Título no Brasil: Mussum, um filme do Cacildis
Título Original: Mussum, um filme do Cacildis
Ano de Produção: 2019
País: Brasil
Estúdio: Modo Operante
Direção: Susanna Lira
Roteiro: Bruno Passeri
Elenco: Mussum, Renato Aragão, Dedé Santana, Lázaro Ramos, Milton Gonçalves, Joel Zito Araújo
Sinopse:
Documentário que resgata a história do humorista brasileiro Antonio Carlos Bernardes Gomes, popularmente conhecido como o trapalhão Mussum. O filme mostra aspectos de sua vida, seu sucesso na TV e no cinema e depoimentos de familiares e pessoas que trabalharam ao seu lado.
Comentários:
Gostei muito desse documentário sobre o querido Mussum. É a tal coisa, se você foi criança ou adolescente nos anos 70 e 80, certamente tem boas lembranças do programa "Os Trapalhões" na Rede Globo. Mussum era um dos mais divertidos membros da trupe e rapidamente se tornou um sucesso absoluto dentro do quarteto de humoristas. O interessante é que sua história de menino pobre e negro criado na Mangueira é contada com o mesmo bom humor de seus personagens. Tudo é levado numa leveza agradável. Primeiro mostra-se a dureza na vida no morro. Filho de mãe solteira ele foi à luta. Estudou, se formou numa escola técnica e depois se tornou cabo da Força Aérea. Porém a arte estava em suas veias. Primeiro como membro do grupo de samba "Os Originais do Samba" e depois como humorista ao lado dos Trapalhões. O curioso é que essa transição de tocador de rego rego para comediante aconteceu por puro acaso. Foi Grande Otelo que sentiu que aquele sambista tinha muito jeito para o humor. Com sorriso aberto e franco e aquele dialeto peculiar que ele próprio inventou, com o uso de "s" no final de cada palavra, o bom e velho Mussum deixou saudades. Para rever de novo esse talentoso comediante nada melhor do que um documentário tão bom como esse. Está mais do que recomendado. Deixo meus parabéns aos realizadores.
Pablo Aluísio.
domingo, 15 de março de 2020
Austin Powers em o Homem do Membro de Ouro
Título no Brasil: Austin Powers em o Homem do Membro de Ouro
Título Original: Austin Powers in Goldmember
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Jay Roach
Roteiro: Mike Myers, Michael McCullers
Elenco: Mike Myers, Beyoncé, Seth Green, Michael York, Robert Wagner, Mindy Sterling
Sinopse:
Ao saber que seu pai foi seqüestrado, o agente secreto especial Austin Powers (Mike Myers) decide viajar para 1975 para derrotar o vilão apropriadamente chamado Goldmember, que está trabalhando com o Dr. Evil. Terceiro filme da franquia Austin Powers.
Comentários:
Claro, antes de tudo, respeito a opinião de quem gosta, mas sinceramente falando... sempre achei horrível essa franquia do Austin Powers. Nenhum filme dessa série me agradou. Criei uma antipatia natural por tudo, pelos cenários, pelos figurinos, pela direção de arte e até pelo Mike Myers. Esse comediante, em particular, exige uma cumplicidade absurda do público para funcionar. Acho ele completamente sem graça, desprovido de humor verdadeiro e natural. Tudo soa muito forçado, muito exagerado. Não é falta de bom humor, pelo contrário, sempre gostei de uma boa comédia. O que não consigo gostar é de comediantes que exageram na dose, fazem caras e bocas... enfim, cansativo. E olha que aqui ele interpreta um monte de personagens (Austin Powers / Dr. Evil / Goldmember / Fat Bastard). O curioso é que ele não acerta em nada. Atira para todos os lados e não acerta no alvo em nenhuma de suas caracterizações. Enfim, esse é aquele tipo de filme que até parte de uma boa ideia, que é satirizar os antigos filmes de James Bond, mas não consegue ser verdadeiramente engraçado. Quando vejo o nome Austin Powers em um cartaz já sei que não vou gostar. E olha que vi os três filmes. Não podem me acusar de não ter tentado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Austin Powers in Goldmember
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Jay Roach
Roteiro: Mike Myers, Michael McCullers
Elenco: Mike Myers, Beyoncé, Seth Green, Michael York, Robert Wagner, Mindy Sterling
Sinopse:
Ao saber que seu pai foi seqüestrado, o agente secreto especial Austin Powers (Mike Myers) decide viajar para 1975 para derrotar o vilão apropriadamente chamado Goldmember, que está trabalhando com o Dr. Evil. Terceiro filme da franquia Austin Powers.
Comentários:
Claro, antes de tudo, respeito a opinião de quem gosta, mas sinceramente falando... sempre achei horrível essa franquia do Austin Powers. Nenhum filme dessa série me agradou. Criei uma antipatia natural por tudo, pelos cenários, pelos figurinos, pela direção de arte e até pelo Mike Myers. Esse comediante, em particular, exige uma cumplicidade absurda do público para funcionar. Acho ele completamente sem graça, desprovido de humor verdadeiro e natural. Tudo soa muito forçado, muito exagerado. Não é falta de bom humor, pelo contrário, sempre gostei de uma boa comédia. O que não consigo gostar é de comediantes que exageram na dose, fazem caras e bocas... enfim, cansativo. E olha que aqui ele interpreta um monte de personagens (Austin Powers / Dr. Evil / Goldmember / Fat Bastard). O curioso é que ele não acerta em nada. Atira para todos os lados e não acerta no alvo em nenhuma de suas caracterizações. Enfim, esse é aquele tipo de filme que até parte de uma boa ideia, que é satirizar os antigos filmes de James Bond, mas não consegue ser verdadeiramente engraçado. Quando vejo o nome Austin Powers em um cartaz já sei que não vou gostar. E olha que vi os três filmes. Não podem me acusar de não ter tentado.
Pablo Aluísio.
sábado, 14 de março de 2020
A Grande Mentira
O filme começa até muito bem. Betty McLeish (Helen Mirren) é uma senhora viúva e solitária que decide usar a internet para conhecer pessoas de sua idade. Acaba conhecendo em um serviço de encontro Roy Courtnay (Ian McKellen), um senhor que parece ser fino e elegante, de conversação agradável. Justamente o que ela estaria procurando. O problema é que por baixo dos bons modos, da educação e da polidez, esconde-se um trambiqueiro, um homem com longo histórico de aplicação de golpes. Um estelionatário que está de olho principalmente nos bens e no dinheiro da senhora McLeish.
Esse filme é aquele tipo de thriller que começa muito bem, mas que derrapa um pouco no final. O fato de termos como protagonista um casal de idosos, pessoas na terceira idade, interpretados pelos ótimos Ian McKellen e Helen Mirren, acende imediatamente o interesse dos cinéfilos. E eles estão muito bem em seus personagens. Grandes profissionais da arte de representar, não poderia ser diferente. O problema, ao meu ver, vem do roteiro. A trama que vai se desenvolvendo começa a ser tornar inverossímil demais. A forçada de barra dos roteiristas vai ficando cada vez mais óbvia. E a luta por uma reviravolta que surpreenda demais o espectador, acaba quebrando um pouco o interesse que vinha desde o começo do filme.
E o curioso é que a revelação final (que obviamente não vou escrever nessa linhas) não me convenceu muito. Seria muito esforço e sacrifício por algo que não teve tanta importância assim tão grande no passado. E o roteiro não se contenta em criar reviravoltas para apenas um dos personagens, mas para ambos. Nem o senhor é quem diz ser e nem a senhora está isenta de esconder segredos de seu passado. Se o espectador vai aderir a todas essas revelações, dependerá de cada caso. No meu, posso dizer que aceitei apenas parcialmente as soluções encontradas por esse time de roteiristas. Algumas situações, como já disse, soaram forçadas demais para o meu gosto.
A Grande Mentira (The Good Liar, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, 2019) Direção: Bill Condon / Roteiro: Jeffrey Hatcher, Nicholas Searle / Elenco: Helen Mirren, Ian McKellen, Jim Carter, Russell Tovey / Sinopse: O filme conta a história de uma senhora viúva que conhece um distinto cavalheiro em um site de encontros na internet. Ela procura por um novo relacionamento baseado em companheirismo de pessoas na terceira idade. O problema é que ele não é exatamente aquilo que afirma ser.
Pablo Aluísio.
Esse filme é aquele tipo de thriller que começa muito bem, mas que derrapa um pouco no final. O fato de termos como protagonista um casal de idosos, pessoas na terceira idade, interpretados pelos ótimos Ian McKellen e Helen Mirren, acende imediatamente o interesse dos cinéfilos. E eles estão muito bem em seus personagens. Grandes profissionais da arte de representar, não poderia ser diferente. O problema, ao meu ver, vem do roteiro. A trama que vai se desenvolvendo começa a ser tornar inverossímil demais. A forçada de barra dos roteiristas vai ficando cada vez mais óbvia. E a luta por uma reviravolta que surpreenda demais o espectador, acaba quebrando um pouco o interesse que vinha desde o começo do filme.
E o curioso é que a revelação final (que obviamente não vou escrever nessa linhas) não me convenceu muito. Seria muito esforço e sacrifício por algo que não teve tanta importância assim tão grande no passado. E o roteiro não se contenta em criar reviravoltas para apenas um dos personagens, mas para ambos. Nem o senhor é quem diz ser e nem a senhora está isenta de esconder segredos de seu passado. Se o espectador vai aderir a todas essas revelações, dependerá de cada caso. No meu, posso dizer que aceitei apenas parcialmente as soluções encontradas por esse time de roteiristas. Algumas situações, como já disse, soaram forçadas demais para o meu gosto.
A Grande Mentira (The Good Liar, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, 2019) Direção: Bill Condon / Roteiro: Jeffrey Hatcher, Nicholas Searle / Elenco: Helen Mirren, Ian McKellen, Jim Carter, Russell Tovey / Sinopse: O filme conta a história de uma senhora viúva que conhece um distinto cavalheiro em um site de encontros na internet. Ela procura por um novo relacionamento baseado em companheirismo de pessoas na terceira idade. O problema é que ele não é exatamente aquilo que afirma ser.
Pablo Aluísio.
O Homem que Não Estava Lá
Título no Brasil: O Homem que Não Estava Lá
Título Original: The Man Who Wasn't There
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: USA Films
Direção: Joel Coen, Ethan Coen
Roteiro: Joel Coen, Ethan Coen
Elenco: Billy Bob Thornton, Frances McDormand, James Gandolfini, Michael Badalucco, Katherine Borowitz, Jon Polito
Sinopse:
Ed Crane (Billy Bob Thornton) trabalha como barbeiro. Ele é um homem honesto e trabalhador. Também é um sujeito de poucas palavras. Sua vida simples e objetiva acaba quando ele passa a desconfiar que sua esposa o está traindo. Doris (Frances McDormand) passa a ser então o tormento de sua vida.
Comentários:
Eu particularmente considero os irmãos Coen cineastas brilhantes. Nunca assisti a um filme deles que não fosse no mínimo interessante. Isso sem falar nas diversos excelentes filmes que dirigiram e roteirizaram. Aqui eles fazem uma homenagem ao cinema noir. O filme tem uma bela fotografia em preto e branco assinada por Roger Deakins. Esse diretor de fotografia inclusive foi indicado ao Oscar da categoria por esse mesmo trabalho. A crítica adorou "O Homem que Não Estava Lá" e isso resultou também em uma prestigiada indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme - Drama. Todas essas indicações foram mais do que merecidas. O filme é realmente uma pequena obra-prima. O elenco é ótimo e Billy Bob Thornton nunca esteve tão bem. Caladão e observador, ele narra todos os acontecimentos que se passam na tela, com sobriedade e precisão, apesar do absurdo de certos momentos. E do elenco também destacaria a atriz Frances McDormand como a suposta esposa infiel e o excelente James Gandolfini como um mafioso! A cena dele com Billy Bob Thornton é uma das melhores coisas do filme. Enfim, não deixe passar esse filme em branco. É uma viagem ao passado, para a imortal estética do cinema noir dos anos 1940. Um presente para qualquer cinéfilo.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Man Who Wasn't There
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: USA Films
Direção: Joel Coen, Ethan Coen
Roteiro: Joel Coen, Ethan Coen
Elenco: Billy Bob Thornton, Frances McDormand, James Gandolfini, Michael Badalucco, Katherine Borowitz, Jon Polito
Sinopse:
Ed Crane (Billy Bob Thornton) trabalha como barbeiro. Ele é um homem honesto e trabalhador. Também é um sujeito de poucas palavras. Sua vida simples e objetiva acaba quando ele passa a desconfiar que sua esposa o está traindo. Doris (Frances McDormand) passa a ser então o tormento de sua vida.
Comentários:
Eu particularmente considero os irmãos Coen cineastas brilhantes. Nunca assisti a um filme deles que não fosse no mínimo interessante. Isso sem falar nas diversos excelentes filmes que dirigiram e roteirizaram. Aqui eles fazem uma homenagem ao cinema noir. O filme tem uma bela fotografia em preto e branco assinada por Roger Deakins. Esse diretor de fotografia inclusive foi indicado ao Oscar da categoria por esse mesmo trabalho. A crítica adorou "O Homem que Não Estava Lá" e isso resultou também em uma prestigiada indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme - Drama. Todas essas indicações foram mais do que merecidas. O filme é realmente uma pequena obra-prima. O elenco é ótimo e Billy Bob Thornton nunca esteve tão bem. Caladão e observador, ele narra todos os acontecimentos que se passam na tela, com sobriedade e precisão, apesar do absurdo de certos momentos. E do elenco também destacaria a atriz Frances McDormand como a suposta esposa infiel e o excelente James Gandolfini como um mafioso! A cena dele com Billy Bob Thornton é uma das melhores coisas do filme. Enfim, não deixe passar esse filme em branco. É uma viagem ao passado, para a imortal estética do cinema noir dos anos 1940. Um presente para qualquer cinéfilo.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 13 de março de 2020
Scooby-Doo 2 - Monstros à Solta
Título no Brasil: Scooby-Doo 2 - Monstros à Solta
Título Original: Scooby-Doo 2 - Monsters Unleashed
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Raja Gosnell
Roteiro: James Gunn
Elenco: Freddie Prinze Jr, Sarah Michelle Gellar, Matthew Lillard, Linda Cardellini, Peter Boyle, Blake Nelson
Sinopse:
A turma do Scooby-Doo (Daphne, Fred, Velma e Salsicha) precisa desvendar um mistério que ronda uma pequena cidade do interior. Aparições de fantasmas e monstros estão aterrorizando os moradores da região.
Comentários:
Scooby-Doo é um personagem bacana e fez parte da infância de praticamente todo mundo. O incrível é que como essa franquia de desenhos animados foi longe. O personagem foi criado pelos animadores Joe Ruby e Ken Spears. A primeira temporada de desenhos para a TV, produzido pela dupla Hanna-Barbera, foi lançada em 1969. Essa primeira leva de animações recebeu o título de Scooby Doo, Cadê Você?. Depois disso nunca mais saiu de cartaz! É um sucesso absoluto. A chegada aos cinemas com atores reais demorou algumas décadas, mas veio, justamente nessa linha de filmes. Esse é o segundo. Até que os filmes, apesar de todos os problemas, são simpáticos e divertidos. O elenco também foi bem escolhido. Matthew Lillard fez um trabalho e tanto como Salsicha. Em nada difere do desenho original. Já o cachorrão é feito de forma digital. Também achei bem realizado esse trabalho. No quadro geral esse segundo filme segue os passos do primeiro. Diversão bem realizada, indicada especialmente para os fãs dos desenhos, sejam eles crianças ou cinquentões.
Pablo Aluísio.
Título Original: Scooby-Doo 2 - Monsters Unleashed
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Raja Gosnell
Roteiro: James Gunn
Elenco: Freddie Prinze Jr, Sarah Michelle Gellar, Matthew Lillard, Linda Cardellini, Peter Boyle, Blake Nelson
Sinopse:
A turma do Scooby-Doo (Daphne, Fred, Velma e Salsicha) precisa desvendar um mistério que ronda uma pequena cidade do interior. Aparições de fantasmas e monstros estão aterrorizando os moradores da região.
Comentários:
Scooby-Doo é um personagem bacana e fez parte da infância de praticamente todo mundo. O incrível é que como essa franquia de desenhos animados foi longe. O personagem foi criado pelos animadores Joe Ruby e Ken Spears. A primeira temporada de desenhos para a TV, produzido pela dupla Hanna-Barbera, foi lançada em 1969. Essa primeira leva de animações recebeu o título de Scooby Doo, Cadê Você?. Depois disso nunca mais saiu de cartaz! É um sucesso absoluto. A chegada aos cinemas com atores reais demorou algumas décadas, mas veio, justamente nessa linha de filmes. Esse é o segundo. Até que os filmes, apesar de todos os problemas, são simpáticos e divertidos. O elenco também foi bem escolhido. Matthew Lillard fez um trabalho e tanto como Salsicha. Em nada difere do desenho original. Já o cachorrão é feito de forma digital. Também achei bem realizado esse trabalho. No quadro geral esse segundo filme segue os passos do primeiro. Diversão bem realizada, indicada especialmente para os fãs dos desenhos, sejam eles crianças ou cinquentões.
Pablo Aluísio.
Dr. Dolittle 2
Título no Brasil: Dr. Dolittle 2
Título Original: Dr. Dolittle 2
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Steve Carr
Roteiro: Larry Levin
Elenco: Eddie Murphy, Kristen Wilson, Kyla Pratt, Raven-Symoné, Denise Dowse, James Avery
Sinopse:
O Dr. John Dolittle tem um tom de falar com animais. Nesse segundo filme ele precisa dar uma de cupido para um grande urso finalmente encontrar seu par perfeito, ao mesmo tempo em que ajuda um grupo de animais a salvarem a floresta onde vivem.
Comentários:
Recentemente fizeram um filme novo sobre o Dr. Dolittle. Uma produção cara, com o Robert Downey Jr. Nada parecido com esse segundo filme com o Eddie Murphy. Esses primeiros filmes com o comediante são bem infantis, realizado mesmo para as crianças bem pequenas. O primeiro filme até que foi bem nas bilheterias, mas esse segundo... mal recuperou o investimento. Ao invés disso temos aqui apenas mais um filme bem banal, meio sem graça, com o Eddie Murphy fazendo uma força danada para se adequar. Eu sempre o considerei talentoso, mas não adequado para todos os tipos de personagens. O Eddie Murphy dos tempos de "Um Tira da Pesada" (os dois primeiros filmes) ou até mesmo "Trocando as Bolas" era muito mais interessante. Aqui ele apenas marca o ponto, nada mais. No saldo final a película só vai interessar apenas (e exclusivamente) mesmo aos pequeninos, mas não por mérito de Murphy e sim pelos bichos falantes. Afinal que criança não gosta de ver filmes e desenhos com bichinhos que falam? Faz parte do imaginário infantil.
Pablo Aluísio.
Título Original: Dr. Dolittle 2
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Steve Carr
Roteiro: Larry Levin
Elenco: Eddie Murphy, Kristen Wilson, Kyla Pratt, Raven-Symoné, Denise Dowse, James Avery
Sinopse:
O Dr. John Dolittle tem um tom de falar com animais. Nesse segundo filme ele precisa dar uma de cupido para um grande urso finalmente encontrar seu par perfeito, ao mesmo tempo em que ajuda um grupo de animais a salvarem a floresta onde vivem.
Comentários:
Recentemente fizeram um filme novo sobre o Dr. Dolittle. Uma produção cara, com o Robert Downey Jr. Nada parecido com esse segundo filme com o Eddie Murphy. Esses primeiros filmes com o comediante são bem infantis, realizado mesmo para as crianças bem pequenas. O primeiro filme até que foi bem nas bilheterias, mas esse segundo... mal recuperou o investimento. Ao invés disso temos aqui apenas mais um filme bem banal, meio sem graça, com o Eddie Murphy fazendo uma força danada para se adequar. Eu sempre o considerei talentoso, mas não adequado para todos os tipos de personagens. O Eddie Murphy dos tempos de "Um Tira da Pesada" (os dois primeiros filmes) ou até mesmo "Trocando as Bolas" era muito mais interessante. Aqui ele apenas marca o ponto, nada mais. No saldo final a película só vai interessar apenas (e exclusivamente) mesmo aos pequeninos, mas não por mérito de Murphy e sim pelos bichos falantes. Afinal que criança não gosta de ver filmes e desenhos com bichinhos que falam? Faz parte do imaginário infantil.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 12 de março de 2020
Predadores Assassinos
É um filme de crocodilos gigantes devorando pessoas que não deveriam estar onde estão. Assim, com poucas palavras, podemos definir esse filme. Tudo se passa na Flórida, região foco de grandes furacões. Uma jovem decide romper uma barreira policial para ir em direção ao furacão. Ele quer resgatar o pai que ficou preso na sua casa numa cidade que está sendo destruída pela tempestade. Uma vez chegando lá, depois de passar por todas as dificuldades, ela descobre que o pai está preso no porão. O lugar está sendo inundado rapidamente. Pior, está cheio de crocodilos também. E é basicamente nessa situação que o filme se desenvolve.
O diretor francês Alexandre Aja, que já havia dirigido "Piranha 3D", volta à carga nessa produção cheia de efeitos especias, mas com roteiro fraco. Os animais são todos digitais, o que tira um pouco da graça do filme. Os ataques estão lá, a tentativa de fazer suspense também, mas como não são animais de verdade tudo parece bem falso.
As cenas são absurdas. Nem um super-herói da Marvel poderia sobreviver ao que pai e filha passam. Os crocodilos mordem suas pernas, arrancam o braço, mastigam seus corpos e essas pessoas não morrem? Impossível sobreviver a esse tipo de ataque na vida real. Mesmo que uma pessoa venha a ser solta após ser atacada por um crocodilo feroz ela rapidamente morreria de hemorragia, pois não há nenhuma assistência médica para elas naquele lugar abandonado. Assim os excessos do roteiro, as situações completamente impossíveis, acabam destruindo o filme. Não que alguém fosse assistir um filme como esse esperando por cenas verídicas, mas também não precisavam exagerar tanto no absurdo e na mentira.
Predadores Assassinos (Crawl, Estados Unidos, 2019) Direção: Alexandre Aja / Roteiro: Michael Rasmussen, Shawn Rasmussen / Elenco: Kaya Scodelario, Barry Pepper, Morfydd Clark / Sinopse: Uma jovem decide resgatar seu pai no meio de um enorme furacão na Flórida, mas acaba descobrindo que a região está infestada de crocodilos gigantes e famintos.
Pablo Aluísio.
O diretor francês Alexandre Aja, que já havia dirigido "Piranha 3D", volta à carga nessa produção cheia de efeitos especias, mas com roteiro fraco. Os animais são todos digitais, o que tira um pouco da graça do filme. Os ataques estão lá, a tentativa de fazer suspense também, mas como não são animais de verdade tudo parece bem falso.
As cenas são absurdas. Nem um super-herói da Marvel poderia sobreviver ao que pai e filha passam. Os crocodilos mordem suas pernas, arrancam o braço, mastigam seus corpos e essas pessoas não morrem? Impossível sobreviver a esse tipo de ataque na vida real. Mesmo que uma pessoa venha a ser solta após ser atacada por um crocodilo feroz ela rapidamente morreria de hemorragia, pois não há nenhuma assistência médica para elas naquele lugar abandonado. Assim os excessos do roteiro, as situações completamente impossíveis, acabam destruindo o filme. Não que alguém fosse assistir um filme como esse esperando por cenas verídicas, mas também não precisavam exagerar tanto no absurdo e na mentira.
Predadores Assassinos (Crawl, Estados Unidos, 2019) Direção: Alexandre Aja / Roteiro: Michael Rasmussen, Shawn Rasmussen / Elenco: Kaya Scodelario, Barry Pepper, Morfydd Clark / Sinopse: Uma jovem decide resgatar seu pai no meio de um enorme furacão na Flórida, mas acaba descobrindo que a região está infestada de crocodilos gigantes e famintos.
Pablo Aluísio.
Alligator - O Jacaré Gigante
Título no Brasil: Alligator - O Jacaré Gigante
Título Original: Alligator
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Lewis Teague
Roteiro: John Sayles
Elenco: Robert Forster, Robin Riker, Michael V. Gazzo, Dean Jagger, Sydney Lassick, Jack Carter
Sinopse:
Um bebê jacaré é jogado no vaso sanitário de Chicago e sobrevive comendo ratos de laboratório descartados, injetados com hormônios do crescimento. O pequeno réptil cresce gigantesco, escapa dos esgotos da cidade e fica furioso, matando diversas pessoas pelo caminho.
Comentários:
Com o sucesso do filme "Tubarão" de Steven Spielberg, os produtores foram atrás de filmes "Semelhantes, mas diferentes". Um dos que seguiram essa linha foi esse "Alligator - O Jacaré Gigante". Quem foi adolescente nos anos 80 e gostava de assistir TV, certamente vai lembrar desse filme pois ele foi exibido à exaustão pelo canal SBT, geralmente depois do programa de Silvio Santos. O divertido é que assim como aconteceu com o filme de Spielberg aqui também arranjaram um bicho metálico para fazer o papel do jacaré, mas esse também vivia quebrando. Apelidado de "Ramon" pela equipe técnica essa geringonça só deu defeito. Acabou seus dias em um parque de diversões barato na Flórida. Esse filme, em minha opinião, foi também um plágio americano para um filme italiano lançado um ano antes chamado "Crocodilo, a Fera Assassina". Só que os produtores italianos deixaram pra lá e decidiriam não processar a produtora americana. Por fim uma curiosidade: o primeiro esboço de "ET - O Extraterrestre", o grande filme da carreira de Spielberg, foi escrito por John Sayles. Justamente o roteirista dessa peróla do cinema dos anos 80.
Pablo Aluísio.
Título Original: Alligator
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Lewis Teague
Roteiro: John Sayles
Elenco: Robert Forster, Robin Riker, Michael V. Gazzo, Dean Jagger, Sydney Lassick, Jack Carter
Sinopse:
Um bebê jacaré é jogado no vaso sanitário de Chicago e sobrevive comendo ratos de laboratório descartados, injetados com hormônios do crescimento. O pequeno réptil cresce gigantesco, escapa dos esgotos da cidade e fica furioso, matando diversas pessoas pelo caminho.
Comentários:
Com o sucesso do filme "Tubarão" de Steven Spielberg, os produtores foram atrás de filmes "Semelhantes, mas diferentes". Um dos que seguiram essa linha foi esse "Alligator - O Jacaré Gigante". Quem foi adolescente nos anos 80 e gostava de assistir TV, certamente vai lembrar desse filme pois ele foi exibido à exaustão pelo canal SBT, geralmente depois do programa de Silvio Santos. O divertido é que assim como aconteceu com o filme de Spielberg aqui também arranjaram um bicho metálico para fazer o papel do jacaré, mas esse também vivia quebrando. Apelidado de "Ramon" pela equipe técnica essa geringonça só deu defeito. Acabou seus dias em um parque de diversões barato na Flórida. Esse filme, em minha opinião, foi também um plágio americano para um filme italiano lançado um ano antes chamado "Crocodilo, a Fera Assassina". Só que os produtores italianos deixaram pra lá e decidiriam não processar a produtora americana. Por fim uma curiosidade: o primeiro esboço de "ET - O Extraterrestre", o grande filme da carreira de Spielberg, foi escrito por John Sayles. Justamente o roteirista dessa peróla do cinema dos anos 80.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 11 de março de 2020
Nicholas e Alexandra
Título no Brasil: Nicholas e Alexandra
Título Original: Nicholas and Alexandra
Ano de Produção: 1971
País: Inglaterra
Estúdio: Horizon Pictures
Direção: Franklin J. Schaffner
Roteiro: Edward Bond
Elenco: Michael Jayston, Janet Suzman, Roderic Noble, Ania Marson, Lynne Frederick, Candace Glendenning
Sinopse:
Baseado no livro escrito por Robert K. Massie, o livro conta a história de amor entre o herdeiro do trono russo, o jovem Nicolau e sua futura esposa, a alemã Alexandra. Eles se conhecem, se casam e formam uma bela família, com três filhas e o herdeiro do trono, o garoto Alexei. O problema é que ele se torna o imperador da Rússia, às vésperas da sangrenta revolução russa, que iria implantar o comunismo em sua nação. Filme baseado em fatos históricos reais.
Comentários:
Nicolau II foi o último czar da Rússia. Com ele chegava ao fim a dinastia Romanov que havia liderado o império russo por mais de 300 anos. Esse luxuoso filme reconta sua história, dando especial foco para seu romance com Alexandra, que iria se tornar sua esposa. Ela era alemã, havia sido criada sob os cuidados da rainha Vitória da Inglaterra e não sabia falar russo. Quando se tornou a esposa do czar a coisa só piorou. De personalidade tímida, não conseguiu se adaptar aos costumes da corte de seu marido. O herdeiro demorou a nascer, apenas após o nascimento de três filhas. A tensão foi aumentando a cada ano. Esse e outros problemas acabaram dando origem à revolução russa, que devastou a monarquia e destruiu os sonhos de Nicolau e Alexandra. O louco monge Rasputin também está no filme. Pode até parecer exagerada a interpretação do ator, mas na vida real era aquilo mesmo. Um misto de louco e religioso, em proporções absurdas. O filme é luxuoso, com ótima produção. Foi inclusive premiado no Oscar nas categorias de Melhor Figurino e Melhor Direção de Arte. Também concorreu ao Oscar de melhor filme do ano. Por isso espere por algo realmente bonito de se ver. A reconstituição da corte Romanov com todo o seu esplendor e riqueza realmente é de impressionar. E para quem aprecia história em geral o filme também é uma ótima opção.
Pablo Aluísio.
Título Original: Nicholas and Alexandra
Ano de Produção: 1971
País: Inglaterra
Estúdio: Horizon Pictures
Direção: Franklin J. Schaffner
Roteiro: Edward Bond
Elenco: Michael Jayston, Janet Suzman, Roderic Noble, Ania Marson, Lynne Frederick, Candace Glendenning
Sinopse:
Baseado no livro escrito por Robert K. Massie, o livro conta a história de amor entre o herdeiro do trono russo, o jovem Nicolau e sua futura esposa, a alemã Alexandra. Eles se conhecem, se casam e formam uma bela família, com três filhas e o herdeiro do trono, o garoto Alexei. O problema é que ele se torna o imperador da Rússia, às vésperas da sangrenta revolução russa, que iria implantar o comunismo em sua nação. Filme baseado em fatos históricos reais.
Comentários:
Nicolau II foi o último czar da Rússia. Com ele chegava ao fim a dinastia Romanov que havia liderado o império russo por mais de 300 anos. Esse luxuoso filme reconta sua história, dando especial foco para seu romance com Alexandra, que iria se tornar sua esposa. Ela era alemã, havia sido criada sob os cuidados da rainha Vitória da Inglaterra e não sabia falar russo. Quando se tornou a esposa do czar a coisa só piorou. De personalidade tímida, não conseguiu se adaptar aos costumes da corte de seu marido. O herdeiro demorou a nascer, apenas após o nascimento de três filhas. A tensão foi aumentando a cada ano. Esse e outros problemas acabaram dando origem à revolução russa, que devastou a monarquia e destruiu os sonhos de Nicolau e Alexandra. O louco monge Rasputin também está no filme. Pode até parecer exagerada a interpretação do ator, mas na vida real era aquilo mesmo. Um misto de louco e religioso, em proporções absurdas. O filme é luxuoso, com ótima produção. Foi inclusive premiado no Oscar nas categorias de Melhor Figurino e Melhor Direção de Arte. Também concorreu ao Oscar de melhor filme do ano. Por isso espere por algo realmente bonito de se ver. A reconstituição da corte Romanov com todo o seu esplendor e riqueza realmente é de impressionar. E para quem aprecia história em geral o filme também é uma ótima opção.
Pablo Aluísio.
Testa-de-ferro Por Acaso
Título no Brasil: Testa-de-ferro Por Acaso
Título Original: The Front
Ano de Produção: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Martin Ritt
Roteiro: Walter Bernstein
Elenco: Woody Allen, Zero Mostel, Herschel Bernardi, Michael Murphy, Andrea Marcovicci, David Margulies
Sinopse:
Durante a década de 1950, no auge do Macarthismo, Howard Prince (Woody Allen) acaba ajudando um roteirista incluído na lista negra de comunistas de Hollywood. Isso acaba desencadeando uma série de problemas que Howard jamais poderia prever!
Comentários:
Walter Bernstein foi indicado ao Oscar de melhor roteiro por esse filme. Nada mais justo. Woody Allen realizou aqui um de seus filmes mais politicamente interessantes, muito embora não tenha deixado o seu bom humor de lado. O filme resgata esse período maluco da história dos Estados Unidos, quando surgiu no horizonte uma verdadeira caça às bruxas ideológica. Pessoas talentosas eram impedidas de trabalhar e eram perseguidas simplesmente por causa de seu viés ideológico! Um absurdo completo. Insanidade sem limites. O personagem de Woody Allen é um sujeito bem inocente do ponto de vista político, que vai ajudando pessoas sem se importar com o que elas pensam. Obviamente seria o mais sensato a se fazer, em todas as situações. E isso cria, claro, um problemão para ele por causa do contexto histórico em que ele está inserido. O saldo final do filme é muito bom. É a tal coisa, goste-se ou não de Woody Allen, o fato é que ele sempre tem coisas interessantes a passar com seus filmes. Esse "The Front" é uma exemplo perfeito disso. Se você gosta de Allen essa produção da década de 1970 é obrigatória em sua coleção de filmes.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Front
Ano de Produção: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Martin Ritt
Roteiro: Walter Bernstein
Elenco: Woody Allen, Zero Mostel, Herschel Bernardi, Michael Murphy, Andrea Marcovicci, David Margulies
Sinopse:
Durante a década de 1950, no auge do Macarthismo, Howard Prince (Woody Allen) acaba ajudando um roteirista incluído na lista negra de comunistas de Hollywood. Isso acaba desencadeando uma série de problemas que Howard jamais poderia prever!
Comentários:
Walter Bernstein foi indicado ao Oscar de melhor roteiro por esse filme. Nada mais justo. Woody Allen realizou aqui um de seus filmes mais politicamente interessantes, muito embora não tenha deixado o seu bom humor de lado. O filme resgata esse período maluco da história dos Estados Unidos, quando surgiu no horizonte uma verdadeira caça às bruxas ideológica. Pessoas talentosas eram impedidas de trabalhar e eram perseguidas simplesmente por causa de seu viés ideológico! Um absurdo completo. Insanidade sem limites. O personagem de Woody Allen é um sujeito bem inocente do ponto de vista político, que vai ajudando pessoas sem se importar com o que elas pensam. Obviamente seria o mais sensato a se fazer, em todas as situações. E isso cria, claro, um problemão para ele por causa do contexto histórico em que ele está inserido. O saldo final do filme é muito bom. É a tal coisa, goste-se ou não de Woody Allen, o fato é que ele sempre tem coisas interessantes a passar com seus filmes. Esse "The Front" é uma exemplo perfeito disso. Se você gosta de Allen essa produção da década de 1970 é obrigatória em sua coleção de filmes.
Pablo Aluísio.
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