Título no Brasil: Desafiando os Limites
Título Original: The World's Fastest Indian
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Magnolia Pictures
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Roger Donaldson
Elenco: Anthony Hopkins, Diane Ladd, Iain Rea
Sinopse:
Burt Munro (Anthony Hopkins) é considerado velho e ultrapassado pela maioria das pessoas ao seu redor. Para provar que não existe idade para realizar seus sonhos ele decide quebrar o recorde de velocidade nas salinas de Utah com sua moto Indian. Sua meta é transformar seu sonho em realidade e de quebra entrar para o Guinness World Records Book como o homem mais velho a quebrar um recorde de velocidade em motocicletas no mundo.
Comentários:
Infelizmente pouca gente viu esse interessante filme, um projeto muito pessoal do cineasta Roger Donaldson que explora um fato real acontecido com o piloto Burt Munro, um neozelandês obstinado e muito focado que resolveu provar que pessoas da terceira idade conseguiam também atingir grandes feitos na vida, inclusive esportivos. O ator Anthony Hopkins abraçou a ideia a ponto de abrir mão de parte de seu cachê para participar do filme no papel principal. Para ele foi quase uma declaração pessoal, pois assim como o personagem do filme jamais desistiu de sua carreira, se tornando um astro de primeira grandeza no cinema também já com certa idade. Outro ponto atrativo nessa produção é a própria moto Indian. Nos Estados Unidos essa marca de motos é tão cultuada como a Harley-Davidson, o que certamente atrairá o interesse dos amantes de motovelocidade. Por falar nisso as cenas no deserto de sal de Utah são realmente de tirar o fôlego, tal a competência técnica que foi utilizada nas sequências. Em suma, "The World's Fastest Indian" é uma ótima pedida para os fãs do grande Anthony Hopkins, aqui em um filme menor mas não menos precioso.
Pablo Aluísio.
sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Expresso Transiberiano
Título no Brasil: Expresso Transiberiano
Título Original: Transsiberian
Ano de Produção: 2008
País: Espanha, Alemanha, Inglaterra
Estúdio: Filmax International, Canal+ España
Direção: Brad Anderson
Roteiro: Brad Anderson, Will Conroy
Elenco: Woody Harrelson, Emily Mortimer, Ben Kingsley
Sinopse:
Uma viagem transcontinental entre a China e Moscou, passando pela gelada e inóspita Sibéria se torna um intrigado caso de suspense e morte após um grupo de americanos descobrirem que um crime foi cometido a bordo.
Comentários:
Alguns filmes valem a pena não por serem inovadores, obras primas da sétima arte ou por terem grandes roteiros. Alguns filmes valem a pena por causa de aspectos secundários, que em outras produções, chamariam menos a atenção. É o caso desse "Expresso Transiberiano". O roteiro é até interessante mas sem muitas novidades. Também pudera, desde que a grande escritora Agatha Christie escreveu o famoso livro "Murder on the Orient Express" em 1934 esse tipo de trama como a que vemos aqui deixou de ser novidade. O elenco também não traz nada de muito surpreendente, embora conte com bons atores em seu conjunto. O que no final das contas vale mesmo a pena em "Transsiberian" é a fantástica fotografia de uma das regiões mais selvagens e hostis do planeta, exatamente a rota pelo qual o trem passa em todas as suas viagens. Aliás olhando para todo aquele gelo podemos compreender porque os presos políticos do regime comunista da URSS se consideravam praticamente mortos quando eram enviados à Sibéria. É um mar de gelo e neve que não parece ter fim. Definitivamente não é lugar para um ser humano morar. Belo? Certamente mas apenas em filmes como podemos ver aqui, no aconchego do lar. Enfim, não, a película não é uma obra de arte, nem um clássico do cinema mas vai levar você para uma viagem muito interessante pela inferno gelado da Sibéria.
Pablo Aluísio.
Título Original: Transsiberian
Ano de Produção: 2008
País: Espanha, Alemanha, Inglaterra
Estúdio: Filmax International, Canal+ España
Direção: Brad Anderson
Roteiro: Brad Anderson, Will Conroy
Elenco: Woody Harrelson, Emily Mortimer, Ben Kingsley
Sinopse:
Uma viagem transcontinental entre a China e Moscou, passando pela gelada e inóspita Sibéria se torna um intrigado caso de suspense e morte após um grupo de americanos descobrirem que um crime foi cometido a bordo.
Comentários:
Alguns filmes valem a pena não por serem inovadores, obras primas da sétima arte ou por terem grandes roteiros. Alguns filmes valem a pena por causa de aspectos secundários, que em outras produções, chamariam menos a atenção. É o caso desse "Expresso Transiberiano". O roteiro é até interessante mas sem muitas novidades. Também pudera, desde que a grande escritora Agatha Christie escreveu o famoso livro "Murder on the Orient Express" em 1934 esse tipo de trama como a que vemos aqui deixou de ser novidade. O elenco também não traz nada de muito surpreendente, embora conte com bons atores em seu conjunto. O que no final das contas vale mesmo a pena em "Transsiberian" é a fantástica fotografia de uma das regiões mais selvagens e hostis do planeta, exatamente a rota pelo qual o trem passa em todas as suas viagens. Aliás olhando para todo aquele gelo podemos compreender porque os presos políticos do regime comunista da URSS se consideravam praticamente mortos quando eram enviados à Sibéria. É um mar de gelo e neve que não parece ter fim. Definitivamente não é lugar para um ser humano morar. Belo? Certamente mas apenas em filmes como podemos ver aqui, no aconchego do lar. Enfim, não, a película não é uma obra de arte, nem um clássico do cinema mas vai levar você para uma viagem muito interessante pela inferno gelado da Sibéria.
Pablo Aluísio.
Horas de Desespero
Título no Brasil: Horas de Desespero
Título Original: Desperate Hours
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino De Laurentiis
Direção: Michael Cimino
Roteiro: Joseph Hayes, Lawrence Konner
Elenco: Mickey Rourke, Anthony Hopkins, Mimi Rogers
Sinopse:
Michael Bosworth (Mickey Rourke) é um fugitivo da prisão que entra na casa da família de Tim Cornell (Anthony Hopkins) fazendo todos de reféns, inclusive sua esposa Nora Cornell (Mimi Rogers). Instalado o clima de suspense e terror, ambos, bandido e vítima, começarão um intenso jogo psicológico para descobrir quem sairá vitorioso daquela complicada situação.
Comentários:
Esse é um remake do clássico filme "The Desperate Hours" de 1955 dirigido por William Wyler e que tinha em seu elenco as presenças grandiosas de Humphrey Bogart e Fredric March. Um ótimo suspense que marcou bastante em seu lançamento. Nessa produção do começo dos anos 90 Rourke interpreta um dos assaltantes que invadem uma casa e fazem seus moradores de reféns. Contracenando com ele o grande Anthony Hopkins. Dirigido pelo cineasta Michael Cimino (o mesmo de "O Ano do Dragão") o filme tentava repetir o bom resultado do anterior. Apesar da boa produção e dos diálogos bem trabalhados o filme não conseguiu alcançar um bom resultado comercial. Além disso em decorrência dos constantes atritos de Rourke com a imprensa ele acabou sendo "premiado" com uma indicação ao Framboesa de Ouro por sua atuação aqui. Certamente uma injustiça pois sua atuação é correta, sem máculas. O que pareceu mesmo foi tudo não passar de um ato de vingança dos jornalistas contra Rourke por algumas de suas atitudes fora das telas. No saldo geral temos uma refilmagem correta, muito interessante. Anthony Hopkins está mais contido do que de costume, fruto de seu personagem. Cimino procura desenvolver da melhor forma possível a tensa situação e se sai bem. Não é uma obra prima e de certa maneira está um pouco abaixo de todos os talentos envolvidos mas mesmo assim é certamente um bom filme que vale a pena ser redescoberto.
Pablo Aluísio.
Título Original: Desperate Hours
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino De Laurentiis
Direção: Michael Cimino
Roteiro: Joseph Hayes, Lawrence Konner
Elenco: Mickey Rourke, Anthony Hopkins, Mimi Rogers
Sinopse:
Michael Bosworth (Mickey Rourke) é um fugitivo da prisão que entra na casa da família de Tim Cornell (Anthony Hopkins) fazendo todos de reféns, inclusive sua esposa Nora Cornell (Mimi Rogers). Instalado o clima de suspense e terror, ambos, bandido e vítima, começarão um intenso jogo psicológico para descobrir quem sairá vitorioso daquela complicada situação.
Comentários:
Esse é um remake do clássico filme "The Desperate Hours" de 1955 dirigido por William Wyler e que tinha em seu elenco as presenças grandiosas de Humphrey Bogart e Fredric March. Um ótimo suspense que marcou bastante em seu lançamento. Nessa produção do começo dos anos 90 Rourke interpreta um dos assaltantes que invadem uma casa e fazem seus moradores de reféns. Contracenando com ele o grande Anthony Hopkins. Dirigido pelo cineasta Michael Cimino (o mesmo de "O Ano do Dragão") o filme tentava repetir o bom resultado do anterior. Apesar da boa produção e dos diálogos bem trabalhados o filme não conseguiu alcançar um bom resultado comercial. Além disso em decorrência dos constantes atritos de Rourke com a imprensa ele acabou sendo "premiado" com uma indicação ao Framboesa de Ouro por sua atuação aqui. Certamente uma injustiça pois sua atuação é correta, sem máculas. O que pareceu mesmo foi tudo não passar de um ato de vingança dos jornalistas contra Rourke por algumas de suas atitudes fora das telas. No saldo geral temos uma refilmagem correta, muito interessante. Anthony Hopkins está mais contido do que de costume, fruto de seu personagem. Cimino procura desenvolver da melhor forma possível a tensa situação e se sai bem. Não é uma obra prima e de certa maneira está um pouco abaixo de todos os talentos envolvidos mas mesmo assim é certamente um bom filme que vale a pena ser redescoberto.
Pablo Aluísio.
A Fronteira
Título no Brasil: A Fronteira
Título Original: The Mule
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Voltage Pictures
Direção: Gabriela Tagliavini
Roteiro: Don Fiebiger, Amy Kolquist
Elenco: Sharon Stone, Promise LaMarco, Billy Zane
Sinopse:
Sofie (Sharon Stone) é uma jornalista americana que vai até o México em busca de seu irmão desaparecido, Aaron (Billy Zane). Ele trabalha numa ONG que ajuda refugiados mexicanos que tentam passar pela fronteira americana, entrando ilegalmente nos Estados Unidos. O problema é que sua atuação militante acaba desagradando os chamados coiotes, criminosos especializados em levar mexicanos pela fronteira. Sofie agora fará de tudo para localizar seu irmão desaparecido.
Comentários:
Produzido pela própria Sharon Stone esse filme B chamado "A Fronteira" é um verdadeiro desastre! O roteiro é primário e nunca se decide entre ser uma filme de ação ou um drama com ares de crítica social. Para piorar ainda a falta de qualidade geral a atriz Sharon Stone está simplesmente péssima! Com o cabelo pintado de preto a ex-sex symbol se limita a desfilar um festival de caretas e olhos esbugalhados ao longo do filme. Sua "atuação" é canhestra ao ponto de passar vergonha alheia ao espectador. Quem consegue ser pior do que ela (coisa muito complicada de superar) é o Billy Zane que passa o filme todo acorrentado, sendo torturado por uma mexicana coiote, com ares de machona! O filme tem poucos cenários (fruto de seu orçamento apertado) e muitos clichês. Também surgem situações absurdas e fora da realidade como a de patrulheiros americanos fazendo tiro ao alvo em imigrantes mexicanos na fronteira, algo que me lembrou "A Lista de Schindler". O problema é que os policiais de fronteira dos EUA não são nazistas, provando que o roteiro é de fato boboca e infantilóide. Enfim, esqueça. A produção só serve mesmo para mostrar o quão decadente está a carreira de Sharon Stone.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mule
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Voltage Pictures
Direção: Gabriela Tagliavini
Roteiro: Don Fiebiger, Amy Kolquist
Elenco: Sharon Stone, Promise LaMarco, Billy Zane
Sinopse:
Sofie (Sharon Stone) é uma jornalista americana que vai até o México em busca de seu irmão desaparecido, Aaron (Billy Zane). Ele trabalha numa ONG que ajuda refugiados mexicanos que tentam passar pela fronteira americana, entrando ilegalmente nos Estados Unidos. O problema é que sua atuação militante acaba desagradando os chamados coiotes, criminosos especializados em levar mexicanos pela fronteira. Sofie agora fará de tudo para localizar seu irmão desaparecido.
Comentários:
Produzido pela própria Sharon Stone esse filme B chamado "A Fronteira" é um verdadeiro desastre! O roteiro é primário e nunca se decide entre ser uma filme de ação ou um drama com ares de crítica social. Para piorar ainda a falta de qualidade geral a atriz Sharon Stone está simplesmente péssima! Com o cabelo pintado de preto a ex-sex symbol se limita a desfilar um festival de caretas e olhos esbugalhados ao longo do filme. Sua "atuação" é canhestra ao ponto de passar vergonha alheia ao espectador. Quem consegue ser pior do que ela (coisa muito complicada de superar) é o Billy Zane que passa o filme todo acorrentado, sendo torturado por uma mexicana coiote, com ares de machona! O filme tem poucos cenários (fruto de seu orçamento apertado) e muitos clichês. Também surgem situações absurdas e fora da realidade como a de patrulheiros americanos fazendo tiro ao alvo em imigrantes mexicanos na fronteira, algo que me lembrou "A Lista de Schindler". O problema é que os policiais de fronteira dos EUA não são nazistas, provando que o roteiro é de fato boboca e infantilóide. Enfim, esqueça. A produção só serve mesmo para mostrar o quão decadente está a carreira de Sharon Stone.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Negócios de Família
Título no Brasil: Negócios de Família
Título Original: Family Business
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Sidney Lumet
Roteiro: Vincent Patrick
Elenco: Sean Connery, Dustin Hoffman, Matthew Broderick
Sinopse:
Uma família de criminosos entra em conflito após o avô Jessie (Sean Connery) cumprir sua longa pena por assalto. De volta às ruas ele pretende retomar sua vida de delitos. Para isso acaba convidando seu neto, Adam (Matthew Broderick), para participar de um plano envolvendo um ousado assalto a banco. O convite acaba sendo combatido pelo pai de Adam, Vito (Dustin Hoffman), um ex-criminoso que agora está tentando voltar a uma vida honesta.
Comentários:
Um filme que tinha tudo para se tornar uma pequena obra prima mas que ficou pelo meio do caminho, assim podemos definir esse "Family Business" que prometia muito, principalmente por causa do excelente elenco, mas que cumpriu pouco. O resultado é morno, o que é de surpreendente pelos talentos envolvidos. Até mesmo o grande Sidney Lumet se mostra sem inspiração, burocrático mesmo. Outro aspecto muito curioso é que os atores não tinham faixa etária para representarem avô, pai e filho - as idades não batiam. Mesmo assim o estúdio ignorou isso e todos foram escalados, principalmente por causa de seu apelo comercial junto ao público. Dos três astros do elenco principal (que eu particularmente aprecio muito de outros trabalhos) o que se sai melhor em cena é Dustin Hoffman. É o único que parece ter se preocupado em desenvolver melhor seu personagem. Os demais não se destacam muito. Sean Connery não parece levar o seu papel muito à sério e Matthew Broderick está ofuscado, talvez pelo brilho natural dos mais veteranos. Interessante também notar que Broderick teve uma oportunidade incrível de trabalhar ao lado de verdadeiros monstros do cinema por essa época, inclusive trabalhando com o mito Marlon Brando em "Um Novato na Máfia".
Pablo Aluísio.
Título Original: Family Business
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Sidney Lumet
Roteiro: Vincent Patrick
Elenco: Sean Connery, Dustin Hoffman, Matthew Broderick
Sinopse:
Uma família de criminosos entra em conflito após o avô Jessie (Sean Connery) cumprir sua longa pena por assalto. De volta às ruas ele pretende retomar sua vida de delitos. Para isso acaba convidando seu neto, Adam (Matthew Broderick), para participar de um plano envolvendo um ousado assalto a banco. O convite acaba sendo combatido pelo pai de Adam, Vito (Dustin Hoffman), um ex-criminoso que agora está tentando voltar a uma vida honesta.
Comentários:
Um filme que tinha tudo para se tornar uma pequena obra prima mas que ficou pelo meio do caminho, assim podemos definir esse "Family Business" que prometia muito, principalmente por causa do excelente elenco, mas que cumpriu pouco. O resultado é morno, o que é de surpreendente pelos talentos envolvidos. Até mesmo o grande Sidney Lumet se mostra sem inspiração, burocrático mesmo. Outro aspecto muito curioso é que os atores não tinham faixa etária para representarem avô, pai e filho - as idades não batiam. Mesmo assim o estúdio ignorou isso e todos foram escalados, principalmente por causa de seu apelo comercial junto ao público. Dos três astros do elenco principal (que eu particularmente aprecio muito de outros trabalhos) o que se sai melhor em cena é Dustin Hoffman. É o único que parece ter se preocupado em desenvolver melhor seu personagem. Os demais não se destacam muito. Sean Connery não parece levar o seu papel muito à sério e Matthew Broderick está ofuscado, talvez pelo brilho natural dos mais veteranos. Interessante também notar que Broderick teve uma oportunidade incrível de trabalhar ao lado de verdadeiros monstros do cinema por essa época, inclusive trabalhando com o mito Marlon Brando em "Um Novato na Máfia".
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Ishtar
Título no Brasil: Ishtar
Título Original: Ishtar
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Elaine May
Roteiro: Elaine May
Elenco: Warren Beatty, Dustin Hoffman, Isabelle Adjani, Charles Grodin
Sinopse:
Dois cantores americanos de segunda linha contratados para trabalhar em um hotel do Marrocos acabam se envolvendo numa complexa trama envolvendo agentes da CIA, chefes políticos árabes e rebeldes revolucionários.
Comentários:
Pouca gente vai se lembrar desse filme até porque pouca gente viu, mesmo na época. "Ishtar" foi um dos maiores fracassos da história de Hollywood, um filme que deu tanto prejuízo que quase afunda as carreiras dos atores Warren Beatty e Dustin Hoffman! A premissa era terrivelmente ruim e o filme, que pretendia ser uma comédia bem humorada lidando com os problemas dos países árabes, logo se tornou um vexame alheio, fruto do roteiro confuso, sem foco algum e o pior, contando com um sem número de cenas vergonhosamente mal feitas, sem graça, obtusas. Por isso certo estava o público que não gastou seu dinheiro para ver essa coisa. Para se ter uma ideia do desastre financeiro de "Ishtar" basta consultar os números. O filme custou 51 milhões de dólares (um absurdo para a época) e faturou no mercado americano 14 mil dólares!!! Faltou pouco para a Columbia Pictures abrir falência! Para não dizer que nada presta temos pelo menos de brinde a quem se aventurou a ver esse abacaxi a presença maravilhosa de Isabelle Adjani. Jovem, no auge da beleza, ela consegue por poucos momentos diminuir a tortura de assistir a esse "Ishtar", um filme simplesmente pavoroso, em todos os sentidos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Ishtar
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Elaine May
Roteiro: Elaine May
Elenco: Warren Beatty, Dustin Hoffman, Isabelle Adjani, Charles Grodin
Sinopse:
Dois cantores americanos de segunda linha contratados para trabalhar em um hotel do Marrocos acabam se envolvendo numa complexa trama envolvendo agentes da CIA, chefes políticos árabes e rebeldes revolucionários.
Comentários:
Pouca gente vai se lembrar desse filme até porque pouca gente viu, mesmo na época. "Ishtar" foi um dos maiores fracassos da história de Hollywood, um filme que deu tanto prejuízo que quase afunda as carreiras dos atores Warren Beatty e Dustin Hoffman! A premissa era terrivelmente ruim e o filme, que pretendia ser uma comédia bem humorada lidando com os problemas dos países árabes, logo se tornou um vexame alheio, fruto do roteiro confuso, sem foco algum e o pior, contando com um sem número de cenas vergonhosamente mal feitas, sem graça, obtusas. Por isso certo estava o público que não gastou seu dinheiro para ver essa coisa. Para se ter uma ideia do desastre financeiro de "Ishtar" basta consultar os números. O filme custou 51 milhões de dólares (um absurdo para a época) e faturou no mercado americano 14 mil dólares!!! Faltou pouco para a Columbia Pictures abrir falência! Para não dizer que nada presta temos pelo menos de brinde a quem se aventurou a ver esse abacaxi a presença maravilhosa de Isabelle Adjani. Jovem, no auge da beleza, ela consegue por poucos momentos diminuir a tortura de assistir a esse "Ishtar", um filme simplesmente pavoroso, em todos os sentidos.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
O Diabo Veste Prada
Título no Brasil: O Diabo Veste Prada
Título Original: The Devil Wears Prada
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: David Frankel
Roteiro: Aline Brosh McKenna, Lauren Weisberger
Elenco: Anne Hathaway, Meryl Streep, Adrian Grenier
Sinopse:
Miranda Priestly (Meryl Streep) é editora de uma das mais conceituadas revistas de moda do mundo. Como tal ela não admite de seus funcionários nada que não seja simplesmente perfeito. Que o diga Andy Sachs (Anne Hathaway), contratada para ser sua assistente pessoal. Ela descobrirá isso da pior forma possível.
Comentários:
A Rede Globo andou ameaçando acabar com a Sessão da Tarde algumas semanas atrás. Alegava falta de audiência. Estava planejando até mesmo colocar mais uma reprise de novela no ar (Deus nos livre!) mas de uns dias para cá tem melhorado a seleção de seus filmes no horário da tarde. Ainda bem. Hoje teremos a exibição desse muito bom "O Diabo Veste Prada" que fez sucesso quando lançado nos cinemas e conseguiu repercussão em seu lançamento. O roteiro é baseado no livro de Lauren Weisberger que através de uma obra ficcional resolveu contar coisas reais que viveu quando foi assistente da editora toda poderosa da revista Vogue. Miranda Priestly é assim o retrato da executiva que tratava todos mal, colecionando momentos de assédio moral em sua rotina. É a tal coisa. Algumas pessoas não podem ter qualquer tipo de poder em mãos que logo abusam dele, muitas vezes da pior maneira possível.
Pois bem, falar que Meryl Streep está um arraso em sua atuação seria chover no molhado. Quando você viu essa atriz em algo que não fosse simplesmente espetacular? Ela sempre se sobressai em qualquer filme mesmo. Já Anne Hathaway continua daquele jeito. Se uma atriz não consegue se destacar nem como a Mulher Gato então é melhor desistir da carreira. Mesmo com sua falta de carisma habitual o filme vale muito a pena. É um retrato mordaz do mundo corporativo americano, com toda a sua crueza e falta de humanidade no trato social entre altos executivos e empregados de base. Para piorar o que já era ruim tudo se passa no fútil mundo da moda onde obviamente aparência e status é tudo! Compaixão? Respeito? Esqueça! Assista e sinta na pela como é duro a realidade das grandes empresas daquele país. Capitalismo puro, selvagem, implacável - para o bem e para o mal.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Devil Wears Prada
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: David Frankel
Roteiro: Aline Brosh McKenna, Lauren Weisberger
Elenco: Anne Hathaway, Meryl Streep, Adrian Grenier
Sinopse:
Miranda Priestly (Meryl Streep) é editora de uma das mais conceituadas revistas de moda do mundo. Como tal ela não admite de seus funcionários nada que não seja simplesmente perfeito. Que o diga Andy Sachs (Anne Hathaway), contratada para ser sua assistente pessoal. Ela descobrirá isso da pior forma possível.
Comentários:
A Rede Globo andou ameaçando acabar com a Sessão da Tarde algumas semanas atrás. Alegava falta de audiência. Estava planejando até mesmo colocar mais uma reprise de novela no ar (Deus nos livre!) mas de uns dias para cá tem melhorado a seleção de seus filmes no horário da tarde. Ainda bem. Hoje teremos a exibição desse muito bom "O Diabo Veste Prada" que fez sucesso quando lançado nos cinemas e conseguiu repercussão em seu lançamento. O roteiro é baseado no livro de Lauren Weisberger que através de uma obra ficcional resolveu contar coisas reais que viveu quando foi assistente da editora toda poderosa da revista Vogue. Miranda Priestly é assim o retrato da executiva que tratava todos mal, colecionando momentos de assédio moral em sua rotina. É a tal coisa. Algumas pessoas não podem ter qualquer tipo de poder em mãos que logo abusam dele, muitas vezes da pior maneira possível.
Pois bem, falar que Meryl Streep está um arraso em sua atuação seria chover no molhado. Quando você viu essa atriz em algo que não fosse simplesmente espetacular? Ela sempre se sobressai em qualquer filme mesmo. Já Anne Hathaway continua daquele jeito. Se uma atriz não consegue se destacar nem como a Mulher Gato então é melhor desistir da carreira. Mesmo com sua falta de carisma habitual o filme vale muito a pena. É um retrato mordaz do mundo corporativo americano, com toda a sua crueza e falta de humanidade no trato social entre altos executivos e empregados de base. Para piorar o que já era ruim tudo se passa no fútil mundo da moda onde obviamente aparência e status é tudo! Compaixão? Respeito? Esqueça! Assista e sinta na pela como é duro a realidade das grandes empresas daquele país. Capitalismo puro, selvagem, implacável - para o bem e para o mal.
Pablo Aluísio.
Hostages
Título no Brasil: Hostages
Título Original: Hostages
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Henry Bronchtein, Phil Abraham, Matt Earl Beesley
Roteiro: Alon Aranya, Jeffrey Nachmanoff, Omri Givon
Elenco: Toni Collete, Dylan McDermott, Quinn Shephard, Mateus Ward
Sinopse:
A cirurgiã chefe da operação de coração do presidente dos Estados Unidos se torna refém de um grupo de origem desconhecida. A exigência é que ela mate o presidente na sala de cirurgia, caso contrário o grupo vai eliminar toda a sua família, agora refém em sua casa!
Comentários:
Assim que eu soube que se tratava de uma produção de Jerry Bruckheimer já desanimei um pouco, afinal esse produtor não é conhecido pela sutileza e nem muito menos pelo refinamento de seus filmes no cinema. Agora ele está investindo no mundo da televisão. Mesmo com esse receio resolvi seguir em frente para conferir o piloto de "Hostages". A minha primeira impressão foi apenas regular. A premissa é boa, interessante, mas ideal apenas para um thriller de no máximo noventa minutos. Não sei como vão esticar esse enredo a ponto de dar origem a mais de dez episódios. Prevejo com isso saturação na certa. Sabe quando você fica com a clara intenção de que estão te enrolado episódio a cada episódio? Pois é isso mesmo que acho que acontecerá aqui. Séries precisam de mais, necessitam de subtramas interessantes, personagens cativantes, personalidades complexas e sinceramente nada vi aqui disso. Apenas uma situação de tensão não segura o espectador semana após semana. Em poucas palavras não me cativou muito. Obviamente darei chance e verei no mínimo uns cinco episódios para ter certeza mesmo do que se trata, caso não decole deixarei para trás. Com séries é justamente isso que você deve fazer. Não agradou, parte-se para outra.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hostages
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Henry Bronchtein, Phil Abraham, Matt Earl Beesley
Roteiro: Alon Aranya, Jeffrey Nachmanoff, Omri Givon
Elenco: Toni Collete, Dylan McDermott, Quinn Shephard, Mateus Ward
Sinopse:
A cirurgiã chefe da operação de coração do presidente dos Estados Unidos se torna refém de um grupo de origem desconhecida. A exigência é que ela mate o presidente na sala de cirurgia, caso contrário o grupo vai eliminar toda a sua família, agora refém em sua casa!
Comentários:
Assim que eu soube que se tratava de uma produção de Jerry Bruckheimer já desanimei um pouco, afinal esse produtor não é conhecido pela sutileza e nem muito menos pelo refinamento de seus filmes no cinema. Agora ele está investindo no mundo da televisão. Mesmo com esse receio resolvi seguir em frente para conferir o piloto de "Hostages". A minha primeira impressão foi apenas regular. A premissa é boa, interessante, mas ideal apenas para um thriller de no máximo noventa minutos. Não sei como vão esticar esse enredo a ponto de dar origem a mais de dez episódios. Prevejo com isso saturação na certa. Sabe quando você fica com a clara intenção de que estão te enrolado episódio a cada episódio? Pois é isso mesmo que acho que acontecerá aqui. Séries precisam de mais, necessitam de subtramas interessantes, personagens cativantes, personalidades complexas e sinceramente nada vi aqui disso. Apenas uma situação de tensão não segura o espectador semana após semana. Em poucas palavras não me cativou muito. Obviamente darei chance e verei no mínimo uns cinco episódios para ter certeza mesmo do que se trata, caso não decole deixarei para trás. Com séries é justamente isso que você deve fazer. Não agradou, parte-se para outra.
Pablo Aluísio.
N.Y.C. Underground
Título no Brasil: N.Y.C. Underground
Título Original: N.Y.C. Underground
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Garbus Kroupa Entertainment, Hallway Pictures
Direção: Jessy Terrero
Roteiro: Andrew Klavan, Matthias Visser
Elenco: Arielle Kebbel, Sean Faris, Evan Ross, Rob Mayes
Sinopse:
Dylan Montgomery (Rob Mayes) é um filhinho de papai que mora no lado mais rico de Nova Iorque. Em busca de emoção ele convence o seu motorista particular a ir com ele até uma festa no Brooklin para que ele o apresente ao chefão do tráfico local. Dylan deseja fazer uma ponte entre o bandido que lhe venderia as drogas e seu círculo social onde sempre há alguém querendo comprar a mercadoria proibida por lei. Seus planos porém acabam dando errado quando um membro da gangue de criminosos descobre que o chofer é na verdade um informante do FBI. Sem alternativa Dylan e seus amigos tentam fugir, entrando em túneis de metrô desativados da cidade, onde acabam sendo literalmente caçados pelos criminosos.
Comentários:
"N.Y.C. Underground" é uma produção B de ação que nos Estados Unidos foi lançada diretamente no mercado de vídeo. O que temos aqui é uma tentativa de criar tensão, ação e suspense no subterrâneo de Nova Iorque. Abaixo da grande cidade existe praticamente uma outra, formada por lugares escuros, cheios de ratos, baratas e viciados em crack. É justamente nesse submundo que dois irmãos riquinhos de Park Avenue tentam sobreviver enquanto membros do tráfico do Brooklin os procuram para não deixarem testemunhas pelo meio do caminho (afinal eles presenciaram a morte de seu próprio motorista pelos traficantes após eles descobrirem que o sujeito seria um dedo-duro do FBI). Nada de muito relevante você encontrará nesse filme. A partir do momento que os jovens riquinhos se escondem em túneis de metrô a coisa fica saturada, com muitos clichês e tentativas de se criar alguma situação realmente interessante. Todo o elenco é formado por atores desconhecidos. As garotas são particularmente irritantes, dando gritinhos a todo momento. Os irmãos não são melhores. Um é do tipo inconsequente, irresponsável e o outro um universitário de Harvard certinho. Personagens rasos sem qualquer profundidade. Enfim, pode deixar passar batido, pois não há nada que vá fazer falta em sua coleção.
Pablo Aluísio.
Título Original: N.Y.C. Underground
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Garbus Kroupa Entertainment, Hallway Pictures
Direção: Jessy Terrero
Roteiro: Andrew Klavan, Matthias Visser
Elenco: Arielle Kebbel, Sean Faris, Evan Ross, Rob Mayes
Sinopse:
Dylan Montgomery (Rob Mayes) é um filhinho de papai que mora no lado mais rico de Nova Iorque. Em busca de emoção ele convence o seu motorista particular a ir com ele até uma festa no Brooklin para que ele o apresente ao chefão do tráfico local. Dylan deseja fazer uma ponte entre o bandido que lhe venderia as drogas e seu círculo social onde sempre há alguém querendo comprar a mercadoria proibida por lei. Seus planos porém acabam dando errado quando um membro da gangue de criminosos descobre que o chofer é na verdade um informante do FBI. Sem alternativa Dylan e seus amigos tentam fugir, entrando em túneis de metrô desativados da cidade, onde acabam sendo literalmente caçados pelos criminosos.
Comentários:
"N.Y.C. Underground" é uma produção B de ação que nos Estados Unidos foi lançada diretamente no mercado de vídeo. O que temos aqui é uma tentativa de criar tensão, ação e suspense no subterrâneo de Nova Iorque. Abaixo da grande cidade existe praticamente uma outra, formada por lugares escuros, cheios de ratos, baratas e viciados em crack. É justamente nesse submundo que dois irmãos riquinhos de Park Avenue tentam sobreviver enquanto membros do tráfico do Brooklin os procuram para não deixarem testemunhas pelo meio do caminho (afinal eles presenciaram a morte de seu próprio motorista pelos traficantes após eles descobrirem que o sujeito seria um dedo-duro do FBI). Nada de muito relevante você encontrará nesse filme. A partir do momento que os jovens riquinhos se escondem em túneis de metrô a coisa fica saturada, com muitos clichês e tentativas de se criar alguma situação realmente interessante. Todo o elenco é formado por atores desconhecidos. As garotas são particularmente irritantes, dando gritinhos a todo momento. Os irmãos não são melhores. Um é do tipo inconsequente, irresponsável e o outro um universitário de Harvard certinho. Personagens rasos sem qualquer profundidade. Enfim, pode deixar passar batido, pois não há nada que vá fazer falta em sua coleção.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Ondine
Título no Brasil: Ondine
Título Original: Ondine
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos, Irlanda
Estúdio: Magnolia Pictures
Direção: Neil Jordan
Roteiro: Neil Jordan
Elenco: Colin Farrell, Alicja Bachleda, Dervla Kirwan
Sinopse:
Durante uma pescaria Syracuse (Colin Farrell) acaba encontrando em sua rede uma jovem chamada Ondine (Alicja Bachleda) que significa "aquela que veio do mar". A situação fora do comum acaba despertando a imaginação da pequena filha do pescador que logo imagina que a garota seja na verdade uma espécie de sereia, bem popular dentro do folclore da Escócia. Para complicar ainda mais vários fatos parecem confirmar a suspeita da menina. Será que Ondine seria mesmo uma sereia ou tudo não passaria de mero fruto de imaginação de uma criança?
Comentários:
Filme que marca a volta ao cinema do talentoso cineasta Neil Jordan. Como sempre ele traz para a tela todo um clima de realismo fantástico passado em sua terra natal e do coração, a Irlanda. Embora o tema sereias possa afastar parte do público o fato é que o resultado final passa longe de ser uma espécie de "Splash" irlandês. Na verdade Jordan optou por um clima de fábula e romance em um primeiro momento que depois vira drama social (não convém explicar o porquê para não estragar as surpresas da estória). Achei um filme muito bem intencionado, com um clima adequado, que procura deixar o espectador na dúvida sobre a verdadeira origem da personagem Ondine. O roteiro nesse aspecto é bem escrito. Também achei digno de nota o trabalho do ator Colin Farrell. Seu papel é a de um homem simples, rústico, que vive da pescaria e não consegue separar muito bem a fábula do mundo real. Claro que para os fãs do cinema de Neil Jordan ficará um gostinho de decepção no ar. Embora o filme não seja ruim ele passa muito longe da genialidade que o cineasta já demonstrou no passado com filmes como por exemplo "Traídos pelo Desejo", "Michael Collins: O Preço da Liberdade" e até mesmo "Entrevista Com o Vampiro". Esse é um filme menor em sua rica filmografia mas mesmo assim vale a pena conhecer, mesmo que seja apenas com a intenção de continuar prestigiando o trabalho do diretor.
Pablo Aluísio.
Título Original: Ondine
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos, Irlanda
Estúdio: Magnolia Pictures
Direção: Neil Jordan
Roteiro: Neil Jordan
Elenco: Colin Farrell, Alicja Bachleda, Dervla Kirwan
Sinopse:
Durante uma pescaria Syracuse (Colin Farrell) acaba encontrando em sua rede uma jovem chamada Ondine (Alicja Bachleda) que significa "aquela que veio do mar". A situação fora do comum acaba despertando a imaginação da pequena filha do pescador que logo imagina que a garota seja na verdade uma espécie de sereia, bem popular dentro do folclore da Escócia. Para complicar ainda mais vários fatos parecem confirmar a suspeita da menina. Será que Ondine seria mesmo uma sereia ou tudo não passaria de mero fruto de imaginação de uma criança?
Comentários:
Filme que marca a volta ao cinema do talentoso cineasta Neil Jordan. Como sempre ele traz para a tela todo um clima de realismo fantástico passado em sua terra natal e do coração, a Irlanda. Embora o tema sereias possa afastar parte do público o fato é que o resultado final passa longe de ser uma espécie de "Splash" irlandês. Na verdade Jordan optou por um clima de fábula e romance em um primeiro momento que depois vira drama social (não convém explicar o porquê para não estragar as surpresas da estória). Achei um filme muito bem intencionado, com um clima adequado, que procura deixar o espectador na dúvida sobre a verdadeira origem da personagem Ondine. O roteiro nesse aspecto é bem escrito. Também achei digno de nota o trabalho do ator Colin Farrell. Seu papel é a de um homem simples, rústico, que vive da pescaria e não consegue separar muito bem a fábula do mundo real. Claro que para os fãs do cinema de Neil Jordan ficará um gostinho de decepção no ar. Embora o filme não seja ruim ele passa muito longe da genialidade que o cineasta já demonstrou no passado com filmes como por exemplo "Traídos pelo Desejo", "Michael Collins: O Preço da Liberdade" e até mesmo "Entrevista Com o Vampiro". Esse é um filme menor em sua rica filmografia mas mesmo assim vale a pena conhecer, mesmo que seja apenas com a intenção de continuar prestigiando o trabalho do diretor.
Pablo Aluísio.
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