fazendo disso sua missão de vida. Já Perkins teve ainda uma longa carreira nas telas, trabalhando até praticamente o fim de seus dias. O ator parecia ser tão perturbado quanto seu personagem mais famoso, o psicopata Norman Bates. Após o filme de Hitchcock ele participou de várias sequências, algumas delas produzidas por ele mesmo. Perkins era homossexual e morreu de AIDS em 1992, ficando marcado para sempre por seu desempenho em "Psicose".
Os grandes diretores de Hollywood
Uma foto histórica, com uma constelação de grandes cineastas. A reunião aconteceu em Los Angeles, em 1959. Na foto podemos ver os seguintes cineastas: Robert Mulligan, William Wyler, George Cukor, Robert Wise, Billy Wilder, George Stevens, Luis Buñuel e Alfred Hitchcock. O anfitrião do encontro foi o mestre do suspense, que desejava estreitar laços com os colegas diretores que atuavam naquele momento no cinema americano, muitos deles inclusive vindos de outras nacionalidades. O próprio Hitch, que era inglês, brincou dizendo: "O que seria de Hollywood sem os diretores estrangeiros? Acho que nossas origens europeias nos definem bastante em nossas obras cinematográficas." O bom e velho Hitchcock certamente tinha toda a razão sobre isso.
Constelação de astros
Alguns dos mais famosos atores de Hollywood se encontram em um jantar beneficente em Los Angeles após a premiação da Academia. Na foto temos: o apresentador Bob Hope que foi o mestre de cerimônias do Oscar por muitos anos, o eterno cowboy John Wayne, um dos mais populares atores de sua época, o presidente da Academai Ronald Reagan, que anos depois, para surpresa de muitos, iria se tornar o presidente dos Estados Unidos, o cantor e ator Dean Martin que ficou conhecido por causa de suas comédias ao lado do parceiro e amigo Jerry Lewis e finalmente o "The Voice" Frank Sinatra, que dispensa maiores apresentações. Durante os anos 50 e 60 esses astros foram campeões de bilheteria e popularidade dentro do mercado americano de entretenimento. Um time de respeito na época.
Pablo Aluísio.
Roger Moore e Tony Curtis
Roger Moore, o futuro agente 007 James Bond, também interpretou outro herói muito famoso da literatura inglesa: o nobre cavaleiro Sir Wilfred de Ivanhoé, em uma popular série que durou duas temporadas e 39 episódios durante os anos de 1958 e 1959. Para Moore o programa foi extremamente importante pois ajudou o ator a ser mais conhecido do público em geral. Tão boa foi a receptividade que Ivanhoé também passou a ser exibido na TV americana, durante o período vespertino, algo que impulsionou ainda mais a fama de Moore. Curiosamente em 1952 foi produzido um filme americano com o personagem nos cinemas. Dirigido por Robert Thorpe e estrelado por Robert Taylor, essa em uma aventura medieval com muitos combates, duelos e cavalheirismos, típicos da Idade Média. Sobre o filme Roger Moore, com seu típico humor britânico decretou: "Nossa série era bem melhor!". A série de Ivanhoé com Roger Moore foi recentemente lançada em um box com todos os episódios na Europa e Estados Unidos. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Tony Curtis e a pintura
Uma das paixões do ator Tony Curtis era a pintura. Quando não estava atuando em algum filme o astro de Hollywood passava seus dias criando quadros. No começo ele foi prejudicado no mundo das artes justamente por ser um ator famoso. Ninguém queria levar à sério seu talento com os pincéis, porém Curtis ignorou as críticas e continuou a pintar. Com os anos acabou se tornando um bom pintor, ganhando inclusive resenhas elogiosas em revistas especializadas. Também promoveu exposições muito bem sucedidas em Los Angeles, Nova Iorque e Chicago, algo que lhe enchia de orgulho pessoal. Outra função muito importante que a pintura exerceu em sua vida foi que o hobbie também foi utilizado pelo ator como terapia. Nos anos 60 Tony Curtis perdeu o controle sobre seu vício em drogas, em especial a terrível dependência química da heroína. Para superar esse vício avassalador, Curtis começou a pintar cada vez mais e mais, como uma maneira de libertar sua mente. Muitos anos depois ele confessaria durante uma entrevista que a pintura havia literalmente salvado sua vida nesse período tão difícil de seus problemas com drogas pesadas. Sobre a importância das artes plásticas em sua vida Tony Curtis diria: "Salvou a minha vida! Eu amo as pinturas mais do que qualquer outra coisa em minha vida".
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Galeria CInema Clássico - Robert Taylor
Jane Powell e Vic Damone - Brincam de trocar de cadeiras no set de filmagens de "Marujos e Sereias" (Hit The Deck, Estados Unidos, 1955). O filme era estrelado por Debbie Reynolds e dirigido por Roy Rowland. Vic Damone era um promissor cantor quando o filme chegou nas telas. Um musical ao velho estilo sobre marinheiros apaixonados por lindas garotas que conhecem pelos portos do mundo. Vencedor de um Globo de Ouro esse acabou sendo um dos últimos musicais de Hollywood a seguir a antiga fórmula dos sucessos da MGM nas décadas de 1930 e 1940.
Robert Taylor, Ann Blyth e Stewart Granger - O trio que estrelou o filme "Todos os Irmãos Eram Valentes" (All the Brothers Were Valiant, Estados Unidos, 1953). Dirigido pelo eficiente Richard Thorpe essa era mais uma aventura passada nos sete mares, um dos gêneros cinematográficos mais populares dos anos 1950. Na trama dois irmãos aventureiros do mar, um bom e outro mau, disputavam o amor de uma bela mulher enquanto se envolviam em todos os tipos de aventuras, com muitas cenas de capa e espada e batalhas no mar. Uma produção nostálgica que relembra perfeitamente os bons e velhos tempos quando o cinema era mais inocente, mas muito mais divertido.
Pablo Aluísio.
Galeria Cinema Clássico - Joan Fontaine
Também vestindo um traje militar o ator Tyrone Power posa para uma fotografia promocional dos estúdios Warner Bros. Power teve uma carreira de muito sucesso em Hollywood, onde estrelou grandes êxitos de bilheteria no cinema. Um de seus filmes de maior popularidade foi "A Marca do Zorro" de 1940, uma das primeiras produções com o famoso espadachim negro que se tornaria um dos maiores ícones da cultura pop mundial. Ao lado do diretor Henry King rodou inúmeros filmes de aventura do tipo capa e espada, como por exemplo, "O Cisne Negro" de 1942. Considerado um grande galã ao estilo Latin Lover, o astro teve uma vida breve. Ele faleceu com apenas 44 anos de idade, quando estava na Espanha para uma viagem de passeio e trabalho. Identificado como um amante latino, Power não negava suas origens hispânicas, sempre exaltando os seus antepassados. No total sua filmografia conta com 52 filmes, com muitos clássicos da sétima arte entre eles.
Pablo Aluísio.
domingo, 2 de dezembro de 2007
Debbie Reynolds
Debbie Reynolds - Não poderíamos fechar o ano sem deixar nossa homenagem a Debbie Reynolds que faleceu no dia de ontem, após sofrer um AVC em decorrência do choque causado pela morte de sua filha Carrie Fisher. Aqui vai uma galeria de fotos especialmente dedicada à essa atriz fantástica. Claro que em uma filmografia tão rica e diversificada muitos filmes ficaram de fora, mas trataremos de todos eles no tempo devido. Por enquanto fica aqui essa singela homenagem para Debbie em momentos especiais de seu trabalho nas telas.
A única indicação ao Oscar para Debbie Reynolds veio com a comédia "A Inconquistável Molly" em 1964. Dirigida por Charles Walters a atriz interpretava uma garota do interior, moradora das montanhas do sul, que ia para a cidade grande em busca de oportunidades, um bom marido e uma nova vida. No total o bem sucedido filme conseguiu ser indicado a seis categorias da Academia. Embora nunca tenha vencido um Oscar em sua vida, a atriz foi finalmente homenageada em 2016 com o prêmio humanitário Jean Hersholt, dado pela própria Academia de Hollywood.
Certamente o filme mais popular e conhecido da carreira de Debbie Reynolds foi o clássico musical "Cantando na Chuva", considerado por muitos críticos como o melhor filme musical de todos os tempos. Dirigido por Stanley Donah e estrelado pelo excelente dançarino Gene Kelly, o filme é um marco da era de ouro dos musicais da Metro. No filme Debbie interpretava a bondosa e ingênua Keith Selden. Dona de uma linda voz ela emprestaria seu talento para dublar a medíocre protegida do dono do estúdio que apesar de ser bela tinha uma dicção simplesmente pavorosa. Um filme realmente imortal que por si só já valeria a eternidade para a carreira de Debbie.
Outro musical sempre lembrado da carreira de Debbie Reynolds foi "Marujos e Sereias" de 1955 onde ela teve a oportunidade de dançar, cantar e atuar. Ainda bastante jovem a atriz demonstrava que dominava todos as artes necessárias para se destacar nos musicais dos estúdios Metro-Goldwyn-Mayer, o maior da época. Dentro da constelação de grandes atrizes, atores e dançarinos, Debbie conseguiu se destacar por causa de sua maravilhosa veia artística.
E não foi apenas em musicais e romances de época que Debbie Reynolds conseguiu brilhar. Ela também atuou maravilhosamente bem em dramas como "A Taberna das Ilusões Perdidas" onde interpretava uma jovem que tentava sobreviver na grande cidade. Iludida pela falta de oportunidades e pela dificuldade em pagar até mesmo seu próprio aluguel ela finalmente encontrava um fio de esperança e alegria na companhia de um jovem músico (interpretado por Tony Curtis) que também chegava do interior cheio de vontade de vencer em Nova Iorque. Nesse que é considerado um dos filmes mais dramáticos de sua carreira podemos comprovar como Debbie também era uma excelente atriz em cenas de dramaticidade e tensão.
Pablo Aluísio.