Mais um filme da franquia Evil Dead a chegar aos cinemas. É a tal coisa, se você ainda é um jovem impressionável que não viu os filmes anteriores pode até ser que venha a gostar. Não é o meu caso. Assisti ao primeiro filme nos anos 80 e fui acompanhando os altos e baixos da franquia nos anos seguintes. O que posso avaliar desse novo filme é que ele é sem novidades, sem ideias originais. Praticamente é a mesma história do primeiro filme, só que para parecer um pouco mais moderninho trocaram a cabana na floresta por um apartamento dos dias atuais. Quem diabos tenta fazer um filme de terror dentro de um apartamento? Coisa chata... Uma ideia bem ruim, devo dizer.
Tudo acontece após um terremoto. Uma fenda se abre no porão de um prédio. Um adolescente pula lá dentro e descobre alguns objetos interessantes, entre eles três velhos discos de vinil e um antigo livro, ele mesmo, o tal livro dos mortos do primeiro filme. Basta tocar os discos e abrir o livro para que as portas do inferno sejam escancaradas. E depois disso temos o de praxe. Muita violência, muito sangue e muita porrada. Eu fiquei entediado vendo o filme. Os personagens não são bem construídos, então ficamos com a sensação de que tanto faz se estão vivos ou sendo mortos pelo Diabo. Faltou mesmo um trabalho melhor nesse roteiro. Além disso os jovens são peças facilmente descartadas nesse tabuleiro. Pensando bem, até mesmo esse filme se revela bem descartável no final das contas.
A Morte do Demônio: A Ascensão (Evil Dead Rise, Estados Unidos, 2023) Direção: Lee Cronin / Roteiro: Lee Cronin / Elenco: Mirabai Pease, Richard Crouchley, Anna-Maree Thomas / Sinopse: O amaldiçoado e demoníaco livro Necronomicon Ex-Mortis é encontrado por um jovem após um terremoto e forças do inferno são libertadas para tocar o terror em seu mundo.
Pablo Aluísio.