segunda-feira, 22 de maio de 2023

Mata-me Por Favor!

Título no Brasil: Mata-me Por Favor!
Título Original: Please Murder Me!
Ano de Lançamento: 1956
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros.
Direção: Peter Godfrey
Roteiro: Al C. Ward, Donald HydeEwald
Elenco: Angela Lansbury, Raymond Burr, Dick Foran, Russell Thorson, John Dehner, Lamont Johnson
 
Sinopse:
Um advogado consegue a absolvição de sua cliente, uma mulher acusada de assassinato. Após o veredito, ele descobre que ela realmente cometeu o assassinato e o manipulou para obter sua absolvição. Sentindo-se culpado e sabendo que ela não pode ser julgada novamente pelo assassinato, ele elabora um plano para levá-la à justiça.

Comentários:
Um bom exemplar do cinema noir da década de 1950. O filme hoje em dia é mais lembrado por causa de seu curioso título original (que foi traduzido literalmente aqui no Brasil), mas devo dizer que ele sobreviveria como boa obra cinematográfica mesmo se tivesse um título, digamos, mais normal. O roteiro é bem escrito e não está procupado em cenas de ação. Ao contrário disso se esforça para trazer convincentes cenas de tribunal. Há também uma questão ética envovlendo o advogado do filme e sua cliente. Em determinado ponto da trama ele cruza uma linha que não poderia ser ultrapassada por um profissional sério e ético, mas enfim, isso é cinema e cinema dos bons no final das contas. 

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de maio de 2023

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
Mais um filme da Marvel com esse super-herói que nos quadrinhos sempre foi terceiro escalão dos personagens da editora. Curiosamente no cinema o Homem-Formiga até que deu certo, pelo menos do ponto de vista comercial. Eu considerei os filmes anteriores pelo menos divertidos. E se eu não estou enganado esse é o terceiro filme solo desse herói, o que não deixa de ser algo surpreendente. Eu sou de um tempo onde apenas super-heróis de primeiro time cmo Superman e Batman tinham o privilégio de ganharem trilogias no cinema. Hoje, pelo visto, as coisas andam mais banais. De qualquer forma são os novos tempos onde qualquer coisa com o selo Marvel ganha a aprovação dos grandes estúdios de Hollywood. 

Já sobre o filme não há maiores novidades. O roteiro segue de perto a fórmula dos filmes Marvel, o que vamos convir já virou uma camisa de força das mais embaraçosas para roteiristas que queiram ser mais criativos e originais. A única novidade parcial vem do fato de que o enredo desse novo filme se passa todo em um mundo quântico. Devo dizer que em termos de direção de arte copiaram na cara dura o mundo de Avatar, com resultados menos impressionantes, claro. Também não deixa de ser um pouco decepcionante reencontrar ícones da Hollywood dos anos 80 como Michael Douglas e Michelle Pfeiffer bem envelhecidos, assumindo seus cabelos brancos. Fica um sabor de choque de realidade no ar pois o tempo passou, até mesmo para esses veteranos astros de Hollywood.

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (Ant-Man and the Wasp: Quantumania, Estados Unidos, 2023) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Jeff Loveness, Stan Lee, Larry Lieber / Elenco: Paul Rudd, Evangeline Lilly, Michael Douglas, Michelle Pfeiffer, Jonathan Majors, Bill Murray / Sinopse: O Homem-Formiga é enviado para um mundo quântico dominado por um tirânico e megalomaníaco vilão que tem planos de dominar todos os mundos do multiverso Marvel. 

Pablo Aluísio.

Tormenta

Tormenta
Ridley Scott dispensa maiores apresentações. Eu sempre o considerei um dos melhores diretores de sua geração em Hollywood. Só que devemos considerar que até mesmo os maiores mestres fazem filmes menores. Esse "Tormenta" é um dos filmes menores de Scott. Hoje em dia quase ninguém mais lembra dessa fita dos anos 90. Ninguém dá muita bola para falar a verdade. E credito esse fato ao roteiro que não é grande coisa mesmo. Para falar a verdade, o filme tenta se sustentar o tempo todo nos efeitos visuais, o que sempre foi um erro, ainda mais para uma produção como essa que tentava reviver os velhos tempos do cinema-catástrofe dos anos 70.

E apesar dos resultados modestos, o diretor até que contou com um bom elenco em cena. Como sempre Jeff Bridges segurou muito bem as pontas. Ele sempre foi subestimado em Hollywood, mas sempre o considerei um bom ator, tanto que conseguia se sair bem em personagens mais dramáticos, como também em filmes de ação como esse. Seu personagem aqui, por exemplo, é plenamente físico, de atuação física e ele, mesmo não sendo um action hero, deu conta do recado. O elenco jovem também revelou um astro teen dos anos 90, o Scott Wolf que depois iria fazer muito sucesso na TV com o excelente seriado "O Quinteto", que eu na época acompanhava e adorava. Ryan Phillippe também teria uma boa carreira em Hollywood. Enfim, se você gosta do Ridley Scott dê uma nova chance ao filme. 

Tormenta (White Squall, Estados Unidos, 1996) Direção: Ridley Scott / Roteiro: Charles Gieg Jr, Felix Sutton / Elenco: Jeff Bridges, Scott Wolf, Ryan Phillippe, Caroline Goodall, John Savage / Sinopse: Um grupo de adolescentes passa por provas de coragem em um pequeno veleiro que é atingido por uma tormenta em alto-mar no Caribe. 

Pablo Aluísio.

sábado, 20 de maio de 2023

Anna Nicole Smith: Vocês Não Me Conhecem

Anna Nicole Smith: Vocês Não Me Conhecem
Nessa semana a Netflix lançou esse documentário sobre a modelo Anna Nicole Smith. Ela foi uma das playmates mais populares da revista Playboy na década de 1990. Infelizmente teve carreira curta e trágica. E o documentário, que tem a intenção de contar sua história, mostra bem as origens de seus problemas. Ela nasceu em uma pequena cidade do Texas. Acabou sendo rapidamente mais um caso daqueles de gravidez na adolescência. Precisando criar o filho, entrou para o circuito de bares de striptease. Depois decidiu ir para a Califórnia onde sua carreira de modelo decolou de forma rápida. Para fazer sucesso, fez uma cirurgia de implante de próteses de silicone. Foi seu passaporte para o sucesso, mas também sua ruína. 

Ela sofria fortes dores depois dessa operação e começou a ficar viciada em remédios pesados para aliviar esses problemas físicos. Enquanto a carreira decolava, ela afundava na vida pessoal. Sem preparo para tanta fama e dinheiro, as coisas saíram do rumo cedo demais. De certo modo, tirando as devidas proporções, trilhou um caminho parecido com o de Marilyn Monroe, que ela adorava. As histórias delas foram bem parecidas. Eram lindas loiras que não sabiam lidar direito com o sucesso que alcançaram. Também vieram de origens humildes. Um roteiro que parece ter se repetido na vida da Anna Nicole Smith. Uma tragédia anunciada. 

Anna Nicole Smith: Vocês Não Me Conhecem (Anna Nicole Smith: You Don't Know Me, Estados Unidos, 2023) Direção: Ursula Macfarlane / Roteiro: Ursula Macfarlane / Elenco: Anna Nicole Smith, Henley Mohrman / Sinopse: Lançamento da Netflix que conta a história da modelo texana Anna Nicole Smith. Famosa por seus ensaios fotográficos para a revista Playboy nos anos 90 ela teve muitos problemas pessoas, profissionais e legais, todos mostrados nesse filme. 

Pablo Aluísio.

Imagine

Imagine
Em 1972 Yoko Ono decidiu fazer uma série de filmagens mostrando ela e seu marido John Lennon em pequenas sequências ou cenas. A ideia inicial dela seria transformar o material em curtas, só que depois de um tempo ela desistiu desse projeto inicial. Para não perder o material filmado, Yoko então decidiu reunir tudo em um longa, usando as músicas de John Lennon para o disco "Imagine" como trilha sonora. Até que ficou muito bom o resultado final. Sáo pequenos momentos, como John e Yoko passeando numa praça, ouvindo o planeta Terra, fazendo pequenos exercícios conceituais bem de acordo com a arte de vanguarda de Yoko.

Grande parte das cenas também foram filmadas na grande mansão de John nos arredores de Londres; A mesma casa onde os Beatles fizeram seu último ensaio de fotos, sendo que algumas dessas fotos foram usadas na capa e contracapa do disco Hey Jude. No final de tudo, ficam as boas músicas de John e a nítida impressão de que esse homem era perdidamente apaixonado pela Yoko. Alguns momentos mostram bem isso, como quando John lambe a sola do sapato de sua amada japonesa. Demonstração maior de adoração certamente você não vai encontrar por aí. Por fim, não vá confundir esse filme de 72 com outro, de mesmo título, lançado alguns anos após a morte de Lennon. São filmes diferentes. 

Imagine (Reino Unido, 1972) Direção: Yoko Ono, John Lennon / Roteiro: Yoko Ono, John Lennon / Elenco: John Lennon, Yoko Ono, George Harrison, Jack Palance, Fred Astaire / Sinopse: Filme, em formato de clipes, mostrando aspectos da vida do casal Lennon e Ono, em Londres e em Nova Iorque. No elenco algumas participações especiais de veteranos da Hollywood clássica. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Agente Infiltrado

Agente Infiltrado
Não faz muito tempo assisti ao filme "Alerta Lobo", produção francesa de ação. Pois bem, aqui temos outro exemplar do gênero. Pois é, os franceses que sempre tiveram a fama de só produzirem filmes cults, intelectualizados, filmes-cabeça, estão aos poucos virando a chave. E nesse processo estão surgindo bons filmes vindos da terra de Napoleão Bonaparte. Esse aqui segue na linha dos filmes de ação estrelados por brucutus, mas com certas sutilezas no roteiro, procurando trazer alma e uma certa sensibilidade nesse tipo de personagem. O resultado, devo dizer, me soou bom.

Como o próprio título do filme entrega, se trata da história de um agente que acaba se infiltrando na família de um mafioso. Ele tem experiência de campo, serviu no Oriente Médio, então esse novo serviço parece ser bem mais fácil. Só que ele acaba criando certos laços de amizade com membros da família do tal sujeito, inclusive com o garoto, filho caçula do criminoso. Quem estiver atrás de cenas de ação com trocas de tiros de armas pesadas também não vai sair decepcionado pois o filme tem fartas doses de adrenalina para dar a esse tipo de expectador. Enfim, um bom filme de ação Made in France, que pode ser assistido na Netflix, onde estreou nas primeiras posições entre os mais vistos. Nada mal. 

Agente Infiltrado (AKA, França, 2023) Direção: Morgan S. Dalibert / Roteiro: Morgan S. Dalibert / Elenco: Alban Lenoir, Eric Cantona, Thibault de Montalembert / Sinopse: Agente Infiltrado conta a história de um agente especial do governo francês que passa a fazer parte de uma quadrilha liderada por mafiosos. Se fazendo passar por um dos seguranças armados do criminoso, ele precisa descobrir todos os seus segredos no mundo do crime.

Pablo Aluísio.

A Volta do Guerreiro Americano

Título no Brasil: A Volta do Guerreiro Americano
Título Original: American Ninja 2: The Confrontation
Ano de Lançamento: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Cannon Group
Direção: Sam Firstenberg
Roteiro: Avi Kleinberger, Gideon Amir
Elenco: Michael Dudikoff, Steve James, Larry Poindexter, Gary Conway, Jeff Celentano

Sinopse:
Em uma remota ilha do Caribe, o Ranger do Exército Joe Armstrong investiga o desaparecimento de vários fuzileiros navais, o que o leva a O Leão, um supercriminoso que sequestrou um cientista local e produziu em massa um exército de guerreiros Ninja mutantes.

Comentários:
Essa dica vai para quem viveu a febre dos filmes de Ninjas que infestaram as locadoras de vídeos VHS nos anos 80. Eram tantos filmes que ficava complicado até mesmo distinguir uns dos outros. E eram todas produções B que rendiam ótimos lucros para seus produtores. E entre as produtoras de cinema que mais lucraram nesse nicho estava a Cannon, companhia cinematográfica fundada por dois judeus na Califórnia. Aqui no Brasil seus filmes eram lançados em VHS pelo selo América Vídeo - aquele mesmo das caixinhas azuis, cheias de estrelas. Um boom que demorou até mesmo a passar, sendo que os Ninjas ainda está por aí, em filmes e séries. Basta ter um roteiro precisando de assassinos experts em artes marciais para que eles apareçam. E esse segundo filme da franquia certamente não decepcionou os fãs de filmes desse estilo. Era tiro e queda! 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 18 de maio de 2023

A Morte do Demônio: A Ascensão

A Morte do Demônio: A Ascensão
Mais um filme da franquia Evil Dead a chegar aos cinemas. É a tal coisa, se você ainda é um jovem impressionável que não viu os filmes anteriores pode até ser que venha a gostar. Não é o meu caso. Assisti ao primeiro filme nos anos 80 e fui acompanhando os altos e baixos da franquia nos anos seguintes. O que posso avaliar desse novo filme é que ele é sem novidades, sem ideias originais. Praticamente é a mesma história do primeiro filme, só que para parecer um pouco mais moderninho trocaram a cabana na floresta por um apartamento dos dias atuais. Quem diabos tenta fazer um filme de terror dentro de um apartamento? Coisa chata... Uma ideia bem ruim, devo dizer.

Tudo acontece após um terremoto. Uma fenda se abre no porão de um prédio. Um adolescente pula lá dentro e descobre alguns objetos interessantes, entre eles três velhos discos de vinil e um antigo livro, ele mesmo, o tal livro dos mortos do primeiro filme. Basta tocar os discos e abrir o livro para que as portas do inferno sejam escancaradas. E depois disso temos o de praxe. Muita violência, muito sangue e muita porrada. Eu fiquei entediado vendo o filme. Os personagens não são bem construídos, então ficamos com a sensação de que tanto faz se estão vivos ou sendo mortos pelo Diabo. Faltou mesmo um trabalho melhor nesse roteiro. Além disso os jovens são peças facilmente descartadas nesse tabuleiro. Pensando bem, até mesmo esse filme se revela bem descartável no final das contas.

A Morte do Demônio: A Ascensão (Evil Dead Rise, Estados Unidos, 2023) Direção: Lee Cronin / Roteiro: Lee Cronin / Elenco: Mirabai Pease, Richard Crouchley, Anna-Maree Thomas / Sinopse: O amaldiçoado e demoníaco livro Necronomicon Ex-Mortis é encontrado por um jovem após um terremoto e forças do inferno são libertadas para tocar o terror em seu mundo. 

Pablo Aluísio.

O Padre Amorth e o Diabo

O Padre Amorth e o Diabo 
O lançamento do filme "O Exorcista do Papa" acendeu o interesse na figura do padre Gabriele Amorth. Ele era realmente o exorcista oficial do Vaticano enquanto viveu. A ideia de filmar um exorcismo real partiu do cineasta William Friedkin. Ele dirigiu o clássico do horror "O Exorcista" na década de 1970 e queria registrar um ritual de exorcismo realizado no mundo real. A ideia, interessante no começo, logo se revela algo meio tedioso. No mundo real o exorcismo é apenas um ritual de oração onde um padre faz orações ao lado de uma pessoa supostamente possuída pelo Diabo. Apesar de exibir um comportamento de uma pessoa perturbada, não existem os exageros de Hollywood sobre o tema. O suposto possuído não sobe as paredes feito lagartixa e nem levita. É algo muito mais sóbrio do que se possa pensar inicialmente. 

O documentário assim se resume a ver um padre já bastante idoso orando ao lado de uma mulher sentada em uma cadeira vermelha. Nada muito além disso. Eu pensei que haveria nesse documentário pelo menos uma entrevista com o padre Gabriele Amorth, pois seria uma boa oportunidade para conhecer melhor sua personalidade, só que não tem nada disso; Talvez pela idade avançada ele resolveu não falar. Afinal ele apresentou muitas dificuldades até mesmo em declamar as orações por causa de sua idade. Pois é, a velhice e o passar do tempo muitas vezes se revelam mais desafiadores do que o próprio Diabo.

O Padre Amorth e o Diabo (The Devil and Father Amorth, Estados Unidos, 2017) Direção: William Friedkin / Roteiro: William Friedkin / Elenco: William Friedkin, Padre Gabriele Amorth  / Sinopse: Documentário sobre um exorcismo real realizado pelo Padre Gabriele Amorth em Roma. Filme dirigido pelo diretor do clássico de terror "O Exorcista.

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Elvis Presley - For LP Fans Only - Parte 1

Em 1958 Elvis Presley se tornou oficialmente um soldado do exército dos Estados Unidos. Ele foi enviado para a Alemanha para uma divisão de tanques localizada na fronteira e sua carreira simplesmente parou. Não haveria mais shows e nem gravações em estúdio. Elvis estaria fora do jogo por dois longos anos, nos quais ele iria congelar na fria região próxima a Frankfurt. Nada de músicas novas, melodias românticas, rocks ou filmes em Hollywood.

Durante esse longo período fora, a RCA Victor não poderia ficar sem discos novos de sua maior estrela. No auge do sucesso, no pique da glória, Elvis conseguia vender mais que todos os demais artistas do selo juntos. Ele era um cantor indispensável para a saúde comercial da gravadora. Uma coisa era certa: o mercado não podia ficar sem discos novos de Elvis. Era preciso encontrar alguma saída, alguma solução para esse problema.

Assim a gravadora começou o lançamento de uma série de coletâneas. Usando fotos novas do artista, criava-se uma ilusão de que era um álbum novinho em folha do Rei do Rock. Só que na verdade todas as faixas eram meras rerises. Algumas até bem-vindas, pois só tinham sido lançadas antes pela Sun Records. E como se sabe a pequena gravadora de Memphis não tinha alcance nacional e nem muito menos internacional. Seus compactos foram vendidos em números limitados de cópias. Dar ao fã de Elvis na época a chance de ouvir as primeiras gravações do cantor, ainda no comecinho da carreira, não era ruim, pelo contrário, era um deleite para os colecionadores. Nasceu assim esse LP feito somente para fãs.

E foi através desse disco que muita gente ouviu pela primeira vez a música "That's All Right" que foi a primeira música gravada por Elvis Presley a ser lançada comercialmente. Chegou ao mercado pela primeira vez em um pequeno single da Sun Records. Foi gravada em julho de 1954, com um Elvis de apenas 19 anos de idade. Na época ele era motorista de caminhão da companhia de energia elétrica de Memphis. Composta originalmente por um artista negro chamado Arthur Crudup, o "Big Boy", essa música foi virada pelo avesso por Elvis. No estúdio ele deu seu toque pessoal para a baladinha country e acabou mudando a história da música mundial.

Pablo Aluísio.