Esse é o sétimo filme dessa franquia que começou em 1988 com "Brinquedo Assassino" de Tom Holland. Não vá perder a conta. Depois desse bom primeiro filme vieram "Brinquedo Assassino 2" (1990), "Brinquedo Assassino 3" (1991), "A Noiva de Chucky" (1998), "O Filho de Chucky" (2004) e "A Maldição de Chucky" (2013), todos trazendo a voz do ator Brad Dourif como Chucky! Pelo visto os produtores não estão dispostos a abrir mão de faturar com esse boneco. Em tempos de Annabelle não poderia ser diferente. É claro que a série foi ficando cada vez mais galhofa com o passar do tempo, basta dar uma olhada nos títulos dos filmes mais recentes. Aqui tudo volta a girar em torno de Chucky. Uma de suas vítimas é enviada para uma instituição psiquiátrica. Ela ainda tem pesadelos com os ataques de Chucky, mas tenta superar tudo, tendo inclusive que lidar com vários bonecos em seu tratamento. E é claro que eles vão acabar ganhando vida para transformar tudo em um inferno. Aliás o principal diferencial desse novo filme é que não existe apenas um Chucky, mas quatro deles! Do original só resta a cabeça disforme que é mantida dentro de um cofre, por precaução!
Fica óbvio que a franquia deveria ter se encerrado há muitos anos, mas o que vemos aqui é algo parecido com o que aconteceu com "Sexta-feira 13" que também começou com filmes mais sérios, centrado no terror e que aos poucos foram virando sátiras de si mesmo. Não pense em levar nada à sério. Para quem assistiu ao filme original, lá atrás, nos anos 80, ainda nos tempos de VHS, tudo vira uma grande diversão mesmo, até pelos absurdos propositais que os roteiristas vão criando, tudo para manter o bom e velho Chucky fora da caixa. Quantos filmes ainda serão produzidos? Ninguém sabe ao certo, até porque para não perder o hábito o final aqui abre para futuras continuações! Haja imaginação e criatividade para levar essa história tão longe...
O Culto de Chucky (Cult of Chucky, Estados Unidos, 2017) Direção: Don Mancini / Roteiro: Don Mancini / Elenco: Allison Dawn Doiron, Alex Vincent, Brad Dourif, Jennifer Tilly / Sinopse: Vários bonecos de Chucky, o brinquedo assassino, são enviados para uma instituição psiquiátrica. O médico responsável pelos tratamentos pensa utilizá-los na recuperação de uma das vítimas dele do passado, só que para o inferno de todos dentro daquela instituição os bonecos ganham vida, espalhando terror pelo lugar.
Pablo Aluísio.
sábado, 7 de outubro de 2017
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Planeta dos Macacos: A Guerra
Essa trilogia se encerra muito bem aqui nesse filme. Essa nova leva de filmes explorando o universo do planeta dos macacos foi realmente muito boa. O primeiro filme de 2011 já surpreendeu pela extrema qualidade de seu roteiro. O segundo não foi tão bom, mas manteve o interesse e a qualidade e finalmente tudo se encerra aqui, nessa terceira produção, que se não é tão boa quanto às anteriores pelo menos se mantém em um nível artístico que não vai decepcionar ninguém. Esse novo lote de filmes provou acima de tudo que era possível reciclar velhas ideias com toques de originalidade, melhorando o que por si só já era muito bom. Um remake não precisa ser apenas um caça níqueis. Pode ser também algo que venha a acrescentar, melhorar um bom filme do passado.
Quando o filme começa já encontramos uma tropa de soldados humanos adentrando a floresta em busca do grupo de Caeser. Como se viu nos filmes anteriores um vírus se espalhou pelo planeta, ceifando a vida de praticamente 90% da humanidade. Os humanos que sobreviveram seguem sua guerra contra os macacos. Caeser consegue repelir o ataque, mas o saldo é doloroso para ele. Sua esposa e seu filho são mortos durante os combates. Todos executados pessoalmente pelo cruel e sanguinário Coronel que lidera as tropas, em boa interpretação do ator Woody Harrelson. A partir daí inicia-se uma jornada de vingança por parte de Caesar. Ele quer vingar a morte de seus entes queridos e parte para o acerto de contas finais contra o militar.
O roteiro desse terceiro filme não é tão bom como o do primeiro. Ali havia mesmo um argumento primoroso que discutia o que realmente tornava alguém realmente humano. Aqui a trama é mais básica, baseada na velha fórmula da vingança pessoal (tema aliás que sempre foi explorado em demasia pelo cinema, principalmente em filmes de ação e western). Isso porém não significa que seja ruim, longe disso. Dentro dessa premissa a história até que funciona muito bem. É um bom clímax para tudo o que o público vinha acompanhando desde os primeiros filmes. Os efeitos especiais continuam perfeitos e bem inseridos dentro do enredo. Não ofusca a história, pelo contrário, ajuda a contá-la. No mais, não resta outra coisa a não ser aplaudir esses novos filmes. Eles trouxeram de volta, com extremo êxito, esse estranho mundo, onde os macacos vão se tornando cada vez mais sábios, enquanto a humanidade vai se afundando em sua própria ganância e estupidez.
Planeta dos Macacos: A Guerra (War for the Planet of the Apes, Estados Unidos, 2017) Direção: Matt Reeves / Roteiro: Mark Bomback, Matt Reeves / Elenco: Andy Serkis, Woody Harrelson, Steve Zahn, Karin Konoval, Amiah Miller / Sinopse: O líder dos macacos, Caesar (Serkis), almeja criar a paz com os homens, mas isso vai se tornando impossível por causa de um Coronel insano e violento que tem planos de escravizar todos os macacos pois ele quer erguer uma grande muralha de defesa em seu acampamento militar nas colinas.
Pablo Aluísio.
Quando o filme começa já encontramos uma tropa de soldados humanos adentrando a floresta em busca do grupo de Caeser. Como se viu nos filmes anteriores um vírus se espalhou pelo planeta, ceifando a vida de praticamente 90% da humanidade. Os humanos que sobreviveram seguem sua guerra contra os macacos. Caeser consegue repelir o ataque, mas o saldo é doloroso para ele. Sua esposa e seu filho são mortos durante os combates. Todos executados pessoalmente pelo cruel e sanguinário Coronel que lidera as tropas, em boa interpretação do ator Woody Harrelson. A partir daí inicia-se uma jornada de vingança por parte de Caesar. Ele quer vingar a morte de seus entes queridos e parte para o acerto de contas finais contra o militar.
O roteiro desse terceiro filme não é tão bom como o do primeiro. Ali havia mesmo um argumento primoroso que discutia o que realmente tornava alguém realmente humano. Aqui a trama é mais básica, baseada na velha fórmula da vingança pessoal (tema aliás que sempre foi explorado em demasia pelo cinema, principalmente em filmes de ação e western). Isso porém não significa que seja ruim, longe disso. Dentro dessa premissa a história até que funciona muito bem. É um bom clímax para tudo o que o público vinha acompanhando desde os primeiros filmes. Os efeitos especiais continuam perfeitos e bem inseridos dentro do enredo. Não ofusca a história, pelo contrário, ajuda a contá-la. No mais, não resta outra coisa a não ser aplaudir esses novos filmes. Eles trouxeram de volta, com extremo êxito, esse estranho mundo, onde os macacos vão se tornando cada vez mais sábios, enquanto a humanidade vai se afundando em sua própria ganância e estupidez.
Planeta dos Macacos: A Guerra (War for the Planet of the Apes, Estados Unidos, 2017) Direção: Matt Reeves / Roteiro: Mark Bomback, Matt Reeves / Elenco: Andy Serkis, Woody Harrelson, Steve Zahn, Karin Konoval, Amiah Miller / Sinopse: O líder dos macacos, Caesar (Serkis), almeja criar a paz com os homens, mas isso vai se tornando impossível por causa de um Coronel insano e violento que tem planos de escravizar todos os macacos pois ele quer erguer uma grande muralha de defesa em seu acampamento militar nas colinas.
Pablo Aluísio.
Traffic
Título no Brasil: Traffic - Ninguém Sai Limpo
Título Original: Traffic
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Steven Soderbergh
Roteiro: Simon Moore, Stephen Gaghan
Elenco: Michael Douglas, Benicio Del Toro, Catherine Zeta-Jones, Jacob Vargas, Michael Saucedo, Tomas Milian
Sinopse:
O filme tenta, através de seus personagens, mostrar o ciclo completo que envolve o tráfico de drogas na fronteira dos Estados Unidos com o México, mostrando o envolvimento de traficantes, políticos, empresários e policiais, todos envolvidos, de uma maneira ou outra, com a venda de drogas, um negócio altamente lucrativo e completamente ilegal.
Comentários:
Existe solução para o problema do tráfico de drogas na sociedade? Esse roteiro tenta responder, mesmo que indiretamente, essa pergunta. Claro que ele não tenta trazer soluções, mas apenas mostrar o que está errado nessa guerra contra as drogas. Entre os maiores desafios está justamente controlar o envolvimento de autoridades, policiais e agentes do Estado justamente dentro desse lucrativo negócio. Não é segredo que existem verdadeiros narcoestados, onde o poder está nas mãos dos grandes comerciantes de drogas. Afinal se há um mercado consumidor ávido por drogas haverá também quem as venda. O filme assim se sustenta nesse meio explosivo. Há um roteiro ao estilo mosaico (com ecos de Robert Altaman que Steven Soderbergh tentou se espelhar). Assim o filme vai mostrando várias histórias que parecem independentes entre si, mas que ao final se interligam. O clima é árido, seco, de certa maneira é um filme frio, muito duro. Não há nem espaço para mocinhos e bandidos, mas apenas para pessoas turvas que ora se beneficiam, ora se prejudicam por causa das drogas, que diga-se de passagem já dominou completamente a sociedade americana, indo desde os altos figurões da política até o mais rasteiro viciado que perambula pelas ruas atrás da próxima dose. Assista e tenha uma noção do caos que impera nesse assunto mais do que delicado. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Direção (Steven Soderbergh), Ator Coadjuvante (Benicio Del Toro), Roteiro Adaptado (Simon Moore, Stephen Gaghan) e Edição (Stephen Mirrione).
Pablo Aluísio.
Título Original: Traffic
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Steven Soderbergh
Roteiro: Simon Moore, Stephen Gaghan
Elenco: Michael Douglas, Benicio Del Toro, Catherine Zeta-Jones, Jacob Vargas, Michael Saucedo, Tomas Milian
Sinopse:
O filme tenta, através de seus personagens, mostrar o ciclo completo que envolve o tráfico de drogas na fronteira dos Estados Unidos com o México, mostrando o envolvimento de traficantes, políticos, empresários e policiais, todos envolvidos, de uma maneira ou outra, com a venda de drogas, um negócio altamente lucrativo e completamente ilegal.
Comentários:
Existe solução para o problema do tráfico de drogas na sociedade? Esse roteiro tenta responder, mesmo que indiretamente, essa pergunta. Claro que ele não tenta trazer soluções, mas apenas mostrar o que está errado nessa guerra contra as drogas. Entre os maiores desafios está justamente controlar o envolvimento de autoridades, policiais e agentes do Estado justamente dentro desse lucrativo negócio. Não é segredo que existem verdadeiros narcoestados, onde o poder está nas mãos dos grandes comerciantes de drogas. Afinal se há um mercado consumidor ávido por drogas haverá também quem as venda. O filme assim se sustenta nesse meio explosivo. Há um roteiro ao estilo mosaico (com ecos de Robert Altaman que Steven Soderbergh tentou se espelhar). Assim o filme vai mostrando várias histórias que parecem independentes entre si, mas que ao final se interligam. O clima é árido, seco, de certa maneira é um filme frio, muito duro. Não há nem espaço para mocinhos e bandidos, mas apenas para pessoas turvas que ora se beneficiam, ora se prejudicam por causa das drogas, que diga-se de passagem já dominou completamente a sociedade americana, indo desde os altos figurões da política até o mais rasteiro viciado que perambula pelas ruas atrás da próxima dose. Assista e tenha uma noção do caos que impera nesse assunto mais do que delicado. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Direção (Steven Soderbergh), Ator Coadjuvante (Benicio Del Toro), Roteiro Adaptado (Simon Moore, Stephen Gaghan) e Edição (Stephen Mirrione).
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
A Torre Negra
Duas adaptações recentes da obra de Stephen King deram muito o que falar nesse ano. Primeiro tivemos "It: a Coisa" que fez um enorme sucesso de público e crítica. Com um orçamento até modesto de meros 30 milhões de dólares, o filme já faturou algo em torno de 600 milhões de dólares, se tornando assim o filme de terror mais bem sucedido da história (tirando do topo "O Exorcista"). Esse foi o sucesso de Stephen King nos cinemas esse ano, agora vamos falar de seu fracasso. "A Torre Negra" custou o dobro de "It" mas afundou nas bilheterias. Não conseguiu nem recuperar o investimento do estúdio em sua produção. Uma grande decepção.
Eu nunca li o livro original e fiquei realmente surpreso como ele é de fato muito juvenil e fantasioso. Deixando de lado o terror, sua especialidade, King resolveu apostar em um enredo que certamente não iria agradar a todo mundo. Só para situar o leitor: o filme mostra um universo paralelo, onde existe uma torre negra. Essa torre é responsável por proteger todo o universo. Sem ela os seres das sombras invadiram o nosso mundo e ceifariam toda a vida em nossa existência. Um garotinho normal de Nova Iorque tem visões sobre esse estranho universo. Ele desenha não apenas a Torre negra, mas os monstros e os seres que o habitam. Dito como um ser de luz ele logo passa a ser perseguido por Walter (Matthew McConaughey), um feiticeiro de magia negra, que quer usá-lo para destruir a tal torre.
Já deu para perceber pela leitura dessa sinopse que "A Torre Negra" é mais indicada para o público adolescente. Há muitos clichês envolvidos e esse universo estranho criado por Stephen King nem sempre funciona muito bem. Há um pistoleiro (que pelo visto veio direto do velho oeste) que passa a proteger o garotinho do feiticeiro, mas nada que faça muita diferença no final das contas. Penso que o problema desse filme nem tanto é culpa do diretor, dos roteiristas ou do produtor, mas sim do próprio material original criado por Stephen King que é inegavelmente de difícil assimilação,
A Torre Negra (The Dark Tower, Estados Unidos, 2017) Direção: Nikolaj Arcel / Roteiro: Akiva Goldsman, Jeff Pinkner, baseados na obra escrita por Stephen King / Elenco: Matthew McConaughey, Idris Elba, Tom Taylor, Dennis Haysbert / Sinopse: Garoto dito como um ser iluminado, de grande poder espiritual, passa a ser perseguido em nosso mundo por criaturas sombrias, entre elas um feiticeiro, que quer usá-lo para destruir a torre negra, que mantém o universo em equilíbrio e paz.
Pablo Aluísio.
Eu nunca li o livro original e fiquei realmente surpreso como ele é de fato muito juvenil e fantasioso. Deixando de lado o terror, sua especialidade, King resolveu apostar em um enredo que certamente não iria agradar a todo mundo. Só para situar o leitor: o filme mostra um universo paralelo, onde existe uma torre negra. Essa torre é responsável por proteger todo o universo. Sem ela os seres das sombras invadiram o nosso mundo e ceifariam toda a vida em nossa existência. Um garotinho normal de Nova Iorque tem visões sobre esse estranho universo. Ele desenha não apenas a Torre negra, mas os monstros e os seres que o habitam. Dito como um ser de luz ele logo passa a ser perseguido por Walter (Matthew McConaughey), um feiticeiro de magia negra, que quer usá-lo para destruir a tal torre.
Já deu para perceber pela leitura dessa sinopse que "A Torre Negra" é mais indicada para o público adolescente. Há muitos clichês envolvidos e esse universo estranho criado por Stephen King nem sempre funciona muito bem. Há um pistoleiro (que pelo visto veio direto do velho oeste) que passa a proteger o garotinho do feiticeiro, mas nada que faça muita diferença no final das contas. Penso que o problema desse filme nem tanto é culpa do diretor, dos roteiristas ou do produtor, mas sim do próprio material original criado por Stephen King que é inegavelmente de difícil assimilação,
A Torre Negra (The Dark Tower, Estados Unidos, 2017) Direção: Nikolaj Arcel / Roteiro: Akiva Goldsman, Jeff Pinkner, baseados na obra escrita por Stephen King / Elenco: Matthew McConaughey, Idris Elba, Tom Taylor, Dennis Haysbert / Sinopse: Garoto dito como um ser iluminado, de grande poder espiritual, passa a ser perseguido em nosso mundo por criaturas sombrias, entre elas um feiticeiro, que quer usá-lo para destruir a torre negra, que mantém o universo em equilíbrio e paz.
Pablo Aluísio.
A Chave do Sucesso
Título no Brasil: A Chave do Sucesso
Título Original: The Big Kahuna
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Franchise Pictures
Direção: John Swanbeck
Roteiro: Roger Rueff
Elenco: Kevin Spacey, Danny DeVito, Peter Facinell, Paul Dawson, Christopher Donahue, Frank L. Messina
Sinopse:
Baseado na peça teatral escrita por Roger Rueff, o filme mostra a história de três vendedores gananciosos que tentam de todas as formas vender seus produtos para compradores em potencial durante uma convenção de vendas em Nova Iorque. Para turbinar suas vendas vale tudo ou quase isso...
Comentários:
Esse filme tem uma estrutura bem teatral, até porque foi baseado numa peça encenada no circuito Off Broadway em Nova Iorque. De certa maneira é um enredo bem humano, mas ao mesmo tempo mordaz, mostrando que para garantir a sobrevivência esses vendedores estão dispostos a tudo! Claro que em um filme assim o mais importante seria o elenco. Ainda bem que temos aqui dois grandes atores em cena. Kevin Spacey, bom, todos já sabem, é um dos atores mais talentosos de sua geração (isso se não for o melhor mesmo!). Ele é ótimo para interpretar personagens com personalidades cínicas, venenosas. Na superfície um cara até bacana, boa praça, mas que por trás guarda as piores intenções, sempre pronto para puxar o tapete do próximo (mesmo que ele seja seu "amigo"). O outro excelente ator é Danny DeVito. Baixinho, gordinho, com praticamente tudo o que poderia lhe prejudicar como vendedor ele surge com várias cartas na manga para superar os concorrentes. Enfim, um bom filme, com argumento elaborado em cima do mundo corporativo. Um lugar que tem todo tipo de gente, menos santos!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Big Kahuna
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Franchise Pictures
Direção: John Swanbeck
Roteiro: Roger Rueff
Elenco: Kevin Spacey, Danny DeVito, Peter Facinell, Paul Dawson, Christopher Donahue, Frank L. Messina
Sinopse:
Baseado na peça teatral escrita por Roger Rueff, o filme mostra a história de três vendedores gananciosos que tentam de todas as formas vender seus produtos para compradores em potencial durante uma convenção de vendas em Nova Iorque. Para turbinar suas vendas vale tudo ou quase isso...
Comentários:
Esse filme tem uma estrutura bem teatral, até porque foi baseado numa peça encenada no circuito Off Broadway em Nova Iorque. De certa maneira é um enredo bem humano, mas ao mesmo tempo mordaz, mostrando que para garantir a sobrevivência esses vendedores estão dispostos a tudo! Claro que em um filme assim o mais importante seria o elenco. Ainda bem que temos aqui dois grandes atores em cena. Kevin Spacey, bom, todos já sabem, é um dos atores mais talentosos de sua geração (isso se não for o melhor mesmo!). Ele é ótimo para interpretar personagens com personalidades cínicas, venenosas. Na superfície um cara até bacana, boa praça, mas que por trás guarda as piores intenções, sempre pronto para puxar o tapete do próximo (mesmo que ele seja seu "amigo"). O outro excelente ator é Danny DeVito. Baixinho, gordinho, com praticamente tudo o que poderia lhe prejudicar como vendedor ele surge com várias cartas na manga para superar os concorrentes. Enfim, um bom filme, com argumento elaborado em cima do mundo corporativo. Um lugar que tem todo tipo de gente, menos santos!
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Caçada Brutal
Não faz muito tempo que Stallone chamou Bruce Willis de preguiçoso. Deve ser verdade mesmo para que ele entre em filmes como esse. A premissa começa quando Will (Hayden Christensen) resolve levar seu filho, um garotinho, para caçar na floresta. Ele quer ensinar o garoto a atirar com um rifle (olha aí como os americanos criam amor pelas armas de fogo logo cedo na vida). Pois bem, durante a caçada, sem querer, pai e filho acabam testemunhando o assassinato de um homem. Mais do que isso, uma queima de arquivo envolvendo ladrões de bancos. Como se isso não fosse complicado o suficiente Will leva para casa um dos criminosos, que acabou de levar um tiro. Ao invés de chamar a polícia ele resolve tomar todas as decisões erradas que você possa imaginar. E aí vem a tal coisa, uma vez que mentiu para o xerife Howell (Willis) terá que inventar uma mentira atrás da outra para escapar das investigações policiais.
O roteiro desse thriller tem muitos furos. Algumas atitudes do personagem de Hayden Christensen não fazem o menor sentido prático. O xerife interpretado por Bruce Willis leva o espectador, desde o primeiro momento em que ele surge em cena, a desconfiar de suas reais intenções Afinal o sujeito tem um jeito e tanto de tira corrupto. E aí um dos trunfos do roteiro desabam logo, pois quando isso é revelado para o público não chega a ser necessariamente uma grande surpresa. É um filme mesmo com muitos clichês. Só a preguiça mesmo de Bruce Willis para justificar seu trabalho aqui pois ele tem poucas cenas, nenhuma muito boa. Ele se limita a fazer cara de mau no começo, para no final dar alguns tirinhos. No geral é de fato um filme que deixa bastante a desejar. Nada de muito relevante. Pode ser dispensado sem maiores problemas.
Caçada Brutal (First Kill, Estados Unidos, 2017) Direção: Steven C. Miller / Roteiro: Nick Gordon / Elenco: Bruce Willis, Hayden Christensen, Ty Shelton / Sinopse: Durante uma caçada de fim de semana, pai e filho acabam sendo testemunhas de um assassinato no meio da floresta. O crime foi cometido por um acerto de contas entre criminosos, ladrões de bancos. O pai decide esconder tudo da polícia, mas o xerife da cidade (interpretado por Bruce Willis) começa a desconfiar cada vez mais dos acontecimentos e das versões do tal cidadão de bem, acima de qualquer suspeita.
Pablo Aluísio.
O roteiro desse thriller tem muitos furos. Algumas atitudes do personagem de Hayden Christensen não fazem o menor sentido prático. O xerife interpretado por Bruce Willis leva o espectador, desde o primeiro momento em que ele surge em cena, a desconfiar de suas reais intenções Afinal o sujeito tem um jeito e tanto de tira corrupto. E aí um dos trunfos do roteiro desabam logo, pois quando isso é revelado para o público não chega a ser necessariamente uma grande surpresa. É um filme mesmo com muitos clichês. Só a preguiça mesmo de Bruce Willis para justificar seu trabalho aqui pois ele tem poucas cenas, nenhuma muito boa. Ele se limita a fazer cara de mau no começo, para no final dar alguns tirinhos. No geral é de fato um filme que deixa bastante a desejar. Nada de muito relevante. Pode ser dispensado sem maiores problemas.
Caçada Brutal (First Kill, Estados Unidos, 2017) Direção: Steven C. Miller / Roteiro: Nick Gordon / Elenco: Bruce Willis, Hayden Christensen, Ty Shelton / Sinopse: Durante uma caçada de fim de semana, pai e filho acabam sendo testemunhas de um assassinato no meio da floresta. O crime foi cometido por um acerto de contas entre criminosos, ladrões de bancos. O pai decide esconder tudo da polícia, mas o xerife da cidade (interpretado por Bruce Willis) começa a desconfiar cada vez mais dos acontecimentos e das versões do tal cidadão de bem, acima de qualquer suspeita.
Pablo Aluísio.
Amityville: O Despertar
Esse é o oitavo filme com a marca "Amityville". É uma franquia já bem antiga de terror. Provavelmente esse filme jamais seria lançado nos cinemas brasileiros, porém com o sucesso comercial de "It: A Coisa", as distribuidores resolveram apostar em seu potencial. Bom, se você é jovem e não sabe do que se trata, tudo começou com um crime bárbaro que aconteceu na década de 1970. Um rapaz chamado Ronald Joseph "Butch" DeFeo Jr matou seus pais, suas duas irmãs e seus dois irmãos mais jovens em uma noite de pura insanidade. Tudo aconteceu numa casa localizada na pequena e pacata cidadezinha de Amityville. Ele em seu julgamento disse ter sido possuído por um demônio durante os crimes. Depois disso a tragédia de Amityville virou produto pop. A casa ganhou fama de ser mal assombrada e vários livros e filmes foram lançados sobre o tema. Deles gosto bastante do segundo filme chamado "Terror em Amityville" (1982) que continua ainda imbatível dentro da franquia. O filme original "Horror em Amityville" (1979) também é bom e o remake lançado mais recentemente também chamado de "Horror Em Amityville" (2005) segura bem as pontas. Claro que dentro da franquia há filmes fracos, como o terceiro, mas no geral a série legou ao terror filmes que podem ser considerados até bons. É uma franquia que apesar dos anos passados sempre se mostrou interessante nas telas.
Agora temos esse novo exemplar, "Amityville: O Despertar". O roteiro aqui não se interessa em contar os eventos do massacre de 1974 (eles são apenas citados rapidamente no começo do filme) e tampouco tenta trazer quaisquer das histórias já contadas nos filmes anteriores. É uma reciclagem obviamente, mas procurando ser um pouco diferente. Na trama uma nova família se muda para a infame casa. É uma família formada apenas pela mãe, duas filhas e um filho que está em coma desde que caiu de um terraço anos antes. Assim que eles se mudam para lá começam eventos inexplicáveis, com a sensação de estarem sendo observados. Achei o filme em si bem simples, com roteiro sem maiores novidades. Apenas uma pequena reviravolta quase no final surge como algo novo. O elenco traz de volta Jennifer Jason Leigh, atriz muito conhecida nos anos 80, quando interpretava adolescentes com problemas emocionais. Fazia bastante tempo que havia assistido algum filme com ela. O jovem em coma é interpretado pelo ruivo Cameron Monaghan da série "Shameless". Outro veterano, Kurtwood Smith, surge em um pequeno papel como seu médico. O filme como um todo é simples, de curta duração. Dá alguns sustos, mas no quesito terror deixa a desejar, tendo baixo índice de cenas marcantes. Se você vem acompanhando a franquia "Amityville" há muitos anos vale até a pena acompanhar, mesmo sabendo que esse novo filme definitivamente não é lá grande coisa.
Amityville: O Despertar (Amityville: The Awakening, Estados Unidos, 2017) Direção: Franck Khalfoun / Roteiro: Franck Khalfoun / Elenco: Jennifer Jason Leigh, Cameron Monaghan, Bella Thorne, Mckenna Grace, Kurtwood Smith / Sinopse: Família se muda para o endereço da casa nº 112 da Ocean Avenue, Amityville, Nova York. No passado esse antiga casarão foi palco de um crime bárbaro onde um rapaz matou toda a sua família numa noite de insanidade e crime. Na nova residência a família logo percebe que há algo de muito errado em seus sinistros aposentos.
Pablo Aluísio.
Agora temos esse novo exemplar, "Amityville: O Despertar". O roteiro aqui não se interessa em contar os eventos do massacre de 1974 (eles são apenas citados rapidamente no começo do filme) e tampouco tenta trazer quaisquer das histórias já contadas nos filmes anteriores. É uma reciclagem obviamente, mas procurando ser um pouco diferente. Na trama uma nova família se muda para a infame casa. É uma família formada apenas pela mãe, duas filhas e um filho que está em coma desde que caiu de um terraço anos antes. Assim que eles se mudam para lá começam eventos inexplicáveis, com a sensação de estarem sendo observados. Achei o filme em si bem simples, com roteiro sem maiores novidades. Apenas uma pequena reviravolta quase no final surge como algo novo. O elenco traz de volta Jennifer Jason Leigh, atriz muito conhecida nos anos 80, quando interpretava adolescentes com problemas emocionais. Fazia bastante tempo que havia assistido algum filme com ela. O jovem em coma é interpretado pelo ruivo Cameron Monaghan da série "Shameless". Outro veterano, Kurtwood Smith, surge em um pequeno papel como seu médico. O filme como um todo é simples, de curta duração. Dá alguns sustos, mas no quesito terror deixa a desejar, tendo baixo índice de cenas marcantes. Se você vem acompanhando a franquia "Amityville" há muitos anos vale até a pena acompanhar, mesmo sabendo que esse novo filme definitivamente não é lá grande coisa.
Amityville: O Despertar (Amityville: The Awakening, Estados Unidos, 2017) Direção: Franck Khalfoun / Roteiro: Franck Khalfoun / Elenco: Jennifer Jason Leigh, Cameron Monaghan, Bella Thorne, Mckenna Grace, Kurtwood Smith / Sinopse: Família se muda para o endereço da casa nº 112 da Ocean Avenue, Amityville, Nova York. No passado esse antiga casarão foi palco de um crime bárbaro onde um rapaz matou toda a sua família numa noite de insanidade e crime. Na nova residência a família logo percebe que há algo de muito errado em seus sinistros aposentos.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 3 de outubro de 2017
Duelo de Titãs
Título no Brasil: Duelo de Titãs
Título Original: Remember the Titans
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Buena Vista Pictures
Direção: Boaz Yakin
Roteiro: Gregory Allen Howard
Elenco: Denzel Washington, Will Patton, Wood Harris, Ryan Gosling, Hayden Panettiere, Craig Kirkwood
Sinopse:
Desde sua fundação uma escola na Virginia, estado sulista dos Estados Unidos, somente admitiu alunos brancos. Com o avanço dos direitos civis naquele ano surgiram leis proibindo esse tipo de segregação racial. Assim alunos negros acabaram entrando na escola. Mais do que isso, um técnico de futebol negro, Herman Boone (Denzel Washington), acaba sendo contratado para dirigir a equipe da escola.
Comentários:
É até difícil de acreditar que o produtor Jerry Bruckheimer está por trás desse filme. Não tem robôs gigantes, nem explosões a cada minuto e nem um roteiro estúpido. Nem parece uma produção do dito cujo. Pois é, olhando-se para trás chegamos na conclusão que esse é certamente o melhor filme de sua carreira. De fato é mesmo um belo filme, que mexe com a velha questão racial nos Estados Unidos, algo que vai década, vem década e nunca parece ser superado. Claro que ter um excelente ator como Denzel Washington ajuda demais. Ele, como sempre, está muito digno em seu papel. Um treinador que não precisa apenas mostrar que é bom no campo, mas fora dele também. O fato de ser negro torna tudo terrivelmente complicado, pesado de superar. Sua história acaba sendo uma lição de vida, não apenas para seus alunos (brancos e negros), mas para toda a comunidade. Esse tipo de drama esportivo sempre compensa, mesmo que você não entenda absolutamente nada de futebol americano. Infelizmente filmes sobre esse esporte no Brasil nunca fazem sucesso, justamente por essa razão. Ignore e procure se concentrar na história, que é certamente o mais importante nesse filme socialmente muito consciente. Vale realmente a pena assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Remember the Titans
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Buena Vista Pictures
Direção: Boaz Yakin
Roteiro: Gregory Allen Howard
Elenco: Denzel Washington, Will Patton, Wood Harris, Ryan Gosling, Hayden Panettiere, Craig Kirkwood
Sinopse:
Desde sua fundação uma escola na Virginia, estado sulista dos Estados Unidos, somente admitiu alunos brancos. Com o avanço dos direitos civis naquele ano surgiram leis proibindo esse tipo de segregação racial. Assim alunos negros acabaram entrando na escola. Mais do que isso, um técnico de futebol negro, Herman Boone (Denzel Washington), acaba sendo contratado para dirigir a equipe da escola.
Comentários:
É até difícil de acreditar que o produtor Jerry Bruckheimer está por trás desse filme. Não tem robôs gigantes, nem explosões a cada minuto e nem um roteiro estúpido. Nem parece uma produção do dito cujo. Pois é, olhando-se para trás chegamos na conclusão que esse é certamente o melhor filme de sua carreira. De fato é mesmo um belo filme, que mexe com a velha questão racial nos Estados Unidos, algo que vai década, vem década e nunca parece ser superado. Claro que ter um excelente ator como Denzel Washington ajuda demais. Ele, como sempre, está muito digno em seu papel. Um treinador que não precisa apenas mostrar que é bom no campo, mas fora dele também. O fato de ser negro torna tudo terrivelmente complicado, pesado de superar. Sua história acaba sendo uma lição de vida, não apenas para seus alunos (brancos e negros), mas para toda a comunidade. Esse tipo de drama esportivo sempre compensa, mesmo que você não entenda absolutamente nada de futebol americano. Infelizmente filmes sobre esse esporte no Brasil nunca fazem sucesso, justamente por essa razão. Ignore e procure se concentrar na história, que é certamente o mais importante nesse filme socialmente muito consciente. Vale realmente a pena assistir.
Pablo Aluísio.
O Corpo
Título no Brasil: O Corpo
Título Original: The Body
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar Pictures
Direção: Jonas McCord
Roteiro: Jonas McCord
Elenco: Antonio Banderas, Olivia Williams, John Shrapnel, Derek Jacobi, Jason Flemyng, John Wood
Sinopse:
Durante uma escavação arqueológica em Israel, restos mortais são encontrados. Eles datam do século I e mostram sinais de que o homem cujos ossos lhe pertenceram foi crucificado pelos romanos, que na época dominavam a região. Seria o corpo de Jesus de Nazaré? Assim que a descoberta é anunciada começa uma grande conspiração para encobrir tudo.
Comentários:
A premissa é até muito interessante, mas infelizmente o filme nunca decola. Muitos vão pegar certas semelhanças entre a trama desse filme e os livros escritos por Dan Brown, em especial "O Código Da Vinci" que foi lançado justamente dois anos depois. Plágio? Não chega a tanto, embora o feeling seja exatamente o mesmo. Velhas lendas do passado que vão ganhando ares de verdade histórica com as descobertas da arqueologia moderna. Claro que tudo não passa de pseudociência, sendo apenas cultura pop (para alguns, mera bobagem), porém quando bem escritas até que divertem. Pena que esse "The Body" falha justamente nesse aspecto. Como simples cultura pop não consegue divertir e nem se mostrar muito inteligente do ponto de vista histórico. Os buracos no roteiro estão em toda parte, o que acaba comprometendo o resultado final. Já sob uma análise puramente cinematográfica a única coisa que se destaca é o conjunto das belas locações, pois o filme foi todo rodado em Jerusalém, com belas tomadas de cena na milenar cidade de Israel. A cidade eterna, Roma, também surge espetacular na tela, com suas belas igrejas e monumentos igualmente seculares. Assim a fotografia acabou salvando o filme do desastre completo. Fora isso, nada de muito relevante para a sétima arte.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Body
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar Pictures
Direção: Jonas McCord
Roteiro: Jonas McCord
Elenco: Antonio Banderas, Olivia Williams, John Shrapnel, Derek Jacobi, Jason Flemyng, John Wood
Sinopse:
Durante uma escavação arqueológica em Israel, restos mortais são encontrados. Eles datam do século I e mostram sinais de que o homem cujos ossos lhe pertenceram foi crucificado pelos romanos, que na época dominavam a região. Seria o corpo de Jesus de Nazaré? Assim que a descoberta é anunciada começa uma grande conspiração para encobrir tudo.
Comentários:
A premissa é até muito interessante, mas infelizmente o filme nunca decola. Muitos vão pegar certas semelhanças entre a trama desse filme e os livros escritos por Dan Brown, em especial "O Código Da Vinci" que foi lançado justamente dois anos depois. Plágio? Não chega a tanto, embora o feeling seja exatamente o mesmo. Velhas lendas do passado que vão ganhando ares de verdade histórica com as descobertas da arqueologia moderna. Claro que tudo não passa de pseudociência, sendo apenas cultura pop (para alguns, mera bobagem), porém quando bem escritas até que divertem. Pena que esse "The Body" falha justamente nesse aspecto. Como simples cultura pop não consegue divertir e nem se mostrar muito inteligente do ponto de vista histórico. Os buracos no roteiro estão em toda parte, o que acaba comprometendo o resultado final. Já sob uma análise puramente cinematográfica a única coisa que se destaca é o conjunto das belas locações, pois o filme foi todo rodado em Jerusalém, com belas tomadas de cena na milenar cidade de Israel. A cidade eterna, Roma, também surge espetacular na tela, com suas belas igrejas e monumentos igualmente seculares. Assim a fotografia acabou salvando o filme do desastre completo. Fora isso, nada de muito relevante para a sétima arte.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
O Observador
Título no Brasil: O Observador
Título Original: The Watcher
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Joe Charbanic
Roteiro: Darcy Meyers, David Elliot
Elenco: James Spader, Keanu Reeves, Marisa Tomei, Ernie Hudson, Chris Ellis, Robert Cicchini
Sinopse:
David Allen Griffin (Reeves) é um serial killer calculista e frio que mata suas vítimas após planejar bem seus crimes. Seu método se torna um problema para o FBI que não consegue prendê-lo. Frustrado, o agente especial Joel Campbell (James Spader) decide abandonar o caso, se mudando para outra cidade. Para sua surpresa o assassino o segue, enviando fotos de suas novas vítimas. Ele quer iniciar um jogo mortal com Campbell.
Comentários:
Bom thriller de suspense, praticamente uma produção B (custo meros 30 milhões de dólares apenas), que conta com um ótimo elenco. Aqui os produtores resolveram inverter os papéis. Inicialmente o assassino em série seria interpretado por James Spader, afinal ele vinha de uma longa lista de personagens malvados, desde os tempos dos primeiros filmes adolescentes que rodou com John Hughes. Já Keanu Reeves sempre construiu sua carreira interpretando o mocinho. Pois bem, o diretor Joe Charbanic acabou trocando as bolas, colocando Reeves como o assassino e Spader como o agente do FBI que parece disposto a tudo para colocá-lo atrás das grades, se possível até tentando uma pena de morte para o serial killer (coisa que seria muito justa aliás). De forma em geral gostei bastante desse filme. O roteiro é todo bem construído e com uma duração adequada, nunca cai no tédio. Para você que é fã de James Spader nessa sua nova fase na carreira, onde tem estrelado o sucesso da série "The Blacklist" (Lista Negra), fica a dica desse suspense, dos tempos em que ele ainda tinha muito cabelo (já que talento o Spader sempre teve de sobra!).
Pablo Aluísio.
Título Original: The Watcher
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Joe Charbanic
Roteiro: Darcy Meyers, David Elliot
Elenco: James Spader, Keanu Reeves, Marisa Tomei, Ernie Hudson, Chris Ellis, Robert Cicchini
Sinopse:
David Allen Griffin (Reeves) é um serial killer calculista e frio que mata suas vítimas após planejar bem seus crimes. Seu método se torna um problema para o FBI que não consegue prendê-lo. Frustrado, o agente especial Joel Campbell (James Spader) decide abandonar o caso, se mudando para outra cidade. Para sua surpresa o assassino o segue, enviando fotos de suas novas vítimas. Ele quer iniciar um jogo mortal com Campbell.
Comentários:
Bom thriller de suspense, praticamente uma produção B (custo meros 30 milhões de dólares apenas), que conta com um ótimo elenco. Aqui os produtores resolveram inverter os papéis. Inicialmente o assassino em série seria interpretado por James Spader, afinal ele vinha de uma longa lista de personagens malvados, desde os tempos dos primeiros filmes adolescentes que rodou com John Hughes. Já Keanu Reeves sempre construiu sua carreira interpretando o mocinho. Pois bem, o diretor Joe Charbanic acabou trocando as bolas, colocando Reeves como o assassino e Spader como o agente do FBI que parece disposto a tudo para colocá-lo atrás das grades, se possível até tentando uma pena de morte para o serial killer (coisa que seria muito justa aliás). De forma em geral gostei bastante desse filme. O roteiro é todo bem construído e com uma duração adequada, nunca cai no tédio. Para você que é fã de James Spader nessa sua nova fase na carreira, onde tem estrelado o sucesso da série "The Blacklist" (Lista Negra), fica a dica desse suspense, dos tempos em que ele ainda tinha muito cabelo (já que talento o Spader sempre teve de sobra!).
Pablo Aluísio.
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