Título no Brasil: Um Policial Acima da Lei
Título Original: Cop
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Atlantic Entertainment Group
Direção: James B. Harris
Roteiro: James Ellroy, James B. Harris
Elenco: James Woods, Lesley Ann Warren, Charles Durning, Charles Haid, Raymond J. Barry, Randi Brooks
Sinopse:
O policial Lloyd Hopkins (James Woods) investiga um suposto maníaco e serial killer que ataca mulheres. Conhecido por ser um policial violento, ele logo entra em choque com seus superiores que acabam tomando seu distintivo no departamento onde trabalha.
Comentários:
Esse tipo de filme, um típico policial dos anos 80, geralmente encontrava seu público alvo não nos cinemas, mas sim no mercado de vídeo VHS, que na época era um ramo comercial muito importante para a indústria cinematográfica. Tanto isso é verdade que esse filme custou meros 3 milhões de dólares, ou seja, era feito mesmo para as locadoras. No geral o filme não foge nada dos padrões vigentes na época para esse tipo de produção, ou seja, o protagonista era sempre um tira durão, que queria fazer justiça pelas próprias mãos, mas que era impedido de seguir em frente por causa da burocracia da polícia. Os roteiros também repetiam uma certa fórmula pois esse tipo de personagem quase sempre era abandonado pela esposa e vivia um verdadeiro inferno pessoal. Tudo na linha do que era feito na época, sem tirar ou colocar nada de novo. Assim se você curtia esse tipo de filme policial dos anos 80 pode ver (ou rever) sem maiores sobressaltos.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 20 de abril de 2020
Oliver Twist
Título no Brasil: Oliver Twist
Título Original: Oliver Twist
Ano de Produção: 2005
País: França, Inglaterra
Estúdio: R.P. Productions
Direção: Roman Polanski
Roteiro: Ronald Harwood
Elenco: Barney Clark, Ben Kingsley, Jeremy Swift, Michael Heath, Jeremy Swift, Ian McNeice
Sinopse:
Baseado na obra escrita pelo consagrado autor Charles Dickens, o filme conta a história do garoto Oliver Twist (Barney Clark), que durante a revolução industrial em Londres se junta a um grupo de pequenos criminosos e batedores de carteira, todos liderados por uma estranha figura, considerado o mestre dos garotos.
Comentários:
Não se pode medir a importância da obra literária de Charles Dickens. Para muitos ele foi o mestre dos mestres nesse tipo de romance, onde aliava a denúncia social do que ocorria em sua época, com enredos divertidos que faziam muito sucesso entre o público. E de fato, mesmo hoje, após tanto tempo, Dickens continua imbatível. Aqui temos um encontro interessante, reunindo o talento de cineasta de Roman Polanski com os personagens criados por Charles Dickens em 1839, data da primeira edição de seu famoso livro. Com produção impecável, bom elenco, inclusive em relação aos garotos, o filme só enfrentou uma crítica mais recorrente quando foi lançado. Muitos não gostaram do fato de Roman Polanski ter dirigido ao filme. Para esses puristas apenas um diretor inglês devia ter essa honra. Em meu caso esse tipo de coisa soa como pura xenofobia. O filme é muito bom, o produto cinematográfico ficou acima da média. Não há mesmo razões sérias para não gostar dessa adaptação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Oliver Twist
Ano de Produção: 2005
País: França, Inglaterra
Estúdio: R.P. Productions
Direção: Roman Polanski
Roteiro: Ronald Harwood
Elenco: Barney Clark, Ben Kingsley, Jeremy Swift, Michael Heath, Jeremy Swift, Ian McNeice
Sinopse:
Baseado na obra escrita pelo consagrado autor Charles Dickens, o filme conta a história do garoto Oliver Twist (Barney Clark), que durante a revolução industrial em Londres se junta a um grupo de pequenos criminosos e batedores de carteira, todos liderados por uma estranha figura, considerado o mestre dos garotos.
Comentários:
Não se pode medir a importância da obra literária de Charles Dickens. Para muitos ele foi o mestre dos mestres nesse tipo de romance, onde aliava a denúncia social do que ocorria em sua época, com enredos divertidos que faziam muito sucesso entre o público. E de fato, mesmo hoje, após tanto tempo, Dickens continua imbatível. Aqui temos um encontro interessante, reunindo o talento de cineasta de Roman Polanski com os personagens criados por Charles Dickens em 1839, data da primeira edição de seu famoso livro. Com produção impecável, bom elenco, inclusive em relação aos garotos, o filme só enfrentou uma crítica mais recorrente quando foi lançado. Muitos não gostaram do fato de Roman Polanski ter dirigido ao filme. Para esses puristas apenas um diretor inglês devia ter essa honra. Em meu caso esse tipo de coisa soa como pura xenofobia. O filme é muito bom, o produto cinematográfico ficou acima da média. Não há mesmo razões sérias para não gostar dessa adaptação.
Pablo Aluísio.
domingo, 19 de abril de 2020
O Franco Atirador
Título no Brasil: O Franco Atirador
Título Original: The Deer Hunter
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: EMI Films, Universal Pictures
Direção: Michael Cimino
Roteiro: Michael Cimino, Deric Washburn
Elenco: Robert De Niro, Meryl Streep, Christopher Walken, John Cazale, John Savage, George Dzundza
Sinopse:
Um grupo de amigos de uma cidade industrial dos Estados Unidos é enviado para a Guerra do Vietnã. No país asiático são feitos prisioneiros, submetidos a torturas físicas e psicológicas. A guerra cria traumas praticamente impossíveis de superar, afetando a vida de todos eles. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção, melhor ator coadjuvante (Christopher Walken) e melhor som. Também premiado pelo Globo de Ouro na categoria de melhor filme.
Comentários:
Esse filme foi o grande vencedor do Oscar no ano de 1978. Foi premiado em categorias importantes, inclusive melhor filme, melhor direção e melhor ator coadjuvante (Christopher Walken). O roteiro é nitidamente dividido em três grandes atos. No primeiro é mostrado a vida dos jovens amigos antes da guerra. Eles trabalham em uma indústria pesada de sua cidade. A vida é dura, mas há momentos de felicidade, como o casamento de um deles antes de ir para a guerra do Vietnã. No segundo ato temos os personagens visitando o inferno no sudeste asiático. A guerra no Vietnã se mostra um beco sem saída. Eles são capturados pelos inimigos e submetidos a torturas, inclusive um jogo de vida ou morte com roleta russa. Enquanto os americanos puxam o gatilho contra a cabeça, os vietcongues apostam em quem vai sobreviver. O terceiro e último ato mostra o retorno de Michael (Robert De Niro) aos Estados Unidos. Ele é o único que consegue sair são e salvo do Vietnã. Tentando recomeçar sua vida ele tenta iniciar um romance com Linda (Meryl Streep), que trabalha em um supermercado da cidade. O caso entre eles porém nunca consegue decolar. Esse filme traz todas as qualidades e defeitos que marcaram a filmografia de Michael Cimino. Entre suas qualidades estava o domínio de mostrar cenas bem elaboradas, envolvendo um grande número de atores. De seus defeitos podemos perceber o corte excessivo do filme, que resultou numa duração de quase 3 horas. Mesmo assim é um clássico do cinema que merece ser redescoberto, principalmente para quem se interessa pela história do Oscar.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Deer Hunter
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: EMI Films, Universal Pictures
Direção: Michael Cimino
Roteiro: Michael Cimino, Deric Washburn
Elenco: Robert De Niro, Meryl Streep, Christopher Walken, John Cazale, John Savage, George Dzundza
Sinopse:
Um grupo de amigos de uma cidade industrial dos Estados Unidos é enviado para a Guerra do Vietnã. No país asiático são feitos prisioneiros, submetidos a torturas físicas e psicológicas. A guerra cria traumas praticamente impossíveis de superar, afetando a vida de todos eles. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção, melhor ator coadjuvante (Christopher Walken) e melhor som. Também premiado pelo Globo de Ouro na categoria de melhor filme.
Comentários:
Esse filme foi o grande vencedor do Oscar no ano de 1978. Foi premiado em categorias importantes, inclusive melhor filme, melhor direção e melhor ator coadjuvante (Christopher Walken). O roteiro é nitidamente dividido em três grandes atos. No primeiro é mostrado a vida dos jovens amigos antes da guerra. Eles trabalham em uma indústria pesada de sua cidade. A vida é dura, mas há momentos de felicidade, como o casamento de um deles antes de ir para a guerra do Vietnã. No segundo ato temos os personagens visitando o inferno no sudeste asiático. A guerra no Vietnã se mostra um beco sem saída. Eles são capturados pelos inimigos e submetidos a torturas, inclusive um jogo de vida ou morte com roleta russa. Enquanto os americanos puxam o gatilho contra a cabeça, os vietcongues apostam em quem vai sobreviver. O terceiro e último ato mostra o retorno de Michael (Robert De Niro) aos Estados Unidos. Ele é o único que consegue sair são e salvo do Vietnã. Tentando recomeçar sua vida ele tenta iniciar um romance com Linda (Meryl Streep), que trabalha em um supermercado da cidade. O caso entre eles porém nunca consegue decolar. Esse filme traz todas as qualidades e defeitos que marcaram a filmografia de Michael Cimino. Entre suas qualidades estava o domínio de mostrar cenas bem elaboradas, envolvendo um grande número de atores. De seus defeitos podemos perceber o corte excessivo do filme, que resultou numa duração de quase 3 horas. Mesmo assim é um clássico do cinema que merece ser redescoberto, principalmente para quem se interessa pela história do Oscar.
Pablo Aluísio.
sábado, 18 de abril de 2020
Estranhos Vizinhos
Título no Brasil: Estranhos Vizinhos
Título Original: Neighbors
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Larry Gelbart
Elenco: John Belushi, Dan Aykroyd, Kathryn Walker, Tim Kazurinsky, Tino Insana, Henry Judd Baker
Sinopse:
Earl Keese (John Belushi) é o sujeito normal da vizinhança que descobre que seus novos vizinhos são completamente fora do padrão. Vic (Dan Aykroyd), o novo morador da casa ao lado, não quer saber de nenhuma convenção social careta e leva a vida em seus próprios termos, o que dará origem a várias confusões com Keese, um conservador antigado e fora de moda.
Comentários:
Essa comédia acabou se tornando o último filme da carreira de John Belushi. Como se sabe ele morreu precocemente, por causa de uma overdose de drogas que tomou em um hotel de Los Angeles, enquanto esperava pela aprovação do script que seria seu próximo filme. Nessa última aparição no cinema ele voltou a contracenar com seu velho amigo Dan Aykroyd. Era uma velha parceria que vinha desde os tempos do programa de TV "Saturday Night Live". E o mais curioso de tudo é que os papéis tradicionais se inverteram. Geralmente John Belushi interpretava o sujeito doidão que atormentava a todos e Dan Aykroyd era o careta, o cara de classe média bobão. Nesse roteiro o maluco é Aykroyd, enquanto Belushi é o conservador boboca que só pensa em se livrar os estranhos vizinhos que se mudaram para a casa ao lado. Eu considero um dos melhores momentos de John Belushi no cinema, onde ele teve mesmo chance de atuar bem. Essa fórmula seria repetida em "Meus Vizinhos são um Terror", feito alguns anos depois, mas essa primeira versão é bem mais divertida, pois brinca com o americano médio, meio ignorante, centrado em seus próprios preconceitos e crendices pessoais. Sob esse ponto de vista, como uma divertida crítica social da classe WASP, o filme funciona muito bem.
Pablo Aluísio.
Título Original: Neighbors
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Larry Gelbart
Elenco: John Belushi, Dan Aykroyd, Kathryn Walker, Tim Kazurinsky, Tino Insana, Henry Judd Baker
Sinopse:
Earl Keese (John Belushi) é o sujeito normal da vizinhança que descobre que seus novos vizinhos são completamente fora do padrão. Vic (Dan Aykroyd), o novo morador da casa ao lado, não quer saber de nenhuma convenção social careta e leva a vida em seus próprios termos, o que dará origem a várias confusões com Keese, um conservador antigado e fora de moda.
Comentários:
Essa comédia acabou se tornando o último filme da carreira de John Belushi. Como se sabe ele morreu precocemente, por causa de uma overdose de drogas que tomou em um hotel de Los Angeles, enquanto esperava pela aprovação do script que seria seu próximo filme. Nessa última aparição no cinema ele voltou a contracenar com seu velho amigo Dan Aykroyd. Era uma velha parceria que vinha desde os tempos do programa de TV "Saturday Night Live". E o mais curioso de tudo é que os papéis tradicionais se inverteram. Geralmente John Belushi interpretava o sujeito doidão que atormentava a todos e Dan Aykroyd era o careta, o cara de classe média bobão. Nesse roteiro o maluco é Aykroyd, enquanto Belushi é o conservador boboca que só pensa em se livrar os estranhos vizinhos que se mudaram para a casa ao lado. Eu considero um dos melhores momentos de John Belushi no cinema, onde ele teve mesmo chance de atuar bem. Essa fórmula seria repetida em "Meus Vizinhos são um Terror", feito alguns anos depois, mas essa primeira versão é bem mais divertida, pois brinca com o americano médio, meio ignorante, centrado em seus próprios preconceitos e crendices pessoais. Sob esse ponto de vista, como uma divertida crítica social da classe WASP, o filme funciona muito bem.
Pablo Aluísio.
Porky's
Título no Brasil: Porky's
Título Original: Porky's
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Bob Clark
Roteiro: Bob Clark
Elenco: Dan Monahan, Mark Herrier, Wyatt Knight, Roger Wilson, Cyril O'Reilly, Tony Ganios
Sinopse:
Em 1954, um grupo de estudantes do ensino médio da Flórida tenta ajudar seu amigo a perder a virgindade. No caminho deles uma série de problemas surgem, inclusive envolvendo o xerife e o dono de um bordel asqueroso da pequena cidade onde vivem. Uma comédia de sucesso dos anos 80.
Comentários:
Todo mundo que foi adolescente nos anos 80 assistiu a "Porky's". Esse é um fato inegável sobre o cinema daquela época. Para se ter uma ideia o filme custou míseros 2 milhões e meio de dólares e rendeu nas bilheterias mais de 200 milhões! Seguramente foi um dos filmes mais lucrativos de toda a história. Seus produtores ficaram ricos. E qual foi o segredo para tanto sucesso? Essa era uma obra-prima do cinema? Claro que não! "Porky's" era praticamente uma chanchada americana, uma comédia picante que acabou fazendo escola, criando todo um gênero de comédia onde as piadas giravam em torno do sexo na juventude. Os personagens eram estereótipos do que se esperava encontrar em um adolescente cheio de hormônios na puberdade, ou seja, a obsessão pelo sexo, pela perda da virgindade, etc. Agora tudo sob um viés de galhofa total. E a ambientação nos anos 1950 reforçava ainda mais esse aspecto porque naquela década havia toda uma inocência, um conservadorismo na sociedade, que vinha abaixo com as peripécias desses garotos e garotas. Curiosamente nenhum dos jovens atores acabou fazendo sucesso depois, apenas Tom Cruise, que iria aparecer em "Porky's 3", iria realmente se tornar um grande astro de Hollywood. Porém essa seria outra história muito divertida que contarei algum dia. Enfim, "Porky's" é aquele tipo de filme considerado lixo por alguns, mas que para outros hoje em dia soa com um sabor de nostalgia irresistível. O cinema daquele tempo era inegavelmente mais divertido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Porky's
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Bob Clark
Roteiro: Bob Clark
Elenco: Dan Monahan, Mark Herrier, Wyatt Knight, Roger Wilson, Cyril O'Reilly, Tony Ganios
Sinopse:
Em 1954, um grupo de estudantes do ensino médio da Flórida tenta ajudar seu amigo a perder a virgindade. No caminho deles uma série de problemas surgem, inclusive envolvendo o xerife e o dono de um bordel asqueroso da pequena cidade onde vivem. Uma comédia de sucesso dos anos 80.
Comentários:
Todo mundo que foi adolescente nos anos 80 assistiu a "Porky's". Esse é um fato inegável sobre o cinema daquela época. Para se ter uma ideia o filme custou míseros 2 milhões e meio de dólares e rendeu nas bilheterias mais de 200 milhões! Seguramente foi um dos filmes mais lucrativos de toda a história. Seus produtores ficaram ricos. E qual foi o segredo para tanto sucesso? Essa era uma obra-prima do cinema? Claro que não! "Porky's" era praticamente uma chanchada americana, uma comédia picante que acabou fazendo escola, criando todo um gênero de comédia onde as piadas giravam em torno do sexo na juventude. Os personagens eram estereótipos do que se esperava encontrar em um adolescente cheio de hormônios na puberdade, ou seja, a obsessão pelo sexo, pela perda da virgindade, etc. Agora tudo sob um viés de galhofa total. E a ambientação nos anos 1950 reforçava ainda mais esse aspecto porque naquela década havia toda uma inocência, um conservadorismo na sociedade, que vinha abaixo com as peripécias desses garotos e garotas. Curiosamente nenhum dos jovens atores acabou fazendo sucesso depois, apenas Tom Cruise, que iria aparecer em "Porky's 3", iria realmente se tornar um grande astro de Hollywood. Porém essa seria outra história muito divertida que contarei algum dia. Enfim, "Porky's" é aquele tipo de filme considerado lixo por alguns, mas que para outros hoje em dia soa com um sabor de nostalgia irresistível. O cinema daquele tempo era inegavelmente mais divertido.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 17 de abril de 2020
Todo Mundo em Pânico 2
Título no Brasil: Todo Mundo em Pânico 2
Título Original: Scary Movie 2
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Keenen Ivory Wayans
Roteiro: Shawn Wayans, Marlon Wayans
Elenco: Marlon Wayans, James Woods, Shawn Wayans, Anna Faris, Tori Spelling, Tim Curry
Sinopse:
Um grupo de idiotas decide invadir uma velha casa mal assombrada, sem saber que lá dentro encontrarão todos os tipos de manifestações sobrenaturais, sendo uma mais maluca do que a outra. Continuação do filme "Scary Movie".
Comentários:
Para gostar dessa série de comédias é preciso preencher certos requisitos. O primeiro, e mais óbvio, é gostar de besteirol. Esse tipo de sátira amalucada surgiu ali no comecinho dos anos 80 com filmes como "Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu". Depois disso Hollywood não parou mais de produzir esse tipo de filme. Além de gostar de um besteirol também é preciso conhecer os filmes que são satirizados. Sem isso a graça perderá a metade da força. Aqui eles tiram onda com antigos filmes de fantasmas - daqueles bem antigos, com cenários bem estilizados - e com o clássico "O Exorcista", com direito a uma cena muito engraçada, onde James Woods interpreta um dos padres que espantam o capeta na garota (que ficou igualzinha à original). "O Silêncio dos Inocentes" também não escapa da gozação completa. O curioso é que a própria Dimension Films produziu muitos filmes de terror ao longo de todos esses anos e aqui satiriza um de seus produtos cinematográficos mais rentáveis. Vale tudo pelo lucro! Enfim, muita besteira, muito escracho e diversão pontuando tudo. Só faltou mesmo a Carmen Electra para animar os adolescentes cheios de hormônios que costumam assistir a esse tipo de filme.
Pablo Aluísio.
Título Original: Scary Movie 2
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Keenen Ivory Wayans
Roteiro: Shawn Wayans, Marlon Wayans
Elenco: Marlon Wayans, James Woods, Shawn Wayans, Anna Faris, Tori Spelling, Tim Curry
Sinopse:
Um grupo de idiotas decide invadir uma velha casa mal assombrada, sem saber que lá dentro encontrarão todos os tipos de manifestações sobrenaturais, sendo uma mais maluca do que a outra. Continuação do filme "Scary Movie".
Comentários:
Para gostar dessa série de comédias é preciso preencher certos requisitos. O primeiro, e mais óbvio, é gostar de besteirol. Esse tipo de sátira amalucada surgiu ali no comecinho dos anos 80 com filmes como "Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu". Depois disso Hollywood não parou mais de produzir esse tipo de filme. Além de gostar de um besteirol também é preciso conhecer os filmes que são satirizados. Sem isso a graça perderá a metade da força. Aqui eles tiram onda com antigos filmes de fantasmas - daqueles bem antigos, com cenários bem estilizados - e com o clássico "O Exorcista", com direito a uma cena muito engraçada, onde James Woods interpreta um dos padres que espantam o capeta na garota (que ficou igualzinha à original). "O Silêncio dos Inocentes" também não escapa da gozação completa. O curioso é que a própria Dimension Films produziu muitos filmes de terror ao longo de todos esses anos e aqui satiriza um de seus produtos cinematográficos mais rentáveis. Vale tudo pelo lucro! Enfim, muita besteira, muito escracho e diversão pontuando tudo. Só faltou mesmo a Carmen Electra para animar os adolescentes cheios de hormônios que costumam assistir a esse tipo de filme.
Pablo Aluísio.
48 Horas - Parte 2
Título no Brasil: 48 Horas - Parte 2
Título Original: Another 48 Hrs
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Walter Hill
Roteiro: Roger Spottiswoode, Walter Hill
Elenco: Eddie Murphy, Nick Nolte, Brion James, Kevin Tighe, Ed O'Ross, David Anthony Marshall
Sinopse:
O policial Jack Cates (Nick Nolte) está prestes a ser expulso do departamento, por causa de seu jeito violento de lidar com criminosos. Sua única chance de não ser expulso é se unir novamente com Reggie Hammond (Eddie Murphy) que finalmente está saindo da prisão, após cumprir sua pena.
Comentários:
Eddie Murphy havia dirigido o seu filme anterior, chamado de "Os Donos da Noite" e o filme não tinha dado boa bilheteria. Assim a Paramount o pressionou para que ele atuasse em uma nova continuação de "Um Tira da Pesada", só que Murphy não queria interpretar de novo o personagem do detetive Axel Foley. A solução para esse impasse foi a produção da continuação de um outro sucesso do comediante, "48 Horas". É inegável que o primeiro filme foi realmente muito bom. Um filme policial com toques de humor na medida certa, só que essa sequência não trazia nada de novo. Aliás o roteiro era praticamente o mesmo, sem colocar ou tirar quase nenhuma vírgula. Um remake disfarçado! Esse clichê de duplas em filmes policiais já estava desgastado na época. Inútil, sem graça e repetitivo, o filme não foi o fracasso comercial que muitos disseram na época. Ele custou 38 milhões e rendeu nas bilheterias 109 milhões, ou seja, se não foi um sucesso espetacular, tampouco foi um fracasso. Pagou seu custos e trouxe algum lucro para o estúdio. Se comercialmente o resultado foi mediano, artisticamente não há o que celebrar. O filme é realmente um exercício de inutilidade.
Pablo Aluísio.
Título Original: Another 48 Hrs
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Walter Hill
Roteiro: Roger Spottiswoode, Walter Hill
Elenco: Eddie Murphy, Nick Nolte, Brion James, Kevin Tighe, Ed O'Ross, David Anthony Marshall
Sinopse:
O policial Jack Cates (Nick Nolte) está prestes a ser expulso do departamento, por causa de seu jeito violento de lidar com criminosos. Sua única chance de não ser expulso é se unir novamente com Reggie Hammond (Eddie Murphy) que finalmente está saindo da prisão, após cumprir sua pena.
Comentários:
Eddie Murphy havia dirigido o seu filme anterior, chamado de "Os Donos da Noite" e o filme não tinha dado boa bilheteria. Assim a Paramount o pressionou para que ele atuasse em uma nova continuação de "Um Tira da Pesada", só que Murphy não queria interpretar de novo o personagem do detetive Axel Foley. A solução para esse impasse foi a produção da continuação de um outro sucesso do comediante, "48 Horas". É inegável que o primeiro filme foi realmente muito bom. Um filme policial com toques de humor na medida certa, só que essa sequência não trazia nada de novo. Aliás o roteiro era praticamente o mesmo, sem colocar ou tirar quase nenhuma vírgula. Um remake disfarçado! Esse clichê de duplas em filmes policiais já estava desgastado na época. Inútil, sem graça e repetitivo, o filme não foi o fracasso comercial que muitos disseram na época. Ele custou 38 milhões e rendeu nas bilheterias 109 milhões, ou seja, se não foi um sucesso espetacular, tampouco foi um fracasso. Pagou seu custos e trouxe algum lucro para o estúdio. Se comercialmente o resultado foi mediano, artisticamente não há o que celebrar. O filme é realmente um exercício de inutilidade.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 16 de abril de 2020
Oro
A história desse filme se passa em 1538. Um grupo de militares da coroa espanhola parte em direção ao novo mundo. Eles adentram uma floresta tropical em busca de uma lenda contada por alguns nativos. O mito do El Dorado. Eles disseram aos espanhóis que havia uma cidade feita toda de ouro. Isso obviamente atiça a cobiça dos espanhóis e eles partem em direção a esse lugar que vai transformá-los em homens ricos pelo resto da vida. Porém os desafios logo se revelam enormes. Os espanhóis desconheciam completamente os perigos da região. Para se ter uma ideia eles nunca tinham visto certos animais, como jacarés. Logo muitos são devorados nos grandes rios que encontram.
Além disso havia os índios, sempre prontos a exterminar aqueles invasores de suas terras. Flechas envenenadas estavam em todas as partes. A expedição é comandada por um veterano, um homem bem mais velho. Seu comando é baseado em terror e punições exemplares, como a morte por enforcamento, algo considerado indigno pelos soldados. Para piorar ele leva sua mulher na expedição. Uma mulher bonita, que desperta inveja e ciúmes em seus homens. Na verdade seus subordinados não conseguem se conter, pois a possibilidade de um estupro coletiva passeia em suas mentes o tempo todo, criando ainda mais problemas mata adentro. E como se tudo isso já não fosse ruim o bastante há uma segundo grupo de espanhóis dispostos a matar todos que encontrarem. O motivo? Querem o ouro apenas para eles.
Esse filme é muito bom porque resgata os sentimentos e os motivos que levavam os europeus a conquistarem com extrema violência essas novas terras recém descobertas. O que eles queriam realmente era tomar o ouro dos povos nativos. E nesse processo não importava quantas pessoas iriam morrer. A vida humana inclusive parecia não ter nenhum valor nesses primeiros tempos. Os espanhóis matavam não apenas os índios que encontravam, mas também os próprios espanhóis. Havia sempre presente uma rixa entre eles, muitas vezes baseada nos lugares onde tinham nascido na Espanha. Assim os que eram de Aragão odiavam os que tinham nascido em Castela. No final de tudo só sobrava a loucura e a insanidade dos que ainda conseguiam sobreviver.
Oro (Espanha, 2017) Direção: Agustín Díaz Yanes / Roteiro: Arturo Pérez-Reverte, Agustín Díaz Yanes / Elenco: Raúl Arévalo, Bárbara Lennie, Óscar Jaenada, Jose Coronado / Sinopse: Em 1538 uma expedição de militares da coroa espanhola entra na selva tropica das novas terras descobertas para tentar localizar uma cidade que segundo as lendas dos nativos locais seria toda coberta de ouro e metais preciosos. Filme indicado ao Goya Awards em diversas categorias, entre elas melhor direção de fotografia e melhor direção de arte.
Pablo Aluísio.
Além disso havia os índios, sempre prontos a exterminar aqueles invasores de suas terras. Flechas envenenadas estavam em todas as partes. A expedição é comandada por um veterano, um homem bem mais velho. Seu comando é baseado em terror e punições exemplares, como a morte por enforcamento, algo considerado indigno pelos soldados. Para piorar ele leva sua mulher na expedição. Uma mulher bonita, que desperta inveja e ciúmes em seus homens. Na verdade seus subordinados não conseguem se conter, pois a possibilidade de um estupro coletiva passeia em suas mentes o tempo todo, criando ainda mais problemas mata adentro. E como se tudo isso já não fosse ruim o bastante há uma segundo grupo de espanhóis dispostos a matar todos que encontrarem. O motivo? Querem o ouro apenas para eles.
Esse filme é muito bom porque resgata os sentimentos e os motivos que levavam os europeus a conquistarem com extrema violência essas novas terras recém descobertas. O que eles queriam realmente era tomar o ouro dos povos nativos. E nesse processo não importava quantas pessoas iriam morrer. A vida humana inclusive parecia não ter nenhum valor nesses primeiros tempos. Os espanhóis matavam não apenas os índios que encontravam, mas também os próprios espanhóis. Havia sempre presente uma rixa entre eles, muitas vezes baseada nos lugares onde tinham nascido na Espanha. Assim os que eram de Aragão odiavam os que tinham nascido em Castela. No final de tudo só sobrava a loucura e a insanidade dos que ainda conseguiam sobreviver.
Oro (Espanha, 2017) Direção: Agustín Díaz Yanes / Roteiro: Arturo Pérez-Reverte, Agustín Díaz Yanes / Elenco: Raúl Arévalo, Bárbara Lennie, Óscar Jaenada, Jose Coronado / Sinopse: Em 1538 uma expedição de militares da coroa espanhola entra na selva tropica das novas terras descobertas para tentar localizar uma cidade que segundo as lendas dos nativos locais seria toda coberta de ouro e metais preciosos. Filme indicado ao Goya Awards em diversas categorias, entre elas melhor direção de fotografia e melhor direção de arte.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 15 de abril de 2020
Estrelas de Cinema Nunca Morrem
O filme conta a história real das últimas semanas de vida da atriz Gloria Grahame (Annette Bening). Ela foi uma estrela de Hollywood muito popular nas décadas de 1940 e 1950. Começou como uma bombshell, uma Pin-up, ganhando seus primeiros papéis por causa de sua beleza. Chegou a vencer um Oscar pelo filme "Assim Estava Escrito" (1952), onde atuou ao lado de Kirk Douglas. No auge da fama e sucesso era vizinha de Humphrey Bogart em Hollywood, morando em uma grande mansão no bairro mais exclusivo da cidade. Só que sua sorte mudou para pior. Com a chegada da idade os convites foram rareando. Em pouco tempo a carreira foi afundando.
Não ajudou em nada o fato de ter casado e se divorciado quatro vezes. Advogados e os ex-maridos levaram praticamente toda a sua fortuna. Desempregada, começou a morar em quartinhos, fazendo pequenas peças de teatro para sobreviver. A decadência foi agravada quando ela descobriu que estava com câncer. Ela se recusou a fazer o tratamento completo, com medo de perder os cabelos e a beleza. Com isso seu quadro foi piorando dia a após dia. Gloria então se apaixonou por um jovem ator inglês desempregado, que trabalhava como garçom. Em pouco tempo eles estavam juntos e ela, sem ter onde morar, acabou indo morar na casa dele. O problema é que ele morava com os pais e a situação toda foi se deteriorando cada vez mais.
O roteiro desse filme se concentra basicamente em seu romance com esse rapaz britânico chamado Peter Turner (Jamie Bell). Foi ele que escreveu o livro "Films Stars Don't Die in Liverpool", que iria servir de base para o roteiro desse filme. Em termos gerais é um filme que consegue contar sua história bem, de forma um pouco burocrática e tudo mais, porém consegue ser eficiente nesse aspecto. Não é uma história feliz, tampouco tem um final feliz. A vida da ex-estrela Gloria Grahame terminou de forma bem trágica e melancólica, algo aliás que é bem mais comum de acontecer com estrelas de Hollywood do que muitas pessoas pensam. A fama e o sucesso surgindo cedo demais na vida dessas atrizes acaba se tornando com o tempo puro veneno.
Estrelas de Cinema Nunca Morrem (Film Stars Don't Die in Liverpool, Inglaterra, 2017) Direção: Paul McGuigan / Roteiro: Matt Greenhalgh / Elenco: Annette Bening, Jamie Bell, Vanessa Redgrave, Kenneth Cranham, / Sinopse: O filme conta as últimas semanas de vida de uma ex-estrela de Hollywood chamada Gloria Grahame (Annette Bening). Com dificuldades de arranjar trabalho, depois de se divorciar por quatro vezes, ela se apaixona por um jovem ator inglês que trabalha como garçom em Londres. Filme indicado ao BAFTA Awards nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Ator (Jamie Bell) e Melhor Atriz (Annette Bening).
Pablo Aluísio.
Não ajudou em nada o fato de ter casado e se divorciado quatro vezes. Advogados e os ex-maridos levaram praticamente toda a sua fortuna. Desempregada, começou a morar em quartinhos, fazendo pequenas peças de teatro para sobreviver. A decadência foi agravada quando ela descobriu que estava com câncer. Ela se recusou a fazer o tratamento completo, com medo de perder os cabelos e a beleza. Com isso seu quadro foi piorando dia a após dia. Gloria então se apaixonou por um jovem ator inglês desempregado, que trabalhava como garçom. Em pouco tempo eles estavam juntos e ela, sem ter onde morar, acabou indo morar na casa dele. O problema é que ele morava com os pais e a situação toda foi se deteriorando cada vez mais.
O roteiro desse filme se concentra basicamente em seu romance com esse rapaz britânico chamado Peter Turner (Jamie Bell). Foi ele que escreveu o livro "Films Stars Don't Die in Liverpool", que iria servir de base para o roteiro desse filme. Em termos gerais é um filme que consegue contar sua história bem, de forma um pouco burocrática e tudo mais, porém consegue ser eficiente nesse aspecto. Não é uma história feliz, tampouco tem um final feliz. A vida da ex-estrela Gloria Grahame terminou de forma bem trágica e melancólica, algo aliás que é bem mais comum de acontecer com estrelas de Hollywood do que muitas pessoas pensam. A fama e o sucesso surgindo cedo demais na vida dessas atrizes acaba se tornando com o tempo puro veneno.
Estrelas de Cinema Nunca Morrem (Film Stars Don't Die in Liverpool, Inglaterra, 2017) Direção: Paul McGuigan / Roteiro: Matt Greenhalgh / Elenco: Annette Bening, Jamie Bell, Vanessa Redgrave, Kenneth Cranham, / Sinopse: O filme conta as últimas semanas de vida de uma ex-estrela de Hollywood chamada Gloria Grahame (Annette Bening). Com dificuldades de arranjar trabalho, depois de se divorciar por quatro vezes, ela se apaixona por um jovem ator inglês que trabalha como garçom em Londres. Filme indicado ao BAFTA Awards nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Ator (Jamie Bell) e Melhor Atriz (Annette Bening).
Pablo Aluísio.
terça-feira, 14 de abril de 2020
Femme Fatale
Título no Brasil: Femme Fatale
Título Original: Femme Fatale
Ano de Produção: 2002
País: França, Suíça
Estúdio: Warner Bros.
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Brian De Palma
Elenco: Rebecca Romijn, Antonio Banderas, Peter Coyote, Eriq Ebouaney, Edouard Montoute, Rie Rasmussen
Sinopse:
Laure (Rebecca Romijn) é uma mulher que procura por novos caminhos em sua vida, que tenta consertar as coisas erradas do passado, mesmo quando sua fama de vigarista volta para assombrá-la. Filme premiado no Seattle Film Critics Awards na categoria de Melhor Edição (Bill Pankow).
Comentários:
Em minha opinião Brian De Palma foi um dos melhores diretores de cinema em sua fase de maior criatividade, nos anos 80. Infelizmente ele foi perdendo o toque de talento para dirigir bons filmes, como também para escrever excelentes roteiros. Esse "Femme Fatale" foi lançado já quando a carreira do diretor estava entrando em franca decadência. Não existia mais os momentos de genialidade que o público havia assistido em filmes como "Vestida para Matar" ou "Dublê de Corpo". E nessa comparação nem mesmo vou citar sua maior obra-prima, "Os Intocáveis", pois seria até mesmo uma covardia. Assim o que temos aqui é apenas um filme morno, com poucos momentos realmente memoráveis. Ainda tentando reencontrar o velho caminho, aquele que homenageava e ao mesmo tempo se inspirava na obra do mestre Alfred Hitchcock, tudo o que De Palma encontrou foi mesmo o marasmo e o tédio. Realmente a história não funciona. O clima de filme tedioso logo se impõe e o espectador perde o interesse nos acontecimentos. No final de tudo o que se salva mesmo é a beleza da atriz Rebecca Romijn, mas isso, vamos ser sinceros, não tem nada a ver com bom cinema ou qualidades puramente cinematográficas desse diretor que um dia chegou a ser realmente genial.
Pablo Aluísio.
Título Original: Femme Fatale
Ano de Produção: 2002
País: França, Suíça
Estúdio: Warner Bros.
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Brian De Palma
Elenco: Rebecca Romijn, Antonio Banderas, Peter Coyote, Eriq Ebouaney, Edouard Montoute, Rie Rasmussen
Sinopse:
Laure (Rebecca Romijn) é uma mulher que procura por novos caminhos em sua vida, que tenta consertar as coisas erradas do passado, mesmo quando sua fama de vigarista volta para assombrá-la. Filme premiado no Seattle Film Critics Awards na categoria de Melhor Edição (Bill Pankow).
Comentários:
Em minha opinião Brian De Palma foi um dos melhores diretores de cinema em sua fase de maior criatividade, nos anos 80. Infelizmente ele foi perdendo o toque de talento para dirigir bons filmes, como também para escrever excelentes roteiros. Esse "Femme Fatale" foi lançado já quando a carreira do diretor estava entrando em franca decadência. Não existia mais os momentos de genialidade que o público havia assistido em filmes como "Vestida para Matar" ou "Dublê de Corpo". E nessa comparação nem mesmo vou citar sua maior obra-prima, "Os Intocáveis", pois seria até mesmo uma covardia. Assim o que temos aqui é apenas um filme morno, com poucos momentos realmente memoráveis. Ainda tentando reencontrar o velho caminho, aquele que homenageava e ao mesmo tempo se inspirava na obra do mestre Alfred Hitchcock, tudo o que De Palma encontrou foi mesmo o marasmo e o tédio. Realmente a história não funciona. O clima de filme tedioso logo se impõe e o espectador perde o interesse nos acontecimentos. No final de tudo o que se salva mesmo é a beleza da atriz Rebecca Romijn, mas isso, vamos ser sinceros, não tem nada a ver com bom cinema ou qualidades puramente cinematográficas desse diretor que um dia chegou a ser realmente genial.
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)