Mostrando postagens com marcador Lewis Teague. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lewis Teague. Mostrar todas as postagens

domingo, 16 de janeiro de 2022

Cujo

Essa foi uma das primeiras adaptações de Stephen King para o cinema. Foi baseado em um conto meio obscuro do autor. O enredo gira em torno de um amigável cachorro São Bernardo. Eles são bem conhecidos nos Estados Unidos e Canadá por serem cães salvadores. Como aguentam baixas temperaturas eram usados por guias de trenôs para salvamento em regiões montanhosas e inóspitas, cobertas de gelo. Pois bem, nesse filme temos o cão Cujo, da raça São Bernardo. Bom amigo, cão de primeira linhagem. Durante uma noite ele é picado por um morcego. Provavelmente o animal estava contaminado com raiva. Depois disso Cujo vira uma verdadeira besta assassina, sedento por sangue, inclusive sangue humano!

Cujo se transforma em praticamente um monstro de destruição, atacando as pessoas, se tornando uma máquina de matar. Esse enredo poderia até ter seu fundo de verdade pois a raiva é uma das doenças mais terríveis que se conhece, mas claro que Stephen King não iria contar uma história qualquer. O autor então exagera bastante nas tintas, vamos colocar nesse termos. Ele (e ninguém me tira da cabeça isso) provavelmente se inspirou em um velho filme B chamado "Zoltan - O Cão Vampiro de Drácula". O resultado de tudo é um filme de terror típico dos anos 80. Só não espero que façam um remake dessa história. Seria oportunismo demais e ideias novas de menos.

Cujo (Cujo, Estados Unidos, 1983) Direção: Lewis Teague / Roteiro: Don Carlos Dunaway, Barbara Turner, baseados no livro escrito por Stephen King / Elenco: Dee Wallace, Daniel Hugh Kelly, Danny Pintauro / Sinopse: Cão bondoso e amigo se transforma em uma besta assassina após ser picado por um morcego.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Alligator - O Jacaré Gigante

Título no Brasil: Alligator - O Jacaré Gigante
Título Original: Alligator
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Lewis Teague
Roteiro: John Sayles
Elenco: Robert Forster, Robin Riker, Michael V. Gazzo, Dean Jagger, Sydney Lassick, Jack Carter

Sinopse:
Um bebê jacaré é jogado no vaso sanitário de Chicago e sobrevive comendo ratos de laboratório descartados, injetados com hormônios do crescimento. O pequeno réptil cresce gigantesco, escapa dos esgotos da cidade e fica furioso, matando diversas pessoas pelo caminho.

Comentários:
Com o sucesso do filme "Tubarão" de Steven Spielberg, os produtores foram atrás de filmes "Semelhantes, mas diferentes". Um dos que seguiram essa linha foi esse "Alligator - O Jacaré Gigante". Quem foi adolescente nos anos 80 e gostava de assistir TV, certamente vai lembrar desse filme pois ele foi exibido à exaustão pelo canal SBT, geralmente depois do programa de Silvio Santos. O divertido é que assim como aconteceu com o filme de Spielberg aqui também arranjaram um bicho metálico para fazer o papel do jacaré, mas esse também vivia quebrando. Apelidado de "Ramon" pela equipe técnica essa geringonça só deu defeito. Acabou seus dias em um parque de diversões barato na Flórida. Esse filme, em minha opinião, foi também um plágio americano para um filme italiano lançado um ano antes chamado "Crocodilo, a Fera Assassina". Só que os produtores italianos deixaram pra lá e decidiriam não processar a produtora americana. Por fim uma curiosidade: o primeiro esboço de "ET - O Extraterrestre", o grande filme da carreira de Spielberg, foi escrito por John Sayles. Justamente o roteirista dessa peróla do cinema dos anos 80.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A Jóia do Nilo

Já que “Tudo Por Uma Esmeralda” se tornou um grande sucesso de bilheteria sua continuação viria mais cedo ou mais tarde, era apenas uma questão de tempo. Afinal de contas em Hollywood nada se desperdiça, até filmes que não dão margem a seqüências acabam ganhando novas produções, tudo obviamente em busca de gordas bilheterias. Michael Douglas não queria voltar ao personagem do aventureiro cínico Jack T. Colton. Em entrevistas na época o ator explicou que fazer o primeiro filme tinha sido muito divertido mas que aquilo certamente não era bem o caminho que ele queria seguir como intérprete sério. De fato Douglas estava obcecado em ganhar um Oscar para ser finalmente reconhecido dentro da indústria não apenas como um astro de sucesso mas também como um profissional respeitado no meio. Era óbvio que ele não chegaria nesse status interpretando personagens como Jack T. Colton, um “Indiana Jones” mais ácido e falastrão.

O estúdio porém não desistiu. As ofertas continuaram a chegar na mesa de Michael Douglas até o ponto em que a proposta, segundo as próprias palavras do ator “se tornou indecente”. O cachê era milionário! Com todo aquele dinheiro sobre a mesa Michael Douglas finalmente disse sim ao projeto. Também ganhou partes na bilheteria, caso o filme se tornasse um novo sucesso. De certa forma esse “A Jóia do Nilo” faz parte daquele tipo de continuação que conhecemos bem, ou seja, é um filme feito para ser igual ao primeiro, com mudanças pontuais aqui e acolá, para ficar tudo menos óbvio demais. Ao invés da estória se passar na América do Sul temos agora o casal de aventureiros na África, em busca novamente de uma jóia maravilhosa e rara, tal como acontecia na primeira aventura.  O fã de “Tudo Por Uma Esmeralda” certamente não teve o que reclamar. As mesmas cenas ao estilo aventura em ambientes hostis estão presentes e o carisma do casal volta a funcionar em cena. Não é um grande filme, de fato é bem inferior ao primeiro, mas pelo menos mantém o clima divertido. E diversão é, em última análise, tudo o que esse filme queria proporcionar ao seu espectador. Missão cumprida então.

A Jóia do Nilo (The Jewel of the Nile, Estados Unidos, 1984) Direção: Lewis Teague / Roteiro: Mark Rosenthal, Lawrence Konner, Diane Thomas / Elenco: Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito / Sinopse: O casal formado pelo aventureiro Jack T. Colton (Michael Douglas) e pela romancista Joan Wilder (Kathleen Turner) volta a viver grandes aventuras, só que dessa vez no norte da África.

Pablo Aluísio.