quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Ártico

Título no Brasil: Ártico
Título Original: Arctic
Ano de Produção: 2018
País: Islândia
Estúdio: Armory Films, Pegasus Pictures
Direção: Joe Penna
Roteiro: Joe Penna, Ryan Morrison
Elenco: Mads Mikkelsen, Maria Thelma Smáradóttir, Tintrinai Thikhasuk, Christopher Lemole, Michael Raimondi

Sinopse:

Um avião comercial cai em uma região desconhecida do Ártico. Seu piloto (Mads Mikkelsen) tenta sobreviver naquela imensidão gelada, esperando por resgate, algo que a cada dia vai ficando cada vez mais distante. Como sair vivo daquele ambiente tão hostil?

Comentários:
Muito bom esse filme passado na Islândia. Os ingleses chamam essa ilha distante e isolada do Atlântico norte de Iceland, ou seja, a Terra do Gelo. Nome bem adequado. O filme explora muito bem essa região distante do mundo, onde apenas ursos polares conseguem viver. O filme mostra um sobrevivente de desastre aéreo que tenta sobreviver enquanto seu resgate não vem. Ele consegue pescar fazendo pequenos buracos no gelo e ter abrigo, dentro do próprio avião caído. O ator Mads Mikkelsen não tem muitas linhas de diálogo para falar em cena, afinal na maior parte do tempo ele fica completamente sozinho no meio daquele oceano desolador de gelo. Só quando surge uma jovem acidentada de um helicóptero de resgate que foi atingido por uma tempestade é que ele troca algumas palavras com ela. Nada demais, apenas algumas frases soltas para que ela não morra sem esperança. Pior é ter que levar ela, praticamente em coma, montanha acima, em busca de socorro. Algo desesperador. A melhor cena acontece durante um ataque de um urso polar faminto. A adrenalina sobe nessa hora, com certeza. Enfim, grande filme, gostei realmente. Mostra a luta pela sobrevivência e os limites do corpo humano em situações extremas.

Pablo Aluísio.

Amores em Conflito

Título no Brasil: Amores em Conflito
Título Original: Sweet Hearts Dance
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Brightstar Films, Chestnut Hill Productions
Direção: Robert Greenwald
Roteiro: Ernest Thompson
Elenco: Don Johnson, Susan Sarandon, Jeff Daniels, Elizabeth Perkins, Kate Reid, Justin Henry

Sinopse:

Depois de vinte anos de casamento, Wiley Boon (Don Johnson) e sua esposa Sandra (Susan Sarandon), percebem que o relacionamento está indo de mal a pior. A ideia do divórcio então bate a porta da vida do casal que terá que superar todos esses problemas.

Comentários:
Esse filme é um drama familiar dos anos 80 com temática bem clara, focando no divórcio de um casal com 20 anos de casamento. Obviamente os traumas surgem quando um relacionamento de tanto tempo vai à falência emocional. Assim temos um daqueles roteiros que tentam mostrar os problemas que uma situação como essa pode causar. E nem sempre é algo fácil de resolver. Sempre há a busca por culpados, mesmo que eles não existam de fato. E o ressentimento que fica é o pior lado desse tipo de situação. Além de ser um bom drama, com roteiro bem escrito, ainda temos um elenco acima da média. Não deixa de ser curioso ver um ator como Don Jonhson, mais afinado com filmes policiais e de ação, atuando bem ao lado da veterana Susan Sarandon. Ativista, politicamente consciente e ótima atriz ela dá um banho de atuação no parceiro, mas no geral ambos estão até mesmo sintonizados. Um filme que merece um resgate, pois hoje em dia anda bem esquecido. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Godzilla II: Rei dos Monstros

Título no Brasil: Godzilla II: Rei dos Monstros
Título Original: Godzilla: King of the Monsters
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Dougherty
Roteiro: Michael Dougherty, Zach Shields
Elenco: Kyle Chandler, Vera Farmiga, Millie Bobby Brown, Ken Watanabe, Bradley Whitford

Sinopse:
Uma organização descobre que há vários titãs espalhados pelo mundo e não apenas Godzilla. Captando em um aparelho eletrônico a frequência de comunicação daqueles monstros uma cientista decide acordar todos eles, causando um verdadeiro caos apocalíptico em todo o planeta Terra.

Comentários:
Pois é, na falta de novas ideias o cinema continua indo ao passado em busca de "ícones", ou seja, personagens que o público possa reconhecer sem muito esforço. O dinossauro atômico Godzilla é um fruto da paranoia da guerra fria. Seus primeiros filmes não escondiam que se tratava mesmo de um filme de monstros destruindo uma Tóquio de papelão. O sabor trash nipônico era a cereja do bolo. Agora Hollywood resolve trazer de volta esse monstro. Claro, não se trata mais de precários filmes antigos. Agora é uma superprodução de 170 milhões de dólares. O que mais me surpreendeu é que os técnicos de efeitos especiais decidiram manter o visual clássico dos monstros, não apenas Godzilla, mas de seus inimigos também. Conseguir fazer isso, com todos aqueles visuais espalhafatosos, sem cair no ridículo, já foi um feito e tanto! No mais o filme entrega exatamente aquilo que promete, ou seja, brigas homéricas entre os titãs gigantes que vão devastando o planeta enquanto trocam "gentilezas" entre eles. Do lado dos humanos até a personagem de Vera Farmiga muda de lado para manter o interesse. Enfim, diversão pura, muito competente tecnicamente falando e um verdadeiro presente para os saudosistas do passado, do espírito do velho Godzilla. Esses certamente vão adorar tudo. No meu caso pessoal devo dizer que inegavelmente me diverti bastante. Por isso deixo a recomendação. É cinema pipoca de qualidade.

Pablo Aluísio.

Um Monstro no Caminho

Título no Brasil: Um Monstro no Caminho
Título no Brasil: The Monster
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Atlas Independent
Direção: Bryan Bertino
Roteiro: Bryan Bertino
Elenco: Zoe Kazan, Ella Ballentine, Aaron Douglas, Christine Ebadi, Marc Hickox, Scott Speedman
  
Sinopse:
Mãe e filha, viajando por uma estrada no meio da floresta, acabam sofrendo um acidente, quando um lobo atravessa a pista. Enquanto esperam por socorro, descobrem que não estão sozinhas, que uma estranha criatura se esconde na escuridão, entre as árvores do lugar. Agora elas tentarão sobreviver a todo custo. Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards e ao Rondo Hatton Classic Horror Awards. 

Comentários:
Esse diretor Bryan Bertino não rodou apenas um filme de monstros. Ele quis também explorar a conturbada relação entre mãe e filha. Divorciada, com problemas de alcoolismo, a mãe precisa reconquistar o amor da filha, porém logo descobre que ela a odeia. Assim a viagem se desenrola no pior clima possível até que elas sofrem um acidente e descobrem que no meio da floresta se esconde uma criatura, um monstro que mais se parece com um dinossauro! É a tal coisa, o filme até que funciona relativamente bem, mostrando os problemas familiares entre mãe e filha. A coisa só piora justamente quando o tal monstro resolve dar as caras. No começo o diretor aproveita para trabalhar o suspense e se sai bem, depois conforme a presença da criatura vai ficando cada vez mais frequente o filme vai piorando a cada cena. Talvez o filme seria melhor se o tal dinossauro nunca fosse mostrado completamente, para que tudo ficasse apenas na exploração do suspense de seu aparecimento. Como isso não pode acontecer, justamente pelo estilo do filme, o que sobra é uma encruzilhada em termos de roteiro. Basicamente o que temos é isso, um filme chamado "The Monster" (O Monstro), onde o próprio monstro acaba estragando tudo!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

A Batalha de Riddick

Título no Brasil: A Batalha de Riddick
Título Original: The Chronicles of Riddick
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: David Twohy
Roteiro: Jim Wheat, Ken Wheat
Elenco: Vin Diesel, Judi Dench, Colm Feore, Thandie Newton, Karl Urban, Alexa Davalos

Sinopse:
Procurando por uma rota de fuga o criminoso procurado Riddick (Diesel) vai parar em um planeta distante, inóspido, chamado Helion Prime. Nesse mundo estranho ele tentará sobreviver a todos os desafios, inclusive a uma raça guerreira e cruel.

Comentários:
É um bom filme de ficção, provavelmente o melhor já feito por Vin Diesel. Também é o mais inteligente filme da carreira desse brucutu do cinema. Na verdade se trata de uma sequência, uma continuação. O primeiro filme "Eclipse Mortal" também era muito bom, porém esse aqui supera em termos de roteiro, produção e design. A trama também é muito superior ao primeiro filme, contando com reviravoltas bem colocadas, situações e cenas bem desenvolvidas. O elenco de apoio contou com a presença de Judi Dench, só para se ter uma ideia de como o estúdio levou à sério esse Sci-fi. Infelizmente apesar de todo o capricho o filme não foi bem nas bilheterias. Saiu-se bem pior do que o primeiro filme, isso apesar do investimento de mais de 100 milhões de dólares na produção. O público fã de Diesel provavelmente achou sofisticado demais, já que eles apenas queriam pancadaria (no futuro) e mais nada. Ignore esse fato e assista ao filme pelas suas qualidades cinematográficas. Você não vai se arrepender.

Pablo Aluísio.

Velozes & Furiosos 4

Título no Brasil: Velozes & Furiosos 4
Título Original: Fast & Furious
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Justin Lin
Roteiro: Chris Morgan, Gary Scott Thompson
Elenco: Vin Diesel, Paul Walker, Michelle Rodriguez, Jordana Brewster, John Ortiz, Laz Alonso

Sinopse:
O agente Brian O'Conner (Walker) volta ao FBI e decide contatar mais uma vez Dominic Toretto (Diesel) para pegar um poderoso e perigoso chefão do tráfico internacional de heroína que está agindo em Los Angeles.

Comentários:
É incrível como o tempo passa rápido. Já faz dez anos que esse quarto filme da franquia " Velozes & Furiosos" chegou aos cinemas! De qualquer maneira eu ainda considero um dos bons filmes dessa série. Claro, já havia virado rotina e em alguns momentos a falta de novas ideias já se fazia sentir, porém é fato também que é um dos filmes que ainda traz a equipe principal da franquia em seu elenco, a saber Vin Diesel, Paul Walker e Michelle Rodriguez. Pobre Walker, só teria mais quatro anos de vida pela frente, morrendo de forma trágica em um acidente de carro, o que levaria muitos a lembrar justamente dessa franquia sobre carros envenenados. É a vida e os meandros do destino. Mas enfim... Aqui a Universal contratou novamente o diretor oriental Justin Lin para caprichar ainda mais nas cenas de velocidade e ação. Ele já havia agradado bastante ao dirigir "Velozes & Furiosos: Desafio em Tóquio". Então foi uma escolha natural. Acabou dando certo de novo, o que o fez ser escolhido pela terceira vez para dirigir um filme da franquia em "Velozes & Furiosos 5: Operação Rio". Em suma, se você gosta dos filmes pode ir sem receios. Todos os elementos da fórmula que transformaram esses filmes em sucessos de bilheteria estão aqui. Aposta certa, satisfação garantida.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

O Pequeno Stuart Little

Com o avanço da computação gráfica não houve mais limites para o cinema. Qualquer universo era possível, até mesmo trazer um simpático ratinho chamado Stuart Little para contracenar com atores de carne e osso. A tecnologia usada nesse filme foi a mesma de "Toy Story" só que ainda mais modernizada. O resultado ficou muito bom, principalmente para o público infantil. Essa foi uma tentativa da Columbia Pictures em entrar no acirrado e concorrido mundo da animação - um nicho cinematográfico que vale milhões de dólares no mundo todo. Para isso o estúdio torrou incríveis 120 milhões de dólares em sua produção, o tornando um dos filmes mais caros da história nesse segmento. É muito grana mesmo, não há como negar.

E a estorinha conta que enredo? Bom, temos uma família tipicamente americana que resolve adotar um filho, só que eles acabam adotando um ratinho, isso mesmo, um pequeno roedor com gestos adolescentes e voz juvenil de Michael J. Fox (ainda bastante jovial e sadio, sem demonstrar os problemas que o Mal de Parkinson causaram em sua vida). O resultado é simpático, fez sucesso e deu origem a continuações. Agora curiosamente o tal ratinho não conseguiu ser um sucesso no mundo das franquias de produtos. Pelo visto a aversão das pessoas por ratos acabou falando mais alto.

O Pequeno Stuart Little (Stuart Little, Estados Unidos, 1999) Direção: Rob Minkoff / Roteiro:  M. Night Shyamalan / Elenco: Michael J. Fox, Geena Davis, Hugh Laurie / Sinopse: Uma família resolve adotar um ratinho chamado "Stuart Little" (com voz de Michael J. Fox). O novo membro da família acaba se tornando o alvo preferido do gato de estimação Snowbell. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores efeitos especiais (John Dykstra, Jerome Chen e Henry F. Anderson III).

Pablo Aluísio.

O Pequeno Stuart Little 2

Título no Brasil: O Pequeno Stuart Little 2
Título Original: Stuart Little 2
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rob Minkoff
Roteiro: Douglas Wick
Elenco: Michael J. Fox, Geena Davis, Hugh Laurie, Nathan Lane, Melanie Griffith, Jonathan Lipnicki,

Sinopse:
Baseado no livro infantil escrito por  E.B. White, esse segundo filme mostra a jornada de Stuart e Snowbell pelo país, em resgate a um amigo que está passando por apuros. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria Efeitos Especiais. 

Comentários:
Como diria um amigo, "Esse rato é meio esquisito!". Pois é, essa coisa de fazer o protagonista muito realista, quase como um rato real, não chegou a agradar todo mundo. A única diferença dele para os ratos da natureza é que o Stuart Little anda sobre dois pés e usa suéter. Fora isso, os traços recriados por computador são idênticos. Pois bem, esse segundo filme nasceu obviamente do sucesso do primeiro, só que as coisas não deram muito certo, comercialmente falando. O filme custou 120 milhões de dólares e fracassou nas bilheterias. Com isso a franquia também foi deixada de lado. Esse segundo filme é piorzinho que o primeiro. A verdade pura e simples é que não havia mais enredo a contar, por isso fizeram mais uma sequência do tipo "igual, mas tentando ser diferente". Não colou, o público não comprou a ideia. A única coisa a se lamentar foi o bom trabalho que os atores fizeram na dublagem original. J. Fox, Geeena Davis, Nathan Lane (ótima comediante) e até Melanie Griffith tentaram, mas não deu certo. O filme realmente não fez sucesso.

Pablo Aluísio.

domingo, 4 de agosto de 2019

Assalto ao Carro Blindado

Título no Brasil: Assalto ao Carro Blindado
Título Original: Armored
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio:  Screen Gems, Stars Road Entertainment
Direção: Nimród Antal
Roteiro: James V. Simpson
Elenco: Matt Dillon, Laurence Fishburne, Jean Reno, Columbus Short, Fred Ward, Milo Ventimiglia

Sinopse:
Um grupo de seguranças armados que trabalham numa companhia de transporte de valores decide que é chegado o momento deles colocaram a mão naquela fortuna toda. Para isso planejam um falso roubo aos carros fortes. Depois de enganar a polícia eles querem a vida boa de milionários, mas antes disso acontecer seus planos começam a dar incrivelmente errado.

Comentários:
Pequeno grande filme B! É assim que eu qualificaria esse bom filme sobre roubo. Afinal pense bem, qual seria o plano mais simples e seguro de roubar um transporte de milhões de dólares? Ora, o mais óbvio seria mesmo os próprios vigilantes de segurança da companhia de transprote de valores aplicarem um golpe, forjando um falso assalto, para no final ficar com todo o dinheiro, toda a fortuna. No começo do filme todos eles são retratados como boas pessoas, trabalhadores honestos. Porém o dia a dia de lidar com todo aquele dinheiro acaba despertando a cobiça de alguns deles. E essa cobiça se alastra, fazendo com que todos tenham que entrar no plano de roubo, mesmo que não estejam dispostos a isso. O roteiro é ótimo no desenvolvimento dos acontecimentos. Como se pode perceber as coisas acabam não dando certo como planejado. Simples detalhes, como a presença não esperada de um mendigo no lugar onde eles iriam esconder o dinheiro, coloca tudo a perder. Era para ser um roubo limpo, sem vítimas ou violência, mas... logo começam as mortes. E assim vai, nessa levada, de um thriller muito bem escrito, muito eficiente em seu desenrolar e na conclusão. Ficou realmente muito bom. Ótima diversão que demonstra que para se fazer bom cinema não se precisa de milhões de dólares, mas apenas de boas ideias na mente de um bom roteirista.

Pablo Aluísio.

sábado, 3 de agosto de 2019

O Pagamento

Título no Brasil: O Pagamento
Título Original: Paycheck
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Woo
Roteiro: Dean Georgaris
Elenco: Ben Affleck, Aaron Eckhart, Uma Thurman, Paul Giamatti, Michael C. Hall, Kathryn Morris

Sinopse:
Baseado em um conto escrito por Philip K. Dick, o filme "Paycheck" conta a história de um programador de tecnologia que é contratado para invadir os sistemas de empresas concorrentes. Para encobrir o crime sua memória é apagada após o processo, só que ele começa a ter flashs desses momentos, causando uma verdadeira caçada humana.

Comentários:
Existem filmes que você assiste, mas que depois de alguns anos esquece que assistiu. É o meu caso nesse "O Pagamento". Segundo meus apontamentos o assisti no cinema em abril de 2004. Tudo bem, informação segura, só que me recordo muito pouco dessa produção high-tech que procurava faturar em cima da febre da era da informática. Claro, alguns nomes são sintomáticos por aqui. O primeiro é a do diretor John Woo, especialista em cenas de ação. O segundo é de Philip K. Dick, o visionário escritor de ficção que criou o mundo de "Blade Runner". Obviamente que essa produção passa longe do clássico cult movie dos anos 80, mas que pelo sim, pelo não, merece ser conferida pelo menos uma vez, mesmo que anos depois você esqueça de tudo, tal como o perssonagem interpretado pelo ator (de uma só expressão) Ben Affleck! Por fim um aviso aos que primam pela literatura de Dick. Aqui apenas a ideia original foi aproveitada. O conceito ainda está lá, mesmo que soterrado por clichês de Hollywood, por isso nem tente comparar o filme ao conto que lhe deu origem. São literalmente dois universos que não se encontram.

Pablo Aluísio.