Título no Brasil: Os Segredos da Cosa Nostra
Título Original: The Valachi Papers
Ano de Produção: 1972
País: França, Itália
Estúdio: Dino De Laurentiis Company
Direção: Terence Young
Roteiro: Stephen Geller, Peter Maas
Elenco: Charles Bronson, Lino Ventura, Jill Ireland
Sinopse:
Após ser preso, o mafioso Joe Valachi (Charles Bronson) resolve contar tudo o que sabe sobre a Cosa Nostra (denominação siciliana da máfia). Ele está na organização desde a juventude e conhece todos os líderes, membros e criminosos que fazem parte da máfia italiana. O julgamento se torna um grande evento da mídia e Joe acaba tendo sua cabeça colocada à prêmio pela família onde tinha atuado no passado. Para ele agora só resta sobreviver na prisão, onde certamente acaba se tornando um alvo para os assassinos profissionais contratados por seus antigos chefes mafiosos.
Comentários:
Muito boa essa produção de Dino De Laurentiis contando os bastidores da máfia italiana. O roteiro usa de farto flashback para contar a história de Joseph Valachi, um ítalo-americano que entra para os quadros da máfia siciliana ainda nos primórdios do crime organizado em Nova Iorque. Um aspecto curioso é que o filme antecipou em muitos anos um caso bem semelhante que aconteceu com Tommaso Buscetta, um ex-membro da máfia que acabou entregando todos os membros de sua antiga organização criminosa. No caso desse filme policial com Charles Bronson o seu algoz é o chefão Don Vito Genovese (Lino Ventura), o "Capo di tutti i capi" ("o chefe de todos os chefes") da infame família Genovese que dominou Nova Iorque e Chicago durante as décadas de 1950, 1960 e 1970. Esse líder mafioso é um personagem real, assassinado em 1969, numa disputa de poder com outros chefes do submundo do crime. "The Valachi Papers" foi dirigido pelo cineasta Terence Young (da franquia do agente 007, James Bond) em mais uma bem sucedida parceria com Bronson. A produção, embora tenha sido ítalo-francesa, foi praticamente toda rodada nas ruas de Nova Iorque, o que trouxe um realismo ainda maior ao resultado final. Em suma, um bom filme policial que revive os anos mais violentos e sangrentos da máfia italiana nos Estados Unidos.
Pablo Aluísio
quinta-feira, 7 de julho de 2016
quarta-feira, 6 de julho de 2016
A Teoria de Tudo
Título no Brasil: A Teoria de Tudo
Título Original: The Theory of Everything
Ano de Produção: 2014
País: Inglaterra
Estúdio: Working Title Films
Direção: James Marsh
Roteiro: Anthony McCarten
Elenco: Eddie Redmayne, Felicity Jones, Tom Prior
Sinopse:
Ao entrar numa das melhores universidades da Inglaterra o jovem Stephen Hawking (Eddie Redmayne) pensa que está indo no caminho certo em sua vida. Ele prevê uma brilhante carreira acadêmica em seu futuro. Para completar seu quadro de felicidade Hawking também encontra o amor na presença de Jane (Felicity Jones). Dono de uma inteligência única Hawking só não contava desenvolver os primeiros sintomas de uma série doença que o deixaria preso a uma cadeira de rodas pelo resto de sua vida. Filme premiado no Oscar e no Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator (Eddie Redmayne).
Comentários:
Esse filme teve seu roteiro escrito a partir do livro de memórias de Jane Hawking, esposa de Stephen. Assim o espectador acaba tendo uma visão muito íntima e familiar da história desse brilhante cientista, o mundialmente conhecido Stephen Hawking. O olhar feminino de tudo o que acontece serve não apenas para mostrar o aspecto mais humano de Hawking como também desvendar sua própria história de superação. Fica óbvio desde o começo do filme que o ator que viesse a interpretar o protagonista teria que ter uma incrível capacidade não apenas dramática, mas também física. Nesse aspecto Eddie Redmayne realmente brilha em cena. Ele está perfeito em sua caracterização. Embora seja cedo ainda para tal afirmação temos que reconhecer que esse seja muito provavelmente o filme de sua vida, aquele pelo qual ficará marcado para sempre. Outro ponto positivo além das atuações vem do próprio roteiro e direção da fita. Não há espaço para sensacionalismo ou exploração da deficiência física que se abateu sobre Hawking. Ao invés disso o filme lida tudo até mesmo com uma fria neutralidade, o que é muito bem-vindo já que o aspecto mais importante da história desse físico nem é tanto sua história pessoal, seus dramas, mas sim sua obra, essa realmente insuperável até os dias atuais. Uma lição de obra e vida para todos.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Theory of Everything
Ano de Produção: 2014
País: Inglaterra
Estúdio: Working Title Films
Direção: James Marsh
Roteiro: Anthony McCarten
Elenco: Eddie Redmayne, Felicity Jones, Tom Prior
Sinopse:
Ao entrar numa das melhores universidades da Inglaterra o jovem Stephen Hawking (Eddie Redmayne) pensa que está indo no caminho certo em sua vida. Ele prevê uma brilhante carreira acadêmica em seu futuro. Para completar seu quadro de felicidade Hawking também encontra o amor na presença de Jane (Felicity Jones). Dono de uma inteligência única Hawking só não contava desenvolver os primeiros sintomas de uma série doença que o deixaria preso a uma cadeira de rodas pelo resto de sua vida. Filme premiado no Oscar e no Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator (Eddie Redmayne).
Comentários:
Esse filme teve seu roteiro escrito a partir do livro de memórias de Jane Hawking, esposa de Stephen. Assim o espectador acaba tendo uma visão muito íntima e familiar da história desse brilhante cientista, o mundialmente conhecido Stephen Hawking. O olhar feminino de tudo o que acontece serve não apenas para mostrar o aspecto mais humano de Hawking como também desvendar sua própria história de superação. Fica óbvio desde o começo do filme que o ator que viesse a interpretar o protagonista teria que ter uma incrível capacidade não apenas dramática, mas também física. Nesse aspecto Eddie Redmayne realmente brilha em cena. Ele está perfeito em sua caracterização. Embora seja cedo ainda para tal afirmação temos que reconhecer que esse seja muito provavelmente o filme de sua vida, aquele pelo qual ficará marcado para sempre. Outro ponto positivo além das atuações vem do próprio roteiro e direção da fita. Não há espaço para sensacionalismo ou exploração da deficiência física que se abateu sobre Hawking. Ao invés disso o filme lida tudo até mesmo com uma fria neutralidade, o que é muito bem-vindo já que o aspecto mais importante da história desse físico nem é tanto sua história pessoal, seus dramas, mas sim sua obra, essa realmente insuperável até os dias atuais. Uma lição de obra e vida para todos.
Pablo Aluísio.
A Liga da Justiça e os Jovens Titãs
Título no Brasil: A Liga da Justiça e os Jovens Titãs
Título Original: Justice League vs. Teen Titans
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros / DC comics
Direção: Sam Liu
Roteiro: Bryan Q. Miller, Alan Burnett
Elenco: Rosario Dawson, Christopher Gorham, Shemar Moore
Sinopse:
Depois de desobedecer ordens do Batman, o novo Robin é enviado para treinar junto a um grupo de super-heróis adolescentes, os Jovens Titãs. O que ninguém estava esperando era o fato de que o passado de Ravena, uma jovem mística dos Titãs, voltaria para lhe assombrar. Fugindo literalmente dos infernos surge uma criatura monstruosa, o Lorde Trigon, que está determinado a destruir toda a humanidade.
Comentários:
Mais uma animação DC / Warner que foi lançada diretamente no mercado de DVD nos Estados Unidos. Aqui há uma galeria extra de super-heróis, entre eles o grupo da Liga da Justiça (Batman, Superman, Mulher Maravilha e Flash) e a dos Jovens Titãs (Robin, Ravena, Estelar, etc). A animação é muito boa, principalmente por apostar nesses Teen Titans, que fazem um belo sucesso no mundo dos quadrinhos, em especial na faixa etária de leitores formada por adolescentes. Há inclusive uma animação muito divertida, mais na linha da comédia, que é atualmente exibida no Brasil pelo canal Cartoon Network. O enredo desse desenho em longa-metragem deixa a turma da liga da justiça em segundo plano, apostando muito mais nos personagens jovens, tanto que no final das contas quem salva o mundo da destruição são eles e não os veteranos Batman e Superman. A Ravena, por exemplo, se torna figura central na animação, principalmente porque toda a estória gira em torno de suas origens. Em suma, uma boa dica para os pais que estão com filhos em casa durante essas férias escolares. Eles certamente vão curtir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Justice League vs. Teen Titans
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros / DC comics
Direção: Sam Liu
Roteiro: Bryan Q. Miller, Alan Burnett
Elenco: Rosario Dawson, Christopher Gorham, Shemar Moore
Sinopse:
Depois de desobedecer ordens do Batman, o novo Robin é enviado para treinar junto a um grupo de super-heróis adolescentes, os Jovens Titãs. O que ninguém estava esperando era o fato de que o passado de Ravena, uma jovem mística dos Titãs, voltaria para lhe assombrar. Fugindo literalmente dos infernos surge uma criatura monstruosa, o Lorde Trigon, que está determinado a destruir toda a humanidade.
Comentários:
Mais uma animação DC / Warner que foi lançada diretamente no mercado de DVD nos Estados Unidos. Aqui há uma galeria extra de super-heróis, entre eles o grupo da Liga da Justiça (Batman, Superman, Mulher Maravilha e Flash) e a dos Jovens Titãs (Robin, Ravena, Estelar, etc). A animação é muito boa, principalmente por apostar nesses Teen Titans, que fazem um belo sucesso no mundo dos quadrinhos, em especial na faixa etária de leitores formada por adolescentes. Há inclusive uma animação muito divertida, mais na linha da comédia, que é atualmente exibida no Brasil pelo canal Cartoon Network. O enredo desse desenho em longa-metragem deixa a turma da liga da justiça em segundo plano, apostando muito mais nos personagens jovens, tanto que no final das contas quem salva o mundo da destruição são eles e não os veteranos Batman e Superman. A Ravena, por exemplo, se torna figura central na animação, principalmente porque toda a estória gira em torno de suas origens. Em suma, uma boa dica para os pais que estão com filhos em casa durante essas férias escolares. Eles certamente vão curtir.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de julho de 2016
Uma Caminhada na Floresta
Título no Brasil: Uma Caminhada na Floresta
Título Original: A Walk in the Woods
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Route One Entertainment
Direção: Ken Kwapis
Roteiro: Michael Arndt, Bill Holderman
Elenco: Robert Redford, Nick Nolte, Emma Thompson, Mary Steenburgen
Sinopse:
Bill Bryson (Robert Redford) é um escritor consagrado especializado em escrever livros sobre viagens. Durante uma entrevista para a TV ele é perguntado porque escreveu tantos livros sobre quase todos os lugares do mundo e não sobre o seu próprio país, os Estados Unidos. Isso acaba o deixando sem resposta. Depois de um tempo refletindo sobre isso ele resolve então colocar em prática um novo objetivo: fazer a trilha conhecida como Appalachian Trail, de quase 4 mil km, cruzando grande do monte dos Apalaches, indo da Georgia ao Maine. Para isso convida vários amigos e conhecidos, mas todos eles acabam recusando o convite. Apenas um velho conhecido, Stephen Katz (Nick Nolte), aceita o desafio! Assim ambos partem rumo a uma jornada longa e cheia de surpresas. Filme indicado prêmio da Georgia Film Critics Association.
Comentários:
Mesmo perto de completar 80 anos de idade (agora em agosto próximo) o ator Robert Redford se recusa a se aposentar. Segundo ele próprio afirmou em recente entrevista gostaria de fazer filmes até o fim de seus dias. Bom para os cinéfilos que sempre acompanharam sua carreira. O interessante é que Redford tem feito bons filmes ultimamente, algo que não se pode dizer de muitos de seus colegas de geração. Esse "A Walk in the Woods", por exemplo, é bem agradável. Com toques leves de humor (embora não seja necessariamente uma comédia), o filme acompanha a tentativa de dois homens da meia idade que tentam vencer a trilha dos Apalaches, algo que até muitos jovens desistem por causa das longas distâncias e dos desafios que se precisam superar durante a penosa viagem. Ao seu lado Redford conta com um ótimo elenco de veteranos, como Emma Thompson (que interpreta sua preocupada esposa Catherine), Mary Steenburgen (como uma simpática dono de hotel para viajantes) e é claro Nick Nolte (funcionando como alívio cômico pois interpreta um velho aventureiro cansado depois de tantos anos, mas ainda se envolvendo em confusões pelo meio meio do caminho). O diretor Ken Kwapis é mais conhecido por suas comédias românticas (como "Ele Não Está Tão a Fim de Você" e "Licença para Casar") e já tinha rodado um pequeno documentário com tema parecido para a TV. Por essa razão foi escolhido por Robert Redford para a direção. No geral é um filme simpático, leve, com muita natureza e que me fez lembrar até mesmo de uma recente produção estrelada por Reese Witherspoon chamada "Livre". A única diferença entre os dois filmes é que no de Reese a temática era mais dramática, como uma jornada em busca de si mesma, enquanto que o filme de Redford é bem mais modesto em suas pretensões cinematográficas, apostando em uma linha mais divertida, amena. Mesmo assim se trata realmente de um bom entretenimento. Assim deixo a recomendação para os fãs do veterano Robert Redford conferirem mais esse filme de sua safra recente.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Walk in the Woods
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Route One Entertainment
Direção: Ken Kwapis
Roteiro: Michael Arndt, Bill Holderman
Elenco: Robert Redford, Nick Nolte, Emma Thompson, Mary Steenburgen
Sinopse:
Bill Bryson (Robert Redford) é um escritor consagrado especializado em escrever livros sobre viagens. Durante uma entrevista para a TV ele é perguntado porque escreveu tantos livros sobre quase todos os lugares do mundo e não sobre o seu próprio país, os Estados Unidos. Isso acaba o deixando sem resposta. Depois de um tempo refletindo sobre isso ele resolve então colocar em prática um novo objetivo: fazer a trilha conhecida como Appalachian Trail, de quase 4 mil km, cruzando grande do monte dos Apalaches, indo da Georgia ao Maine. Para isso convida vários amigos e conhecidos, mas todos eles acabam recusando o convite. Apenas um velho conhecido, Stephen Katz (Nick Nolte), aceita o desafio! Assim ambos partem rumo a uma jornada longa e cheia de surpresas. Filme indicado prêmio da Georgia Film Critics Association.
Comentários:
Mesmo perto de completar 80 anos de idade (agora em agosto próximo) o ator Robert Redford se recusa a se aposentar. Segundo ele próprio afirmou em recente entrevista gostaria de fazer filmes até o fim de seus dias. Bom para os cinéfilos que sempre acompanharam sua carreira. O interessante é que Redford tem feito bons filmes ultimamente, algo que não se pode dizer de muitos de seus colegas de geração. Esse "A Walk in the Woods", por exemplo, é bem agradável. Com toques leves de humor (embora não seja necessariamente uma comédia), o filme acompanha a tentativa de dois homens da meia idade que tentam vencer a trilha dos Apalaches, algo que até muitos jovens desistem por causa das longas distâncias e dos desafios que se precisam superar durante a penosa viagem. Ao seu lado Redford conta com um ótimo elenco de veteranos, como Emma Thompson (que interpreta sua preocupada esposa Catherine), Mary Steenburgen (como uma simpática dono de hotel para viajantes) e é claro Nick Nolte (funcionando como alívio cômico pois interpreta um velho aventureiro cansado depois de tantos anos, mas ainda se envolvendo em confusões pelo meio meio do caminho). O diretor Ken Kwapis é mais conhecido por suas comédias românticas (como "Ele Não Está Tão a Fim de Você" e "Licença para Casar") e já tinha rodado um pequeno documentário com tema parecido para a TV. Por essa razão foi escolhido por Robert Redford para a direção. No geral é um filme simpático, leve, com muita natureza e que me fez lembrar até mesmo de uma recente produção estrelada por Reese Witherspoon chamada "Livre". A única diferença entre os dois filmes é que no de Reese a temática era mais dramática, como uma jornada em busca de si mesma, enquanto que o filme de Redford é bem mais modesto em suas pretensões cinematográficas, apostando em uma linha mais divertida, amena. Mesmo assim se trata realmente de um bom entretenimento. Assim deixo a recomendação para os fãs do veterano Robert Redford conferirem mais esse filme de sua safra recente.
Pablo Aluísio.
Pequenos Espiões 2
Título no Brasil: Pequenos Espiões 2: A Ilha dos Sonhos Perdidos
Título Original: Spy Kids 2: Island of Lost Dreams
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Robert Rodriguez
Roteiro: Robert Rodriguez
Elenco: Alexa PenaVega, Daryl Sabara, Antonio Banderas, Steve Buscemi, Ricardo Montalban
Sinopse:
Espiões juvenis se envolvem numa trama para destruir o mundo. Cientistas do mal querem usar o código genético para exterminar a humanidade, ao mesmo tempo em que usam espiões rivais para atacar os pais dos garotos. Filme vencedor do Young Artist Awards na categoria de Melhor Atriz Juvenil (Alexa PenaVega).
Comentários:
Robert Rodriguez descobriu esse nicho de mercado, com filmes juvenis, e ganhou milhões de dólares com ele. O primeiro dessa série foi realizado em 2001 e bateu recordes de bilheterias no cinema. Depois houve essa sequência e o terceiro filme "Pequenos Espiões 3-D: Game Over" (que pegava carona com a moda 3D). Finalmente a quadrilogia foi encerrada com "Pequenos Espiões 4" (que fracassou nos cinemas). É interessante dizer que Rodriguez não parece disposto a largar o osso pois em breve ele irá produzir e dirigir "Jonny Quest", adaptação para o cinema do famoso desenho animado da Hanna-Barbera. Deixando isso de lado o que podemos dizer é que "Spy Kids 2" é bem divertido para seu público alvo (crianças e adolescentes) com muitos efeitos visuais, estorinha básica e um elenco formado por toda essa garotada. O único atrativo para quem não é criança ou adolescente é a presença de um elenco de veteranos como Antonio Banderas, Steve Buscemi (ator extremamente conceituado) e principalmente Ricardo Montalban! Quem diria que ele, um dos clássicos latin lovers do cinema americano, um dia iria participar de uma produção desse tipo! Enfim, se você tiver umas duas horas do dia para jogar fora, assistindo algo bem diversão pipoca, vale a pena arriscar para dar uma olhadinha nesse filme.
Pablo Aluísio.
Título Original: Spy Kids 2: Island of Lost Dreams
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Robert Rodriguez
Roteiro: Robert Rodriguez
Elenco: Alexa PenaVega, Daryl Sabara, Antonio Banderas, Steve Buscemi, Ricardo Montalban
Sinopse:
Espiões juvenis se envolvem numa trama para destruir o mundo. Cientistas do mal querem usar o código genético para exterminar a humanidade, ao mesmo tempo em que usam espiões rivais para atacar os pais dos garotos. Filme vencedor do Young Artist Awards na categoria de Melhor Atriz Juvenil (Alexa PenaVega).
Comentários:
Robert Rodriguez descobriu esse nicho de mercado, com filmes juvenis, e ganhou milhões de dólares com ele. O primeiro dessa série foi realizado em 2001 e bateu recordes de bilheterias no cinema. Depois houve essa sequência e o terceiro filme "Pequenos Espiões 3-D: Game Over" (que pegava carona com a moda 3D). Finalmente a quadrilogia foi encerrada com "Pequenos Espiões 4" (que fracassou nos cinemas). É interessante dizer que Rodriguez não parece disposto a largar o osso pois em breve ele irá produzir e dirigir "Jonny Quest", adaptação para o cinema do famoso desenho animado da Hanna-Barbera. Deixando isso de lado o que podemos dizer é que "Spy Kids 2" é bem divertido para seu público alvo (crianças e adolescentes) com muitos efeitos visuais, estorinha básica e um elenco formado por toda essa garotada. O único atrativo para quem não é criança ou adolescente é a presença de um elenco de veteranos como Antonio Banderas, Steve Buscemi (ator extremamente conceituado) e principalmente Ricardo Montalban! Quem diria que ele, um dos clássicos latin lovers do cinema americano, um dia iria participar de uma produção desse tipo! Enfim, se você tiver umas duas horas do dia para jogar fora, assistindo algo bem diversão pipoca, vale a pena arriscar para dar uma olhadinha nesse filme.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
George Harrison
Lucy foi uma guitarra dada de presente a George Harrison por Eric Clapton. Foi com ela que o famoso músico tocou seus maravilhosos solos no clássico "While my Guitar Gently Weeps", faixa antológica do Álbum Branco dos Beatles. Havia uma tensão entre Harrison e Clapton na época por causa da esposa de George, a linda pin-up Pattie Boyd. Ele havia se casado com George Harrison em 1966, mas o casamento ia de mal a pior. Quando ela conheceu Eric Clapton se apaixonou por ele e ambos tiveram um caso extraconjugal.
Para amenizar o fato de ter traído seu amigo, Eric Clapton resolveu dar de presente a George Harrison sua guitarra que logo foi chamado pelo Beatle de Lucy, por causa de sua cor que lembrava a cor dos cabelos da comediante Lucille Ball, muito popular por causa de sua série de TV. O instrumento musical assim serviu de símbolo da paz e harmonia que iria existir entre George Harrison, sua ex-esposa e seu amigo, Eric Clapton.
Curiosamente o instrumento também seria roubado alguns anos depois, o que deixaria George furioso. Alguns ladrões entraram em sua casa em Los Angeles e levaram sua guitarra preferida. Harrison colocou a polícia atrás e descobriu-se que ele foi vendida em uma loja de penhores para um mexicano que levou a guitarra para o México. Mesmo com tantos problemas George não desistiu e foi atrás dela. Depois de meses finalmente conseguiu reaver a valiosa guitarra Lucy, um instrumento de inestimável valor para a história do rock.
George Harrison - All Those Years Ago
Quando John Lennon foi assassinado covardemente na porta do prédio Dakota em Nova Iorque os demais Beatles ficaram chocados, claro. A forma que encontraram para homenagear o velho companheiro de banda não poderia ser outra. Eles fizeram música. Paul McCartney criou a linda e confessional "Here Today" que saiu no álbum "Tug of War". Já George Harrison criou essa "All Those Years Ago". Eu me recordo que essa canção fez muito mais sucesso nas rádios brasileiras do que a faixa do Paul, que era mais introspectiva. Eu sempre apreciei seu ritmo e o videoclip que acompanhou seu lançamento. Porém a letra não é tão boa como se pensa.
Há um sentimento de raiva por parte de George. E isso se reflete em diversos trechos que não condizem com uma música que supostamente deveria homenagear seu velho amigo. George parece revoltado com o mundo, por esse não ter captado a mensagem de paz de John Lennon. É um erro pensar assim. O mundo captou sim a mensagem de John Apenas não se poderia esperar a mesma postura de um louco com um revólver na mãos. John Lennon não morreu porque o mundo não entendeu o que ele quis dizer nas letras das músicas. John Lennon morreu porque um louco deu tiros nele, sem motivo nenhum. Foi uma roleta da sorte do destino. Parece injusto? Claro que sim. O mundo nem sempre é algo que podemos dizer ser sempre justo, muito pelo contrário.
Assim essa canção decepciona em sua letra. George Harrison já havia tido dias melhores como compositor. A raiva e a revolta que sentia o fez perder a mão Ele pareceu explodir quando colocou seus pensamentos no papel. Alguém também deveria ter dado um toque, ter dito, não lance isso. Não é definitivamente a mensagem certa para se passar naquele momento tão terrível da história dos Beatles. Porém não foi isso que aconteceu. A canção foi lançada e até fez um bom sucesso. No Brasil seus problemas foram bem menos notados, até porque a grande maioria dos brasileiros não fala inglês. Mas é isso aí. Uma canção com belo melodia, mas com o tipo de teor em sua letra que não combinava, que era desnecessária naquele momento.
George Harrison - Somewhere in England
George Harrison teve muitos problemas em sua carreira solo. Após o fim dos Beatles ele conseguiu se firmar como artista, porém nem sempre as coisas iam tão bem. Um exemplo aconteceu com esse álbum "Somewhere in England".
Após a gravação das faixas George enviou o material para a gravadora Warner nos Estados Unidos. Antes das fábricas começarem a prensar seu novo disco era necessária a aprovação dos executivos da gravadora em Nova Iorque. Os americanos não gostaram do que ouviram. Vetaram várias músicas, que eles consideraram fracas demais e colocaram abaixo até mesmo a capa que George havia planejado para o disco. Os americanos, para dizer a verdade, acharam tudo muito fraco, sem inspiração, ruim mesmo.
Harrison teve que engolir o orgulho de artista e voltar para o estúdio para gravar um novo lote de músicas. Ele tinha assinado um contrato que dava total controle para a gravadora americana e caso não quisesse ser processado em milhões de dólares tinha que cumprir suas obrigações contratuais. Nesse meio tempo o amigo e companheiro dos Beatles John Lennon acabou sendo assassinado em Nova Iorque, bem em frente ao edifício em que morava, o Dakota.
George Harrison ficou tão arrasado que ficou meses sem produzir nada. Pressionado para compor algo novo para o disco da Warner ele então decidiu pegar a melodia de uma canção antiga que havia composto, jogou fora a letra, criou uma nova em homenagem a Lennon e assim surgiu "All Those Years Ago". Essa se tornaria o hit do disco, a música que realmente se destacou na rádios, tocando bastante, inclusive no Brasil. Confesso que não acho a letra muito boa, ela perde a linha em diversas partes, mas como era um lamento raivoso de George em relação à morte de John, acabou chamando a atenção, se tornando um sucesso nesse processo. Foi uma das poucas faixa desse álbum que obteve retorno comercial, ainda mais com o clip que resgatava várias imagens de Harrison ao lado do amigo nos tempos dos Beatles.
Pablo Aluísio.
Para amenizar o fato de ter traído seu amigo, Eric Clapton resolveu dar de presente a George Harrison sua guitarra que logo foi chamado pelo Beatle de Lucy, por causa de sua cor que lembrava a cor dos cabelos da comediante Lucille Ball, muito popular por causa de sua série de TV. O instrumento musical assim serviu de símbolo da paz e harmonia que iria existir entre George Harrison, sua ex-esposa e seu amigo, Eric Clapton.
Curiosamente o instrumento também seria roubado alguns anos depois, o que deixaria George furioso. Alguns ladrões entraram em sua casa em Los Angeles e levaram sua guitarra preferida. Harrison colocou a polícia atrás e descobriu-se que ele foi vendida em uma loja de penhores para um mexicano que levou a guitarra para o México. Mesmo com tantos problemas George não desistiu e foi atrás dela. Depois de meses finalmente conseguiu reaver a valiosa guitarra Lucy, um instrumento de inestimável valor para a história do rock.
George Harrison - All Those Years Ago
Quando John Lennon foi assassinado covardemente na porta do prédio Dakota em Nova Iorque os demais Beatles ficaram chocados, claro. A forma que encontraram para homenagear o velho companheiro de banda não poderia ser outra. Eles fizeram música. Paul McCartney criou a linda e confessional "Here Today" que saiu no álbum "Tug of War". Já George Harrison criou essa "All Those Years Ago". Eu me recordo que essa canção fez muito mais sucesso nas rádios brasileiras do que a faixa do Paul, que era mais introspectiva. Eu sempre apreciei seu ritmo e o videoclip que acompanhou seu lançamento. Porém a letra não é tão boa como se pensa.
Há um sentimento de raiva por parte de George. E isso se reflete em diversos trechos que não condizem com uma música que supostamente deveria homenagear seu velho amigo. George parece revoltado com o mundo, por esse não ter captado a mensagem de paz de John Lennon. É um erro pensar assim. O mundo captou sim a mensagem de John Apenas não se poderia esperar a mesma postura de um louco com um revólver na mãos. John Lennon não morreu porque o mundo não entendeu o que ele quis dizer nas letras das músicas. John Lennon morreu porque um louco deu tiros nele, sem motivo nenhum. Foi uma roleta da sorte do destino. Parece injusto? Claro que sim. O mundo nem sempre é algo que podemos dizer ser sempre justo, muito pelo contrário.
Assim essa canção decepciona em sua letra. George Harrison já havia tido dias melhores como compositor. A raiva e a revolta que sentia o fez perder a mão Ele pareceu explodir quando colocou seus pensamentos no papel. Alguém também deveria ter dado um toque, ter dito, não lance isso. Não é definitivamente a mensagem certa para se passar naquele momento tão terrível da história dos Beatles. Porém não foi isso que aconteceu. A canção foi lançada e até fez um bom sucesso. No Brasil seus problemas foram bem menos notados, até porque a grande maioria dos brasileiros não fala inglês. Mas é isso aí. Uma canção com belo melodia, mas com o tipo de teor em sua letra que não combinava, que era desnecessária naquele momento.
George Harrison - Somewhere in England
George Harrison teve muitos problemas em sua carreira solo. Após o fim dos Beatles ele conseguiu se firmar como artista, porém nem sempre as coisas iam tão bem. Um exemplo aconteceu com esse álbum "Somewhere in England".
Após a gravação das faixas George enviou o material para a gravadora Warner nos Estados Unidos. Antes das fábricas começarem a prensar seu novo disco era necessária a aprovação dos executivos da gravadora em Nova Iorque. Os americanos não gostaram do que ouviram. Vetaram várias músicas, que eles consideraram fracas demais e colocaram abaixo até mesmo a capa que George havia planejado para o disco. Os americanos, para dizer a verdade, acharam tudo muito fraco, sem inspiração, ruim mesmo.
Harrison teve que engolir o orgulho de artista e voltar para o estúdio para gravar um novo lote de músicas. Ele tinha assinado um contrato que dava total controle para a gravadora americana e caso não quisesse ser processado em milhões de dólares tinha que cumprir suas obrigações contratuais. Nesse meio tempo o amigo e companheiro dos Beatles John Lennon acabou sendo assassinado em Nova Iorque, bem em frente ao edifício em que morava, o Dakota.
George Harrison ficou tão arrasado que ficou meses sem produzir nada. Pressionado para compor algo novo para o disco da Warner ele então decidiu pegar a melodia de uma canção antiga que havia composto, jogou fora a letra, criou uma nova em homenagem a Lennon e assim surgiu "All Those Years Ago". Essa se tornaria o hit do disco, a música que realmente se destacou na rádios, tocando bastante, inclusive no Brasil. Confesso que não acho a letra muito boa, ela perde a linha em diversas partes, mas como era um lamento raivoso de George em relação à morte de John, acabou chamando a atenção, se tornando um sucesso nesse processo. Foi uma das poucas faixa desse álbum que obteve retorno comercial, ainda mais com o clip que resgatava várias imagens de Harrison ao lado do amigo nos tempos dos Beatles.
Pablo Aluísio.
Michael Cimino
Nos últimos dias tivemos notícias sobre as mortes de pessoas bem relevantes dentro do cenário cultural internacional. O guitarrista de Elvis Presley em seus anos pioneiros, Scotty Moore, faleceu em Memphis. Na Itália veio a triste nota sobre a morte de Bud Spencer, um popular ator de filmes de western spaghetti, muito querido no Brasil e finalmente foi noticiado poucos dias atrás a morte do cineasta Michael Cimino (ele faleceu no dia 2 de julho). Eu tive o privilégio de acompanhar grande parte de sua carreira e posso afirmar que foi um dos cineastas mais injustiçados da história de Hollywood.
Para perceber bem isso basta constatar que ele ao todo só dirigiu oito filmes em quatro décadas de carreira! Sem dúvida um número bem abaixo do que seria esperado. Como quantidade nem sempre anda de mãos dadas com qualidade é fácil percebermos que quase todos os seus filmes tiveram, à sua maneira, uma importância fora do comum dentro da história do cinema americano. Sua carreira como cineasta começou em 1974 com "O Último Golpe", onde além da direção escreveu o roteiro. O filme era estrelado por Clint Eastwood e Jeff Bridges. É curioso que Clint, já naquela altura de sua carreira um grande astro de Hollywood, tenha aberto espaço para ser dirigido por Cimino, pois ele já naquela época estava com a ideia fixa de dirigir ele mesmo em seus futuros filmes. Perfeccionista e centralizador, Clint queria controlar tudo no que dizia respeito a sua filmografia, mas abriu espaço para aquele novato mostrar o que poderia fazer atrás das câmeras. Como Eastwood era um dos astros do momento o filme acabou fazendo uma bela bilheteria, o que abriu as portas dos grandes estúdios para Cimino.
Apesar da ótima experiência ao lado de Clint, Cimino queria realizar um cinema mais autoral e sua primeira grande chance nesse sentido veio com a produção seguinte, "O Franco Atirador" com Robert De Niro e Christopher Walken. A proposta do filme mexeu com a sociedade americana pois lidava com o complicado tema da guerra do Vietnã e seus efeitos colaterais. Consagrado pela crítica, Michael Cimino, já em sua segunda direção, conseguiu ser premiado com o Oscar de Melhor diretor do ano, um feito praticamente inédito e surpreendente para alguém como ele, considerado apenas um novato no exclusivo mundo dos diretores. Apesar de sua inegável consagração (o filme foi premiado com cinco estatuetas no Oscar daquele ano, inclusive a de melhor filme) nunca foi um dos meus preferidos de Cimino.
Depois de "O Franco Atirador" todos os estúdios queriam o diretor. Essa disputa pelo seu passe acabou inflando seu ego e Cimino talvez tenha dado um passo maior do que a perna no exagerado e megalomaníaco "O Portal do Paraíso". Foi uma produção cara, complicada e problemática, envolvendo muitas disputas entre diretor e estúdio, que acabaria destruindo seus planos de sucesso em Hollywood. Lançado com cortes promovidos pelos produtores (que tinham considerado sua duração excessiva) o filme se tornou um enorme fracasso comercial. Tão ruim foi seu retorno em termos de bilheteria que a produtora United Artists pediu falência. É incrível como Michael Cimino foi do céu ao inferno em tão pouco tempo. Da noite em que foi consagrado no Oscar ao fracasso monumental de "O Portal do Paraíso" não se passaram nem dois anos. Depois disso a carreira do diretor afundou em termos de credibilidade perante os grandes estúdios de Hollywood.
É curioso que após essa queda ele tenha dado início a uma fase extremamente criativa e original (a melhor fase de sua filmografia em minha opinião). "O Ano do Dragão", filme policial estrelado por Mickey Rourke, foi o primeiro passo nesse recomeço. O filme é o meu preferido de Cimino, uma ótima combinação de filme policial com a estética do cinema noir, aqui adaptada para os novos tempos (entenda-se os anos 80). Com orçamento mais enxuto o diretor conseguiu uma boa resposta de público e crítica, justamente na fase que mais precisava. Seguiram-se a ele dois bons outros filmes, "O Siciliano" com Christopher Lambert, baseado na obra de Mario Puzo, e "Horas do Desespero", novamente com Mickey Rourke, aqui ao lado de Anthony Hopkins, em um remake de um antigo filme de Humphrey Bogart. Infelizmente nenhum deles fez sucesso comercial, apesar de suas inegáveis qualidades cinematográficas. Com isso sua carreira caiu no ostracismo quase completo.
Sua despedida só veio com "Na Trilha do Sol" de 1996, um filme menor que pouca atenção chamou. É isso, muito provavelmente se tivesse tido melhor sorte em termos comerciais o diretor teria se dado melhor em sua carreira, dirigindo ótimos projetos que tinha em mente... Infelizmente nenhum estúdio comprou suas ideias. O cinema americano é uma grande indústria, que precisa de lucros e quando eles não aparecem nas bilheterias a tendência é o esquecimento, mesmo que se trate de um cineasta talentoso como foi Michael Cimino.
Pablo Aluísio.
Para perceber bem isso basta constatar que ele ao todo só dirigiu oito filmes em quatro décadas de carreira! Sem dúvida um número bem abaixo do que seria esperado. Como quantidade nem sempre anda de mãos dadas com qualidade é fácil percebermos que quase todos os seus filmes tiveram, à sua maneira, uma importância fora do comum dentro da história do cinema americano. Sua carreira como cineasta começou em 1974 com "O Último Golpe", onde além da direção escreveu o roteiro. O filme era estrelado por Clint Eastwood e Jeff Bridges. É curioso que Clint, já naquela altura de sua carreira um grande astro de Hollywood, tenha aberto espaço para ser dirigido por Cimino, pois ele já naquela época estava com a ideia fixa de dirigir ele mesmo em seus futuros filmes. Perfeccionista e centralizador, Clint queria controlar tudo no que dizia respeito a sua filmografia, mas abriu espaço para aquele novato mostrar o que poderia fazer atrás das câmeras. Como Eastwood era um dos astros do momento o filme acabou fazendo uma bela bilheteria, o que abriu as portas dos grandes estúdios para Cimino.
Apesar da ótima experiência ao lado de Clint, Cimino queria realizar um cinema mais autoral e sua primeira grande chance nesse sentido veio com a produção seguinte, "O Franco Atirador" com Robert De Niro e Christopher Walken. A proposta do filme mexeu com a sociedade americana pois lidava com o complicado tema da guerra do Vietnã e seus efeitos colaterais. Consagrado pela crítica, Michael Cimino, já em sua segunda direção, conseguiu ser premiado com o Oscar de Melhor diretor do ano, um feito praticamente inédito e surpreendente para alguém como ele, considerado apenas um novato no exclusivo mundo dos diretores. Apesar de sua inegável consagração (o filme foi premiado com cinco estatuetas no Oscar daquele ano, inclusive a de melhor filme) nunca foi um dos meus preferidos de Cimino.
Depois de "O Franco Atirador" todos os estúdios queriam o diretor. Essa disputa pelo seu passe acabou inflando seu ego e Cimino talvez tenha dado um passo maior do que a perna no exagerado e megalomaníaco "O Portal do Paraíso". Foi uma produção cara, complicada e problemática, envolvendo muitas disputas entre diretor e estúdio, que acabaria destruindo seus planos de sucesso em Hollywood. Lançado com cortes promovidos pelos produtores (que tinham considerado sua duração excessiva) o filme se tornou um enorme fracasso comercial. Tão ruim foi seu retorno em termos de bilheteria que a produtora United Artists pediu falência. É incrível como Michael Cimino foi do céu ao inferno em tão pouco tempo. Da noite em que foi consagrado no Oscar ao fracasso monumental de "O Portal do Paraíso" não se passaram nem dois anos. Depois disso a carreira do diretor afundou em termos de credibilidade perante os grandes estúdios de Hollywood.
É curioso que após essa queda ele tenha dado início a uma fase extremamente criativa e original (a melhor fase de sua filmografia em minha opinião). "O Ano do Dragão", filme policial estrelado por Mickey Rourke, foi o primeiro passo nesse recomeço. O filme é o meu preferido de Cimino, uma ótima combinação de filme policial com a estética do cinema noir, aqui adaptada para os novos tempos (entenda-se os anos 80). Com orçamento mais enxuto o diretor conseguiu uma boa resposta de público e crítica, justamente na fase que mais precisava. Seguiram-se a ele dois bons outros filmes, "O Siciliano" com Christopher Lambert, baseado na obra de Mario Puzo, e "Horas do Desespero", novamente com Mickey Rourke, aqui ao lado de Anthony Hopkins, em um remake de um antigo filme de Humphrey Bogart. Infelizmente nenhum deles fez sucesso comercial, apesar de suas inegáveis qualidades cinematográficas. Com isso sua carreira caiu no ostracismo quase completo.
Sua despedida só veio com "Na Trilha do Sol" de 1996, um filme menor que pouca atenção chamou. É isso, muito provavelmente se tivesse tido melhor sorte em termos comerciais o diretor teria se dado melhor em sua carreira, dirigindo ótimos projetos que tinha em mente... Infelizmente nenhum estúdio comprou suas ideias. O cinema americano é uma grande indústria, que precisa de lucros e quando eles não aparecem nas bilheterias a tendência é o esquecimento, mesmo que se trate de um cineasta talentoso como foi Michael Cimino.
Pablo Aluísio.
domingo, 3 de julho de 2016
Esqueça Paris
Título no Brasil: Esqueça Paris
Título Original: Forget Paris
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Billy Crystal
Roteiro: Billy Crystal, Lowell Ganz
Elenco: Billy Crystal, Debra Winger, Joe Mantegna
Sinopse:
Mickey Gordon (Billy Crystal) é uma referência no mundo dos esportes dentro dos Estados Unidos. Aposentado e curtindo a vida ele precisa viajar para a França para o funeral de seu pai. Ellen Andrews Gordon (Debra Winger) é uma americana que vive em Paris. Eles se encontram lá e se apaixonam. Tudo é relembrado em flashback durante um jantar, numa mesa de restaurante. Filme premiado pelo Italian National Syndicate of Film Journalists.
Comentários:
Na década de 90 eu ia anotando em um caderninho os filmes que ia assistindo. Hoje em dia com a internet isso soa tão bobo, mas de qualquer maneira me serviu como registro dos filmes que havia assistido (e que depois de um certo tempo me esqueci completamente de tê-los vistos). Pois bem, segundo esses registros em outubro de 1997 eu conferi essa simpática comédia romântica "Forget Paris". Eu sempre tive simpatia pelo Billy Crystal pois sempre o considerei um comediante muito bom, com piadas "limpas" e isentas de baixarias (que infelizmente imperam no humor nos dias atuais). O filme é familiar, romântico e com belo visual, se aproveitando de belos cenários noturnos. Era aquele tipo de fita que você levava para casa sabendo que não seria o filme principal do fim de semana, mas que serviria para matar o tempo, sem aborrecimentos. Como foi produzido pela Castle Rock muito provavelmente foi lançado no Brasil pelo selo Abril Vídeo. Então basicamente é isso. Uma comédia leve, divertida e romântica estrelada pelo bom Crystal. Como o filme foi roteirizado e dirigido por ele mesmo o ator surge de forma bem casual, à vontade. A beleza de Debra Winger torna tudo ainda mais interessante. Enfim... Não é uma obra prima e tampouco chega a ser memorável, mas de certa maneira agrada bem quem estiver em busca de um entretenimento de bom gosto.
Pablo Aluísio.
Título Original: Forget Paris
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Billy Crystal
Roteiro: Billy Crystal, Lowell Ganz
Elenco: Billy Crystal, Debra Winger, Joe Mantegna
Sinopse:
Mickey Gordon (Billy Crystal) é uma referência no mundo dos esportes dentro dos Estados Unidos. Aposentado e curtindo a vida ele precisa viajar para a França para o funeral de seu pai. Ellen Andrews Gordon (Debra Winger) é uma americana que vive em Paris. Eles se encontram lá e se apaixonam. Tudo é relembrado em flashback durante um jantar, numa mesa de restaurante. Filme premiado pelo Italian National Syndicate of Film Journalists.
Comentários:
Na década de 90 eu ia anotando em um caderninho os filmes que ia assistindo. Hoje em dia com a internet isso soa tão bobo, mas de qualquer maneira me serviu como registro dos filmes que havia assistido (e que depois de um certo tempo me esqueci completamente de tê-los vistos). Pois bem, segundo esses registros em outubro de 1997 eu conferi essa simpática comédia romântica "Forget Paris". Eu sempre tive simpatia pelo Billy Crystal pois sempre o considerei um comediante muito bom, com piadas "limpas" e isentas de baixarias (que infelizmente imperam no humor nos dias atuais). O filme é familiar, romântico e com belo visual, se aproveitando de belos cenários noturnos. Era aquele tipo de fita que você levava para casa sabendo que não seria o filme principal do fim de semana, mas que serviria para matar o tempo, sem aborrecimentos. Como foi produzido pela Castle Rock muito provavelmente foi lançado no Brasil pelo selo Abril Vídeo. Então basicamente é isso. Uma comédia leve, divertida e romântica estrelada pelo bom Crystal. Como o filme foi roteirizado e dirigido por ele mesmo o ator surge de forma bem casual, à vontade. A beleza de Debra Winger torna tudo ainda mais interessante. Enfim... Não é uma obra prima e tampouco chega a ser memorável, mas de certa maneira agrada bem quem estiver em busca de um entretenimento de bom gosto.
Pablo Aluísio.
Invocação do Mal 2
Já havia gostado bastante do primeiro filme "Invocação do Mal". Agora gostei ainda mais dessa sequência. Como se sabe os roteiros dessa franquia "The Conjuring" são baseados nas histórias do casal Warren que durante os anos 1960 e 1970 pesquisaram casos paranormais nos Estados Unidos e Europa. O que poucos sabiam na época é que o casal tinha um acordo não oficial com a Igreja Católica que muitas vezes os enviavam para averiguar algum caso misterioso, tudo com o objetivo de saber de antemão se o caso tinha alguma veracidade ou era simplesmente uma fraude. Uma maneira de preservar a instituição da Igreja de situações exploradas pela imprensa que no fundo não passavam de picaretagem.
Pois bem, Ed e Lorraine Warren participaram de muitos casos, alguns bem notórios como as assombrações em Amityville (que inclusive é mostrado no começo desse filme). Um dos casos mais curiosos envolvendo o casal aconteceu na Inglaterra quando uma família começou a ser supostamente assombrada pela alma torturada de um senhor idoso que parecia fazer de tudo para expulsar os moradores de sua antiga casa. O problema é que Lorraine parecia ter ficado com um "encosto" após Amityville, uma entidade demoníaca que surgia a ela na forma e imagem de uma monstruosa freira (uma maneira de blasfemar símbolos religiosos católicos). Quando ela foi para a Inglaterra as duas atividades paranormais acabaram se fundindo, criando algo realmente fora do comum.
Claro que os casos reais foram menos espetaculares do que vemos nos filmes. Aí entra o elemento dramático e cinematográfico de cada caso sobrenatural, mas mesmo assim as premissas básicas dos acontecimentos foram mantidos pelos roteiristas. No primeiro filme, por exemplo, o casal Warren investigava fenômenos paranormais numa velha casa do sul, onde no passado tinha acontecido casos terríveis envolvendo a odiosa instituição da escravidão negra. Naquele primeiro caso não havia apenas um espírito atormentado, mas sim uma coletividade deles. Já naquela primeira produção havia gostado de tudo, da forma como o diretor James Wan havia conduzida seu enredo. Agora ele acertou de novo - e em minha opinião de forma ainda mais acertada.
O casal Warren segue sendo motivo de controvérsias dentro e fora dos Estados Unidos. A Igreja Católica nunca assumiu de forma oficial sua associação com eles (muito embora os vários exorcismos praticados por membros da Igreja provem o contrário) e não faltam acusadores contra eles, principalmente de grupos céticos que nunca acreditaram na existência de um mundo sobrenatural. Ed Warren faleceu ainda jovem, mas Lorraine ainda vive em sua casa, onde mantém até mesmo um museu de artefatos coletados nos vários casos de que participaram (a boneca Annabelle inclusive faz parte dessa coleção e está em exposição nesse lugar). Convenhamos que é no mínimo tudo muito curioso para simplesmente se ignorar.
Invocação do Mal 2 (EUA, 2016)
The Conjuring 2
Direção: James Wan
Roteiro: Carey Hayes, Chad Hayes
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Madison Wolfe
Pablo Aluísio.
Pois bem, Ed e Lorraine Warren participaram de muitos casos, alguns bem notórios como as assombrações em Amityville (que inclusive é mostrado no começo desse filme). Um dos casos mais curiosos envolvendo o casal aconteceu na Inglaterra quando uma família começou a ser supostamente assombrada pela alma torturada de um senhor idoso que parecia fazer de tudo para expulsar os moradores de sua antiga casa. O problema é que Lorraine parecia ter ficado com um "encosto" após Amityville, uma entidade demoníaca que surgia a ela na forma e imagem de uma monstruosa freira (uma maneira de blasfemar símbolos religiosos católicos). Quando ela foi para a Inglaterra as duas atividades paranormais acabaram se fundindo, criando algo realmente fora do comum.
Claro que os casos reais foram menos espetaculares do que vemos nos filmes. Aí entra o elemento dramático e cinematográfico de cada caso sobrenatural, mas mesmo assim as premissas básicas dos acontecimentos foram mantidos pelos roteiristas. No primeiro filme, por exemplo, o casal Warren investigava fenômenos paranormais numa velha casa do sul, onde no passado tinha acontecido casos terríveis envolvendo a odiosa instituição da escravidão negra. Naquele primeiro caso não havia apenas um espírito atormentado, mas sim uma coletividade deles. Já naquela primeira produção havia gostado de tudo, da forma como o diretor James Wan havia conduzida seu enredo. Agora ele acertou de novo - e em minha opinião de forma ainda mais acertada.
O casal Warren segue sendo motivo de controvérsias dentro e fora dos Estados Unidos. A Igreja Católica nunca assumiu de forma oficial sua associação com eles (muito embora os vários exorcismos praticados por membros da Igreja provem o contrário) e não faltam acusadores contra eles, principalmente de grupos céticos que nunca acreditaram na existência de um mundo sobrenatural. Ed Warren faleceu ainda jovem, mas Lorraine ainda vive em sua casa, onde mantém até mesmo um museu de artefatos coletados nos vários casos de que participaram (a boneca Annabelle inclusive faz parte dessa coleção e está em exposição nesse lugar). Convenhamos que é no mínimo tudo muito curioso para simplesmente se ignorar.
Invocação do Mal 2 (EUA, 2016)
The Conjuring 2
Direção: James Wan
Roteiro: Carey Hayes, Chad Hayes
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Madison Wolfe
Pablo Aluísio.
sábado, 2 de julho de 2016
Invocação do Mal 2
Título no Brasil: Invocação do Mal 2
Título Original: The Conjuring 2
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: James Wan
Roteiro: Carey Hayes, Chad Hayes
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Madison Wolfe, Frances O'Connor
Sinopse:
Logo após participar das investigações paranormais na mansão em Amityville, onde toda uma família foi assassinada, o casal Warren é contactado pelas autoridades da Igreja Católica. Eles desejam que Ed (Patrick Wilson) e sua esposa Lorraine (Vera Farmiga) viajem até o norte de Londres para descobrirem se uma série de acontecimentos estranhos e misteriosos são verdadeiros ou uma fraude. A Igreja evita se envolver em casos que chamem muito a atenção da mídia e por essa razão antes de entrarem no caso querem sondar o que realmente estaria acontecendo. A garota Janet (Madison Wolfe) supostamente estaria possuída por uma entidade do mal. Nada porém poderia preparar para o que os Warren encontrariam naquela casa londrina sombria.
Comentários:
Sem fazer favor algum esse segundo filme da franquia "The Conjuring" é seguramente o melhor de toda a série. Um dos melhores filmes de terror que assisti recentemente. Inicialmente o roteiro se divide em duas linhas narrativas bem separadas. Na primeira, Lorraine Warren (Vera Farmiga) percebe que uma entidade demoníaca a seguiu até sua casa após ela participar das investigações envolvendo aquele crime horrendo ocorrido na casa de Amityville, um caso sinistro que deu origem a sua própria série de filmes de terror de sucesso. Pois bem, a tal entidade estaria se utilizando de uma imagem de blasfêmia justamente para corroer a fé de Lorraine - uma católica devota. Aparecendo como um freira amaldiçoada o demônio parece querer algo do casal. Na outra linha narrativa uma típica família londrina sofre um forte abalo quando a garotinha Janet (Madison Wolfe) começa a manifestar estranhos sinais de possessão. Ao que tudo indica sua casa estaria sendo assombrada pelo espírito de um velho que lá havia morado no passado. Quando a Igreja Católica entra no caso resolve enviar antes o casal Warren para investigar os fenômenos sobrenaturais que se manifestam, ligando as duas linhas narrativas. A partir daí temos um dos melhores roteiros dos últimos tempos no cinema americano. Tudo muito bem narrado, atuado e dirigido. Um dos aspectos mais curiosos vem da cena final, um clímax realmente de arrepiar. Até chegar lá porém o espectador não precisa se preocupar pois os sustos são muitos - e todos muito bem feitos, preferindo sempre valorizar o suspense. O diretor australiano James Wan não costuma errar pois já havia dirigido o primeiro filme "Invocação do Mal", "Jogos Mortais", o filme original e "Sobrenatural". Esse entende bem desse tipo de produção. Nota dez para ele e todos os envolvidos na realização desse ótimo terror.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Conjuring 2
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: James Wan
Roteiro: Carey Hayes, Chad Hayes
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Madison Wolfe, Frances O'Connor
Sinopse:
Logo após participar das investigações paranormais na mansão em Amityville, onde toda uma família foi assassinada, o casal Warren é contactado pelas autoridades da Igreja Católica. Eles desejam que Ed (Patrick Wilson) e sua esposa Lorraine (Vera Farmiga) viajem até o norte de Londres para descobrirem se uma série de acontecimentos estranhos e misteriosos são verdadeiros ou uma fraude. A Igreja evita se envolver em casos que chamem muito a atenção da mídia e por essa razão antes de entrarem no caso querem sondar o que realmente estaria acontecendo. A garota Janet (Madison Wolfe) supostamente estaria possuída por uma entidade do mal. Nada porém poderia preparar para o que os Warren encontrariam naquela casa londrina sombria.
Comentários:
Sem fazer favor algum esse segundo filme da franquia "The Conjuring" é seguramente o melhor de toda a série. Um dos melhores filmes de terror que assisti recentemente. Inicialmente o roteiro se divide em duas linhas narrativas bem separadas. Na primeira, Lorraine Warren (Vera Farmiga) percebe que uma entidade demoníaca a seguiu até sua casa após ela participar das investigações envolvendo aquele crime horrendo ocorrido na casa de Amityville, um caso sinistro que deu origem a sua própria série de filmes de terror de sucesso. Pois bem, a tal entidade estaria se utilizando de uma imagem de blasfêmia justamente para corroer a fé de Lorraine - uma católica devota. Aparecendo como um freira amaldiçoada o demônio parece querer algo do casal. Na outra linha narrativa uma típica família londrina sofre um forte abalo quando a garotinha Janet (Madison Wolfe) começa a manifestar estranhos sinais de possessão. Ao que tudo indica sua casa estaria sendo assombrada pelo espírito de um velho que lá havia morado no passado. Quando a Igreja Católica entra no caso resolve enviar antes o casal Warren para investigar os fenômenos sobrenaturais que se manifestam, ligando as duas linhas narrativas. A partir daí temos um dos melhores roteiros dos últimos tempos no cinema americano. Tudo muito bem narrado, atuado e dirigido. Um dos aspectos mais curiosos vem da cena final, um clímax realmente de arrepiar. Até chegar lá porém o espectador não precisa se preocupar pois os sustos são muitos - e todos muito bem feitos, preferindo sempre valorizar o suspense. O diretor australiano James Wan não costuma errar pois já havia dirigido o primeiro filme "Invocação do Mal", "Jogos Mortais", o filme original e "Sobrenatural". Esse entende bem desse tipo de produção. Nota dez para ele e todos os envolvidos na realização desse ótimo terror.
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)