terça-feira, 25 de novembro de 2025

O Tesouro dos Renegados

Título no Brasil: O Tesouro dos Renegados
Título Original: Der Schatz im Silbersee
Ano de Produção: 1962
País: Alemanha
Estúdio: Rialto Film Preben-Philipsen
Direção: Harald Reinl
Roteiro: Harald G. Petersson
Elenco: Pierre Brice, Lex Barker, Herbert Lom, Karin Dor, Marianne Hoppe, Eddi Arent

Sinopse:
Baseado no romance escrito por Karl May, o filme "O Tesouro dos Renegados" conta a história do caçador Old Shatterhand (Lex Barker) que se une ao chefe apache Winnetou (Pierre Brice) para localizar o lugar onde foi enterrado um tesouro com moedas de prata.

Comentários:
Você já assistiu a um faroeste alemão? Pois é, esse gênero cinematográfico sempre foi associado ao cinema americano (onde tem suas origens) e ao cinema italiano (com o surgimento do chamado Western Spaghetti durante os anos 1960 e 1970). O curioso é que apesar de ser produzido na Alemanha esse filme até que é muito bom, inclusive com uma produção que surpreende ao público mais acostumado com faroestes. Esse personagem apache chamado Winnetou inclusive fez muito sucesso na época, dando origem a outros filmes, quadrinhos e até mesmo brinquedos para as crianças alemãs. No geral é um bom filme, porém mais direcionado para um público juvenil, já que a intenção do roteiro é mesmo divertir aos jovens, inclusive pegando elementos de clássicos da literatura juvenil, como o próprio romance "A Ilha do Tesouro". Mesmo assim, com tantos elementos misturados, o filme certamente ainda agrada, principalmente se o cinéfilo estiver em busca de curiosidades sobre o cinema europeu dos anos 1960.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

O Casal Osterman

Título no Brasil: O Casal Osterman
Título Original: The Osterman Weekend
Ano de Lançamento: 1983 
País: Estados Unidos 
Estúdio: Davis-Panzer Productions 
Direção: Sam Peckinpah 
Roteiro: Ian Masters, Alan Sharp 
Elenco: Rutger Hauer, John Hurt, Craig T. Nelson, Dennis Hopper, Meg Foster, Burt Lancaster 

Sinopse:
John Tanner (Rutger Hauer), apresentador de televisão crítico e influente, é convocado pelo agente da CIA Lawrence Fassett (John Hurt) para investigar três de seus antigos amigos que supostamente fazem parte de uma rede de espionagem soviética chamada “Omega”. O “fim de semana Osterman”, uma tradicional reunião anual entre eles na propriedade de Tanner, torna-se o palco de traições, manipulações, vigilância extrema e violência. Tanner então percebe que tudo pode não ser como parece, estando ele próprio sendo manipulado.

Comentários:
Eu sempre vou ter um grande respeito pelo cineasta Sam Peckinpah. Ele realmente colecionou grandes filmes em sua filmografia. Só que, como todo ser humano, ele também tinha suas falhas. Esse foi seu último filme, quando já estava meio doente e muito frustrado com os estúdios de Hollywood. Os produtores deram a ele um pequeno orçamento para filmar e um roteiro mal escrito, incompleto. Acabou saindo do que jeito que saiu, sem agradar aos críticos e nem ao público que nem se deu ao trabalho de ir aos cinemas para assistir a essa última película do diretor. O resultado foi um grande fracasso de bilheteria. O filme ficou pouco tempo em cartaz, sendo recolhido rapidamente. Eu pessoalmente não gostei do filme, o acho ruim de fato. Com isso o (quase) sempre excelente Sam Peckinpah se despediu da sétima arte. Uma despedida que infelizmente foi mesmo melancólica. 

Pablo Aluísio. 

A Lenda de Enéas

Título no Brasil: A Lenda de Enéas
Título Original: La leggenda di Enea
Ano de Lançamento: 1962 
País: Itália, França, Iugoslávia 
Estúdio: Mercury Films 
Direção: Giorgio Venturini
Roteiro: Ugo Liberatore, Albert Band 
Elenco: Steve Reeves, Carla Marlier, Giacomo Rossi Stuart, Liana Orfei, Gianni Garko, Mario Ferrari 

Sinopse:
Após a queda de Troia, Enéas lidera os sobreviventes troyanos em direção à Itália, buscando fundar uma nova pátria. Chegando ao Lácio, ele tenta negociar com o rei Latino para se estabelecer com seu povo, mas enfrenta oposição de Turno, rei dos Rutuli, que vê nos recém-chegados uma ameaça. Conflitos, intrigas e batalhas se desenrolam enquanto Enéas luta para cumprir seu destino, enfrentar inimigos, conquistar o amor de Lavínia e estabelecer paz em meio ao caos. 

Comentários:
Mais um filme com o brutamontes Steve Reeves. O cinema italiano estava a todo vapor na época. O que me chamou mais atenção nesse filme é a direção de arte. As armaduras, por exemplo, são bem diferentes. Não se parecem em nada com outros filmes da época. E de beleza na arte, vamos convir, os italianos sabiam tudo. Desde a era da renascença é bom lembrar. O filme era inspirado em um clássico do mundo antigo, na Eneida de Virgílio, o épico romano, adaptando seu enredo mitológico para o cinema de aventura. Steve Reeves, ícone do gênero por sua presença física e músculos, interpretou Enéas. Outros nomes do elenco traziam Giacomo Rossi Stuart (como Eurialo), Liana Orfei (como Camilla), Gianni Garko (como Turno) e Carla Marlier (como Lavínia). A Trilha sonora era de autoria do compositor Giovanni Fusco e a direção de arte foi do talentoso Angelo Lotti, contribuindo para a atmosfera épica e visual grandioso típico do gênero. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 23 de novembro de 2025

Já Não Se Faz Amor Como Antigamente

Título no Brasil: Já Não Se Faz Amor Como Antigamente
Título Original: Já Não Se Faz Amor Como Antigamente
Ano de Lançamento: 1976
País: Brasil
Estúdio: Embrafilme
Direção: Anselmo Duarte, Adriano Stuart, John Herbert
Roteiro: Adriano Stuart, John Herbert
Elenco: Joffre Soares, Sandra Bréa, Carlos Eduardo Dolabella, Rosana Tapajós, Lúcia Alves, Anselmo Duarte

Sinopse:
Composto por três episódios independentes, o filme é uma comédia que retrata, com humor e ironia, diferentes formas de relacionamento amoroso no Brasil dos anos 1970. Cada história aborda situações que revelam mudanças de comportamento, conflitos de gerações e os contrastes entre romantismo e liberdade sexual, sempre com um tom leve e crítico sobre os costumes da época.

Comentários:
Filme com uma das mais famosas gostosas das pornochanchadas brasileiras dos anos 70. Estou me referindo à Matilde Mastrangi, uma bela mulher. O filme foi lançado em 1976 e foi dirigido por Anselmo Duarte. Não deixa de ser uma grande surpresa ver o cineasta de "O Pagador de Promessas" envolvido em uma produção popularesca como essa! De qualquer forma, só ele poderia explicar porque se envolveu com algo desse nível. De qualquer forma vale o registro do cinema brasileiro sendo bem picante em plena ditadura militar! O elenco ainda trazia Lucélia Santos, John Herbert, Laura Cardoso, Vera Gimenez e até o Chacrinha! Quem poderia imaginar...

Pablo Aluísio.

O Trapalhão na Ilha do Tesouro

Título no Brasil: O Trapalhão na Ilha do Tesouro
Título Original: O Trapalhão na Ilha do Tesouro
Ano de Lançamento: 1975
País: Brasil
Estúdio: Herbert Richers
Direção: J.B. Tanko
Roteiro: Victor Lima, J.B. Tanko
Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Manfried Sant’Anna (Mussum), Antônio Carlos (Zacarias), Milton Moraes, Edson Silva

Sinopse:
Inspirado livremente no clássico romance A Ilha do Tesouro, o filme acompanha Didi e seus amigos trapalhões em uma divertida e atrapalhada caçada por um tesouro escondido em uma ilha misteriosa. Enfrentando piratas, vilões gananciosos e muitas confusões, o grupo embarca em uma aventura cheia de humor, música e situações cômicas típicas do quarteto mais querido do cinema brasileiro.

Comentários: 
Sim, eu fui criança nos anos 70, então me lembro perfeitamente desse filme. Esse é aquele tipo de produção nacional que só fazia sentido dentro do contexto daquela época. Revendo hoje em dia ficamos pasmos como um filme tão ruim e mal produzido fazia tanta bilheteria nos cinemas. É algo inegável, os filmes dos Trapalhões lotavam as salas de cinemas por todo o país, fazendo a festa dos donos desses estabelecimentos comerciais. Pena que hoje em dia sejam tão fracos numa revisão. Era um cinema muito popular, mas que não resistiu ao tempo. Assim não há como negar, não era um bom cinema nacional. Era comercialmente bem sucedido e apenas isso. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 22 de novembro de 2025

Elvis Presley - Elvis Now - Parte 4

Elvis Now - Parte 4
É fato que os americanos nunca deram muita bola para a balada romântica "Sylvia". Nos Estados Unidos essa música nunca chegou a ser um sucesso. Nem entre os fãs mais ardorosos daquele país há qualquer destaque dado para a canção. Assim ela é considerada mesmo um verdadeiro "Lado B", ou seja, uma faixa gravada apenas para completar o espaço de um disco. Nada mais do que isso. O curioso é que mesmo em fóruns de colecionadores no exterior há um certo desprezo pela gravação.

No Brasil as coisas mudam de figura. "Sylvia" foi certamente um dos maiores sucessos da carreira de Elvis Presley. A música tocou muito nas rádios, ajudou o álbum "Elvis Now" a vender muito em nosso país, além de ter sido colocada como single nacional para aproveitar o sucesso na época. O compacto (único no mundo todo) até hoje é cobiçado por quem coleciona discos de vinil.

Em suma, "Sylvia" foi um grande hit verde e amarelo, sob qualquer ponto de vista. Fazendo um exercício de imaginação, se Elvis tivesse vindo ao Brasil realizar algum show por aqui nos anos 70 certamente ele teria que colocar "Sylvia" como um dos destaques de seus concertos, já que o público brasileiro não iria admitir uma apresentação sem essa canção tão querida dos fãs brasileiros. Como infelizmente isso nunca aconteceu e como Elvis ficou mesmo enclausurado dentro dos Estados Unidos pelo resto de sua vida, ele nunca chegou a interpretar a música ao vivo, afinal para os americanos ela nunca passou de ser um mero "Lado B" da discografia do cantor. Que pena!

Avançando no disco temos ainda "Put Your Hand in the Hand". Confesso que nunca gostei muito dessa faixa. Ela tem uma melodia até agradável, mas o excesso de repetições da letra e do refrão cansam o ouvinte após algumas audições. A letra é gospel, trazendo de volta o Elvis religioso, sempre louvando a Deus. A letra basicamente é quase uma oração, incentivando o ouvinte a colocar seu destino nas mãos de Deus, ou melhor dizendo, colocando suas mãos nas mãos do homem da Galileia, que com suas próprias mãos acalmou as águas do mar. Basicamente é isso. Como se trata de uma música religiosa o refrão é repetido inúmeras vezes. Não há nada de errado nesse tipo de composição harmônica, apenas acredito que canse um pouco, funcionando melhor mesmo dentro de um culto religioso, com todos batendo palmas e cantando juntos.

Pablo Aluísio.

The Beatles - Magical Mystery Tour

Magical Mystery Tour
Esse disco é uma farsa! Calma, que eu vou explicar! Na verdade os Beatles nunca lançaram um álbum, um LP, de " Magical Mystery Tour". Eles apenar lançaram um EP na Inglaterra com as músicas do filme. EP era um formato com no máximo 4 ou 5 músicas que no Brasil era conhecido como compacto duplo. Os americanos, muito mais versados em marketing e vendas, decidiram que o EP era muito mixuruca, com poucas músicas e sem muito apelo comercial, até porque o telefilme só havia sido exibido na Inglaterra e mesmo assim levado muita pancada da crítica (obs: o filme é ruim demais, mesmo, não tiro a razão dos críticos da época).

Pois bem, então a Capitol tinha em mãos as poucas músicas do filme para lançar nos Estados Unidos. Então os executivos tiveram uma ótima ideia. Por que não juntar essas músicas com outras de singles que os Beatles tinham lançado recentemente? E assim nasceu esse álbum que, por ironia do destino, acabaria sendo adotado na discografia oficial inglesa alguns anos depois. "Magical Mystery Tour" tal como pensado pelos Yankes, ficou muito bom. A seleção, mesmo fruto de um certo malabarismo da Capitol, funcionou perfeitamente bem junto. Inclusive diria que é bem fiel ao que os Beatles gravavam na época. Mesmo sem que as músicas tivessem sido gravadas com pensamento em serem utilizadas em um disco, a coisa toda funcionou perfeitamente bem. Ei, isso só pode ser magia!

The Beatles - Magical Mystery Tour (1967)
Magical Mystery Tour
The Fool on the Hill
Flying
Blue Jay Way
Your Mother Should Know
I Am the Walrus
Hello, Goodbye
Strawberry Fields Forever
Penny Lane
Baby, You're a Rich Man
All You Need Is Love

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Casamento em Família

Título no Brasil: Casamento em Família
Título Original: Maybe I Do 
Ano de Lançamento: 2023 
País: Estados Unidos 
Estúdio: Vincent Newman Entertainment
Direção: Michael Jacob
Roteiro: Michael Jacobs 
Elenco: Diane Keaton, Richard Gere, Susan Sarandon, William H. Macy, Emma Roberts, Luke Bracey 

Sinopse:
Michelle (Emma Roberts) e Allen (Luke Bracey) estão namorando firme há anos e querem agora noivar e depois se casar. Assim decidem convidar seus pais para finalmente se apresentarem em um jantar para discutir o casamento. No entanto, o encontro entre as famílias se transforma em um caos quando descobrem que os pais já têm um passado. Eles estão traindo em seus casamentos e para surpresa de todos, os envolvidos nessa traição coletiva se encontram justamente nesse  jantar para o noivado de seus filhos!

Comentários: 
Um filme até bom, mas forçado demais para atingir seus objetivos. Basta pensar, quais são as chances, em uma grande cidade, de dois casais se traírem justamente com os cônjuges uns dos outros? Em termos estatísticos, quase impossível! Mas vamos relevar isso, para tentar apreciar o filme. E o resultado é satisfatório. Não diria que é um grande filme, em absoluto, mas até que diverte numa tarde preguiçosa sem ter o que ver na televisão. O destaque vai para o elenco. O Richard Gere fez aqui um de seus últimos filmes nos Estados Unidos. Depois que Trump venceu as eleições ele disse que ficou insuportável viver em seu país! Fez as malas e foi morar na Espanha. Disse aos jornais que nem pensa em voltar. Já a querida Diane Keaton também está no filme. Quando assisti a esse filme ele ainda estava viva, vindo a falecer poucos dias depois. Então acabou que ver esse romance temporão foi meu adeus a essa grande atriz! Valeu, é um filme digno dela e seu legado. Fica a despedida, com um pesar pela sua morte. 

Pablo Aluísio. 

Desafio do Destino

Título no Brasil: Desafio do Destino
Título Original: The Rookie
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: John Lee Hancock
Roteiro: Mike Rich
Elenco: Dennis Quaid, J.D. Evermore, Rachel Griffiths, Angus T. Jones, Brian Cox, Rick Gonzalez

Sinopse:
Jimmy Morris (Dennis Quaid) é um treinador de beisebol disposto a tudo para fazer sua equipe de jovens se tornar campeã pela primeira vez. Para isso ele também terá que se superar, superando velhos traumas de seu passado como jogador. Vencer não será apenas ganhar um título esportivo, mas também aprender uma grande lição de vida para aqueles jovens atletas. 

Comentários:

OK, o público brasileiro definitivamente não gosta de filmes sobre beisebol. É um esporte praticamente desconhecido em suas regras para o nosso país. Porém sempre percebi que o esporte, apesar de ser importante nesses filmes, muitas vezes serve apenas de apoio para se contar uma boa história. É o que acontece aqui, nessa produção da Disney. O protagonista é um treinador de beisebol novato na profissão que chega para treinar sua primeira equipe. No passado ele foi jogador, mas encarou grandes frustrações pessoais. Agora ele tenta superar os traumas do passado, ao mesmo tempo em que tenta também se realizar naqueles jovens que treina. É um bonito filme, com bela fotografia e aquela lição de moral no final para levantar o ânimo das pessoas. Pense bem, um roteiro desses, trazendo uma boa mensagem, já justifica a existência do filme. Além disso tem o Dennis Quaid no elenco, um ator de que sempre gostei, desde os distantes tempos de filmes como "Viagem Insólita". Pois é, ele continua na ativa, fazendo bons filmes, mesmo que muitos deles não fiquem muito conhecidos no Brasil.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Operação Napoleão

Título no Brasil: Operação Napoleão
Título Original: Operation Napoleon 
Ano de Lançamento: 2023 
País: Islândia, Alemanha 
Estúdio: Saga Film, Splendid Film
Direção: Óskar Þór Axelsson 
Roteiro: Marteinn Þórisson, Arnaldur Indriðason
Elenco: Vivian Ólafsdóttir, Jack Fox, Iain Glen, Ólafur Darri Ólafsson, Atli Óskar Fjalarsson, Þröstur Leó Gunnarsson 

Sinopse:
Kristín, uma advogada ambiciosa, recebe imagens de seu irmão Elías diante da fuselagem de um avião alemão da Segunda Guerra Mundial, descoberto sob o gelo de uma geleira na Islândia. Pouco depois, Elías desaparece misteriosamente. Determinada a encontrá-lo, Kristín se envolve em uma conspiração internacional que envolve criminosos perigosos, a CIA e segredos sombrios guardados por décadas. A chave para a verdade parece estar no que há dentro desse avião escondido pelo tempo.

Comentários: 
Poucas coisas em termos de cinema me incomodam mais do que filmes europeus que tentam imitar os filmes americanos de ação! Não tem nada a ver, o cinema europeu é ótimo com suas próprias características, não precisam fazer esse tipo de coisa pois assim se tornam meras cópias dos originais. E nesse campo jamais vão ganhar dos americanos pois eles possuem décadas de experiência nesse filão. É o que vejo acontecer nesse filme. Ele começa até muito bem. O mistério do avião nazista enterrado nas geleiras da fria Islândia já é interessante por si próprio. Não precisavam inventar muito além disso. Infelizmente depois desse começo promissor o filme desanda, justamente por querer ser uma cópia descarada dos filmes Made in USA de ação. E assim o charme do cinema europeu é esquecido, trocado por aquelas trocas de tiros vazia, aquele corre, corre, sem fim. No fritar dos ovos senti tédio. Deixem esse tipo de coisa para o Tom Cruise. Se nem ele tem se saído bem nessa seara pra que tentar imitar o cinema americano? Enfim, uma bola fora dos europeus. 

Pablo Aluísio.