Título no Brasil: O Carrasco dos Trópicos
Título Original: Tropic Zone
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Pine-Thomas Productions
Direção: Lewis R. Foster
Roteiro: Lewis R. Foster
Elenco: Ronald Reagan, Rhonda Fleming, Estelita Rodriguez, Noah Beery Jr, Grant Withers, John Wengraf
Sinopse:
Dan McCloud (Ronald Reagan) é um aventureiro que durante uma de suas expedições encontra um grupo perdido de americanos. Ele então salva a bela Flanders White (Rhonda Fleming) da morte certa. Só que agora todos vão precisar sobreviver a um terrível vilão.
Comentários:
Não há como negar que é uma produção B, sem muitos recursos. E isso fica ainda mais evidente porque se trata de um filme de aventuras, uma espécie de derivado dos filmes de Tarzan (mas sem obviamente ter o rei das selvas na tela). Para os cinéfilos em geral o filme vale a pena simplesmente pelo fato de trazer um presidente dos Estados Unidos como o protagonista. Isso mesmo, Ronald Reagan, ainda bem moço, alguns anos antes de emplacar uma carreira política de sucesso, se tornando governador da Califórnia e depois Presidente da República. O curioso é que Reagan nunca foi um astro de primeira grandeza dentro da indústria cinematográfica durante seus anos de Hollywood, mas conseguiu fazer a transição do mundo artístico para o político de forma extremamente bem sucedida. Ele era simpático e até carismático, mas nunca o considerei um grande ator. Passava longe disso, para falar a verdade. Era mais um galã temporão, para um público um pouco mais velho do que os fãs de Tarzan, que na época eram basicamente garotos de escola. Ver ele em cena, atuando, nunca deixa de ser algo interessante. Assim o filme obviamente apresenta uma curiosidade histórica que faz valer a pena.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 24 de setembro de 2024
quinta-feira, 23 de março de 2023
Crack: Cocaína, Corrupção e Conspiração
Título Original: Crack: Cocaine, Corruption & Conspiracy
Ano de Lançamento: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Stanley Nelson
Roteiro: Stanley Nelson
Elenco: Ronald Reagan, Nancy Reagan, Bill Clinton, George Bush, Oliver North, Elizabeth Hinton
Sinopse:
Documentário da Netflix mostrando a chegada do crack nas ruas das principais cidades norte-americanas durante a década de 1980. A nova droga, um subproduto químico da cocaína, devastou as periferias. Altamente viciante aterrorizou as comunidades pobres do país. Uma nova situação social para o qual o governo não estava preparado.
Comentários:
O crack chegou nos Estados Unidos nos anos 80 e foi uma explosão dentro daquela sociedade. Viciou milhões de pessoas e trouxe para os pobres os efeitos mais devastadores da própria cocaína que era considerada uma droga de ricos por causa de seu alto valor. Feito do lixo da coca, o crack era acessível aos mais pobres e essa foi uma combinação explosiva. Ao mesmo tempo o documentário mostra como o governo Reagan foi pego de surpresa. Pior do que isso, o próprio governo estava envolvido numa operação ilegal chamada "Contras da Nicarágua" que usou inclusive o tráfico de cocaína como arma de guerra contra o governo socialista que se instalava naquele pequeno país da América Central. Ou seja, tudo estava errado, no lugar errado, na pior época possível. Não é de se admirar que o tráfico de drogas, do crack, tenha obtido tanto sucesso nas ruas das grandes cidades. Uma verdadeira tragédia social que segue até os dias atuais .
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 17 de junho de 2022
A Revolta dos Apaches
Título no Brasil: A Revolta dos Apaches
Título Original: The Last Outpost
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Lewis R. Foster
Roteiro: David Lang, Daniel Mainwaring
Elenco: Ronald Reagan, Rhonda Fleming, Bruce Bennett
Sinopse:
Dois irmãos, o Coronel Jeb Britton (Bruce Bennett) e o Capitão Vance Britten (Ronald Reagan), que nunca se deram muito bem e até lutaram em lados opostos durante a guerra civil americana, precisam deixar todas as diferença de lado para repelir e combater um ataque de índios contra as tropas da cavalaria de que fazem parte. Filme inspirado em fatos reais, registrados em cartas escritas pelo Capitão Vance Britten.
Comentários:
Um bom filme de western enfocando novamente eventos ocorridos durante as chamadas guerras indígenas, que foram muito frequentes na história do velho oeste americano. A presença e ocupação do homem branco em terras tradicionalmente ocupadas por nações nativas criavam focos de tensão e conflito que se alastraram por décadas durante os séculos XVIII e XIX. É uma produção bem realizada, tipicamente dos anos 50 e que traz como atrativo extra o fato de ter sido estrelada pelo futuro presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan. Ele nunca foi um astro de primeira grandeza em Hollywood, temos que admitir, mas era um talentoso político nos bastidores, a ponto de se tornar presidente do sindicato dos atores e depois presidente da própria Academia, função que lhe abriu as portas para a política convencional, onde se tornaria governador da Califórnia e depois Presidente do país durante os anos 80. Rever um personagem histórico dessa magnitude matando Apaches rebeldes em filmes de bangue-bangue certamente não tem preço. Assista, conheça o Reagan ator e se divirta com as ironias da história.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Last Outpost
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Lewis R. Foster
Roteiro: David Lang, Daniel Mainwaring
Elenco: Ronald Reagan, Rhonda Fleming, Bruce Bennett
Sinopse:
Dois irmãos, o Coronel Jeb Britton (Bruce Bennett) e o Capitão Vance Britten (Ronald Reagan), que nunca se deram muito bem e até lutaram em lados opostos durante a guerra civil americana, precisam deixar todas as diferença de lado para repelir e combater um ataque de índios contra as tropas da cavalaria de que fazem parte. Filme inspirado em fatos reais, registrados em cartas escritas pelo Capitão Vance Britten.
Comentários:
Um bom filme de western enfocando novamente eventos ocorridos durante as chamadas guerras indígenas, que foram muito frequentes na história do velho oeste americano. A presença e ocupação do homem branco em terras tradicionalmente ocupadas por nações nativas criavam focos de tensão e conflito que se alastraram por décadas durante os séculos XVIII e XIX. É uma produção bem realizada, tipicamente dos anos 50 e que traz como atrativo extra o fato de ter sido estrelada pelo futuro presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan. Ele nunca foi um astro de primeira grandeza em Hollywood, temos que admitir, mas era um talentoso político nos bastidores, a ponto de se tornar presidente do sindicato dos atores e depois presidente da própria Academia, função que lhe abriu as portas para a política convencional, onde se tornaria governador da Califórnia e depois Presidente do país durante os anos 80. Rever um personagem histórico dessa magnitude matando Apaches rebeldes em filmes de bangue-bangue certamente não tem preço. Assista, conheça o Reagan ator e se divirta com as ironias da história.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 13 de junho de 2018
A Estrada de Santa Fé
Título no Brasil: A Estrada de Santa Fé
Título Original: Santa Fe Trail
Ano de Produção: 1940
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Curtiz
Roteiro: Robert Buckner
Elenco: Errol Flynn, Ronald Reagan, Olivia de Havilland, Raymond Massey, Van Heflin, William Lundigan
Sinopse:
Nas vésperas da guerra civil americana dois jovens cadetes, Jeb Stuart (Errol Flynn) e George Custer (Ronald Reagan), se tornam amigos e vão vivendo as experiências típicas da idade em um momento particularmente turbulento para a nação, onde se torna iminente a eclosão de um dos maiores conflitos da história daquele país. Ao mesmo tempo em que tentam sobreviver ao caos político do momento vão se enamorando pela bela 'Kit Carson' Holliday (Olivia de Havilland).
Comentários:
Roteiro parcialmente inspirado em fatos históricos reais. Um bom faroeste que talvez erre um pouco do ponto de vista ideológico. Sob esse ponto de vista fiquei realmente com sérias dúvidas sobre quais seriam suas verdadeiras intenções. O roteiro é muito dúbio e pra falar a verdade passa a impressão que é de fato mal intencionado. Os vilões do filme são todos abolicionistas. Isso mesmo, John Brown (líder abolicionista da história americana) é retratado aqui como um maníaco, fanático religioso e surtado! Os que lutam ao seu lado pelo fim da escravidão nos EUA são todos assassinos sanguinários! Enquanto isso os mocinhos são representados pelos personagens de Errol Flynn (fazendo o papel do jovem cadete sulista de nome Jeb Stuart) e por Ronald Reagan, isso mesmo o futuro presidente dos EUA, no papel de ora vejam só, George Custer! Ele mesmo o famoso general americano da sétima cavalaria que foi morto por Touro Sentado alguns anos depois!
Talvez Jack Warner, o produtor, tivesse uma visão do mundo bem alinhada com o que os confederados defendiam. Só isso explicaria diálogos que me deixaram surpreso, como quando o personagem de Errol Flynn briga com outro cadete por este estar lendo um manifesto pelo fim da escravidão! Em outra cena um casal de negros afirma que "não querem a liberdade de John Brown" e preferem voltar para sua antiga casa, no sul! A questão é que no sul dos Estados Unidos naquele período histórico a população negra era toda escrava, usada como mão de obra das grandes fazendas de algodão. Quem em sã consciência acreditaria que um negro iria desejar uma coisa dessas para si e seus parentes?! É claro que soa absurdo. Agora, deixando tudo isso de lado, não há como negar que é uma excelente produção com muita ação e cenas de batalhas bem feitas. Sob o ponto de vista puramente cinematográfico é certamente um belo filme. Pena que o roteiro seja tão maniqueísta e equivocado. Detalhe: A morte de John Brown, o abolicionista, acabou sendo o estopim da guerra civil americana! Quem diria...
Pablo Aluísio.
Título Original: Santa Fe Trail
Ano de Produção: 1940
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Curtiz
Roteiro: Robert Buckner
Elenco: Errol Flynn, Ronald Reagan, Olivia de Havilland, Raymond Massey, Van Heflin, William Lundigan
Sinopse:
Nas vésperas da guerra civil americana dois jovens cadetes, Jeb Stuart (Errol Flynn) e George Custer (Ronald Reagan), se tornam amigos e vão vivendo as experiências típicas da idade em um momento particularmente turbulento para a nação, onde se torna iminente a eclosão de um dos maiores conflitos da história daquele país. Ao mesmo tempo em que tentam sobreviver ao caos político do momento vão se enamorando pela bela 'Kit Carson' Holliday (Olivia de Havilland).
Comentários:
Roteiro parcialmente inspirado em fatos históricos reais. Um bom faroeste que talvez erre um pouco do ponto de vista ideológico. Sob esse ponto de vista fiquei realmente com sérias dúvidas sobre quais seriam suas verdadeiras intenções. O roteiro é muito dúbio e pra falar a verdade passa a impressão que é de fato mal intencionado. Os vilões do filme são todos abolicionistas. Isso mesmo, John Brown (líder abolicionista da história americana) é retratado aqui como um maníaco, fanático religioso e surtado! Os que lutam ao seu lado pelo fim da escravidão nos EUA são todos assassinos sanguinários! Enquanto isso os mocinhos são representados pelos personagens de Errol Flynn (fazendo o papel do jovem cadete sulista de nome Jeb Stuart) e por Ronald Reagan, isso mesmo o futuro presidente dos EUA, no papel de ora vejam só, George Custer! Ele mesmo o famoso general americano da sétima cavalaria que foi morto por Touro Sentado alguns anos depois!
Talvez Jack Warner, o produtor, tivesse uma visão do mundo bem alinhada com o que os confederados defendiam. Só isso explicaria diálogos que me deixaram surpreso, como quando o personagem de Errol Flynn briga com outro cadete por este estar lendo um manifesto pelo fim da escravidão! Em outra cena um casal de negros afirma que "não querem a liberdade de John Brown" e preferem voltar para sua antiga casa, no sul! A questão é que no sul dos Estados Unidos naquele período histórico a população negra era toda escrava, usada como mão de obra das grandes fazendas de algodão. Quem em sã consciência acreditaria que um negro iria desejar uma coisa dessas para si e seus parentes?! É claro que soa absurdo. Agora, deixando tudo isso de lado, não há como negar que é uma excelente produção com muita ação e cenas de batalhas bem feitas. Sob o ponto de vista puramente cinematográfico é certamente um belo filme. Pena que o roteiro seja tão maniqueísta e equivocado. Detalhe: A morte de John Brown, o abolicionista, acabou sendo o estopim da guerra civil americana! Quem diria...
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Com a Lei e a Ordem
O filme conta a história de um xerife de Tombstone. Não é Wyatt Earp, mas sim Frame Johnson (Ronald Reagan). Após duas décadas na cidade ele conseguiu erradicar a criminalidade. Um sucesso, mas agora já mais envelhecido, pensa em se aposentar, cuidando de um rancho que comprou na cidade vizinha de Cottonwood. Após capturar o temido pistoleiro Durango Kid ele finalmente decide que chegou a hora. Entrega sua estrela de xerife e finalmente se muda. Seu desejo é se casar com a bela Jeannie (Dorothy Malone) para viver em paz ao seu lado nos seus últimos anos de vida. Sua fama de xerife implacável porém não deixará isso acontecer. Em Cottonwood ele encontra uma cidade sem lei, dominada por uma família de criminosos. Um deles perdeu a sua mão anos atrás em um duelo com o próprio xerife Johnson. A sede de vingança ainda fala alto. Após o irmão de Johnson se tornar xerife na cidade e ser morto por esses criminosos, ele não vê outra alternativa a não ser voltar a ser o homem da lei da cidade, dando início a um novo confronto entre a lei e a criminalidade imposta por essa quadrilha de foras-da-lei.
Revisto nos dias atuais o grande atrativo desse faroeste "Law and Order" é a presença do ator e futuro presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan. Ele é o protagonista dessa fita B sem maiores destaques. O roteiro, embora procure inovar em certos aspectos, fugindo um pouco do velho tema da vingança, não traz maiores novidades. Esse tipo de enredo do xerife que não consegue colocar uma pedra em seu passado por causa dos criminosos que um dia perseguiu, já foi devidamente explorado em outros filmes de western. O filme também é muito curto, com 79 minutos de duração. Há um alívio cômico na presença de um agente funerário que vê seus negócios irem mal por causa da lei e da ordem instaurada pelo xerife Reagan e é só. No geral achei bem mediano realmente. Provavelmente se não fosse a presença daquele ator que um dia iria se tornar presidente, o filme não seria lembrado. Vale apenas como curiosidade histórica.
Com a Lei e a Ordem (Law and Order, Estados Unidos,1953) Direção: Nathan Juran / Roteiro: Inez Cocke, baseada na novela de W.R. Burnett / Elenco: Ronald Reagan, Dorothy Malone, Preston Foster / Sinopse: Frame Johnson (Ronald Reagan) é um velho xerife que só deseja se aposentar para criar gado em seu novo rancho, mas que não consegue se livrar da estrela de homem da lei por causa de seu passado e dos bandidos que desejam acertar contas com ele.
Pablo Aluísio.
Revisto nos dias atuais o grande atrativo desse faroeste "Law and Order" é a presença do ator e futuro presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan. Ele é o protagonista dessa fita B sem maiores destaques. O roteiro, embora procure inovar em certos aspectos, fugindo um pouco do velho tema da vingança, não traz maiores novidades. Esse tipo de enredo do xerife que não consegue colocar uma pedra em seu passado por causa dos criminosos que um dia perseguiu, já foi devidamente explorado em outros filmes de western. O filme também é muito curto, com 79 minutos de duração. Há um alívio cômico na presença de um agente funerário que vê seus negócios irem mal por causa da lei e da ordem instaurada pelo xerife Reagan e é só. No geral achei bem mediano realmente. Provavelmente se não fosse a presença daquele ator que um dia iria se tornar presidente, o filme não seria lembrado. Vale apenas como curiosidade histórica.
Com a Lei e a Ordem (Law and Order, Estados Unidos,1953) Direção: Nathan Juran / Roteiro: Inez Cocke, baseada na novela de W.R. Burnett / Elenco: Ronald Reagan, Dorothy Malone, Preston Foster / Sinopse: Frame Johnson (Ronald Reagan) é um velho xerife que só deseja se aposentar para criar gado em seu novo rancho, mas que não consegue se livrar da estrela de homem da lei por causa de seu passado e dos bandidos que desejam acertar contas com ele.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Ronald Reagan - De Hollywood para a Casa Branca
Um dos casos mais curiosos da história de Hollywood foi a própria história do ator Ronald Reagan. Esse foi o único caso da história americana em que um ator de cinema conseguiu se tornar Presidente dos Estados Unidos! Reagan nasceu em uma família tradicional de uma pequena cidade de Illinois. Seus pais tinham o sonho dele um dia se formar numa profissão tradicional como advogado ou médico, mas Reagan resolveu ir atrás de seus sonhos. Ele queria ser artista, ser ator de cinema. Para isso resolveu mudar para a Califórnia. Em 1937 ele apareceu em seu primeiro filme de Hollywood, "Love Is on the Air", um drama romântico convencional. Não chamou muito a atenção, mas pelo menos deu o primeiro passo.
Reagan sentia-se feliz simplesmente pelo feito de conseguir trabalhar naquilo que amava pois desde jovem ele era um cinéfilo apaixonado pela sétima arte. No começo o ator ganhou papéis por causa de sua altura e sua pinta de galã. Ele próprio não se considerava um grande ator pois de certa maneira até concordava com os críticos que diziam que ele não passava de um canastrão esforçado, mas isso era o de menos. Só o fato de ser um ator já o deixava feliz. Por essa época ele mal poderia acreditar que iria atuar em mais de 80 filmes ao longo de sua carreira. Era realmente algo inacreditável para quem chegara na capital do cinema sem grandes ambições a não ser aparecer em alguns filmes para mostrar aos seus amigos em sua terra natal.
Aos poucos melhores personagens foram surgindo principalmente depois que passou a contar com o apoio dos diretores de elenco da Warner Bros. Reagan sempre procurava interpretar o americano tradicional nas telas. Suas escolhas se revelaram perfeitas e muito bem sucedidas. A partir de "A Estrada de Santa Fé" Reagan finalmente encontrou o caminho do sucesso, interpretando o lendário General Custer da Sétima Cavalaria. Depois desse filme Reagan fez uma sucessão de filmes de faroeste e guerra, sempre intercalados. Ora surgia no velho oeste, ora nos campos de batalha. Seu nome foi ficando popular, mas não a ponto de o transformar em um astro de primeira grandeza. De certa maneira a partir dos anos 50 Reagan foi percebendo que sua carreira se resumia a ser um coadjuvante de luxo.
Assim o mundo da política lhe parecia muito promissor. Ele era filiado ao Partido Republicano e com o tempo foi abrindo espaço para si mesmo. Se tornou, ainda bastante jovem, o Presidente da Academia de Hollywood. Seus esforços ajudaram na consolidação do Oscar como fenômeno da mídia e não apenas como um prêmio restrito aos profissionais da área. Confiante que poderia vencer nas urnas ele lançou-se candidato a vários cargos, tendo o seu auge quando venceu as eleições para governador da Califórnia. Ali Reagan pensava ter atingido o auge de sua vida como político. Se candidatar a presidente era algo impensável, mas Reagan pagou para ver! E não é que ele foi realmente eleito! E não apenas uma vez, mas duas! Fez um bom governo, sempre lembrado pela estabilidade na economia e no crescimento de seu país. Quem diria que aquele ator nem tão conhecido de filmes B chegaria tão longe...
Pablo Aluísio.
Reagan sentia-se feliz simplesmente pelo feito de conseguir trabalhar naquilo que amava pois desde jovem ele era um cinéfilo apaixonado pela sétima arte. No começo o ator ganhou papéis por causa de sua altura e sua pinta de galã. Ele próprio não se considerava um grande ator pois de certa maneira até concordava com os críticos que diziam que ele não passava de um canastrão esforçado, mas isso era o de menos. Só o fato de ser um ator já o deixava feliz. Por essa época ele mal poderia acreditar que iria atuar em mais de 80 filmes ao longo de sua carreira. Era realmente algo inacreditável para quem chegara na capital do cinema sem grandes ambições a não ser aparecer em alguns filmes para mostrar aos seus amigos em sua terra natal.
Aos poucos melhores personagens foram surgindo principalmente depois que passou a contar com o apoio dos diretores de elenco da Warner Bros. Reagan sempre procurava interpretar o americano tradicional nas telas. Suas escolhas se revelaram perfeitas e muito bem sucedidas. A partir de "A Estrada de Santa Fé" Reagan finalmente encontrou o caminho do sucesso, interpretando o lendário General Custer da Sétima Cavalaria. Depois desse filme Reagan fez uma sucessão de filmes de faroeste e guerra, sempre intercalados. Ora surgia no velho oeste, ora nos campos de batalha. Seu nome foi ficando popular, mas não a ponto de o transformar em um astro de primeira grandeza. De certa maneira a partir dos anos 50 Reagan foi percebendo que sua carreira se resumia a ser um coadjuvante de luxo.
Assim o mundo da política lhe parecia muito promissor. Ele era filiado ao Partido Republicano e com o tempo foi abrindo espaço para si mesmo. Se tornou, ainda bastante jovem, o Presidente da Academia de Hollywood. Seus esforços ajudaram na consolidação do Oscar como fenômeno da mídia e não apenas como um prêmio restrito aos profissionais da área. Confiante que poderia vencer nas urnas ele lançou-se candidato a vários cargos, tendo o seu auge quando venceu as eleições para governador da Califórnia. Ali Reagan pensava ter atingido o auge de sua vida como político. Se candidatar a presidente era algo impensável, mas Reagan pagou para ver! E não é que ele foi realmente eleito! E não apenas uma vez, mas duas! Fez um bom governo, sempre lembrado pela estabilidade na economia e no crescimento de seu país. Quem diria que aquele ator nem tão conhecido de filmes B chegaria tão longe...
Pablo Aluísio.
sábado, 16 de junho de 2007
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