sábado, 28 de setembro de 2024

Quando os Jovens se Tornam Adultos

Quando os Jovens se Tornam Adultos
Resolvi rever Diner, um dos filmes da minha juventude. Eu sempre gostei desse filme e de tempos em tempos decido rever. A cada nova exibição vou descobrindo coisas novas. O filme é na realidade uma crônica na vida de um grupo de amigos que vivem em Baltimore na década de 1950. Eles estão justamente naquela fase em que a juventude vai chegando ao final e eles precisam tomar as responsabilidades de uma vida adulta em suas mãos. Não que todos eles queiram isso, mas é algo inevitável. O diretor Barry Levinson escreveu esse roteiro baseado em suas próprias lembranças, nos amigos de sua juventude. Então desde o começo é um filme sobre amizade e nostalgia. E isso se confirma em cada cena. 

O elenco é ótimo, formado por jovens atores que iriam se destacar no cinema nos anos que viriam. Cada um deles teria seu momento de sucesso, confirmando que era mesmo um grupo de atores diferenciado. O próprio Mickey Rourke teria nos anos 80 a sua década de ouro, onde iria atuar em excelentes filmes. Ele chegaria inclusive a ser comparado com Marlon Brando! Só para ter uma ideia do prestígio que ele alcançou naqueles anos. 

E Rourke interpreta o personagem mais interessante do filme, um jovem chamado Boogie. É um cara legal, mas tem seus problemas. Embora seja estudante de Direito e trabalhe em um Salão de Beleza para pagar seus estudos, ele tem o péssimo hábito de apostar em tudo, o que lhe coloca em situações perigosas, como dever grana de apostas para um tipo mafioso. Pior do que isso é dar em cima da esposa de um de seus amigos. Aí sim ele cruzou uma linha vermelha bem perigosa. 

O resto do elenco não é menos interessante. Steve Guttenberg interpreta o jovem que encontrou a garota ideal, aquela que ele deveria se casar. O problema é que no fundo ele tem medo de dar esse passo em direção à vida adulta. Casar significaria deixar os anos de juventude para trás de uma vez por todas. Para adiar seu casamento ele inventa coisas absurdas como fazer um quiz com a própria noiva sobre esportes. Se ela não obter uma boa pontuação, o casamento ficaria adiado de uma vez por todas! Kevin Bacon também está no filme. Antes do sucesso de Footloose ele interpreta esse jovem que não trabalha e nem estuda e tem problemas com bebidas. Definitivamente ele não é o orgulho da família!

Um filme muito bom, que só tem um deslize. Acontece na cena do cinema com o saco de pipocas. Achei aquela situação um pouco vulgar para um filme tão elegante. Ficaria legal e adequado para comédias picantes dos anos 80 como Porky's, mas para Diner, achei uma cena mal colocada, mal encaixada em um filme tão bom. Então é isso. Um filme que nasceu da nostalgia de seu diretor e que hoje em dia soa como pura nostalgia também em meu caso pessoal, pois foi um dos filmes que mais gostei quando era jovem, como os próprios personagens dessa preciosa película dos anos 80.

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Tempos de Violência

Título no Brasil: Tempos de Violência
Título Original: Harsh Times
Ano de Lançamento: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: David Ayer
Roteiro: David Ayer
Elenco: Christian Bale, Freddy Rodríguez, Eva Longoria, J.K. Simmons, Samantha Esteban, Tammy Trull

Sinopse:
Após deixar o exército, onde serviu no campo de batalha do Afeganistão, Jim Luther (Bale) decide procurar por um novo rumo na vida. Ele pretende se tornar policial em Los Angeles, mas acaba não sendo bem sucedido. Ao lado do amigo (que também foi veterano da guerra) ele parte em buscas de festas, mulheres e quem sabe... um novo emprego na cidade! Só que nessa noite em particular tudo pode terminar em tragédia. 

Comentários:
O personagem que Bale interpretou nesse filme não é fácil. Em um primeiro contato parece ser um cara legal, desses que você sai no fim de semana para beber e curtir. Só que na verdade ele carrega dentro de si muitos traumas da guerra, o que o torna praticamente uma bomba relógio prestes a explodir. Qualquer ameaça, qualquer que venha a se colocar em seu caminho, ele só consegue responder com violência extrema e irracional. E isso vale para tudo, para uma simples discussão no trânsito ou então em uma briga de bar. O sujeito é praticamente um fio desencapado. E as coisas ficam ainda mais perigosas quando ele sai em busca de diversão, atravessando a fronteira entre México e Estados Unidos. Também é um homem de contradições. Ao mesmo tempo em que é um veterano e tenciona entrar na polícia, ele ainda é capaz de traficar drogas do país vizinho para Los Angeles. Enfim, um sujeito muito estranho, que uma pessoa com um pingo de juízo não gostaria de estar ao lado. No saldo final é um bom filme que surpreende em vários aspectos. Eu gostei do que assisti e deixo a recomendação. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Um Lugar Silencioso: Dia Um

Título no Brasil: Um Lugar Silencioso: Dia Um
Título Original: A Quiet Place: Day One
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Sarnoski
Roteiro: Michael Sarnoski, John Krasinski
Elenco: Lupita Nyong'o, Joseph Quinn, Alex Wolff

Sinopse:
Uma senhora negra, que está passando por um momento complicado da vida pois está com câncer terminal, aceita o convite para passar uma tarde de passeio em Nova Iorque. Ela acaba indo parar em um show de marionetes. O que parece ser algo bem trivial e bucólico, acaba se transformando numa tragédia quando a cidade é bombardeada por meteoritos. Pior do que isso, as rochas trouxeram estranhas criaturas para nosso planeta. 

Comentários:
Terceiro filme da franquia "Um Lugar Silencioso". Esse aqui é bem diferente dos dois primeiros porque a história dá um passo para o passado, mostrando como tudo começou. Conforme o próprio título explica, temos aqui o dia um da invasão desses seres vindos do espaço. São criaturas estranhas, completamente cegas e sem olfato. Encontram suas vítimas através dos sons produzidas por elas mesmas. Por essa razão é imperioso ficar em silêncio absoluto, caso contrário é morte certa. Nesse terceiro filme são dois os protagonistas. A senhora negra que sofre de câncer e um executivo que passa a segui-la pois está simplesmente apavorado pelo que está acontecendo ao seu redor. Embora sejam bons filmes, eles não fogem muito da fórmula dos filmes de monstros. Como é um filme de origens eu esperava por algo mais do roteiro. Queria saber a origem desses seres e toda a explicação envolvendo a chegada deles em nosso planeta azul. Só que esse roteiro não traz nada disso. É apenas um filme onde os dois protagonistas da história tentam sobreviver e nada mais. Com isso, fiquei com um certo ar de desapontamento. Quem sabe no próximo filme não se tenha mais informações. Só resta esperar. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Frank & Lola

Título no Brasil: Frank & Lola: Amor obsessivo 
Título Original: Frank & Lola
Ano de Lançamento: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Parts and Labor Films
Direção: Matthew Ross
Roteiro: Matthew Ross
Elenco: Michael Shannon, Imogen Poots, Rosanna Arquette, Alex Lombard, Justin Long, Carlos Moreno Jr.

Sinopse:
Um homem bem mais velho, que trabalha como chefe de cozinha, se apaixona perdidamente por uma jovem garota, que ainda está procurando por um rumo na vida. Ele só não conhece toda a sua história e nem muito menos que ela também faz serviços como garota de programa. E sem ter noção dessa situação parte para um acerto de contas violento contra um dos clientes de sua "namorada". 

Comentários:
Homem mais velho, mulher mais jovem. Ele perde a cabeça por ela que no fundo nem vale tanto a pena quanto ele pensa. Quem não já soube de uma história dessas envolvendo algum amigo, algum familiar ou pelo menos um conhecido distante? O velho Frank desse filme já é um homem maduro que perde a cabeça por essa garota, a Lola. O problema é que ele mal conhece ela ou seu passado. A garota é dada a prostituição... sai com outros homens por dinheiro e ele entra nessa pilha que querer tomar satisfações em cima dos clientes dela! Veja o absurdo... o pior é que esse tipo de história é muito, mas muito mais comum do que pensamos. Há homens que realmente perdem o juízo por esse tipo de gatinha. E elas estão aí para tudo mesmo. Como diz o ditado: Enquanto houver cavalo, São Jorge não anda a pé! Tirando a brincadeira de lado, é um bom filme. O curioso é que você fica torcendo para o Frank não se dar mal, mesmo sabendo que ele no final é o otário da história. Enfim, uma crônica do mundo em que vivemos...

Pablo Aluísio.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

À Beira do Abismo

Título no Brasil: À Beira do Abismo
Título Original: The Big Sleep
Ano de Lançamento: 1946
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Howard Hawks
Roteiro: William Faulkner, Leigh Brackett
Elenco: Humphrey Bogart, Lauren Bacall, John Ridgely, Dorothy Malone, Martha Vickers, Peggy Knudsen

Sinopse:
Philip Marlowe (Bogart) é um detetive particular de Los Angeles que é contratado por uma rica família da cidade para desvendar um caso criminal envolvendo traições, chantagens e assassinatos. E quanto mais ele se aprofunda no mistério, mais esse vai se tornando indecifrável. 

Comentários:
Certa vez um jornalista da velha Hollywood chegou para o ator Humphrey Bogart e lhe perguntou qual era o sentido da história desse filme. Bogart, com o cigarro no canto da boca, nem se abalou, virou para o repórter e respondeu com sinceridade: "Eu não tenho a menor ideia de que se trata aquele filme!". Pois é, nem Bogart, nem o resto do elenco e pasmem, nem os próprios roteiristas. Na realidade esses filmes clássicos de detetive priorizavam muito mais a estética do que a lógica. Por isso muitos deles apresentavam uma trama tão rebuscada, tão enrolada, tão assumidamente confusa, que se chegava a um ponto sem volta, onde nada fazia muito sentido mesmo. O que não significava que não era uma verdadeira aula de cinema. Esse segue nessa linha. Nem tente puxar o fio da meada da história, apenas assista e curta sua estética. E não havia mesmo nenhum ator melhor do que Humphrey Bogart para atuar nesse tipo de produção. Enfim, um dos grandes clássicos de histórias de detetive da Hollywood em sua era dourada. 

Pablo Aluísio.

O Carrasco dos Trópicos

Título no Brasil: O Carrasco dos Trópicos
Título Original: Tropic Zone
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio:  Pine-Thomas Productions
Direção: Lewis R. Foster
Roteiro: Lewis R. Foster
Elenco: Ronald Reagan, Rhonda Fleming, Estelita Rodriguez, Noah Beery Jr, Grant Withers, John Wengraf

Sinopse:

Dan McCloud (Ronald Reagan) é um aventureiro que durante uma de suas expedições encontra um grupo perdido de americanos. Ele então salva a bela Flanders White (Rhonda Fleming) da morte certa. Só que agora todos vão precisar sobreviver a um terrível vilão.

Comentários:
Não há como negar que é uma produção B, sem muitos recursos. E isso fica ainda mais evidente porque se trata de um filme de aventuras, uma espécie de derivado dos filmes de Tarzan (mas sem obviamente ter o rei das selvas na tela). Para os cinéfilos em geral o filme vale a pena simplesmente pelo fato de trazer um presidente dos Estados Unidos como o protagonista. Isso mesmo, Ronald Reagan, ainda bem moço, alguns anos antes de emplacar uma carreira política de sucesso, se tornando governador da Califórnia e depois Presidente da República. O curioso é que Reagan nunca foi um astro de primeira grandeza dentro da indústria cinematográfica durante seus anos de Hollywood, mas conseguiu fazer a transição do mundo artístico para o político de forma extremamente bem sucedida. Ele era simpático e até carismático, mas nunca o considerei um grande ator. Passava longe disso, para falar a verdade. Era mais um galã temporão, para um público um pouco mais velho do que os fãs de Tarzan, que na época eram basicamente garotos de escola. Ver ele em cena, atuando, nunca deixa de ser algo interessante. Assim o filme obviamente apresenta uma curiosidade histórica que faz valer a pena.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

O Exorcismo

Título no Brasil: O Exorcismo
Título Original: The Exorcism
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Joshua John Miller
Roteiro: Joshua John Miller
Elenco: Russell Crowe, Ryan Simpkins, Sam Worthington, David Hyde Pierce, Adam Goldberg, Adrian Pasdar

Sinopse:
Um ator decadente, já bem acima do peso e envelhecido, com problemas de alcoolismo, consegue um papel de padre exorcista em um novo filme de terror. Era a oportunidade que ele estava procurando. Tentando se reconciliar com sua filha adolescente rebelde, ele tem esperanças que esse novo filme vai tirar sua carreira da sarjeta. Só que uma estranha presença sobrenatural nas filmagens poderá levar tudo a perder. 

Comentários:
Muita gente vai estranhar esse novo filme do Russell Crowe. Outros vão se confundir pensando se tratar de outro filme recente muito parecido do ator, "O Exorcista do Papa". Pois é, não faz muito tempo e ele fez um filme com a mesma temática sobre possuídos pelo Diabo, exorcismos, etc. De duas uma: ou o ator está passando por um tipo de obsessão por temas religiosos ou então a carreira dele foi pro brejo de uma vez e o que sobrou foi fazer esse tipo de filme. Mas não vamos ser tão críticos. Afinal eu mesmo gosto de filmes de terror. E digo mais, esse segundo é bem melhor do que o primeiro, o do exorcista do Papa. Esse era por demais pop e caía várias vezes no ridículo. Esse segundo filme é bem melhor, investe mais em um pouco de terror psicológico. nada demais, nada muito profundo, mas que acaba funcionando dentro das pretensões modestas do filme. E vamos ser sinceros, é sempre interessante ver um ator decadente interpretando... um ator decadente! Coisas da metalinguagem do cinema, da nossa querida sétima arte! 

Pablo Aluísio.

O Diabo em Ohio

Título no Brasil: O Diabo em Ohio
Título Original: Devil in Ohio
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Steven A. Adelson
Roteiro: Lorelei Ignas
Elenco: Emily Deschanel, Sam Jaeger, Gerardo Celasco

Sinopse:
Uma garotinha perdida vai parar na Assistência Social. Ao que tudo indica ela é uma órfã. Com pena, a assistente social decide levá-la para sua casa, o que vai se revelar uma pessoa ideia pois a menina na verdade está fugindo de uma seita de religiosos fanáticos que querem levar ela para um ritual de sacrifício humano! 

Comentários: 
Os norte-americanos possuem uma certa obsessão na figura (puramente mitológica) do Diabo. Isso é explicado por causa de sua forte formação protestante, desde os primórdios daquela nação. Pois bem, nessa série da Netflix o Diabo se faz novamente presente, ou pelo menos, seus seguidores. Nesse cinturão bíblico do Meio Oeste dos Estados Unidos proliferam essas seitas, algumas bem insanas, que misturam de tudo. Pobres das crianças que nascem no meio desse hospício. E a garota que é a protagonista dessa minissérie teve o azar de não apenas ter nascido nesse meio lunático e fanático, como também ter sido eleita para o sacrifício humano. Então, coitada, o jeito foi tentar fugir mesmo e lutar por sua vida, para conseguir ficar viva. É o que sempre eu sempre digo, desconfie de pessoas muito religiosas, beirando o fanatismo religioso. Essas pessoas são acima de tudo bem perigosas. 

Pablo Aluísio.

domingo, 22 de setembro de 2024

Ratched

Título no Brasil: Ratched
Título Original: Ratched
Ano de Lançamento: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Ryan Murphy
Roteiro: Ryan Murphy
Elenco: Sarah Paulson, Sharon Stone, Finn Wittrock, Cynthia Nixon, Jon Jon Briones, Charlie Carver

Sinopse:
Mildred Ratched (Sarah Paulson) não é exatamente quem diz ser. De qualquer forma ela acaba arranjando um emprego de enfermeira em um hospital que trata pessoas com problemas de saúde mental. Na verdade o que ela deseja é reencontrar seu irmão, agora preso e esperando execução de sua pena de morte após ter matado cinco padres da Igreja Católica. 

Comentários:
Ryan Murphy virou grife de luxo no mundo das séries. Algumas vezes ele acerta, outras não. Essa série fica no meio termo. Na realidade ele pegou uma personagem de "O Estranho no Ninho", justamente a enfermeira Mildred Ratched e criou toda uma série em torno dela. De personagem coadjuvante naquele clássico do cinema ela aqui virou protagonista. E a série começa muito bem. Passada nos anos 50, ela mostra uma direção de arte de extremo bom gosto. Tudo é muito luxuoso em termos de figurinos e produção. Tudo é muito colorido, em cores fortes mesmo, desde os carros, passando pelo figurino dos atores. Um luxo só. Pena que em termos de história e roteiro nem tudo corra bem. Apesar do tema sórdido ter sua dose de atração, temos que convir que a história muitas vezes cai no marasmo. Alguns personagens secundários poderiam dar mais frutos para a série, como aquela enfermeira loirinha e psicótica. De qualquer forma não me arrependi em nada de acompanhar toda a série. Entre altos e baixos, no final ela se salva. É um bom programa no streaming para se assistir. 

Pablo Aluísio.

Homeland - Sétima Temporada

Título no Brasil: Homeland - Sétima Temporada
Título Original: Homeland 
Ano de Lançamento: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Showtime Networks
Direção: Lesli Linka Glatter
Roteiro: Debora Cahn, Alex Gansa
Elenco: Claire Danes, Mandy Patinkin, F. Murray Abraham, Elizabeth Marvel, Rupert Friend, Maury Sterling

Sinopse:
Carrie Mathison (Claire Danes) agora trabalha na iniciativa privada. Isso não significa que ela cortou laços definitivos com a agência governamental onde trabalhou no passado, a CIA. Ela descobre uma grande conspiração usando fake news, influenciadores de extrema-direita nas redes sociais e uma bem arquitetada onda de propagação de discursos de ódio usados para desestabilizar o governo e a democracia nos Estados Unidos. 

Comentários:
Assisto Homeland há muitos anos e quando pensei que nada de melhor seria produzido na série tive uma bela surpresa nessa sétima temporada. Os episódios lidam com um tema muito atual em nossa realidade. O uso de fake news em massa nas redes sociais, tudo com objetivos políticos, criando uma massa de manobra de pessoas fanatizadas que odeiam os valores democráticos. Acontece agora nos Estados Unidos e também no Brasil. E por trás de tudo haveria uma operação de espionagem do serviço secreto da Rússia para desestabilizar o governo dos Estados Unidos. Também já aconteceu no mundo real. E como ponto mais do que positivo temos uma protagonista com problemas de saúde mental. Que outra série teria coragem de levar algo assim em frente? Homeland é mesmo uma série diferenciada. Por tudo isso e por tantos outros pontos positivos, Homeland seguramente é uma das melhores produções surgidas na TV nesses últimos anos. 

Pablo Aluísio.