Maria e João: O Conto das Bruxas

Título no Brasil: Maria e João - O Conto das Bruxas
Título Original: Gretel & Hansel
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos, Irlanda, Canadá
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Oz Perkins
Roteiro: Rob Hayes
Elenco: Sophia Lillis, Samuel Leakey, Alice Krige, Jessica De Gouw, Fiona O'Shaughnessy, Donncha Crowley

Sinopse:~
Gretel (Sophia Lillis) e seu pequeno irmão Hansel (Samuel Leakey), são expulsos de casa pela mãe. Eles então passam a vagar pela floresta, com fome e frio. Acabam encontrando uma velha casa, onde mora uma senhora que parece ser bondosa, pois os alimenta e lhes dá abrigo. Só que na verdade ela é uma bruxa que tem péssimas intenções em relação a essas crianças.

Comentários:
Depois de assistir a essa adaptação do conto infantil "João e Maria" (e não "Maria e João" como está no título nacional) cheguei na conclusão que esse tipo de coisa já foi um pouquinho longe demais. O conto original é um conto de fadas para ensinar as crianças o perigo de se falar com estranhos. Aqui nesse filme tudo virou uma loucura lisérgica sem muito sentido, apelando o tempo todo para um estilo até mesmo surreal de se contar histórias. Como a estorinha original tem poucas páginas, o roteirista desse filme de terror exagerou na dose, criou um monte de delírios visuais para encher a paciência do espectador. Sinceramente não gostei do resultado. Como era de esperar tudo é muito escuro, sombrio e perverso. Praticamente não sobrou muita coisa do conto de fadas. Aqui só há insanidade. A figura da bruxa pode tanto surgir na figura de uma velha senhora, como também de uma criatura de beleza eterna. Aliás o roteiro traz uma série de sequencias em flashback para contar sua história. Achei desnecessário. Enfim, melhor ir atrás da história infantial. Essa adaptação aqui é pretensiosa ao extremo e nada natural.

Pablo Aluísio.

A Última Casa

Título no Brasil: A Última Casa
Título Original: The Last House on the Left
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Midnight Entertainment
Direção: Dennis Iliadis
Roteiro: Adam Alleca, Carl Ellsworth
Elenco: Garret Dillahunt, Michael Bowen, Joshua Cox, Riki Lindhome, Aaron Paul, Sara Paxton

Sinopse:
O filme "A Última Casa" conta uma história de terror, crime e suspense. Depois de sequestrar e estuprar brutalmente duas mulheres, gangue de presos fugitivos encontra refúgio na casa dos pais de uma de suas vítimas, os quais passam a desenvolver táticas de vingança.

Comentários:
Esse filme é na realidade um remake de uma produção de 1972 chamada "Aniversário Macabro". O filme original é hoje considerado um verdadeiro cult-movie de uma linha de filmes mais crus e viscerais, muitas vezes produzidos sem grande orçamento (ou com orçamento beirando o zero absoluto!. Essa refilmagem aproveitou o enredo original, mas com nova roupagem, boa produção e elenco mais conhecido do público atual. E talvez esse seja o grande problema desse novo filme, pois fãs de terror de linha mais sangrenta acabaram considerando essa nova versão "muito limpinha" para o gosto deles. Com isso o roteiro se mostrou bem mais convencional, sem maiores ousadias. A famosa cena de estupro do filme original foi bem amenizada para não chocar tanto. Ela se tornou bem mais "clean". Outra coisa que irritou bastante os admiradores do filme original é que nesse novo remake foi criado um personagem bem do estilo bom moço, para contrabalancear com os vilões. No filme original não havia espaço para esse tipo de bom mocismo. Por fim o roteiro também foi considerado equivocado em seu desenvolvimento. Para os "puristas", tudo se resolveria rápido demais, sem desenvolver melhor os acontecimentos, como no filme da década de 1970. Ou seja, trocando tudo isso em miúdos, a lição que fica é que mexer em filmes cultuados do passado, principalmente em se tratando de filmes de terror, quase sempre é uma má ideia.

Pablo Aluísio.

Boneco do Mal II

Título no Brasil: Boneco do Mal II
Título Original: Brahms - The Boy II
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: William Brent Bell
Roteiro: Stacey Menear
Elenco: Katie Holmes, Christopher Convery, Owain Yeoman, Ralph Ineson, Daphne Hoskins, Keoni Rebeiro

Sinopse:
Um jovem casal e seu filho de nove anos decide ir para o campo, alugando uma antiga casa. Eles querem superar um trauma nascido quando sua casa em Nova Iorque foi invadida e assaltada. Para o garoto isso é mais do que recomendado, porque ele parou de falar após o crime. E nessa casa ele acaba encontrando um antigo boneco no bosque. Algo que vai mudar a vida de toda a família para sempre.

Comentários:
Eu gostei do primeiro filme. Havia ali um clima de terror inglês que me deixou bem satisfeito com o resultado final. Agora os produtores apostaram em outra direção, mais de acordo com o cinema de terror que é produzido nos Estados Unidos. Pois é, "Boneco do Mal 2" deixa o terror mais vitoriano de lado para apostar em um enredo mais convencional, americanizado. O boneco Brahms está de volta. Na aparência ele parece um velho brinquedo, daqueles que as pessoas jogam fora. Só que por trás dele há uma história envolvendo um garoto que tinha problemas mentais e que era escondido por sua família, porque naqueles tempos era uma grande vergonha para essas famílias ricas e de elite terem como filho um menino com necessidades especiais. Esse fio do passado ainda é tecido nesse segundo filme, mas sem se alongar demais sobre essa questão. O mais importante é mesmo dar alguns belos sustos no público. Esse segundo filme também traz uma novidade no elenco, com a presença da atriz  Katie Holmes. Pelo visto a boa bilheteria do primeiro Boneco do Mal animou ela a participar dessa sequência, interpretando justamente a mãe do garoto oprimido pelo Brahms. Ela também é mãe, na vida real, de uma garota quase na mesma faixa etário do personagem do filme. A garota é filha do ator Tom Cruise. Enfim, vale a pena conhecer esse terror. Não é melhor do que o primeiro, mas ainda assim é um bom filme do gênero, eficiente e bem realizado.

Pablo Aluísio.

Hellraiser - O Julgamento

Título no Brasil: Hellraiser - O Julgamento
Título Original: Hellraiser - Judgment
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Gary J. Tunnicliffe
Roteiro: Gary J. Tunnicliffe
Elenco: Damon Carney, Randy Wayne, Alexandra Harris, Heather Langenkamp, Paul T. Taylor, Gary J. Tunnicliffe

Sinopse:
Três policiais de Los Angeles investigam um caso envolvendo um serial killer que assina seus crimes como o "preceptor". Há um toque de religiosidade fanática em seus assassinatos. Sò que isso é apenas a ponta do iceberg, pois seres sobrenaturais começam a julgar os vivos e os mortos por seus pecados, os condenando a torturas horríveis e inimagináveis.

Comentários:
Que filme ruim! Realmente essa franquia "Hellraiser" sempre foi problemática. De verdade apenas o primeiro filme pode ser considerado um bom filme de terror. O restante da série é bem ruim mesmo. Com o tempo a qualidade dos filmes apenas piorou, não sobrando muita coisa a elogiar. Esse aqui é dos piores. O roteiro é bem ruim, os protagonistas são realmente péssimos e tudo soa como falso, fake. Pouca coisa se salva. O pior é que conseguiram estragar até mesmo o Pinhead, aquele personagem com pregos na cabeça, sempre lembrado do primeiro filme. Ele se tornou banal e tosco. E o que dizer de seu combate final com uma jovem loira representando um anjo? Muito fraco, praticamente risível. Eu já esperava por algo fraco, mas não pensei que fosse tão ruim. E pensar que esse filme B foi produzido pela Dimension, companhia cinematográfica sempre lembrada por bons filmes de terror no passado! Erraram a mão demais nessa produção, provavelmente estejam indo à falência... ou algo assim. Enfim, praticamente nada se salva. Fica apenas a vontade de rever o filme original, aquele sim um bom filme de terror dos anos 80, até hoje lembrado pelos fãs. 

Pablo Aluísio.

Bombshell: A História de Hedy Lamarr

Título no Brasil: Bombshell - A História de Hedy Lamarr
Título Original: Bombshell - The Hedy Lamarr Story
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Reframed Pictures
Direção: Alexandra Dean
Roteiro: Alexandra Dean
Elenco: Hedy Lamarr, Mel Brooks, Jennifer Hom, Peter Bogdanovich, Diane Kruger, Robert Osborne 

Sinopse:
Documentário que resgata a história da atriz Hedy Lamarr. Durante a década de 1940 ela se tornou uma das estrelas mais populares do cinema americano. Além de seu sucesso ela se destacou também ao criar um sistema de transmissão de rádio de ondas alternadas durante a II Guerra Mundial. Esse documentário recupera imagens raras de filmes e aparições públicas da atriz, além de trazer entrevistas inéditas de pessoas que conviveram com ela, inclusive de seus familiares. 

Comentários:
Uma atriz de cinema que também era inventora? Que criou um sistema que até hoje é usado em celulares, GPS e até satélites? Pois é, parece roteiro de filme B, altamente improvável de ter acontecido na vida real, mas de fato é uma história mais do que realista. A Hedy Lamarr era uma bombshell da Metro, uma mulher muito bonita que virou estrela de cinema. Só que ela também era uma mulher muito inteligente que a despeito de não ter uma educação formal adequada, conseguiu feitos incríveis. Sua patente de invenção vale hoje algo em torno de 30 bilhões de dólares, segundo o documentário, porém ela nunca desfrutou disso. Ao contrário, morreu pobre, esquecida e reclusa em Nova Iorque, depois de uma série de casamentos fracassados. Algo muito comum de acontecer com esse tipo de diva. Quando a juventude se vai, a beleza deixa de existir e elas geralmente eram descartadas pela indústria do cinema. Um fato que chama muito atenção é que sua invenção estava tão à frente de seu tempo que passou anos sem ser utilizada. Só recentemente é que se tornou um item indispensável para produtos que exigem alta tecnologia. Quem diria que a bela Hedy Lamarr era também uma genial inventora e cientista?  É aquele tipo de enredo que nem os mais criativos roteiristas de Hollywood poderiam imaginar.

Pablo Aluísio.

O Príncipe das Marés

Título no Brasil: O Príncipe das Marés
Título Original: The Prince of Tides
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Barbra Streisand
Roteiro: Pat Conroy
Elenco: Barbra Streisand, Nick Nolte, Blythe Danner, Kate Nelligan, Jeroen Krabbé, Melinda Dillon

Sinopse:
Baseado no romance escrito por Pat Conroy, o filme "O Príncipe das Marés" conta a história de Tom Wingo (Nick Nolte). Após sua irmã tentar o suicídio ele vai até Nova Iorque para ajudá-la. Na grande cidade se apaixona pela analista Susan Lowenstein (Barbra Streisand). Só que há um problema: Tom é casado, pai de três filhas e não consegue lidar com essa nova paixão em sua vida.

Comentários:
Além de talentosa cantora e atriz, Barbra Streisand também se revelou uma excelente cineasta nesse filme. Esse foi seu segundo filme como diretora. Antes ela tinha feito algumas experiências nesse sentido, com curtas, mas esse foi mesmo sua segunda experiência em uma grande produção, em um renomado estúdio de Hollywood. Ela faz um filme muito bonito de se ver, com bela fotografia e trilha sonora incidental bem romântica. O público, especialmente o feminino, gostou muito e a crítica teceu elogios. Parecia ser um novo começo em sua vida profissional, mas ela só voltaria a dirigir apenas mais um filme, "O Espelho tem Duas Faces". cinco anos depois. De qualquer maneira esse até raro registro dela dirigindo um longa-metragem, mostra que ela tinha a sensibilidade certa para essa função. Aliás, para surpresa de muitos, o filme conseguiu a façanha de levar sete indicações ao Oscar, entre elas a de melhor filme, melhor ator (Nick Nolte, quem diria, em um dos melhores momentos de sua carreira), melhor atriz coadjuvante (Kate Nelligan), melhor direção de fotografia (belo trabalho de Stephen Goldblatt) e melhor trilha sonora incidental (como já havia frisado, em ótimos temas musicais conduzidos e compostos pelo autor James Newton Howard). Enfim, temos aqui um belo romance do começo dos anos 90, assinado pela Barbra Streisand. Para seus fãs é um filme realmente obrigatório.

Pablo Aluísio.

Conexão Mortal

Título no Brasil: Conexão Mortal / Celular
Título Original: Cell
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: 120dB Films
Direção: Tod Williams
Roteiro: Stephen King
Elenco:  John Cusack, Samuel L. Jackson, Isabelle Fuhrman, Clark Sarullo, Ethan Andrew Casto, Owen Teague

Sinopse:
Clay Riddell (John Cusack) é um criador de histórias em quadrinhos que se vê numa situação limite. Enquanto esperava seu avião em um aeroporto de Chicago, ele percebe que as pessoas que estavam falando ao celular subitamente sofrem um colapso, caindo no chão, em convulsões horríveis. Depois passam a atacar todos os demais passageiros no terminal. Agora, em um novo apocalispe zumbi, a única intenção passa a ser sobreviver.

Comentários:
Quando Stephen King acerta, ele cria verdadeiros clássicos que rendem excelentes filmes. Porém quando ele erra a mão, erra pra valer mesmo. Só sai porcaria. Esse filme é um desses momentos infelizes do escritor. Ele mesmo escreveu o roteiro para esse filme muito, muito fraco. Confesso que quase desisti do filme logo na sua primeira cena, a do aeroporto. As pessoas dando ataques e virando zumbis foi uma das coisas mais ridículas que já vi em um filme inspirado na obra do King. Depois as coisas não melhoram. Os personagens interpretados pelos atores John Cusack e Samuel L. Jackson saem armados de fuzis nas ruas para procurar uma saída naquele apocalipse zumbi. A única diferença de todos os outros filmes nessa linha, que já saturaram, é bom salientar, é que os infectados viram praticamente meras antenas de celulares... é bizarro! Se nos filmes anteriores a origem do mal vinha de algum vírus, etc, agora todos viram zumbis sem alma por causa do aparelho celular! Certo, o King quis criticar as pessoas que ficam viciadas em celular, como se tornassem zumbis, mas não precisva apelar para algo tão banal. Essa é uma premissa boba, débil mental, ridícula, não tem salvação, não sustenta trama nenhuma, nem de livro, nem de filme. Enfim, um filme ruim causado pelo material original igualmente ruim no qual foi inspirado. Um Stephen King péssimo querendo imitar The Walking Dead, mas sem originalidade e sem vergonha na cara.

Pablo Aluísio.

Magnatas do Crime

O diretor Guy Ritchie volta à boa forma com esse novo filme. É uma espécie de filme de gângster numa linha mais moderna e descolada. O personagem principal interpretado pelo ator Matthew McConaughey se chama Michael Pearson. Ao longo da vida ele teve acesso a boas escolas e boas universidades, mas o negócio dele nunca foi o mundo dos estudos. O que ele gostava mesmo era de vender drogas para esses estudantes grã-finos. O tempo passa e ele resolve se mudar para Londres. E em pouco tempo se torna o maior traficante da Inglaterra. Só que ele trafica apenas maconha, uma mercadoria complicada de cultivar em um país como aquele, pequeno, sem muitas terras onde você poderia esconder uma plantação da erva. Sua solução é criar ambientes de alta tecnologia, no sub-solo, onde os policiais nem desconfiam que a maconha é cultivada. Só que ele agora quer vender seus "negócios" e aí os problemas começam a surgir. A máfia chinesa se mete no meio da transação, os russos querem vingança pela morte de um filho do chefão e nesse processo a violência explode.

O filme segue na linha do cinema tipicamente desse diretor. A direção procura o ágil, a edição é toda em cima de uma linguagem mais acelerada. O espectador vai pegando os pedaços de narrativa no ar, procurando sempre fugir do convencional. As cenas de ação não ditam o ritmo do filme, mas quando elas surgem na tela, se tornam o grande atrativo. Dizem que o ator Matthew McConaughey só aceitou fazer o filme se seu personagem se tornasse um traficante especializado apenas em comercializar maconha, porque segundo ele seria uma droga não fatal. E de fato há um diálogo no filme em que ele diz exatamente isso. Bobagem. Seja lá o que for, é um criminoso e era exatamente isso que Guy Ritchie queria para seu filme. E ele conseguiu chegar nisso. Melhor para todos pois é sem dúvida um bom filme.

Magnatas do Crime (The Gentlemen, Estados Unidos, Inglaterra, 2019) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Guy Ritchie, Ivan Atkinson / Elenco: Matthew McConaughey, Charlie Hunnam, Colin Farrell, Hugh Grant, Michelle Dockery, Jeremy Strong / Sinopse: O traficante Michael Pearson (Matthew McConaughey) se torna o maior produtor e vendedor de maconha da Inglaterra e agora deseja vender todos os seus "negócios", só que isso definitivamente não vai ser fácil, gerando uma série de mortes, crimes e violência no meio do caminho.

Pablo Aluísio. 

The Crown - Segunda Temporada

The Crown - Segunda Temporada
É uma das melhores séries inglesas em exibição atualmente. Essa segunda temporada foi exibida na Inglaterra entre os meses de dezembro de 2017 a janeiro de 2018 no canal BBC. A série também ficou disponível, com todas as suas temporadas, no Netflix. São 10 episódios ao total. Praticamente todo o elenco original e a equipe técnica retornaram para essa segunda temporada, com ótima recepção de público e crítica.  A história da Rainha Elizabeth II contada com elegância e o devido respeito. Irei publicando aqui nessa postagem, periodicamente, os episódios que for assistindo. Assim vamos aos episódios dessa temporada 2.

The Crown 2.01 - Misadventure 
Nesse primeiro episódio ainda temos uma jovem rainha, mas já casada, com filhos e reinando no trono do Reino Unido. Porém os problemas logo surgem no horizonte. Elizabeth II (Claire Foy) decide enviar o marido, o príncipe Philip, Duque de Edinburgh (Matt Smith), para uma longa viagem ao redor do mundo, visitando as nações da comunidade britânica. Enquanto ele navega pelos mares do sul, ela acaba descobrindo algo que vai acabar abalando seu casamento. Na questão política Elizabeth precisa enfrentar um sério problema internacional, com a crise do canal de Suez. O Egito, comandado por um ditador populista, resolve enfrentar os interesses ingleses na região, causando um complicado problema de diplomacia internacional. / The Crown 2.01 - Misadventure (Inglaterra, 2017) Direção: Philip Martin / Roteiro: Peter Morgan / Elenco: Claire Foy, Matt Smith, Vanessa Kirby.

The Crown 2.02 - A Company of Men 
O casamento de Elizabeth II (Claire Foy) com Philip, Duque de Edinburgh (Matt Smith) vai de mal a pior e a imprensa britânica e seus tabloides aproveitam o máximo da crise matrimonial para vender muitos exemplares de jornais. E a coisa só piora com o Egito. Os jornais ingleses acusam o primeiro-ministro de falta de habilidade política na questão diplomática durante a crise do canal de Suez. Embora Elizabeth como rainha seja apenas chefe de Estado e não chefe de governo, a crise acaba chegando também na monarquia. E ela, sempre muito preocupada com a imagem da nobreza junto ao povo inglês começa a sentir todo o peso da coroa. / The Crown 2.02 - A Company of Men (Inglaterra, 2017) Direção: Philip Martin / Roteiro: Peter Morgan / Elenco: Claire Foy, Matt Smith, Victoria Hamilton.

The Crown 2.03 - Lisbon
Philip, Duque de Edinburgh (Matt Smith) segue com sua viagem ao redor do mundo. Vai parar até mesmo na Antártida, onde faz um pequeno filme caseiro brincando com pinguins. Só que a aparente alegria e normalidade é rompida quando a imprensa inglesa descobre que seu assistente pessoal vai se divorciar e que o motivo de tudo seria uma carta que revelaria que ele havia sido infiel com sua esposa, participando de "estripulias sexuais" com mulheres, em festinhas envolvendo inclusive o próprio marido da Rainha Elizabeth II (Claire Foy). Um prato cheio para a imprensa marrom, para os tablóides britânicos. Como uma crise se forma a rainha decide se encontrar com seu marido em Lisboa, Portugal, como se fosse um reencontro para a imprensa perceber que tudo estaria bem entre o casal (algo que na intimidade não estava). Um fato curioso desse episódio é mostrar como Philip poderia ser petulante e babaca. Ele pede para sua esposa que ganhe um título real digno de sua posição, assim ele passa a ser um verdadeiro príncipe real (pois não quer ficar abaixo de seu filho de oito anos, vejam que absurdo!). / The Crown 2.03 - Lisbon (Inglaterra, 2017) Direção: Philip Martin / Roteiro: Peter Morgan / Elenco: Claire Foy, Matt Smith, Victoria Hamilton.

The Crown 2.04 - Beryl 
Esse episódio é praticamente todo focado na princesa Margaret (Vanessa Kirby). Por baixo de toda a realeza ela se mostra uma pessoa bem infeliz em sua vida pessoal. Geralmente fica bebendo até tarde da madrugada em seu quarto, quebrando os móveis, copos, aquele vexame todo. Seu relacionamento com um nobre de segunda linhagem não dá certo e ela se vê novamente sozinha e triste. Isso muda um pouco quando ela conhece um fotógrafo que a seduz. A convence a ir em seu estúdio tirar algumas fotos mais ousadas e ela fica caidinha por seu charme, mal sabendo que o tal sujeito tinha outras intenções, nada nobres. No fundo ele só queria mesmo vender suas fotos para os jornais de Londres. Bom episódio, com destaque para o talento da atriz Vanessa Kirby. Além de ser muito parecida com a Margaret em sua idade, ela também esbanja charme e capacidade dramática. Palmas para seu trabalho. / The Crown 2.04 - Beryl (Inglaterra 2017) Direção: Benjamin Caron / Roteiro: Peter Morgan, Amy Jenkins / Elenco: Claire Foy, Matt Smith, Vanessa Kirby.

The Crown 2.05 - Marionettes 
Até mesmo a monarquia inglesa precisou rebolar um pouco para sobreviver. Nesse episódio temos a curiosa figura do Lord Altrincham. Ele era um nobre que começou a atacar de forma violenta a rainha em seu pequeno jornal. Criticou tudo, desde o jeito pouco natural da rainha, passando até mesmo por sua voz, considerada irritante demais. E seus ataques começaram a surtir efeito, criando um alvoroço na Inglaterra da época. E a rainha Elizabeth II decidiu encontrá-lo pessoalmente para discutir essas questões delicadas. No encontro - na melhor cena do episódio - o Lord então expôs tudo o que achava da rainha e ela, mesmo bem contrariada, decidiu até mesmo acatar várias das sugestões. Isso deu origem às famosas mensagens de natal, gravadas pela monarca para ser exibidas na TV inglesa. A primeira foi exibida no ano de 1958. Ela também abriu as portas dos palácios reais para visitantes, pessoas comuns, criando assim um vínculo maior com a classe trabalhadora de sua nação. Ótimo episódio da série, com 1 hora de duração, um pouco maior do que a média habitual. / The Crown 2.05 - Marionettes (Inglaterra, 2017) Direção:  Philippa Lowthorpe / Roteiro: Peter Morgan / Elenco: Claire Foy, Matt Smith, Victoria Hamilton.

The Crown 2.06 - Vergangenheit
Que episódio ótimo! Aqui o tema é mais do que delicado na história da família real inglesa. Historiadores descobrem arquivos confidenciais. Neles são encontradas cartas e telegramas enviados pelo Duque de Windsor para o alto comando nazista. Isso mesmo, o tio da rainha Elizabeth II, o irmão do rei, foi na realidade um traidor, um sujeito que tinha ligações embaraçosas com o nazismo. E isso tudo acontece quando o próprio Duque de Windsor resolve voltar a Londres com o objetivo de arranjar um cargo no império. Afinal ele já não suporta mais a vida de tédio ao lado de sua esposa. Só que o tiro sai pela culatra. A rainha chocada com as revelações vai até um antigo assessor de seu pai que lhe conta tudo. O Duque não apenas traiu a confiança do rei, como também incentivou Hitler a bombardear Londres para assim surgir um tratado de paz entre as duas nações. Um ato de traição absurdo! No final do episódio várias fotos reais do Duque ao lado de Hitler e nazistas conhecidos fecham a questão de forma definitiva. Outro aspecto interessante desse episódio é que ele mostra a visita do pastor americano Billy Graham na Inglaterra. Ele faz grande sucesso e desperta a curiosidade da rainha. O problema é que ela não pode se envolver muito, pois ela própria é a chefe da Igreja Anglicana. E essa é a religião oficial das nações britânicas. Enfim, uma situação mais do que delicada. / The Crown 2.06 - Vergangenheit (Inglaterra, 2017) Direção: Philippa Lowthorpe / Roteiro: Peter Morgan, Peter Morgan / Elenco: Claire Foy, Matt Smith, Victoria Hamilton, Jared Harris.

The Crown 2.07 - Matrimonium
Outro episódio centrado na irmã de Elizabeth, a princesa Margaret (Vanessa Kirby). Ela recebe uma carta de seu antigo amor, o capitão que foi prestar serviços ao redor do mundo. Ele escreve lhe dizendo que está apaixonado por outro mulher, bem mais jovem, e que pretende se casar com ela. Margaret fica decepcionada, mas parte para outra. Ela decide se casar com o fotógrafo Tony Armstrong-Jones (Matthew Goode). Ela não sabe, mas definitivamente é uma péssima escolha. Elizabeth descobre através do serviço secreto que ele tem três amantes, uma delas está grávida e que de tempos em tempos também gosta de se relacionar com homens, ou seja, é bissexual. A rainha até pensa em contar tudo para Margaret, mas no último segundo recua. Deixa ela se casar mesmo, afinal é uma escolha da irmã e ela pretende respeitar isso. E o episódio finaliza com o grande casamento de Margaret, algo que terá vários desdobramentos que nos episódios que virão. / The Crown 2.07 - Matrimonium (Inglaterra, 2017) Direção: Benjamin Caron / Roteiro: Peter Morgan / Elenco: Claire Foy, Matt Smith, Vanessa Kirby.

The Crown 2.08 - Dear Mrs. Kennedy
Esse episódio é por demais interessante. Ele mostra a visita do presidente John Kennedy e sua esposa Jacqueline Kennedy a Londres. Inicialmente eles causam grande impacto na mídia quando vão a Paris. A rainha Elizabeth fica impressionada com o estilo da primeira-dama e seu impacto na imprensa. Porém quando o casal chega a Londres o brilho é substituído por um comportamento não tão adequado de Jackie. Durante um jantar ela fala coisas negativas da rainha e do palácio de Buckingham, que chega a comparar a um velho hotel, cafona e mofado. Elizabeth II fica chocada quando sabe disso. E para talvez contrabalancear todo esse impacto na imprensa mundial do casal JFK, ela decide visitar Gana, um país africano que tem um novo líder que quer transformar sua nação em socialista, saindo da comunidade britânica de nações. Elizabeth, mesmo contra o conselho do primeiro-ministro, vai até a África e pasmem, chega a dançar com o presidente daquele país. Achei muito bom esse episódio, até porque seu roteiro demole um pouco aquela imagem de mulher impecável que Jackie Kennedy sempre teve. Pois é, ela não era tão inteligente, nem tão educada e elegante como se dizia na época. / The Crown 2.08 - Dear Mrs. Kennedy (Inglaterra, 2017) Direção: Stephen Daldry / Roteiro: Peter Morgan / Elenco: Claire Foy, Matt Smith, Victoria Hamilton.

The Crown 2.09 - Paterfamilias
Cheguei na conclusão que essa série simplesmente não tem episódios ruins. Aqui nesse nono da segunda temporada os holofotes são focados no príncipe Charles e em seu pai Philip. A rainha deseja matricular o filho em um colégio de elite, o Eton College. Já o pai quer que ele seja enviado para a escola Gordonstoun, na Escócia, onde ele mesmo estudou quando garoto. O lugar é barra pesada e exige muito dos alunos. Charles passa por inúmeros sufocos. Ele não consegue dar conta. E em um longo flashback também acompanhamos os anos de formação de Philip por lá. Um episódio muito, muito bom e também bastante esclarecedor sobre a vida escolar de Charles, algo que ele anos depois iria definiir como "um verdadeiro inferno!". / The Crown 2.09 - Paterfamilias (Inglaterra, 2017) Direção: Stephen Daldry / Roteiro: Peter Morgan, Tom Edge / Elenco: Claire Foy, Matt Smith, Finn Elliot.

The Crown 2.10 - Mystery Man
A Rainha Elizabeth II está grávida de novo. O que era para ser um momento de pura felicidade acaba se revelando um tempo de muitos problemas para ela. O pior deles é saber que o próprio marido pode ser o "homem misterioso" que aparece em uma foto que foi publicado em um jornal de Londres. Essa foto foi tirada em uma festa promovida por um osteopata. O problema é que no mesmo quadro se encontra uma prostituta e um espião russo. Imaginem o tamanho do escândalo. A monarca, como era de se esperar, fica bem decepcionada com tudo. Muitas vezes ela fez vista grossa para os absurdos atos do Duque de Edinburgh, mas dessa vez ele parece ter ido longe demais. Esse foi o último episódio dessa segunda temporada. Achei um pouco abaixo da média, mas isso não quer dizer que seja ruim. Até agora simplesmente não assisti a nenhum episódio ruim dessa ótima série. Espero que isso seja exatamente o que irei encontrar na próxima temporada. / The Crown 2.10 - Mystery Man (Inglaterra, 2017) Direção: Benjamin Caron / Roteiro: Peter Morgan / Elenco: Claire Foy, Matt Smith, Vanessa Kirby.

Pablo Aluísio.

Downton Abbey - Sexta Temporada

Downton Abbey - Sexta Temporada
Essa é a sexta e última temporada da série "Downton Abbey". Foi exibida originalmente na Inglaterra entre os meses de setembro a dezembro de 2015. Como sempre, foram produzidos nove episódios, sendo que o último levou uma denominação especial, chamado de "Christmas Special". Curiosamente foi o único episódio de toda a série que ganhou um título próprio pois todos os demais eram apenas denominados por seu número, como por exemplo "Episode #6.7", "Episode #6.8", etc. Apesar de ainda manter um excelente índice de audiência na Europa, a série foi cancelada por dois motivos principais. O custo de produção, por ser uma série de época, era elevado. Além disso havia planos para que a série migrasse para o cinema, para quem sabe um dia se tornar uma nova franquia de filmes. Assim ficamos por aqui. Ainda faltam alguns episódios que irei comentar assim que assistir. Segue abaixo reviews dos episódios já assistidos.

Downton Abbey 6.01
A série enfrentou problemas de bastidores para a produção dessa sexta temporada. Com um elenco enorme os produtores tiveram que negociar o cachê de cada ator. E isso foi demorado, afinal qualquer ator ou atriz que não voltasse para a nova temporada iria prejudicar e muito a sequência do programa. E se fosse de um personagem principal então, a série estaria cancelada. De qualquer modo acertado tudo o elenco original retornou, com todos esses ótimos profissionais. Nesse primeiro episódio dois aspectos predominam na história. O passado de Lady Mary a alcança quando um visitante indesejado entrega um ultimato para ela, uma óbvia chantagem em troca de dinheiro. Pague ou será tudo revelado. Além disso as notícias sobre o funcionamento do Hospital de Downton colocam Violet em pé de guerra, inclusive contra sua própria nora. / Downton Abbey 6.01 (Inglaterra, 2015) Direção: Minkie Spiro / Roteiro:  Julian Fellowes / Elenco: Hugh Bonneville, Laura Carmichael, Jim Carter.

Downton Abbey 6.02
Segundo episódio da última temporada dessa ótima série inglesa. Nesse aqui vamos percebendo como a velha aristocracia vai entrando em crise. A grande mansão vizinha a Downton Abbey vai à leilão. Era de uma antiga e tradficional família que encontrou seu ocaso. É o fim de uma era, dos antigos casarões da nobreza britânica. Velhos costumes porém ainda são usados por quem resiste, como a nobre e antiga caça à raposa, aqui recriada em uma cena muito bem produzida, nos menores detalhes. Enquanto isso os boatos correm solta, um deles dizendo que a maioria dos empregados de Abbey vão ser demitidos nas próximas semanas, gerando um clima de tensão entre os trabalhadores da velha mansão. Outro ponto digno de nota é a chantagem e extorsão que a filha do duque sofre. Ela era camareira de um hotel em Londres e tem um segredo a revelar. Para ficar quieta exige uma boa soma de dinheiro. / Downton Abbey 6.02 (Inglaterra, 2015) Direção: Minkie Spiro / Roteiro: Julian Fellowes / Elenco: Hugh Bonneville, Laura Carmichael, Jim Carter.

Downton Abbey 6.04
O bom e velho mordomo Charles Carson está de volta à mansão, depois de curtir uma merecida lua de mel com sua nova esposa. E seu retorno é bem-vindo pois coisas estranhas começam a acontecer com os empregados. Anna Bates passa mal, mas esconde qual seria sua verdadeira doença. Ela então pede a filha do duque, Lady Mary Crawley, a leve escondida até Londres para passar por exames. Tudo é escondido do marido, para não criar maiores problemas. Já Daisy decide ser ousada e pede pessoalmente para Lady Edith Crawley que interceda junto ao marido para deixar o pai de seu namorado continuar a residir na antiga fazenda onde ele mora. Por fim uma antiga empregada, agora casada com um homem da elite, volta até Downton Abbey para um jantar. A mobilidade social na época era muito restrita e por isso sua presença causa espanto e admiração entre todos os convidados. / Downton Abbey 6.04 (Inglaterra, 2015) Direção: Minkie Spiro / Roteiro: Julian Fellowes / Elenco: Hugh Bonneville, Laura Carmichael, Jim Carter.

Downton Abbey 6.05
Esse episódio é bem marcante. O ministro da saúde faz uma série de visitas no norte da Inglaterra e é convidado (quer dizer, meio chantageado) a comparecer um jantar em Downton Abbey por Violet Crawley (Maggie Smith). Ela quer, de todo jeito, seu apoio na questão envolvendo o hospital da região. Uma complicada rixa que mantém com a sua nora, Cora Crawley (Elizabeth McGovern). A tensão vai aumentando na mesa e o Robert Crawley tem um ataque, vomitando sangue por cima dos talheres e pratos refinados! Um Horror! Socorrido às pressas, é levado até o hospital, onde passa por uma delicada cirurgia. Antes de tudo isso acontecer o episódio ainda passeia por temas secundários, como a descoberta do mordomo Carson (Jim Carter), que para sua surpresa descobre que sua esposa não sabe cozinhar. E o que dirá do lacaio que querendo aprender sobre criação de porcos acaba confessando que não sabe ler? Pois é, bom episódio, pelo ataque do conde no jantar, certamente é um dos mais marcantes dessa temporada. / Downton Abbey 6.05 (Inglaterra, 2015) Direção: Michael Engler / Roteiro: Julian Fellowes / Elenco:  Hugh Bonneville, Laura Carmichael, Jim Carter.

Downton Abbey 6.06
Esse episódio é bem divertido. Aqui a mansão é aberta para visitação pública pela primeria vez. A família precisa de dinheiro e esse seria um jeito fácil de arrecadar fundos. Só que a visita acaba virando um caos pois muitos moradores da região vão visitar a casa por dentro. Mera curiosidade dos locais. E imagine toda essa gente andando pelas salas da mansão sem um guia adequado ou pessoas mais informadas sobre a história de Downton Abbey. Deu até um pouquinho de vergonha alheia vendo os próprios familiares sem ter muita noção dos quadros, dos lugares históricos do lugar onde moram. Será que nunca leram um dos livros da biblioteca? Pelo visto, não! E o que pensar quando um garotinho invadiu, sem pedir permissão, o quarto do conde, ali se recuperando de um problema de saúde? De qualquer maneira não deixou de ser um dos episódios mais divertidos da série. / Downton Abbey 6.06(Inglaterra, 2015) Direção: Michael Engler / Roteiro: Julian Fellowes / Elenco: Hugh Bonneville, Laura Carmichael, Jim Carter.

Downton Abbey 6.07
Lady Mary tem um novo namorado. E ele é um piloto de carros de corrida. E toda a sua família vai a um grande prêmio de alta velocidade, mas o que deveria ser um programa agradável acaba em tragédia quando o carro de um dos pilotos pega fogo. Lady Mary fica tão abalada com tudo que resolve terminar o namoro com o piloto. Ela não tem qualquer problemas com ele, mas acredita que não tem o direito de pedir que ele largue o volante. Assim decide que não dariam certo mesmo, pois possuem estilos de vidas bem diferentes. Ela termina tudo por telefone. Esse episódio é muito bom, bem movimentado e tem uma ótima cena com todos aqueles carros antigos, todos restaurados e parecendo novinhos em folha. Peças de colecionadores mesmo! Parabéns para a produção da série que conseguiu reunir todas essas bonitas máquinas do passado. / Downton Abbey 6.07 - Episode #6.7 (Inglaterra, 2015) Direção: David Evans / Roteiro: Julian Fellowes / Elenco: Hugh Bonneville, Laura Carmichael, Jim Carter. 

Downton Abbey 6.08
Lady Mary e sua irmã Lady Edith precisam encontrar um rumo em suas vidas pessoais. Edith está noiva e seu pretendente agora é um marquês. Só que ela ainda precisa contar a ele que já é mãe de uma garotinha, fruto de um caso do passado. E antes que possa contar tudo, Lady Mary em um jantar conta o segredo de Edith para ele. O choque é completo. Dentro dos padrões morais daquela época isso era uma coisa séria a se considerar. O casamento assim chega ao fim, ou melhor dizendo, os planos de casamento. As duas irmãs brigam e Lady Mary recebe a visita da avó que lhe aconselha a segur seu coração. Se ela ama o piloto de corridas, mesmo ele sendo uma pessoa de poucas posses, então deve se casar com ele. E é justamente nesse episódio que Lady Mary finalmente se casa. Esse é o penúltimo episódio da série, que agora caminha para o seu final após longos anos de exibição e sucesso na TV britânica. / Downton Abbey 6.08 - Episode #6.8 (Estados Unidos, 2015) Direção: David Evans / Roteiro: Julian Fellowes / Elenco: Hugh Bonneville, Laura Carmichael, Jim Carter. 

Downton Abbey 6.09 - Christmas Special  
E assim, após seis temporadas, finalmente a série "Downton Abbey" chega ao seu final. E o que acontece no final da série? Bom, o principal acontecimento é o casamento de Lady Edith Crawley, A mãe de seu noivo não vê com bons olhos o casamento com uma mãe solteira, mas depois de algum tempo acaba cedendo. O casamento é realizado com sucesso. Entre os criados vários acontecimentos interessantes, entre eles o fim da carreira de Charles Carson como mordomo da mansão. Os sintomas de Mal Parkinson se tornam mais evidentes, fazendo com que ele tenha dificuldades até mesmo de encher uma taça de vinho. Ele pede demissão ao conde, mas seu pedido é recusado em consideração aos anos em que ele serviu na casa. Acaba-se optando por recontratar Thomas Barrow como o novo mordomo, ficando Carson como uma espécie de gerente da propriedade.  E John Bates, quem diria, se torna pai. Sua esposa dá a luz no quarto de Lady Mary Crawley. A cena final da série se passa na noite da virada de ano novo, com todos os personagens celebrando a chegada de mais um ano na mansão. Final que chegou até mesmo a emocionar esse fã de longa data da série. Deixo aqui minhas sinceras palmas para "Downton Abbey" que sem dúvida deixará saudades em quem assistiu a essa ótima série por todos esses anos. / Downton Abbey 6.09 - Christmas Special (Estados Unidos, 2015) Direção: Michael Engler / Roteiro: Julian Fellowes / Elenco: Hugh Bonneville, Laura Carmichael, Jim Carter.

Pablo Aluísio.