Uma super Lua cheia atinge nosso planeta. O que sai disso é uma massa de lobisomens ferozes que invadem as ruas das grandes cidades. Ninguém está a salvo. Uma empresa de alta tecnologia biológica até desenvolve uma espécie de soro que pode deixar as pessoas imunes a essa transformação em larga escala, só que as pesquisas ainda estão no começo e enquanto não são concluídas esses lobisomens surgem em massa para fazer novas vítimas.
OK, mais um filme de lobisomens. Esses monstros clássicos são os que mais sofrem na sétima arte. São centenas e centenas de filmes péssimos com essas criaturas do folclore. O Lobisomem, coitado, é o Rei dos filmes B e Z do terror atualmente! Esse filme aqui pelo menos não é um desastre cinematográfico completo. Não chega a ser colocado entre os melhores já feitos sobre o tema, mas fica ali no meio termo. É sim um filme mediano, que dá para assistir sem maiores problemas, desde que você não espere por grande coisa.
Agora, para finalizar, devo deixar alguns elogios aqui para o design das criaturas. São poucas cenas digitais. Os bichanos são mostrados de forma analógica mesmo (ponto muito positivo!). São máscaras, faces movidas por animatronics e coisas do tipo. Isso me deixou com uma certa nostalgia dos anos 80 porque naqueles tempos não havia efeitos digitais por computação gráfica. Um acerto por parte dos produtores desse filme. Nesse aspecto o filme certamente acertou no alvo. O caminho é esse aí.
A Noite dos Lobisomens (Werewolves, Estados Unidos, 2024) Direção: Steven C. Miller / Roteiro: Matthew Kennedy / Elenco: Frank Grillo, Katrina Law. Ilfenesh Hadera / Sinopse: Durante um evento lunar raro, que cria uma super Lua cheia, milhares de seres humanos se transformam em lobisomens. Enquanto isso, em um laboratório de alta tecnologia, se tenta criar ums soro para reverter esse processo de transformação de homens normais em monstros.
Pablo Aluísio.