sábado, 22 de julho de 2023

The Keepers

The Keepers
Em 1969 Cathy Cesnik, uma jovem freira, foi brutalmente assassinada em um bosque isolado nas cercanias da cidade de Baltimore. Ele era professora em uma escola católica só para moças. Uma pessoa querida por todas as alunas. Sua morte causou grande comoção na comunidade, mas o crime jamais foi solucionado pela polícia. Os anos passaram e essas alunas, agora casadas, mães de família, se reencontraram em um fórum no Facebook. Relembrando os velhos tempos veio à tona novamente o assassinato da freira. E então as coisas começaram a ficar mais claras sobre o que de fato teria acontecido. Essa minissérie documental da Netflix revela todos os pormenores desse crime terrível. 

Por mais incrível que isso possa parecer o principal suspeito era um padre chamado Joseph Maskell que também trabalhava na mesma escola católica da jovem freira. As ex-alunas afirmavam que ele era na verdade um abusador, um sujeito asqueroso que usava sua batina para abusar sexualmente das jovens alunas da escola, muitas delas menores de idade. E quando elas contaram os seus crimes para a freira, essa se prontificou a dizer que iria denuncia-lo. Pouco depois, foi encontrada morta. Agora junte as peças. Nem precisa ser Sherlock Holmes para desvendar um crime como esse. E por qual razão esse padre nunca foi formalmente acusado da morte da freira? Algumas coisas supostamente poderiam explicar esse absurdo. Como, por exemplo, o fato dele ser também o capelão da corporação policial de Baltimore, além do próprio acobertamento do crime por parte da Igreja Católica. Pois é, teríamos aqui mais um esqueleto no armário da Igreja nos Estados Unidos. Um dos mais terríveis, é bom frisar! Algo que se um dia for realmente confirmado será mais um sério abalo na imagem dessa instituição religiosa. 

The Keepers (Estados Unidos, 2017) Direção: Ryan White / Roteiro: Ryan White / Elenco: Gemma Hoskins, Jean Hargadon Wehnerl / Sinopse: Documentário em sete episódios da Netfix que conta a história real do assassinato de uma jovem freira na cidade de Baltimore, nos Estados Unidos, no final da década de 1960. Membros do clero da Igreja Católica estariam supostamente envolvidos com o crime. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

The Crown - Quinta Temporada

The Crown - Quinta Temporada
Cheguei no final da quinta temporada da série "The Crown". O foco aqui é o final do casamento entre Charles e Diana. Não havia mais salvação entre eles. Charles continuava apaixonado por Camilla Parker Bowles e não parecia disposto a largar dela. Nem o fato de ser uma mulher casada fez grande diferença. É claro que a imprensa inglesa fez a festa com os diversos escândalos envolvidos. Não apenas pelo fato de Charles ser um homem casado tendo como amante uma mulher também casada, mas pelos telefonemas que foram vazados entre eles. Em uma das ligações Charles dizia querer ser o absorvente intimo de Camilla! Baixaria total!

Por outro lado notei que a série aliviou em relação a Diana. É fato notório que ela também tinha muitos amantes, inclusive empregados de sua rica propriedade m Londres. Chegou a ser amante até do sujeito que cuidava de seus cavalos! Mas a série, provavelmente por respeito à memória da falecida princesa ou talvez com medo de processos milionários, colocou tudo para debaixo do tapete. Passou pano mesmo! Esperei pelo episódio de sua morte, mas a série, por uma jogada de marketing jogou esse evento trático que certamente vai dar muita audiência para a temporada seguinte. De qualquer forma, de modo geral, não há o que reclamar. O nível de qualidade de The Crown continua simplesmente excelente! 

The Crown - Quinta Temporada (Reino Unido, 2022) Direção: Jessica Hobbs, entre outros / Roteiro: Peter Morgan, Meriel Baistow-Clare, entre outros / Elenco: Imelda Staunton, Jonathan Pryce, Dominic West / Sinopse: Quinta temporada da série "The Crown" mostrando o fim do casamento de Charles e Diana e a crise que a monarquia inglesa passou nas décadas de 1980 e 1990. 
 
Pablo Aluísio.

quinta-feira, 20 de julho de 2023

Wham!

Wham!
Documentário da Netflix contando a história da dupla de música pop dos anos 80, o Wham! Era formado pelos amigos de infância George Michael e Andrew Ridgeley. Eles adoravam música e decidiram que iriam formar uma banda, ainda nos tempos de colégio. Conforme o tempo foi passando os demais colegas de escola deixaram o Wham!, só que os dois seguiram firme em busca de seus sonhos. E deu certo! Na década de 1980 eles estouraram nas rádios e paradas de sucesso com um repertório que era a cara daqueles anos. Um som cheio de sintetizadores e letras que, para os padrões atuais, soariam bem inocentes. Como eram jovens se apresentando em roupas coloridas, com músicas bem dançantes, lotaram estádios e foram mesmo um fenômeno de popularidade. 

Só que se o sucesso foi enorme, a duração da dupla também foi fugaz. Os produtores e a gravadora logo entenderam que o sucesso deles se devia basicamente apenas ao carisma e talento de George Michael. Ele virou ídolo adolescente, com posters nos quartos das garotas e tietagem sem freios. Assim ficava meio óbvio para todos que ele tinha que partir para uma carreira solo de sucesso. E foi isso mesmo que fez, colecionando recordes de vendas de discos, se tornando nesse processo um dos mais populares cantores dos anos 80. Com isso a dupla se desfez, mas não sem antes fazer muito sucesso com seu pop dos anos 80. Gostei do documentário, bem nostálgico e evocativo daqueles anos. Quem viveu aquela época certamente vai curtir. 

Wham! (Wham!, Reino Unido, 2023) Direção: Chris Smith / Roteiro: Chris Smith / Elenco: George Michael, Andrew Ridgeley, Bono Vox, David Bowie / Sinopse: Documentário da Netflix contando a história de sucesso da dupla de pop music inglesa Wham! Formado por dois jovens eles chegaram ao topo das paradas e das vendas de discos durante os anos 80. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Pânico VI

Pânico VI 
Eu não estava esperando nada desse filme. Algo normal para um sexto filme de uma franquia de que nunca gostei. Só que, para minha surpresa, esse terror não me aborreceu. É um filme OK, bem mediano, mas que dá para assistir numa boa. O curioso é que o filme acabou fazendo boa bilheteria nos Estados Unidos. Filmes de terror sempre vão ser lucrativos, essa é uma regra não escrita em Hollywood. Eles custam pouco e sempre tem um público cativo disposto a pagar um bilhete para levar alguns sustinhos, mesmo que eles sejam fracos ou repetitivos. Eu atribuo também a boa bilheteria por causa da presença da Wandinha, ou melhor dizendo, da atriz Jenna Ortega. Se tem alguma atriz em alta entre adolescentes atualmente, certamente é ela! Levou muita gente ao cinema apenas por estar no elenco. Boa jogada de marketing dos produtores. 

Já os atores dos primeiros filmes, os veteranos, estão presentes também, mas logo são descartados. Fica claro que os produtores querem se livrar deles, trazendo novos astros para dar um novo sopro de vida para a franquia. É por aí mesmo. Passem o bastão logo! De forma em geral o roteiro segue o básico, mas traz algumas boas novidades. A premissa de que a vítima do passado pode se tornar o assassino do presente é algo que a psicologia já confirmou. Além disso o assassino de Pânico, ao contrário de outras franquias de terror, é coletivo. São vários criminosos e não apenas um. Assim a galeria de personagens interessantes pode tornar cada filme mais atrativo para os jovens, sem a necessidade de sair costurando a história com os outros filmes anteriores. 

Pânico VI (Scream VI, Estados Unidos, 2023) Direção: Matt Bettinelli-Olpin, Tyler Gillett / Roteiro: James Vanderbilt, Guy Busick, Kevin Williamson / Elenco: Courteney Cox, Melissa Barrera, Jenna Ortega / Sinopse: Duas jovens irmãs tentam sobreviver a uma nova série de ataques do assassino conhecido como Ghostface. E tudo levar a crer que seja uma pessoa de seu passado, tentando se vingar de algo que aconteceu anos atrás. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 18 de julho de 2023

Kingsman: O Círculo Dourado

Kingsman: O Círculo Dourado
Não dá! Eu até tive muita boa vontade com essa franquia e tentei gostar por duas vezes, mas simplesmente não dá, não tem como! Esse filmes (sim, porque esse é o segundo) são idiotas demais. O problema é esse, simples assim. Uns roteiros bobocas, com muita tolice juvenil, desperdiçando milhões de dólares e um elenco excelente! Fico pasmo de um produto cinematográfico como esse existir... Para gostar de "Kingsman" você tem que entrar em um modo idiota de ser, que na minha idade, não rola mais. Eu poderia definir esses filmes oomo genéricos de James Bond, feitos para idiotas! Só assim para resumir tudo. 

Nesse segundo filme uma magnata das drogas (interpretada pela quase sempre ótima Julianne Moore, aqui passando vergonha de tão caricata) resolve chantagear o governo dos Estados Unidos, usando para isso uma espécie de veneno nas próprias drogas que vende. Pois é, uma traficante que envenena seu próprio produto para depois ganhar com a liberação do antídoto. Argumento porcaria, da quinta série. O pior de tudo é que o filme, assim como o primeiro, tem uma produção classe A, milionária, que salta aos olhos do espectador. Até o cantor Elton John foi contratado para fazer uma participação especial (bem chata, aliás). E tudo isso jogado fora porque o filme, no geral, não passa de uma grande besteira, um besteirol sem graça e sem charme. Se houver um terceiro filme não contem comigo para assistir. Estou fora, completamente! 

Kingsman: O Círculo Dourado (The Golden Circle, Reino Unido, Estados Unidos, 2017) Direção: Matthew Vaughn / Roteiro: Jane Goldman, Matthew Vaughn, Mark Millar / Elenco: Colin Firth, Julianne Moore, Mark Strong, Channing Tatum, Taron Egerton, Elton John, Jeff Bridges, Halle Berry, Pedro Pascal / Sinopse: Agentes secretos ingleses, que se disfarçam de alfaiates em Londres, precisam enfrentar uma perigosa e poderosa traficante internacional de drogas. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Emancipation - Uma História de Liberdade

Emancipation - Uma História de Liberdade 
A escravidão foi um dos gatilhos da sangrenta guerra civil dos Estados Unidos. O Norte do país era rico, urbano, industrializado e contrário a escravidão. O Sul era pobre, rural, racista e totalmente a favor da escravidão de seres humanos para serem usados nos campos de plantação de algodão nas grandes fazendas desses estados sulistas. Como se tornou um grande impasse, a guerra eclodiu. Durante o conflito o presidente Lincoln resolveu assinar o decreto de emancipação que se tornaria uma prévia da própria abolição da escravidão. Quando isso aconteceu muitos escravos de fazendas do Sul tentaram fugir em direção a cidades onde não havia mais essa prática desumana. 

A história desse filme se passa justamente nessa fase histórica dos Estados Unidos e mostra um pequeno grupo de escravos tentando fugir de seus algozes em direção a New Orleans, onde eles tinham esperanças que a escravidão havia finalmente chegado ao fim. Além de fugir de caçadores de negros fugidos, eles ainda precisavam enfrentar os desafios de lugares inóspitos, como pântanos e regiões mais desérticas. Esse é sem dúvida um bom filme, valorizado ainda mais pelo elenco. Dentro os atores eu destaco mais uma vez a ótima interpretação de Ben Foster. Ele interpreta um capitão do mato, que sai em caça aos fugitivos. Racista, asqueroso, cruel e perverso, ele rouba a cena, apesar de ser o vilão da história. Enfim, muito bom filme sobre esse importante momento histórico. 

Emancipation - Uma História de Liberdade (Emancipation, Estados Unidos, 2022) Direção: Antoine Fuqua / Roteiro: Bill Collage / Elenco: Will Smith, Ben Foster, Charmaine Bingwa / Sinopse: Um pequeno grupo de homens negros escravizados em uma fazenda do sul dos Estados Unidos tenta fugir pelos pântanos da região em busca de sua liberdade. Filme indicado a prêmios em várias categorias do Black Reel Awards e African-American Film Critics Association (AAFCA). 

Pablo Aluísio.

domingo, 16 de julho de 2023

Westworld - Quarta Temporada

Westworld - Quarta Temporada 
Eu fiquei impressionado como essa série terminou mal! Um daqueles casos bem típicos onde a história já tinha terminado lá atrás, mas que os produtores resolveram seguir em frente de todo jeito, visando obter única e exclusivamente o lucro fácil. Vamos colocar as cartas na mesa. Westworld acabou na segunda temporada. A terceira já havia sido bem ruim, então nessa quarta temporada simplesmente não há mais o que salvar. Não tem mais história para contar, essa é a verdade, como eu já escrevi. Uma enrolação absolutamente irritante!

Os anfitriões agora dominam a humanidade e aos poucos vão eliminando as pessoas, trocando por robôs com inteligência artificial. Lendo assim parece algo mais do que interessante, mas tire o cavalinho da chuva. Tudo é tão mal escrito, com personagens dispersos que perdem a importância que o espectador logo perde completamente o interesse pelos acontecimentos. E a série perdeu aspectos que faziam as primeiras temporadas serem ótimas, como o uso elegante de efeitos digitais e o mistério por trás de todos os acontecimentos. Só sobrou mesmo nessa temporada 4 a decepção completa de quem havia curtido as temporadas anteriores. Enfim essa quarta e última temporada de Westworld é ruim de doer! 

Westworld - Quarta Temporada (Estados Unidos, 2022) Direção: Richard J. Lewis, entre outros / Elenco: Evan Rachel Wood, Ed Harris, Aaron Paul, Rodrigo Santoro, Thandiwe Newton, Jeffrey Wright. / Sinopse: Quarta temporada exibida originalmente nos Estados Unidos entre os meses de junho a agosto de 2022. Uma temporada que conta com o total de 8 episódios.

Pablo Aluísio.

Chicago PD - Sexta Temporada

Chicago PD - Sexta Temporada 
Inegavelmente Chicago PD é uma série legal! Para quem nasceu como um spin-off de "Chicago Fire" e superou seu original, não há como negar que houve avanços em termos de roteiro e desenvolvimento dos personagens. O destaque continua sendo o Sargento Voight que lidera o serviço de inteligência da polícia de uma das cidades mais violentas dos Estados Unidos. E para pegar os criminosos nem sempre esse segue a lei, como podemos ver. De certa maneira Hank é até mesmo um anti-herói bem como aqueles que víamos nos antigos filmes e seriados de TV da década de 1970. 

Durante essa temporada e em seus episódios finais ele se enrolou com problemas envolvendo um dos membros de sua equipe. O Antonio seguiu usando drogas prescritas e isso culminou numa morte indevida durante uma perseguição policial. O Sargento assim tentou preservá-lo de cair nas mãos da corregedoria. E para isso mentiu. E como todos sabemos uma pessoa que mente para encobrir algo está condenando a inventar uma mentira atrás da outra. E no caso de Voight e alguns membros de seu grupo isso significa ir para a cadeia. E tudo acontece bem no meio da eleição para prefeito da cidade. Em suma, o caos fica montado. E quem ganha no final é o espectador pois o nível dos episódios é mais do que satisfatório. Programa policial dos bons!

Chicago PD - Sexta Temporada (Estados Unidos, 2019) Direção: Chad Saxton, entre outros / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas, Dick Wolf / Elenco: Jason Beghe, Jesse Lee Soffer, Tracy Spiridakos / Sinopse: A sexta temporada da série policial Chicago PD teve no total 22 episódios e foi exibida originalmente entre os meses de setembro de 2018 a maio de 2019 nos Estados Unidos.

Pablo Aluísio.

Kickboxer: O Desafio do Dragão

Título no Brasil: Kickboxer - O Desafio do Dragão
Título Original: Kickboxer
Ano de Lançamento: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Kings Road Entertainment
Direção: Mark DiSalle, David Worth
Roteiro: Glenn A. Bruce, Jean-Claude Van Damme
Elenco: Jean-Claude Van Damme, Dennis Alexio, Dennis Chan, Michel Qissi, Haskell V. Anderson, Rochelle Ashana

Sinopse:
O astro belga de filmes de artes marciais Jean-Claude Van Damme interpreta Kurt Sloane, um lutador da categoria de Kickboxing que precisa vingar a morte de seu irmão, que foi assassinado de forma brutal e misteriosa. E na sua busca por justiça, ele vai ter que enfrentar os maiores desafios dentro e fora dos ringues.

Comentários:
Esse filme foi o maior sucesso cinematográfico na carreira de Jean-Claude Van Damme durante a década de 1980. Um projeto que foi muito pessoal para ele, pois a ideia original da história foi escrita pelo próprio ator. Jean-Claude Van Damme também participou efetivamente da coreografia das lutas. Na realidade essa parte do filme ficou totalmente sob sua supervisão e responsabilidade. Como estava no auge de sua forma física e técnica, ele acabou proporcionando alguma das melhores lutas no cinema dos anos 80. No Brasil, o filme foi grande sucesso popular, principalmente nas locadoras de vídeo. Foi um dos campeões de locação, ficando semanas em primeiro lugar entre os filmes mais procurados pelo público. E, de fato, para quem gostava de filmes de lutas, de artes marciais, essa produção foi realmente uma excelente opção. Tanto sucesso fez que deu origem a uma série de fitas que eram pura imitação. Nenhuma delas, como era de se esperar, superou esse original, que deve fazer parte da coleção de todo fã de filmes de lutas.

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de julho de 2023

Rezar e Obedecer

Rezar e Obedecer 
Essa série documental da Netflix mostra os rumos absurdos que uma religião pode tomar. Trata-se de uma dissidência da igreja dos Mórmons, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias. Enquanto a linha mais tradicional resolveu se adaptar aos novos tempos, esse grupo fundamentalista foi fundo na questão da poligamia. O tal profeta, o líder deles, tinha 39 esposas, um monte de filhos e determinava quem iria se casar com quem dentro da seita. Um aspecto importante de informar é que a poligamia é ilegal nos Estados Unidos, o que fazia com que eles tivessem que mudar de tempos em tempos. Tudo para o "profeta" não ser preso. 

A coisa só ficou pesada mesmo quando esse mesmo líder passou a escolher noivas cada vez mais jovens, chegando ao ponto de fazer sexo com meninas de 12, 13, 14 anos. Tirava a virgindade das meninas dizendo que era uma ordem de Deus. Depois as tornavam suas novas esposas. Quando isso começou a ser denunciado ele passou a responder vários processos criminais, inclusive sendo acusado de pedofilia e estupro de vulneráveis. Eu sempre digo que religião demais na cabeça leva a desvios perigosos. O sujeito que pira na doutrina religiosa tem grandes chances de virar um pervertido ou até mesmo um hipócrita. E essa linha religiosa nos Estados Unidos bem provou essa minha tese. Nunca confie em alguém que se auto declare um profeta santo de Deus! Fé demais, meus caros, definitivamente não cheira bem! 

Rezar e Obedecer (Keep Sweet: Pray and Obey, Estados Unidos, 2022) Direção: Rachel Dretzin, Grace McNally / Roteiro: Rachel Dretzin, Grace McNally / Elenco: Warren Jeffs, Susie Jeffs / Sinopse: Documentário da Netflix que mostra a história de um grupo dissidente de mórmons que levou a doutrina da poligamia até as últimas consequências, fazendo com que seu "profeta" fosse levado para as páginas policiais dos noticiários. 

Pablo Aluísio.