terça-feira, 9 de setembro de 2025

Touro Sentado

Título no Brasil: Arquivos Confidenciais - Touro Sentado
Título Original: Mystery Files - Sitting Bull
Ano de Produção: 2011
País: Inglaterra
Estúdio: National Geographic
Direção: Kate Haddock
Roteiro: Kate Haddock
Elenco: Struan Rodger, Tobias Capwell, Adrian Bouchet, Gemma Deerfield, Helen Rappaport, Aaron Scully

Sinopse:
Documentário que narra as descobertas arqueológicas envolvendo a batalha de Little Bighorn, quando os guerreiros nativos de Touro Sentado massacraram os soldados da Sétima Cavaleria comandados pelo General Custer.

Comentários:
Tudo o que se refere com a National Geographic é bom, tem qualidade. Essa série "Mystery Files" tem a proposta de revelar segredos do passado, envolvendo grandes figuras históricas. Nesse episódio em particular somos levados ao campo de batalha onde soldados americanos foram mortos por nativos Sioux em um dos eventos mais relembrados da história do velho oeste. Os historiadores fizeram escavações no lugar onde se deu essa batalha e descobriram coisas interessantes, como o fato de que os rifles usados pelos Sioux e Lakotas eram mais modernos do que os usados pelos soldados da cavalaria! Surpreso com esse fato? O documentário ainda vai mais longe. Por anos se pensou que o próprio Touro Sentado havia participado da batalha, mas na verdade ele ficou na tribo, rezando por seus guerreiros. Ele era na verdade um xamã, um homem que realizava rituais em prol de seu povo. Não era um guerreiro do campo de batalha, até porque já era um homem velho quando tudo aconteceu. E a figura do General Custer também perde seu brilho de herói nesse documentário, mostrando a verdade dos fatos, os genocídios que ele costumava praticar contra os índios. Enfim, não deixe de assistir para ter uma visão mais clara do que realmente aconteceu na história real.

Pablo Aluísio.

Aliança de Aço

Título no Brasil: Aliança de Aço
Título Original: Union Pacific
Ano de Produção: 1939
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Cecil B. DeMille
Roteiro: Walter DeLeon, Gardner Sullivan
Elenco: Barbara Stanwyck, Joel McCrea, Akim Tamiroff, Robert Preston, Lynne Overman, Brian Donlevy

Sinopse:
O Presidente Lincoln assina a autorização para a construção de uma grande ferrovia cortando todo o território dos Estados Unidos, com parada final na Califórnia. Isso cria uma série de intrigas entre diversas pessoas interessadas nesse novo empreendimento.

Comentários:
Foi um dos trabalhos de Cecil B. DeMille no cinema. Esse diretor e produtor foi sem dúvida um dos mais importantes da história de Hollywood. Ele pensava seus filmes como espetáculos, como eventos. Para ele não havia espaço para o simples, o medíocre. Os filmes tinham que ser grandiosos, com produções milionárias, milhares de figurantes, cenários absurdamente caros, etc. Aqui ele fez da construção da ferrovia Union Pacific um espetáculo cinematográfico. Como tudo que dizia respeito a Cecil B. DeMille esse filme também se caracterizava pelo exagero. Ele trouxe trens de época, redobrou os custos da Paramount para reconstruir aquele dias perdidos no passado. O filme foi indicado na categoria efeitos especiais, mas a verdade é que praticamente tudo o que se vê na tela existia de fato. Já o roteiro tem alguns problemas. Há excesso de personagens, mas isso no final não tira os méritos de DeMille. Aqui ele deixou mais uma vez as marcas de sua conhecida megalomania. É cinema produzido para encher os olhos do espectador.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Venom: Tempo de Carnificina

São tantos filmes sendo lançados pela Marvel que até mesmo personagens secundários dos gibis ganham sua própria franquia cinematográfica. É o caso desse Venom, um vilão dos quadrinhos do Homem-Aranha que se deslocou do universo do famoso herói para ter a sua exclusiva linha de filmes. Com a chegada desse segundo exemplar posso dizer que nenhum deles é lá grande coisa. São filmes para assistir com muita pipoca, visando unicamente tirar ali pouco mais de uma hora e meia de diversão descompromissada. No fundo é um daqueles filmes de monstros lutando entre si. Nada de novo desde os tempos dos primeiros filmes de Godzila no Japão. Só que aqui tudo turbinado por efeitos digitais de última geração aliado a um roteiro bem simples, pontuado com algumas pitadas de bom humor, muitas delas bem sem graça.

Eddie Brock, interpretado por Tom Hardy (que também produziu em parte o filme e ajudou no roteiro) é um jornalista investigativo que vai atrás de uma nova matéria com o serial killer Cletus Kasady (Woody Harrelson). O problema é que a matéria de Brock acaba levando a inúmeros corpos de vítimas de Cletus e isso o condena à pena de morte. Só que em um lance do acaso o psicopata também se contamina com a substância alien de Venom, o que dá origem a uma nova criatura chamada propriamente de Carnificina. O curioso é que nos quadrinhos essa saga do Carnificina foi bem criticada pelos especialistas na nona arte, mas no cinema até que rendeu uma boa diversão. Pelo visto os deuses da sétima arte são mesmo mais generosos.

Venom: Tempo de Carnificina (Venom: Let There Be Carnage, Estados Unidos, 2021) Direção: Andy Serkis / Roteiro: Kelly Marcel, Tom Hardy / Elenco: Tom Hardy, Woody Harrelson, Michelle Williams, Naomie Harris / Sinopse: Segundo filme da franquia Venom. Na história um perigoso psicopata se contamina com a substância vinda do espaço que deu origem ao Venom. Com isso surge uma nova criatura, um novo monstro, chamado Carnificina.

Pablo Aluísio.

Venom

O Venom é um personagem do universo do Homem-Aranha. Foi um vilão inventado pela Marvel para combater o famoso herói. Só que nesse filme nada disso conta. É um filme que se propõe a ser solo, quase como uma nova franquia do estúdio. Basicamente temos uma espécie de parasita espacial que chega em nosso planeta e começa a criar uma simbiose com seres humanos para sobreviver em nosso ambiente. Para azar do jornalista Eddie Brock (Tom Hardy) ele acaba sendo infectado. Como se não já bastasse ter perdido o emprego e a namorada com quem pretendia se casar, agora ele precisa lidar com essa ameaça desconhecida. A criatura chamada Venom ocupa não apenas seu corpo, mas sua mente também, falando com ele em tempo real, criando situações que até tentam ir pelo caminho do humor.

O filme está fazendo sucesso atualmente nos cinemas. Nos Estados Unidos foi o mais visto desse fim de semana. A crítica em geral opinou negativamente, mas o público parece ter gostado bastante, lotando as salas de exibição. Pessoalmente achei um bom filme pipoca, bem na base da diversão mesmo. A estória é pura ficção anos 50, com monstros espaciais, foguetes, vilões inescrupulosos, etc. Só faltou mesmo o Homem-Aranha, afinal o Venom é tão ligado ao Peter Parker que tem inclusive o mesmo visual de um de seus uniformes (coisa que o roteiro desse filme tenta ignorar, mas que é óbvio). Pelo que vinha lendo do filme poderia ser bem pior. Do jeito que está é um pipocão que cumpre aquilo que promete, trazendo uma boa diversão para seu público alvo.

Venom (Estados Unidos, 2018) Direção: Ruben Fleischer / Roteiro: Jeff Pinkner, Scott Rosenberg / Elenco: Tom Hardy, Michelle Williams, Riz Ahmed / Sinopse: Criatura espacial, uma espécie de parasita simbiótico, infecta um jornalista investigativo. Enquanto ele tenta entender o que está acontecendo, um plano que coloca em risco a vida humana na Terra é criado por um vilão psicopata.

Pablo Aluísio.

domingo, 7 de setembro de 2025

Footloose

É um, digamos assim, clássico do cinema musical da década de 80. O enredo é simpático e o filme até hoje tem seus admiradores, a ponto inclusive de se produzir um remake recente (horrendo, por sinal). A estória foi levemente baseada em um fato real ocorrido numa cidadezinha do meio oeste americano. Após a morte de jovens numa noite de bebedeiras e farras o pastor local conseguiu convencer a comunidade a adotar uma atitude radical: proibir toda e qualquer festa com música entre jovens. Embora fosse obviamente um ato sem a menor base jurídica (basicamente uma afronta aos direitos individuais da juventude local) o fato é que a cidade comprou a idéia e assim a música, a dança e as festas públicas foram definitivamente banidas do local.

Footloose começa justamente quando um jovem de Detroit chega para morar na cidadezinha. Farrista, bom dançarino, ele logo fica espantado com a proibição e começa um movimento dentro da comunidade para a organização de uma grande festa, um baile de formatura. Bom, já deu para perceber que o roteiro abre muito espaço para música – e a trilha sonora se aproveita bem disso numa bela seleção de sucessos que estouraram nas rádios FMs em todo o mundo (inclusive no Brasil onde várias canções entraram nas principais paradas, marcando época para dizer a verdade). Footloose se tornou o primeiro grande sucesso da carreira do ator Kevin Bacon. Na época ele era apenas um notório desconhecido mas depois desse musical abriu seu próprio caminho dentro da indústria do cinema, estrelando ou participando como coadjuvante de grandes filmes e sucessos de bilheteria. Assim fica a dica de “Footloose” que ao lado de “Dirty Dancing” e “Flashdance” foi um dos maiores símbolos do cinema dançante da década de 80.

Footloose – Ritmo Louco (Footloose, Estados Unidos, 1984) Direção: Herbert Ross / Roteiro: Dean Pitchford / Elenco: Kevin Bacon, Lori Singer, John Lithgow / Sinopse: Jovem recém chegado numa pequena cidade tenta colocar abaixo uma proibição do pastor da comunidade que impede a realização de festas e danças entre jovens.

Pablo Aluísio.

Xanadu

Título no Brasil: Xanadu
Título Original: Xanadu
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Robert Greenwald
Roteiro: Richard Christian Danus, Marc Reid Rubel
Elenco: Olivia Newton-John, Gene Kelly, Michael Beck

Sinopse: 
Musas gregas do Olimpo descem até a Terra em busca de diversão. Durante sua estadia entre os mortais uma delas chamada Kira (Olivia Newton-John) acaba se envolvendo com um artista, algo que não será de agrado dos grandes deuses como Zeus e cia! Musical símbolo dos anos 80.

Comentários:
Hoje em dia o filme vai soar tão estranho como um Deus Grego caminhando pelas ruas! De fato quando "Xanadu" foi lançado o mundo pop era bem diferente. A discoteca dava seus últimos suspiros e a última moda era andar de patins! Tudo isso hoje soa bem datado (e é mesmo!) mas talvez esteja aí o grande charme de rever o musical nos dias atuais. Afinal tudo é tão exageradamente inocente que vai parecer mesmo uma relíquia histórica. Em termos de elenco o grande atrativo é a presença da atriz sensação (na época, claro) Olivia Newton-John. Além de atriz era uma cantora talentosa e por isso virou símbolo para as garotas daqueles anos que a imitavam no penteado, nas roupas e no estilo. Gene Kelly, ator símbolo dos antigos musicais da MGM também está presente mas sua participação não é muito relevante. Vale mais como uma homenagem do que qualquer outra coisa. Os efeitos de Xanadu hoje em dia vão soar completamente sem noção, mais parecendo um videogame da Atari mas releve tudo isso e caia na dança cantando o refrão eterno (e ultra, mega pegajoso) da canção tema do filme! Os saudosistas agradecem!

Pablo Aluísio.

sábado, 6 de setembro de 2025

O Regime

O Regime
Nessa altura de sua carreira a atriz Kate Winslet não precisava de uma bobagem como essa em seu currículo de tantos bons filmes. Nessa minissérie ela interpreta uma ditadora de uma pequena republiqueta no leste europeu. O modelo é claramente inspirado em uma daquelas ex-repúblicas soviéticas que surgiram após a queda do muro de Berlim. Sua personagem é a de uma figura exagerada, populista e bizarra, cheia de manias estranhas. O povo não aguenta mais aquele regime, mas ela segue em frente com muita repressão e propaganda política. E as coisas logo saem do controle quando ela se apaixona por um de seus guardas palacianos, um tipo rude e dado a ataques de violência irracional. 

Fica claro desde os primeiros episódios que a proposta seria a de fazer uma série com muito humor, mas a realidade é que tudo é bem sem graça. A Kate Winslet não tem talento para esse tipo de papel. A praia dela é bem outra. Além disso, essa tentativa de ridicularizar outros países, com seus ditadores ridículos, soa no mínimo incoerente nos dias atuais. Em tempos de Donald Trump, os americanos perderam toda a moral para passar lições aos outros países do mundo nesse aspecto. Atualmente nenhum líder mundial é mais ridículo do que o presidente bizarro deles!

O Regime (The Regime, Estados Unidos, 2024) Direção: Stephen Frears, Jessica Hobbs / Roteiro: Will Tracy, Sarah DeLappe / Elenco: Kate Winslet, Matthias Schoenaerts, Guillaume Gallienne / Sinopse: Elena Vernham (Kate Winslet) é a ditadora de uma pequena republiqueta localizada entre a Europa e a Ásia. Além dos inimigos políticos internos, ela precisa também abafar um novo escândalo em sua vida pessoal. Mesmo casada, acaba se envolvendo loucamente com um dos guardas de seu palácio, para desespero de seus ministros de Estado. 

Pablo Aluísio. 

Programa de Domingo - A História de Ed Sullivan

Programa de Domingo - A História de Ed Sullivan 
Documentário da Netflix que se propõe a contar a história do apresentador Ed Sullivan (o mais popular nome dos programas de variedades dos Estados Unidos). Ao longo de décadas ele apresentou um programa de TV que foi campeão absoluto de audiência nas noites de domingo. Pois é, qualquer semelhança com o nosso Silvio Santos definitivamente não é mera coincidência. 

A intenção e a ideia do documentário são muito boas, mas devo dizer que o resultado final é bem fraco. Sim, aparecem pequenos trechos das apresentações dos Beatles, Elvis Presley e Rolling Stones no programa, mas fora disso, nada de muito espetacular é revelado sobre Ed Sullivan. Apenas que ele veio do rádio, se deu muito bem na novata televisão, não tinha preconceitos contra artistas negros e nada muito além disso. Diante da história do Sullivan e de sua importância dentro da história da TV dos Estados Unidos, realmente a coisa toda ficou pelo meio do caminho. Como se costuma dizer, esse documentário não se mostrou à altura do personagem que procurou desvendar. 

Programa de Domingo - A História de Ed Sullivan (Sunday Best, Estados Unidos, 2025) Direção: 
Sacha Jenkins / Roteiro: Sacha Jenkins / Elenco: Ed Sullivan, The Beatles, Elvis Presley, entre outros artistas (em arquivos de imagens) / Sinopse: Documentário da Netflix que conta a trajetória do radialista, jornalista e apresentador de televisão Ed Sullivan que foi um dos maiores líderes de audiência da televisão norte-americana de sua época. 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Amores Materialistas

Amores Materialistas
Que filme bom! Uma daquelas histórias que quando terminam nos deixa com um sorriso no rosto! Ouso dizer inclusive que esse pode ser considerado o melhor filme da carreira da atriz Dakota Johnson. Ela interpreta Lucy, uma agente de casamentos em Nova Iorque. Seu trabalho consiste basicamente em arranjar bons partidos para mulheres solteironas da cidade. Trabalho complicado, conforme logo vamos perceber. Quando ela acerta, tudo dá muito certo. A agência ganha muito dinheiro e suas clientes se casam. Seus critérios para escolher o homem ideal para sua exigente clientela são bem materialistas. O cara tem que ser rico, alta renda, de família milionária, alto, um partidão, como se dizia antigamente. 

Só que Lucy, em sua vida pessoal, não aplica os mesmos valores (ou a falta deles). Ela até conhece um sujeito com muito potencial, um homem rico, inteligente, que fica muito a fim dela. Interpretado por Pedro Pascal, esse é o tipo de homem que ela chama de "unicórnio", por ser um tipo desejado e raro na praça. E ele nem esconde que quer namorar com ela! Só que ao invés de seguir em frente nesse promissor novo romance, ela vai atrás mesmo de sua antiga paixão, um cara complicado, pobretão ao extremo. O personagem de Chris Evans ainda não acertou na vida. Sempre quis ser ator em Nova Iorque, mas nunca conseguiu dar certo. Para viver, trabalha como garçom. Imagine a Lucy (Dakota) nessa situação. Ela que classifica todos os solteiros de Manhattan de acordo com seus critérios puramente materiais e de grana, joga tudo isso fora na hora de escolher o homem de sua vida! O coração tem razões que a própria razão desconhece!

Não é uma comédia romântica, do tipo daquelas que assistíamos nos anos 90. Tem certo humor, mas bem contido. Está mais para um excelente filme romântico, mostrando que os critérios de escolha para um casamento feliz não podem ser simplesmente financeiros, mas acima de tudo, emocionais. O garçom de Chris Evans no fundo não tem nada a oferecer a ela em termos de grana e status social, mas a ama do fundo do coração! Quem precisa de algo a mais do que isso em um relacionamento para ser verdadeiramente feliz?

Amores Materialistas (Materialists, Estados Unidos, 2025) Direção: Celine Song / Roteiro: Celine Song / Elenco: Dakota Johnson, Chris Evans, Pedro Pascal / Sinopse: Agente de casamentos em Manhattan é extremamente exigente na escolha dos solteiros que irá apresentar para suas clientes. Eles precisam ser ricos, altos, com status social. Uma regra que ela não consegue levar para sua vida pessoal pois no fundo nunca conseguiu superar uma grande paixão que tem por seu antigo namorado, um pobretão! 

Pablo Aluísio. 

A Guerra dos Roses

Título no Brasil: A Guerra dos Roses
Título Original: The War of the Roses
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Danny DeVito
Roteiro: Warren Adler, Michael Leeson
Elenco: Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito, Marianne Sägebrecht, Sean Astin, Heather Fairfield

Sinopse:
Oliver Rose (Michael Douglas) é casado com Barbara Rose (Kathleen Turner). Após muitos anos de casamento a vida em comum começa a se tornar insuportável. E aí que surge o advogado Gavin D'Amato (Danny DeVito) pronto para se colocar no meio da guerra que surge entre o casal.

Comentários:
Danny DeVito dirigiu e atuou nesse filme e chamou para participar seu amigo de longa data Michael Douglas. Era uma comédia no fundo, indo para um lado mais de humor negro, mas que funcionou muito bem. Na realidade o roteiro é um longo "estudo" sobre os motivos e as razões que podem levar ao fim de um casamento. O marasmo, o tédio, o dia a dia massacrante que destrói todo tipo de paixão e amor que um dia havia existido no relacionamento do casal. O curioso é que o roteiro tem também espaço para momentos bem pastelão como pratos voando, socos, gente caindo pela escada. A trilha sonora apela para o vintage, para o clássico, com destaque para a música "Only You" do grupo The Platters, só que aqui sendo usada não em seu efeito romântico, mas como uma ironia do que poderia ser um grande amor, mas que termina em desastre completo. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Atriz (Kathleen Turner) e Melhor Ator (Michael Douglas).

Pablo Aluísio.