Título no Brasil: A Morte do Superman
Título Original: The Death of Superman
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jake Castorena, Sam Liu
Roteiro: Bill Messner-Loebs, Karl Kesel
Elenco: Jerry O'Connell, Rebecca Romijn, Rainn Wilson, Shemar Moore, Christopher Gorham, Jason O'Mara
Sinopse:
Enquanto Clark Kent tenta conquistar o coração de sua amada Lois Lane, um misterioso asteroide cai na Terra. Dentro dele surge uma criatura feroz e com sede de destruição, o monstro que passa a ser conhecido como Apocalypse. Após vencer todos os super-heróis da Liga Justiça, cabe ao Superman, o mais poderoso do grupo, enfrentar essa terrível ameaça que veio do espaço.
Comentários:
O que fazer quando se tem um dos maiores super-heróis dos quadrinhos em mãos, porém com vendas caindo dia a dia? Foi esse problema que a DC Comics precisou resolver quando viu que seu maior astro, o Superman, não interessava mais à nova geração. Afinal ele já estava nas bancas há décadas, um personagem criado nos distantes anos 1930. Para tentar revitalizar as vendas dos quadrinhos os editores criaram um evento: a morte de seu personagem mais famoso. Claro que iria chamar a atenção dos leitores. Claro que iria ser um evento. E foi mesmo. Pela primeira vez em anos essa edição com a morte do Superman vendeu milhões de cópias. Claro, foi um golpe de marketing. E agora, muitos anos depois, a DC junto com a Warner Bros decidiu fazer uma animação baseada nesse gibi. Ficou até muito bom. O Apocalypse, monstro que veio do espaço, não tem morivações, apenas o desejo de destruir todo o planeta. Um vilão que poderia ter sido escrito pelos criadores do Superman, a dupla Jerry Siegel e Joe Shuster. Algo bem simples, objetivo. Como nunca li o material original gostei dessa animação. Tudo muito bem realizado. Com certeza vai agradar aos fãs do Homem de Aço.
Pablo Aluísio.
domingo, 10 de maio de 2020
sábado, 9 de maio de 2020
Adidas Vs Puma
Adidas e Puma. Essas são duas das marcas de material esportivo mais conhecidas do mundo. O curioso desse filme é que ele revela o nascimento dessas marcas de um jeito muito interessante. Por exemplo, você sabia que o fundador da Adidas era irmão do fundador da Puma? E que tudo nasceu de um sonho de empreender e ter sucesso em um mercado que nem existia direito quando eles começaram a vender as primeiras sapatilhas feitas exclusivamente para competições esportivas? Pois é. Adi Dassler era irmão de Rudi Dassler. O primeiro era obcecado pelo objetivo de criar um calçado ideal para esportistas. O segundo era o homem das vendas. Um criava, o outro vendia. Uma sociedade perfeita sob muitos pontos de vista.
Eles começaram juntos, numa pequena fábrica na cidadezinha de Herzogenaurach, na Alemanha. Adi (cujo apelido iria dar origem ao nome Adidas) acreditava que o futuro do mercado de calçados era justamente o meio esportivo. Havia as Olimpíadas, a Copa do Mundo, e essa demanda por um calçado ideral para os atletras era o futuro. E ele estava absolutamente certo. Ao unir sua criatividade com a capacidade de vendedor do irmão eles foram crescendo e prosperando. Só que nem tudo estava sob controle dos irmãos empresários. Era também o momento histórico em que surgiu o Nazismo na Alemanha e aí... tudo mudou!
O filme tem uma ótima cena inicial que mostra a final da Copa do Mundo de 1954. Alemanha e Hungria entram em campo. Adi ficou extremamente nervoso porque foi justamente nessa Copa que a seleção alemã usou pela primeira vez as chuteiras da Adidas. Para ele era o momento de consagração. Adi havia criado um sistema de regular as travas que ficavam embaixo da sola e isso acabou sendo crucial para que a Alemanha fosse campeã. Tudo mostrado em detalhes no filme. E é justamente nesse jogo histórico que o filme começa, depois dando origem a um longo flashback mostrando a história dos irmãos desde o começo de seus sonhos. De modo geral gostei do filme. Tem boa produção e o roteiro não foge de temas delicados, como a ligação dos irmãos com certos setores do nazismo. A única coisa que realmente me incomodou um pouco foi que em determinadas cenas pude perceber que os atores estavam sendo dublados por eles mesmos. O que será que aconteceu? Algum problemas de som na produção do filme? Bom, não importa muito. O mais importante é mesmo conhecer essa história que realmente me deixou bem surpreso pelos fatos apresentados.
Adidas Vs Puma (Duell der Brüder - Die Geschichte von Adidas und Puma, Alemanha, 2016) Direção: Oliver Dommenget / Roteiro: Christian Schnalke / Elenco: Ken Duken, Torben Liebrecht, Jesse Albert, / Sinopse: No começo do século XX dois irmãos, Audi e Rudi Dassler, decidem abrir uma fábrica de calçados na pequena cidade onde moram. Só que ao invés de ser uma indústria de sapatos comuns, eles resolvem fabricar apenas sapatilhas esportivas, para uso de atletas em grandes competições esportivas. Algo que dá muito certo... até a chegada do Nazismo ao poder na Alemanha. Filme premiado no New York City International Film Festival.
Pablo Aluísio.
Eles começaram juntos, numa pequena fábrica na cidadezinha de Herzogenaurach, na Alemanha. Adi (cujo apelido iria dar origem ao nome Adidas) acreditava que o futuro do mercado de calçados era justamente o meio esportivo. Havia as Olimpíadas, a Copa do Mundo, e essa demanda por um calçado ideral para os atletras era o futuro. E ele estava absolutamente certo. Ao unir sua criatividade com a capacidade de vendedor do irmão eles foram crescendo e prosperando. Só que nem tudo estava sob controle dos irmãos empresários. Era também o momento histórico em que surgiu o Nazismo na Alemanha e aí... tudo mudou!
O filme tem uma ótima cena inicial que mostra a final da Copa do Mundo de 1954. Alemanha e Hungria entram em campo. Adi ficou extremamente nervoso porque foi justamente nessa Copa que a seleção alemã usou pela primeira vez as chuteiras da Adidas. Para ele era o momento de consagração. Adi havia criado um sistema de regular as travas que ficavam embaixo da sola e isso acabou sendo crucial para que a Alemanha fosse campeã. Tudo mostrado em detalhes no filme. E é justamente nesse jogo histórico que o filme começa, depois dando origem a um longo flashback mostrando a história dos irmãos desde o começo de seus sonhos. De modo geral gostei do filme. Tem boa produção e o roteiro não foge de temas delicados, como a ligação dos irmãos com certos setores do nazismo. A única coisa que realmente me incomodou um pouco foi que em determinadas cenas pude perceber que os atores estavam sendo dublados por eles mesmos. O que será que aconteceu? Algum problemas de som na produção do filme? Bom, não importa muito. O mais importante é mesmo conhecer essa história que realmente me deixou bem surpreso pelos fatos apresentados.
Adidas Vs Puma (Duell der Brüder - Die Geschichte von Adidas und Puma, Alemanha, 2016) Direção: Oliver Dommenget / Roteiro: Christian Schnalke / Elenco: Ken Duken, Torben Liebrecht, Jesse Albert, / Sinopse: No começo do século XX dois irmãos, Audi e Rudi Dassler, decidem abrir uma fábrica de calçados na pequena cidade onde moram. Só que ao invés de ser uma indústria de sapatos comuns, eles resolvem fabricar apenas sapatilhas esportivas, para uso de atletas em grandes competições esportivas. Algo que dá muito certo... até a chegada do Nazismo ao poder na Alemanha. Filme premiado no New York City International Film Festival.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 7 de maio de 2020
A Arte da Autodefesa
Título no Brasil: A Arte da Autodefesa
Título Original: The Art of Self-
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: End Cue
Direção: Riley Stearns
Roteiro: Riley Stearns
Elenco: Jesse Eisenberg, Alessandro Nivola, Imogen Poots, Steve Terada, David Zellner, Phillip Andre Botello
Sinopse:
Casey Davies (Jesse Eisenberg) é um sujeito comum com um emprego bem chato. Uma noite, ao voltar do supermercado, ele é violentamente espancado por assaltantes em motos. Após ficar alguns dias hospitalizado ele decide mudar de vida. E encontra o que esperava numa academia de Karatê, onde começa a ficar obcecado pela arte marcial milenar.
Comentários:
Não, não é uma comédia. Não pelos padrões que você está acostumado. Tampouco é uma versão de "Karatê Kid", apesar da sinopse levar a crer que é isso. Apesar dos enredos parecidos esse filme aqui tem um toque mais sombrio, diria até mórbido. A cena do tiro na cabeça, já no final do filme, deixa isso bem claro. Não é uma brincadeira de criança e nem um filme puramente juvenil. Tem seu lado dark. O curioso é ver Jesse Eisenberg nesse papel. Não que saia completamente do que ele está habituado a fazer no cinema. Não, o personagem é bem seu tipo, um sujeito meio tímido, sem jeito, com problemas de relacionamentos sociais, que leva uma vidinha muito chata e sem graça. E de repente ele encontra uma razão de vida ao entrar nessa academia de Karatê. Como tem uma vida vazia logo fica obcecado pela arte marcial, a ponto de usar seu cinto com as mesmas cores da faixa que ganha ao subir um degrau nessa arte. Porém seus sonhos duram pouco, principalmente ao descobrir a verdadeira face de seu mestre. Enquanto destila ensinamento profundos aos seus alunos, age de maneira criminosa nas sombras. Enfim, veja o filme e tire suas próprias conclusões. Embora tenha uma narrativa até convencional, o roteiro procurou trazer coisas novas, coisas que vão até chocar o espectador mais comum.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Art of Self-
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: End Cue
Direção: Riley Stearns
Roteiro: Riley Stearns
Elenco: Jesse Eisenberg, Alessandro Nivola, Imogen Poots, Steve Terada, David Zellner, Phillip Andre Botello
Sinopse:
Casey Davies (Jesse Eisenberg) é um sujeito comum com um emprego bem chato. Uma noite, ao voltar do supermercado, ele é violentamente espancado por assaltantes em motos. Após ficar alguns dias hospitalizado ele decide mudar de vida. E encontra o que esperava numa academia de Karatê, onde começa a ficar obcecado pela arte marcial milenar.
Comentários:
Não, não é uma comédia. Não pelos padrões que você está acostumado. Tampouco é uma versão de "Karatê Kid", apesar da sinopse levar a crer que é isso. Apesar dos enredos parecidos esse filme aqui tem um toque mais sombrio, diria até mórbido. A cena do tiro na cabeça, já no final do filme, deixa isso bem claro. Não é uma brincadeira de criança e nem um filme puramente juvenil. Tem seu lado dark. O curioso é ver Jesse Eisenberg nesse papel. Não que saia completamente do que ele está habituado a fazer no cinema. Não, o personagem é bem seu tipo, um sujeito meio tímido, sem jeito, com problemas de relacionamentos sociais, que leva uma vidinha muito chata e sem graça. E de repente ele encontra uma razão de vida ao entrar nessa academia de Karatê. Como tem uma vida vazia logo fica obcecado pela arte marcial, a ponto de usar seu cinto com as mesmas cores da faixa que ganha ao subir um degrau nessa arte. Porém seus sonhos duram pouco, principalmente ao descobrir a verdadeira face de seu mestre. Enquanto destila ensinamento profundos aos seus alunos, age de maneira criminosa nas sombras. Enfim, veja o filme e tire suas próprias conclusões. Embora tenha uma narrativa até convencional, o roteiro procurou trazer coisas novas, coisas que vão até chocar o espectador mais comum.
Pablo Aluísio.
Almas em Chamas
Título no Brasil: Almas em Chamas
Título Original: Twelve O'Clock High
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Henry King
Roteiro: Sy Bartlett, Beirne Lay Jr
Elenco: Gregory Peck, Hugh Marlowe, Gary Merrill, Dean Jagger, Millard Mitchell, Robert Arthur
Sinopse:
Durante a II Guerra Mundial, o General americano Frank Savage (Gregory Peck) é enviado para a Europa para comandar uma esquadrilha de bombardeiros cuja missão é atacar o complexo industrial da Alemanha nazista. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor ator coadjuvante (Dean Jagger) e melhor som (Thomas T. Moulton).
Comentários:
O ator Gregory Peck realmente foi para o front de batalha durante a II Guerra Mundial. Quando retornou aos Estados Unidos, após o fim da guerra, ele aceitou trabalhar nesse filme muito bom, que de certa maneira retratava no cinema o que ele tinha vivido na sua vida real. E como o filme foi realizado apenas quatro anos após o fim do conflito, todos os aviões de guerra, todos os uniformes, todo o equipamento, tudo o que se vê na tela é da época. Aqueles aviões do filme são os mesmos que fizeram os ataques contra a Alemanha de Hitler. Até a tripulação das aeronaves, tirando poucas excessões, é a mesma que cruzou os céus da Europa para destruir os alvos inimigos. Então em termos de veracidade histórica esse filme é praticamente insuperável. Além disso é uma excelente obra cinematográfica, ao ponto de ter sido indicado ao Oscar de melhor filme naquele ano. Gregory Peck também foi indicado ao Oscar de melhor ator, porém em mais uma daquelas injustiças da Academia de Hollywood não foi premiado. Não faz mal. Em termos de história e recriação dos fatos o filme é mesmo uma obra-prima da sétima arte. Um dos melhores filmes de guerra sobre aviação militar já feitos na história.
Pablo Aluísio.
Título Original: Twelve O'Clock High
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Henry King
Roteiro: Sy Bartlett, Beirne Lay Jr
Elenco: Gregory Peck, Hugh Marlowe, Gary Merrill, Dean Jagger, Millard Mitchell, Robert Arthur
Sinopse:
Durante a II Guerra Mundial, o General americano Frank Savage (Gregory Peck) é enviado para a Europa para comandar uma esquadrilha de bombardeiros cuja missão é atacar o complexo industrial da Alemanha nazista. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor ator coadjuvante (Dean Jagger) e melhor som (Thomas T. Moulton).
Comentários:
O ator Gregory Peck realmente foi para o front de batalha durante a II Guerra Mundial. Quando retornou aos Estados Unidos, após o fim da guerra, ele aceitou trabalhar nesse filme muito bom, que de certa maneira retratava no cinema o que ele tinha vivido na sua vida real. E como o filme foi realizado apenas quatro anos após o fim do conflito, todos os aviões de guerra, todos os uniformes, todo o equipamento, tudo o que se vê na tela é da época. Aqueles aviões do filme são os mesmos que fizeram os ataques contra a Alemanha de Hitler. Até a tripulação das aeronaves, tirando poucas excessões, é a mesma que cruzou os céus da Europa para destruir os alvos inimigos. Então em termos de veracidade histórica esse filme é praticamente insuperável. Além disso é uma excelente obra cinematográfica, ao ponto de ter sido indicado ao Oscar de melhor filme naquele ano. Gregory Peck também foi indicado ao Oscar de melhor ator, porém em mais uma daquelas injustiças da Academia de Hollywood não foi premiado. Não faz mal. Em termos de história e recriação dos fatos o filme é mesmo uma obra-prima da sétima arte. Um dos melhores filmes de guerra sobre aviação militar já feitos na história.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Ao Pó Voltará
Título no Brasil: Ao Pó Voltará
Título Original: To Dust
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: King Bee Productions
Direção: Shawn Snyder
Roteiro: Jason Begue, Shawn Snyder
Elenco: Géza Röhrig, Matthew Broderick, Sammy Voit, Ben Hammer, Marceline Hugot, Larry Owens
Sinopse:
O judeu ortodoxo Shmuel (Géza Röhrig) fica arrasado com a morte de sua esposa. Sem encontrar respostas concretas em sua religião, ele decide procurar um professor universitário de ciências, o Dr. Albert (Matthew Broderick), que apos certa hesitação resolve lhe ajudar. Filme premiado no Tribeca Film Festival.
Comentários:
O que eu poderia dizer sobre esse filme? Bom, a minha primeira impressão é de que ele tem um enredo estranho, muito estranho... No começo o espectador pensa que o roteiro vai explorar a dualidade entre religião e ciência, com um diálogo entre um cientista e um judeu ortodoxo. O assunto seria a mortalidade, porém o filme muda e vai para um caminho bem surreal. O judeu fica obcecado com o processo de decomposição dos corpos humanos. E isso em seu momento de luto, pois acabou de perder sua esposa. O professor interpretado por Matthew Broderick tenta ajudar ele a entender o processo que acontece nos corpos após a morte, usando para isso... um porco morto! E quando você pensa que não vai haver mais espaço para bizarrices o enredo segue em frente, indo mais fundo na estranheza. A cena final é de um absurdo que vai deixar muita gente de cabelo em pé! Afinal era de se esperar de uma pessoa religiosa que ela se preocupasse com a alma da esposa falecida e não apenas com seu corpo dentro de uma cova. É aquele tipo de filme mais indicado para cinéfilos que estejam em busca de algo completamente fora do convencional, dos padrões. Algo que mescla humor negro com curiosidade mórbida em relação ao que acontece com o cadáver após a morte. Bizarrice em alto grau.
Pablo Aluísio.
Título Original: To Dust
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: King Bee Productions
Direção: Shawn Snyder
Roteiro: Jason Begue, Shawn Snyder
Elenco: Géza Röhrig, Matthew Broderick, Sammy Voit, Ben Hammer, Marceline Hugot, Larry Owens
Sinopse:
O judeu ortodoxo Shmuel (Géza Röhrig) fica arrasado com a morte de sua esposa. Sem encontrar respostas concretas em sua religião, ele decide procurar um professor universitário de ciências, o Dr. Albert (Matthew Broderick), que apos certa hesitação resolve lhe ajudar. Filme premiado no Tribeca Film Festival.
Comentários:
O que eu poderia dizer sobre esse filme? Bom, a minha primeira impressão é de que ele tem um enredo estranho, muito estranho... No começo o espectador pensa que o roteiro vai explorar a dualidade entre religião e ciência, com um diálogo entre um cientista e um judeu ortodoxo. O assunto seria a mortalidade, porém o filme muda e vai para um caminho bem surreal. O judeu fica obcecado com o processo de decomposição dos corpos humanos. E isso em seu momento de luto, pois acabou de perder sua esposa. O professor interpretado por Matthew Broderick tenta ajudar ele a entender o processo que acontece nos corpos após a morte, usando para isso... um porco morto! E quando você pensa que não vai haver mais espaço para bizarrices o enredo segue em frente, indo mais fundo na estranheza. A cena final é de um absurdo que vai deixar muita gente de cabelo em pé! Afinal era de se esperar de uma pessoa religiosa que ela se preocupasse com a alma da esposa falecida e não apenas com seu corpo dentro de uma cova. É aquele tipo de filme mais indicado para cinéfilos que estejam em busca de algo completamente fora do convencional, dos padrões. Algo que mescla humor negro com curiosidade mórbida em relação ao que acontece com o cadáver após a morte. Bizarrice em alto grau.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de maio de 2020
A Garota da Capa Vermelha
Título no Brasil: A Garota da Capa Vermelha
Título Original: Red Riding Hood
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Catherine Hardwicke
Roteiro: David Leslie Johnson-McGoldrick
Elenco: Amanda Seyfried, Gary Oldman, Lukas Haas, Shiloh Fernandez, Max Irons
Sinopse:
Numa pequena vila medieval uma série de ataques envolvendo um grande lobo deixa todos apavorados, inclusive a jovem Valerie (Amanda Seyfried) que tem a irmã atacada pela besta. Para enfrentar essa fera os moradores decidem chamar o padre Solomon (Gary Oldman), que é conhecido para combater as forças do mal.
Comentários:
Esse filme é uma adaptação do conto infantil "Chepeuzinho Vermelho" para o cinema. De modo geral todos os personagens do conto também estão aqui, a vovozinha, chapeuzinho e, é claro, o lobo mau, só que esse é um lobisomem feroz que ataca uma vila pequena durante a idade média. É óbvio que o conto original é bem simples, com pouco elementos. Então os roteiristas precisaram inventar coisas novas, pois caso contrário seria impossível fazer um longa-metragem. O filme também não é feito para as crianças, mas sim para um público mais adulto. A estrela principal do filme é a atriz Amanda Seyfried que interpreta a chapeuzinho vermelho, aqui com o nome de Valerie. Com grande olhos azuis ela faz seu trabalho, sem comprometer. O grande atrativo do filme porém é Gary Oldman, como sempre roubando todas as atenções. Ele é o padre, misto de inquisidor e fanático religioso, que chega na vila para enfrentar o lobo. O filme tem bons efeitos especiais, mas o tal lobisomem geralmente aparece nas sombras, não chega a convencer muito. Porém o filme em si é até interessante, vale assisti pelo menos uma vez. No final de tudo é uma diversão até bacaninha.
Pablo Aluísio.
Título Original: Red Riding Hood
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Catherine Hardwicke
Roteiro: David Leslie Johnson-McGoldrick
Elenco: Amanda Seyfried, Gary Oldman, Lukas Haas, Shiloh Fernandez, Max Irons
Sinopse:
Numa pequena vila medieval uma série de ataques envolvendo um grande lobo deixa todos apavorados, inclusive a jovem Valerie (Amanda Seyfried) que tem a irmã atacada pela besta. Para enfrentar essa fera os moradores decidem chamar o padre Solomon (Gary Oldman), que é conhecido para combater as forças do mal.
Comentários:
Esse filme é uma adaptação do conto infantil "Chepeuzinho Vermelho" para o cinema. De modo geral todos os personagens do conto também estão aqui, a vovozinha, chapeuzinho e, é claro, o lobo mau, só que esse é um lobisomem feroz que ataca uma vila pequena durante a idade média. É óbvio que o conto original é bem simples, com pouco elementos. Então os roteiristas precisaram inventar coisas novas, pois caso contrário seria impossível fazer um longa-metragem. O filme também não é feito para as crianças, mas sim para um público mais adulto. A estrela principal do filme é a atriz Amanda Seyfried que interpreta a chapeuzinho vermelho, aqui com o nome de Valerie. Com grande olhos azuis ela faz seu trabalho, sem comprometer. O grande atrativo do filme porém é Gary Oldman, como sempre roubando todas as atenções. Ele é o padre, misto de inquisidor e fanático religioso, que chega na vila para enfrentar o lobo. O filme tem bons efeitos especiais, mas o tal lobisomem geralmente aparece nas sombras, não chega a convencer muito. Porém o filme em si é até interessante, vale assisti pelo menos uma vez. No final de tudo é uma diversão até bacaninha.
Pablo Aluísio.
Uma Vida Perdida
Título no Brasil: Uma Vida Perdida
Título Original: Wired
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: FM Entertainment
Direção: Larry Peerce
Roteiro: Earl Mac Rauch
Elenco: Michael Chiklis, Ray Sharkey, J.T. Walsh, Patti D'Arbanville, Lucinda Jenney, Alex Rocco
Sinopse:
Baseado no livro escrito pelo jornalista Bob Woodward, o filme conta a história de vida e morte do comediante John Belushi. Após fazer sucesso no programa Saturday Night Live ele começou a estrelar comédias de sucesso em Hollywood, mas acaba tendo a vida interrompida tragicamente por causa das drogas.
Comentários:
Esse filme causou controvérsia quando foi lançado. A comunidade do cinema em Hollywood quis boicotar a produção por causa do tema polêmico, envolvendo a vida trágica de John Belushi. E por que tantos ficaram incomodados com o filme? Obviamente por causa do suposto sensacionalismo envolvendo a morte do ator. Logo na primeira cena John Belushi (Michael Chiklis) se levanta da mesa do necrotério e começa a rever os fatos de seu passado, os momentos mais importantes de sua vida. Tudo mostrado em flashback. Assim além de mostrar os momentos mais importantes da carreira o filme também mostra o lado obscuro de Belushi, se afundando nas drogas, cheirando carreiras e mais carreiras de cocaína, injetando heroína nas veias. Foi justamente essa segunda parte que mais incomodou seus amigos e conhecidos na época. No meu ponto de vista o filme apenas mostrou o que aconteceu. Se havia drogas e mais drogas na vida de Belushi a culpa não se deve aos produtores do filme, mas sim ao próprio comediante que escolheu seguir por esse caminho trágico. Cada um que assuma suas próprias responsabilidades.
Pablo Aluísio.
Título Original: Wired
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: FM Entertainment
Direção: Larry Peerce
Roteiro: Earl Mac Rauch
Elenco: Michael Chiklis, Ray Sharkey, J.T. Walsh, Patti D'Arbanville, Lucinda Jenney, Alex Rocco
Sinopse:
Baseado no livro escrito pelo jornalista Bob Woodward, o filme conta a história de vida e morte do comediante John Belushi. Após fazer sucesso no programa Saturday Night Live ele começou a estrelar comédias de sucesso em Hollywood, mas acaba tendo a vida interrompida tragicamente por causa das drogas.
Comentários:
Esse filme causou controvérsia quando foi lançado. A comunidade do cinema em Hollywood quis boicotar a produção por causa do tema polêmico, envolvendo a vida trágica de John Belushi. E por que tantos ficaram incomodados com o filme? Obviamente por causa do suposto sensacionalismo envolvendo a morte do ator. Logo na primeira cena John Belushi (Michael Chiklis) se levanta da mesa do necrotério e começa a rever os fatos de seu passado, os momentos mais importantes de sua vida. Tudo mostrado em flashback. Assim além de mostrar os momentos mais importantes da carreira o filme também mostra o lado obscuro de Belushi, se afundando nas drogas, cheirando carreiras e mais carreiras de cocaína, injetando heroína nas veias. Foi justamente essa segunda parte que mais incomodou seus amigos e conhecidos na época. No meu ponto de vista o filme apenas mostrou o que aconteceu. Se havia drogas e mais drogas na vida de Belushi a culpa não se deve aos produtores do filme, mas sim ao próprio comediante que escolheu seguir por esse caminho trágico. Cada um que assuma suas próprias responsabilidades.
Pablo Aluísio.
Wyatt Earp
Título no Brasil: Wyatt Earp
Título Original: Wyatt Earp
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: Dan Gordon, Lawrence Kasdan
Elenco: Kevin Costner, Dennis Quaid, Gene Hackman, David Andrews, Linden Ashby, Mark Harmon
Sinopse:
Cinebiografia do famoso xerife e homem da lei Wyatt Earp (Kevin Costner). Ao lado de seus irmãos e do amigo Doc Holliday (Dennis Quaid), Earp se envolveu no famoso duelo do OK Curral, que entrou na história do velho oeste. Filme baseado em fatos históricos reais.
Comentários:
Nos Estados Unidos, no que diz respeito ao velho oeste, as pessoas em geral preferem cultuar o lado lendário das histórias do que propriamente a veracidade histórica. Assim muitos e muitos filmes de faroeste foram produzidos ao longo do tempo enfocando a figura de Wyatt Earp. Poucos porém tentaram trazer a história real para as telas. O mais corajoso nesse aspecto foi esse western de Kevin Costner. Ele aqui procurou pelo lado mais real, pela verdadeira história e isso claro iria trazer também alguns aspectos negativos, afinal Wyatt Earp foi um ser humano e como tal tinha qualidades, mas também defeitos, além de trechos em seu passado que não eram muito adequados para alguém que foi retratado como um honesto e virtuoso homem da lei. De maneira em geral gosto muito desse filme e não apenas pelo seu lado mais realista, mas também pela coragem de tentar resgatar esse homem do século XIX que foi tão reverenciado no cinema. Quem foi ele realmente? O que fez, como se deu o famoso duelo no OK Curral? Tudo está aqui nesse filme, realizado da forma mais sincera e honesta possível. Enfim, um filme especialmente indicado para quem gosta da história sem retoques ou excesso de fantasia romanceada dos antigos livrinhos de bolso com temática faroeste. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Direção de Fotografia (Owen Roizman).
Pablo Aluísio.
Título Original: Wyatt Earp
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: Dan Gordon, Lawrence Kasdan
Elenco: Kevin Costner, Dennis Quaid, Gene Hackman, David Andrews, Linden Ashby, Mark Harmon
Sinopse:
Cinebiografia do famoso xerife e homem da lei Wyatt Earp (Kevin Costner). Ao lado de seus irmãos e do amigo Doc Holliday (Dennis Quaid), Earp se envolveu no famoso duelo do OK Curral, que entrou na história do velho oeste. Filme baseado em fatos históricos reais.
Comentários:
Nos Estados Unidos, no que diz respeito ao velho oeste, as pessoas em geral preferem cultuar o lado lendário das histórias do que propriamente a veracidade histórica. Assim muitos e muitos filmes de faroeste foram produzidos ao longo do tempo enfocando a figura de Wyatt Earp. Poucos porém tentaram trazer a história real para as telas. O mais corajoso nesse aspecto foi esse western de Kevin Costner. Ele aqui procurou pelo lado mais real, pela verdadeira história e isso claro iria trazer também alguns aspectos negativos, afinal Wyatt Earp foi um ser humano e como tal tinha qualidades, mas também defeitos, além de trechos em seu passado que não eram muito adequados para alguém que foi retratado como um honesto e virtuoso homem da lei. De maneira em geral gosto muito desse filme e não apenas pelo seu lado mais realista, mas também pela coragem de tentar resgatar esse homem do século XIX que foi tão reverenciado no cinema. Quem foi ele realmente? O que fez, como se deu o famoso duelo no OK Curral? Tudo está aqui nesse filme, realizado da forma mais sincera e honesta possível. Enfim, um filme especialmente indicado para quem gosta da história sem retoques ou excesso de fantasia romanceada dos antigos livrinhos de bolso com temática faroeste. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Direção de Fotografia (Owen Roizman).
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 4 de maio de 2020
A Vingança de Lefty Brown
Título no Brasil: A Vingança de Lefty Brown
Título Original: The Ballad of Lefty Brown
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: A24, Higher Content
Direção: Jared Moshe
Roteiro: Jared Moshe, Jared Moshe
Elenco: Bill Pullman, Peter Fonda, Tommy Flanagan, Kathy Baker, Stephen Alan Seder, Joseph Lee Anderson
Sinopse:
O senador recém eleito Edward Johnson (Peter Fonda) é assassinado covardemente nas terras de seu rancho enquanto procurava por ladrões de cavalos. Seu amigo há 40 anos, Lefty Brown (Bill Pullman), decide vingar sua morte, mas isso não será algo simples de fazer, pois há pessoas importantes por trás do crime.
Comentários:
Gostei muito desse western chamado "The Ballad of Lefty Brown". Embora o roteiro não traga nada de muito novo, apostando novamente no tema da vingança pessoal, há elementos aqui que chamam a atenção do espectador. Uma delas é a presença de quatro amigos de longa data. Eles foram pioneiros na conquista do oeste. Agora, já rompendo a barreira dos 60 anos, as coisas ficam mais turvas. O senador interpretado por Peter Fonda em um de seus últimos trabalhos, é morto com um tiro na cabeça a longa distância. Um dos seus quatro amigos mais próximos pode estar envolvido. Bill Pullman é o protagonista que jura vingança, mas não pense em um personagem do velho oeste nos padrões conhecidos. Ele já está bem velho, não tem muito jeito para resolver a situação, mas mesmo assim parte em frente. Outro personagem que merece destaque é o velho pistoleiro interpretado pelo ator Tommy Flanagan. Depois da morte da esposa ele se entrega para a bebida, mas precisa se levantar de alguma forma, pois o senador morto também era seu grande amigo pessoal. Enfim, um bom faroeste moderno, contando com um elenco entrosado, bem escolhido e um roteiro que se não chega a ter muitas novidades cumpre perfeitamente bem seu papel.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Ballad of Lefty Brown
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: A24, Higher Content
Direção: Jared Moshe
Roteiro: Jared Moshe, Jared Moshe
Elenco: Bill Pullman, Peter Fonda, Tommy Flanagan, Kathy Baker, Stephen Alan Seder, Joseph Lee Anderson
Sinopse:
O senador recém eleito Edward Johnson (Peter Fonda) é assassinado covardemente nas terras de seu rancho enquanto procurava por ladrões de cavalos. Seu amigo há 40 anos, Lefty Brown (Bill Pullman), decide vingar sua morte, mas isso não será algo simples de fazer, pois há pessoas importantes por trás do crime.
Comentários:
Gostei muito desse western chamado "The Ballad of Lefty Brown". Embora o roteiro não traga nada de muito novo, apostando novamente no tema da vingança pessoal, há elementos aqui que chamam a atenção do espectador. Uma delas é a presença de quatro amigos de longa data. Eles foram pioneiros na conquista do oeste. Agora, já rompendo a barreira dos 60 anos, as coisas ficam mais turvas. O senador interpretado por Peter Fonda em um de seus últimos trabalhos, é morto com um tiro na cabeça a longa distância. Um dos seus quatro amigos mais próximos pode estar envolvido. Bill Pullman é o protagonista que jura vingança, mas não pense em um personagem do velho oeste nos padrões conhecidos. Ele já está bem velho, não tem muito jeito para resolver a situação, mas mesmo assim parte em frente. Outro personagem que merece destaque é o velho pistoleiro interpretado pelo ator Tommy Flanagan. Depois da morte da esposa ele se entrega para a bebida, mas precisa se levantar de alguma forma, pois o senador morto também era seu grande amigo pessoal. Enfim, um bom faroeste moderno, contando com um elenco entrosado, bem escolhido e um roteiro que se não chega a ter muitas novidades cumpre perfeitamente bem seu papel.
Pablo Aluísio.
Jasão e os Argonautas
Título no Brasil: Jasão e os Argonautas
Título Original: Jason and The Argonauts
Ano de Produção: 1963
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Don Chaffey
Roteiro: Jan Read, Beverley Cross
Elenco: Todd Armstrong, Nancy Kovack, Gary Raymond, Honor Blackman, Laurence Naismith, Niall MacGinnis
Sinopse:
Baseado na mitologia grega, esse filme conta a história de Jasão (Todd Armstrong), jovem heróico que parte para vingar a morte de seu pai. Durante sua jornada ele enfrenta todos os tipos de monstros e criaturas, como os filhos de Hydra e o renascimento de um grande titã.
Comentários:
Esse filme também é conhecido como "Jasão e o Velo de Ouro". Ray Harryhausen foi um gênio. Especialista em efeitos especiais, usando a técnica de filmagem quadro a quadro de criaturas de um mundo fantástico, ele criou escola e marcou época no cinema, isso em uma época em que os efeitos digitais não existiam. Aqui ele também atuou como produtor nessa adaptação muito criativa de um poema milenar escrito pelo poeta grego Apolónio de Rodes. A mitologia grega inclusive iria servir de fonte material para outros filmes inesquecíveis desse período. O ator que interpretou o herói Jasão, chamado Todd Armstrong, era bem fraco, temos que admitir, porém o segredo do sucesso do filme não se baseava nele, mas sim nos monstros e criaturas criadas por Ray Harryhausen e nesse aspecto o filme não deixa nada a desejar para os fãs do estilo Stop Motion de fazer cinema. O curioso é que mesmo após tantos anos ainda surgem animações modernas que usam essa técnica, considerada antiga e ultrapassada por muitos, mas que mantém seu charme nostálgico mesmo após tantos anos. Por isso o filme ainda hoje é mais do que saboroso de assistir. Uma volta aos bons e velhos tempos do cinema de fantasia do passado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Jason and The Argonauts
Ano de Produção: 1963
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Don Chaffey
Roteiro: Jan Read, Beverley Cross
Elenco: Todd Armstrong, Nancy Kovack, Gary Raymond, Honor Blackman, Laurence Naismith, Niall MacGinnis
Sinopse:
Baseado na mitologia grega, esse filme conta a história de Jasão (Todd Armstrong), jovem heróico que parte para vingar a morte de seu pai. Durante sua jornada ele enfrenta todos os tipos de monstros e criaturas, como os filhos de Hydra e o renascimento de um grande titã.
Comentários:
Esse filme também é conhecido como "Jasão e o Velo de Ouro". Ray Harryhausen foi um gênio. Especialista em efeitos especiais, usando a técnica de filmagem quadro a quadro de criaturas de um mundo fantástico, ele criou escola e marcou época no cinema, isso em uma época em que os efeitos digitais não existiam. Aqui ele também atuou como produtor nessa adaptação muito criativa de um poema milenar escrito pelo poeta grego Apolónio de Rodes. A mitologia grega inclusive iria servir de fonte material para outros filmes inesquecíveis desse período. O ator que interpretou o herói Jasão, chamado Todd Armstrong, era bem fraco, temos que admitir, porém o segredo do sucesso do filme não se baseava nele, mas sim nos monstros e criaturas criadas por Ray Harryhausen e nesse aspecto o filme não deixa nada a desejar para os fãs do estilo Stop Motion de fazer cinema. O curioso é que mesmo após tantos anos ainda surgem animações modernas que usam essa técnica, considerada antiga e ultrapassada por muitos, mas que mantém seu charme nostálgico mesmo após tantos anos. Por isso o filme ainda hoje é mais do que saboroso de assistir. Uma volta aos bons e velhos tempos do cinema de fantasia do passado.
Pablo Aluísio.
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