quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Godzilla II: Rei dos Monstros

Título no Brasil: Godzilla II: Rei dos Monstros
Título Original: Godzilla: King of the Monsters
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Dougherty
Roteiro: Michael Dougherty, Zach Shields
Elenco: Kyle Chandler, Vera Farmiga, Millie Bobby Brown, Ken Watanabe, Bradley Whitford

Sinopse:
Uma organização descobre que há vários titãs espalhados pelo mundo e não apenas Godzilla. Captando em um aparelho eletrônico a frequência de comunicação daqueles monstros uma cientista decide acordar todos eles, causando um verdadeiro caos apocalíptico em todo o planeta Terra.

Comentários:
Pois é, na falta de novas ideias o cinema continua indo ao passado em busca de "ícones", ou seja, personagens que o público possa reconhecer sem muito esforço. O dinossauro atômico Godzilla é um fruto da paranoia da guerra fria. Seus primeiros filmes não escondiam que se tratava mesmo de um filme de monstros destruindo uma Tóquio de papelão. O sabor trash nipônico era a cereja do bolo. Agora Hollywood resolve trazer de volta esse monstro. Claro, não se trata mais de precários filmes antigos. Agora é uma superprodução de 170 milhões de dólares. O que mais me surpreendeu é que os técnicos de efeitos especiais decidiram manter o visual clássico dos monstros, não apenas Godzilla, mas de seus inimigos também. Conseguir fazer isso, com todos aqueles visuais espalhafatosos, sem cair no ridículo, já foi um feito e tanto! No mais o filme entrega exatamente aquilo que promete, ou seja, brigas homéricas entre os titãs gigantes que vão devastando o planeta enquanto trocam "gentilezas" entre eles. Do lado dos humanos até a personagem de Vera Farmiga muda de lado para manter o interesse. Enfim, diversão pura, muito competente tecnicamente falando e um verdadeiro presente para os saudosistas do passado, do espírito do velho Godzilla. Esses certamente vão adorar tudo. No meu caso pessoal devo dizer que inegavelmente me diverti bastante. Por isso deixo a recomendação. É cinema pipoca de qualidade.

Pablo Aluísio.

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