Título no Brasil: Hitman - Disfarce Perigoso
Título Original: The Hitman
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Cannon Pictures
Direção: Aaron Norris
Roteiro: Robert Geoffrion, Don Carmody
Elenco: Chuck Norris, Michael Parks, Al Waxman
Sinopse:
Depois de sobreviver a um atentado contra sua vida por seu ex-parceiro, o oficial Cliff Garrett (Norris) exige a vingança sobre aqueles que o enganaram. Assumindo o disfarce de um homem de sucesso nos negócios ele começa a se infiltrar no submundo de Seattle para chegar até os criminosos que quase o assassinaram tempos atrás.
Comentários:
A Cannon Pictures já tinha sérios problemas financeiros mas ainda conseguiu produzir esse filme policial de ação com um de seus maiores astros, Chuck Norris. Dirigido por seu irmão, Aaron Norris, o filme, apesar de ter sido lançado nos anos 90, mais parece uma fita de Norris da década anterior. Praticamente todas as cenas são passadas durante á noite, em becos escuros e cheios de neblina e vapor. No cardápio, como não poderia deixar de ser, muitos tiros, pancadarias e lutas bem ao estilo dos filmes de ação dos anos 80. Curiosamente Chuck Norris surge com um dos penteados mais esquisitos de toda a sua carreira. No auge do sucesso do corte de cabelo chamado mullet, Chuck resolveu não só adotar o style como também manter sua velha e conhecida barba falcon. A mistura é pra lá de esquisita e acaba roubando todas as atenções hoje em dia! Bobagens à parte a fita, que mais parece uma produção para faturar nas locadoras de vídeo da época, traz obviamente muitos clichês e temas batidos (vingança? De novo?!) mas consegue divertir, principalmente para quem era garoto naquela época e esteja a fim de uma sessão nostalgia com o Chuck e cia.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Amanhecer Violento
Título no Brasil: Amanhecer Violento
Título Original: Red Dawn
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Dan Bradley
Roteiro: Carl Ellsworth, Jeremy Passmore
Elenco: Chris Hemsworth, Isabel Lucas, Josh Hutcherson
Sinopse:
Um grupo de jovens decide enfrentar ele mesmo uma invasão estrangeira em sua cidade natal nos Estados Unidos. Com a galera armada até os dentes eles esperam pelas tropas inimigas para um confronto final e sanguinário. Remake do famoso filme da década de 1980. Vencedor do People's Choice Awards na categoria "Melhor Filme de Ação do Ano". Indicado ao Framboesa de Ouro na categoria "Pior Remake". Indicado ao Teen Choice Awards na categoria Melhor Ator (Chris Hemsworth).
Comentários:
Quem viveu os anos 80 certamente se lembra de "Amanhecer Violento", filme bem meia boca que procurava tirar partido de um elenco jovem e popular entre os adolescentes para faturar uma grana fácil. Pois bem, era aquele típico filme que passava anos pegando poeira nas locadoras da vida. Tudo bem, era fruto de uma época certamente, então quando você pensa que a crise de criatividade em Hollywood chegou ao fundo do poço eles te surpreendem retirando do esquecimento até mesmo as mais banais fitas do passado. A ideia de reunir atores jovens e bonitões enfrentando estrangeiros malvados parece que ainda atrai a atenção dos produtores. Eis então esse remake, feito em cima do mesmo argumento de antes. Tudo bem, na Guerra Fria isso ainda tinha algum sentido (não muita, mas vá lá) mas se deparar com algo assim nos dias de hoje?! Ficou sem noção nenhuma. Ok, tem algumas boas cenas de ação - até bem realizadas - mas no geral segue a sina do filme original, bem meia boca e completamente descartável. Só agradará mesmo as adolescentes na faixa de 13 a 15 anos que ainda acreditam em príncipes encantados.
Pablo Aluísio.
Título Original: Red Dawn
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Dan Bradley
Roteiro: Carl Ellsworth, Jeremy Passmore
Elenco: Chris Hemsworth, Isabel Lucas, Josh Hutcherson
Sinopse:
Um grupo de jovens decide enfrentar ele mesmo uma invasão estrangeira em sua cidade natal nos Estados Unidos. Com a galera armada até os dentes eles esperam pelas tropas inimigas para um confronto final e sanguinário. Remake do famoso filme da década de 1980. Vencedor do People's Choice Awards na categoria "Melhor Filme de Ação do Ano". Indicado ao Framboesa de Ouro na categoria "Pior Remake". Indicado ao Teen Choice Awards na categoria Melhor Ator (Chris Hemsworth).
Comentários:
Quem viveu os anos 80 certamente se lembra de "Amanhecer Violento", filme bem meia boca que procurava tirar partido de um elenco jovem e popular entre os adolescentes para faturar uma grana fácil. Pois bem, era aquele típico filme que passava anos pegando poeira nas locadoras da vida. Tudo bem, era fruto de uma época certamente, então quando você pensa que a crise de criatividade em Hollywood chegou ao fundo do poço eles te surpreendem retirando do esquecimento até mesmo as mais banais fitas do passado. A ideia de reunir atores jovens e bonitões enfrentando estrangeiros malvados parece que ainda atrai a atenção dos produtores. Eis então esse remake, feito em cima do mesmo argumento de antes. Tudo bem, na Guerra Fria isso ainda tinha algum sentido (não muita, mas vá lá) mas se deparar com algo assim nos dias de hoje?! Ficou sem noção nenhuma. Ok, tem algumas boas cenas de ação - até bem realizadas - mas no geral segue a sina do filme original, bem meia boca e completamente descartável. Só agradará mesmo as adolescentes na faixa de 13 a 15 anos que ainda acreditam em príncipes encantados.
Pablo Aluísio.
Mulher Nota Mil
Título no Brasil: Mulher Nota Mil
Título Original: Weird Science
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Hughes
Roteiro: John Hughes
Elenco: Anthony Michael Hall, Ilan Mitchell-Smith, Kelly LeBrock, Bill Paxton
Sinopse:
Gary Wallace (Anthony Michael Hall) e Wyatt Donnelly (Ilan Mitchell-Smith) são dois nerds, gênios da computação, que resolvem criar a mulher perfeita, a mulher de seus sonhos. Usando de uma programação avançada eles conseguem materializar a mulher nota 1000 (Kelly LeBrock). O irmão mais velho de Wyatt, o fortão e jogador de futebol americano Chet Donnelly (Bill Paxton), porém tem outros planos para a dupla!
Comentários:
Que John Hughes foi um gênio das comédias adolescentes dos anos 80 todo mundo sabe. Agora, nem sempre ele acertou em cheio, houve pequenos deslizes em sua carreira. Esse "Weird Science" nunca foi dos meus preferidos da filmografia do diretor, sempre achei de sua vasta obra cinematográfica um dos mais fraquinhos, mas mesmo assim se formos comparar com os filmes de adolescentes de hoje em dia certamente parecerá uma verdadeira obra prima. Além da óbvia homenagem à beleza da atriz Kelly LeBrock (que obviamente interpreta a tal garota nota 1000) há cenas hilariantes, típicas da genialidade nonsense do cineasta. Em uma delas o irmão mais velho do personagem nerd principal, o insuportável Chet, acaba se tornando literalmente um pedaço enorme de fezes humanas! Mau gosto? Certamente sim, mas nos anos 80 tudo era possível pois a praga do politicamente correto ainda não havia se espalhado em todos os setores da sociedade. Curiosamente os nerds não se aproveitam de Kelly LeBrock no sentido sexual o que é uma ironia do roteiro. Coisas do imaginativo mas também conservador Hughes.
Pablo Aluísio.
Título Original: Weird Science
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Hughes
Roteiro: John Hughes
Elenco: Anthony Michael Hall, Ilan Mitchell-Smith, Kelly LeBrock, Bill Paxton
Sinopse:
Gary Wallace (Anthony Michael Hall) e Wyatt Donnelly (Ilan Mitchell-Smith) são dois nerds, gênios da computação, que resolvem criar a mulher perfeita, a mulher de seus sonhos. Usando de uma programação avançada eles conseguem materializar a mulher nota 1000 (Kelly LeBrock). O irmão mais velho de Wyatt, o fortão e jogador de futebol americano Chet Donnelly (Bill Paxton), porém tem outros planos para a dupla!
Comentários:
Que John Hughes foi um gênio das comédias adolescentes dos anos 80 todo mundo sabe. Agora, nem sempre ele acertou em cheio, houve pequenos deslizes em sua carreira. Esse "Weird Science" nunca foi dos meus preferidos da filmografia do diretor, sempre achei de sua vasta obra cinematográfica um dos mais fraquinhos, mas mesmo assim se formos comparar com os filmes de adolescentes de hoje em dia certamente parecerá uma verdadeira obra prima. Além da óbvia homenagem à beleza da atriz Kelly LeBrock (que obviamente interpreta a tal garota nota 1000) há cenas hilariantes, típicas da genialidade nonsense do cineasta. Em uma delas o irmão mais velho do personagem nerd principal, o insuportável Chet, acaba se tornando literalmente um pedaço enorme de fezes humanas! Mau gosto? Certamente sim, mas nos anos 80 tudo era possível pois a praga do politicamente correto ainda não havia se espalhado em todos os setores da sociedade. Curiosamente os nerds não se aproveitam de Kelly LeBrock no sentido sexual o que é uma ironia do roteiro. Coisas do imaginativo mas também conservador Hughes.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido
Título no Brasil: Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido
Título Original: Allan Quatermain and the Lost City of Gold
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Cannon Group
Direção: Gary Nelson
Roteiro: H. Rider Haggard, Gene Quintano
Elenco: Richard Chamberlain, Sharon Stone, James Earl Jones
Sinopse:
Robeson Quatermain (Martin Rabbett) desaparece misteriosamente durante uma expedição na África, onde se encontrava para encontrar uma tribo selvagem e desconhecida do homem branco e da civilização moderna. Para encontrar seu irmão desaparecido o aventureiro Allan Quatermain (Richard Chamberlain) e sua amiga Jesse Huston (Sharon Stone) partem em busca de pistas de seu paradeiro, uma atitude que deixará o tirano sanguinário Agon (Henry Silva) furioso!
Comentários:
Esse é para matar as saudades dos nostálgicos dos anos 80. Se trata da continuação de "As Minas do Rei Salomão" com o mesmo Richard Chamberlain interpretando o aventureiro Allan Quatermain. O filme é, em essência, uma imitação mais barata dos filmes de Indiana Jones, o que não deixa de ser muito curioso pois o personagem Allan Quatermain nasceu na literatura muitos anos antes de Jones! Assim vejam a ironia do destino, os produtores colocaram o famoso Quatermain imitando o herói do cinema Indiana Jones que, em última análise, já imitava muitos conceitos do aventureiro original em seus livros! Bem confuso não é mesmo? O grande destaque no elenco vai para a bela Sharon Stone! Nessa época, é bom salientar, ela ainda não era a estrela que todos viriam a conhecer mas sim "uma loira bonita que precisava pagar seu aluguel" como a própria se auto definiu quando relembrou esse filme numa entrevista recente. Tadinha, acabou recebendo uma indicação ao Framboesa de Ouro na categoria de Pior Atriz por seu trabalho aqui! Piadas à parte deixe isso de lado. Se você já conhece o estilo da produtora Cannon sabe bem o que irá encontrar. Diversão pipoca bem ao estilo anos 80.
Pablo Aluísio.
Título Original: Allan Quatermain and the Lost City of Gold
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Cannon Group
Direção: Gary Nelson
Roteiro: H. Rider Haggard, Gene Quintano
Elenco: Richard Chamberlain, Sharon Stone, James Earl Jones
Sinopse:
Robeson Quatermain (Martin Rabbett) desaparece misteriosamente durante uma expedição na África, onde se encontrava para encontrar uma tribo selvagem e desconhecida do homem branco e da civilização moderna. Para encontrar seu irmão desaparecido o aventureiro Allan Quatermain (Richard Chamberlain) e sua amiga Jesse Huston (Sharon Stone) partem em busca de pistas de seu paradeiro, uma atitude que deixará o tirano sanguinário Agon (Henry Silva) furioso!
Comentários:
Esse é para matar as saudades dos nostálgicos dos anos 80. Se trata da continuação de "As Minas do Rei Salomão" com o mesmo Richard Chamberlain interpretando o aventureiro Allan Quatermain. O filme é, em essência, uma imitação mais barata dos filmes de Indiana Jones, o que não deixa de ser muito curioso pois o personagem Allan Quatermain nasceu na literatura muitos anos antes de Jones! Assim vejam a ironia do destino, os produtores colocaram o famoso Quatermain imitando o herói do cinema Indiana Jones que, em última análise, já imitava muitos conceitos do aventureiro original em seus livros! Bem confuso não é mesmo? O grande destaque no elenco vai para a bela Sharon Stone! Nessa época, é bom salientar, ela ainda não era a estrela que todos viriam a conhecer mas sim "uma loira bonita que precisava pagar seu aluguel" como a própria se auto definiu quando relembrou esse filme numa entrevista recente. Tadinha, acabou recebendo uma indicação ao Framboesa de Ouro na categoria de Pior Atriz por seu trabalho aqui! Piadas à parte deixe isso de lado. Se você já conhece o estilo da produtora Cannon sabe bem o que irá encontrar. Diversão pipoca bem ao estilo anos 80.
Pablo Aluísio.
O Amor é Cego
Título no Brasil: O Amor é Cego
Título Original: Shallow Hal
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly
Roteiro: Sean Moynihan, Peter Farrelly
Elenco: Jack Black, Gwyneth Paltrow, Jason Alexander
Sinopse:
Para Hal (Jack Black) tudo o que importa é a beleza de uma mulher. Aconselhada por seu pai no leito de morte a só se envolver com beldades, ele sai colecionando ao longo da vida garotas bonitas ao seu redor. Seu superficialismo acaba quando um guru o hipnotiza. Assim Hal perde o senso de realidade. Ao conhecer Rosemary (Paltrow), uma mulher muito obesa, com mais de 150 quilos, ele só consegue enxergar uma garota esbelta e bonita em sua mente!
Comentários:
Eu tenho percebido uma certa mudança no mundo do humor nos últimos anos. Há uma certa ofensividade no ar. A graça muitas vezes nasce de piadas verdadeiramente ofensivas e grosseiras com as pessoas, afetando até mesmo suas dignidades pessoais. Não é à toa que tantos processos judiciais têm sido abertos ultimamente. Um dos percursores desse tipo de humor mais incisivo são os irmãos Bobby Farrelly e Peter Farrelly. Eles não parecem ter quaisquer limites. Esse aqui inclusive pode até mesmo ser considerado um dos menos ofensivos filmes da dupla - embora pegue pesado com a obesidade de certas pessoas. Em vista disso é um filme que certamente não vai agradar a todo mundo. Para rir das piadas infames o espectador terá que adotar uma certa postura adolescente, daqueles garotos que riem das situações mais diversas e absurdas. O mal gosto certamente impera mas faz parte do jogo. É o tipo de fita ao estilo "ame ou odeie". Se quiser arriscar, boa sorte!
Pablo Aluísio.
Título Original: Shallow Hal
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly
Roteiro: Sean Moynihan, Peter Farrelly
Elenco: Jack Black, Gwyneth Paltrow, Jason Alexander
Sinopse:
Para Hal (Jack Black) tudo o que importa é a beleza de uma mulher. Aconselhada por seu pai no leito de morte a só se envolver com beldades, ele sai colecionando ao longo da vida garotas bonitas ao seu redor. Seu superficialismo acaba quando um guru o hipnotiza. Assim Hal perde o senso de realidade. Ao conhecer Rosemary (Paltrow), uma mulher muito obesa, com mais de 150 quilos, ele só consegue enxergar uma garota esbelta e bonita em sua mente!
Comentários:
Eu tenho percebido uma certa mudança no mundo do humor nos últimos anos. Há uma certa ofensividade no ar. A graça muitas vezes nasce de piadas verdadeiramente ofensivas e grosseiras com as pessoas, afetando até mesmo suas dignidades pessoais. Não é à toa que tantos processos judiciais têm sido abertos ultimamente. Um dos percursores desse tipo de humor mais incisivo são os irmãos Bobby Farrelly e Peter Farrelly. Eles não parecem ter quaisquer limites. Esse aqui inclusive pode até mesmo ser considerado um dos menos ofensivos filmes da dupla - embora pegue pesado com a obesidade de certas pessoas. Em vista disso é um filme que certamente não vai agradar a todo mundo. Para rir das piadas infames o espectador terá que adotar uma certa postura adolescente, daqueles garotos que riem das situações mais diversas e absurdas. O mal gosto certamente impera mas faz parte do jogo. É o tipo de fita ao estilo "ame ou odeie". Se quiser arriscar, boa sorte!
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
The Beatles - Help!
Título no Brasil: Help!
Título Original: Help!
Ano de Produção: 1965
País: Inglaterra
Estúdio: Walter Shenson Films, Subafilms
Direção: Richard Lester
Roteiro: Marc Behm, Charles Wood
Elenco: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr, John Bluthal
Sinopse:
Uma seita religiosa precisa recuperar um anel cerimonial que está nos dedos de Ringo Starr dos Beatles. Para colocar as mãos na valiosa jóia os membros sacerdotais não medirão esforços, indo atrás de Ringo e dos demais Beatles.
Comentários:
O segundo filme dos Beatles não tem o mesmo brilho de "A Hard Day´s Night" que era tão imaginativo quanto divertido. Para falar a verdade esse "Help!" como filme em si deixa muito a desejar. Não há propriamente um enredo a se contar, existe esse roteiro que muitas vezes parece ter sido escrito para algum desenho animado dos anos 60 e nada mais. O que salva esse musical é certamente as canções dos Beatles apresentadas ao longo da estorinha boba e muitas vezes sem graça nenhuma. A cada 15 ou 20 minutos os Beatles surgem fazendo o que sabiam melhor, cantando e tocando para acordar o público, cansado de tantas bobagens. O enredo em si investe no besteirol, com um humor tão tipicamente britânico. Em muitos momentos me recordei dos filmes do Monty Python mas a comparação não é muito justa pois "Help!" fica muito distante do talento da trupe de comediantes ingleses. O próprio Paul McCartney reconheceu anos depois que o filme realmente não era lá essas coisas, tanto que disse que os próprios Beatles, vendo que tudo não passaria de um abacaxi, começaram a dar sugestões descabidas no roteiro (como irem até as Bahamas, por exemplo). Por fim cabe a observação de que como atores os Beatles realmente eram ótimos músicos, pois em momento algum conseguem passar o mínimo de talento para a atuação. Nem Ringo (que queria se tornar ator profissional) consegue convencer. O trabalho dos quatro pode ser definido como completamente amadorístico. Em suma, melhor ver mesmo um resumo dos momentos em que os Beatles tocam nesse filme, já que vê-los atuar aqui é realmente de amargar. Noventa minutos que passam muito devagar de tão fraco que o filme é.
Pablo Aluísio.
Título Original: Help!
Ano de Produção: 1965
País: Inglaterra
Estúdio: Walter Shenson Films, Subafilms
Direção: Richard Lester
Roteiro: Marc Behm, Charles Wood
Elenco: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr, John Bluthal
Sinopse:
Uma seita religiosa precisa recuperar um anel cerimonial que está nos dedos de Ringo Starr dos Beatles. Para colocar as mãos na valiosa jóia os membros sacerdotais não medirão esforços, indo atrás de Ringo e dos demais Beatles.
Comentários:
O segundo filme dos Beatles não tem o mesmo brilho de "A Hard Day´s Night" que era tão imaginativo quanto divertido. Para falar a verdade esse "Help!" como filme em si deixa muito a desejar. Não há propriamente um enredo a se contar, existe esse roteiro que muitas vezes parece ter sido escrito para algum desenho animado dos anos 60 e nada mais. O que salva esse musical é certamente as canções dos Beatles apresentadas ao longo da estorinha boba e muitas vezes sem graça nenhuma. A cada 15 ou 20 minutos os Beatles surgem fazendo o que sabiam melhor, cantando e tocando para acordar o público, cansado de tantas bobagens. O enredo em si investe no besteirol, com um humor tão tipicamente britânico. Em muitos momentos me recordei dos filmes do Monty Python mas a comparação não é muito justa pois "Help!" fica muito distante do talento da trupe de comediantes ingleses. O próprio Paul McCartney reconheceu anos depois que o filme realmente não era lá essas coisas, tanto que disse que os próprios Beatles, vendo que tudo não passaria de um abacaxi, começaram a dar sugestões descabidas no roteiro (como irem até as Bahamas, por exemplo). Por fim cabe a observação de que como atores os Beatles realmente eram ótimos músicos, pois em momento algum conseguem passar o mínimo de talento para a atuação. Nem Ringo (que queria se tornar ator profissional) consegue convencer. O trabalho dos quatro pode ser definido como completamente amadorístico. Em suma, melhor ver mesmo um resumo dos momentos em que os Beatles tocam nesse filme, já que vê-los atuar aqui é realmente de amargar. Noventa minutos que passam muito devagar de tão fraco que o filme é.
Pablo Aluísio.
domingo, 13 de setembro de 2015
O Grande Lebowski
O elenco original do filme "O Grande Lebowski" se reuniu novamente em los Angeles para celebrar os vinte anos do lançamento do filme. Jeff Bridges, John Goodman e Steve Buscemi relembraram das filmagens do filme que foi dirigido pelos irmãos Coen. Isso aconteceu duas décadas atrás. "O tempo passa rápido demais!" - comentou Bridges. O filme não foi um sucesso comercial em seu lançamento há 20 anos, mas acabou se tornando um cult movie com o passar do tempo. "É algo que ninguém esperava acontecer. Eu apenas achava um bom roteiro e por isso resolvi estrelar o filme, fazendo o papel de Dude" - acrescentou o ator.
O filme custou 17 milhões de dólares em 1998 e só conseguiu faturar nas bilheterias 15 milhões, mas depois que o filme foi lançado em vídeo começou uma propaganda espontânea, boca a boca, o que acabou transformando o fracasso nos cinemas em um filme lucrativo. Mais do que isso, o filme acabou caindo nas graças do público americano que o transformou em um autêntico cult movie.
O filme custou 17 milhões de dólares em 1998 e só conseguiu faturar nas bilheterias 15 milhões, mas depois que o filme foi lançado em vídeo começou uma propaganda espontânea, boca a boca, o que acabou transformando o fracasso nos cinemas em um filme lucrativo. Mais do que isso, o filme acabou caindo nas graças do público americano que o transformou em um autêntico cult movie.
Será que um dia haverá uma continuação? Para Jeff Bridges isso nunca vai acontecer. "Espero que nunca façam uma sequência desse filme porque ele é único! Além disso eu jamais voltaria a interpretar o Dude, isso está fora de cogitação". No final o elenco celebrou e brindou ao trabalho realizado no passado. Foi uma boa festa de confraternização.
Pablo Aluísio.
sábado, 12 de setembro de 2015
Natureza Quase Humana
Título no Brasil: Natureza Quase Humana
Título Original: Human Nature
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Line Features, StudioCana
Direção: Michel Gondry
Roteiro: Charlie Kaufman
Elenco: Tim Robbins, Patricia Arquette, Rhys Ifans,
Sy Richardson, David Warshofsky, Hilary Duff
Sinopse:
Uma mulher está apaixonada por um homem apaixonado por outra mulher, e todos os três têm planos para um jovem criado como um macaco. Filme premiado no Munich Film Festival.
Comentários:
Filme chatinho. Uma comédia que tenta dar uma de engraçada usando aspectos da teoria da evolução de Darwin, aquela mesmo que afirmava que o homem e o macaco tinha tido um ancestral comum. Com base nisso o roteiro tenta dar umas "sacadas geniais", mas sinceramente falando... tudo é tão cansativo e chato que não consegui dar nem um sorrisinho de compaixão com os envolvidos nesse filme. E olha que o elenco era até muito bom, com destaque para Tim Robbins, E isso me leva sempre a uma pergunta: quem fim levou Tim Robbins? Principalmente nos anos 90 ele emplacou vários filmes de sucesso, mas depois foi sumindo, sumindo... o tempo, esse dragão, realmente não perdoa certos artistas. Uma pena pois eu sempre o considerei bem talentoso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Human Nature
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Line Features, StudioCana
Direção: Michel Gondry
Roteiro: Charlie Kaufman
Elenco: Tim Robbins, Patricia Arquette, Rhys Ifans,
Sy Richardson, David Warshofsky, Hilary Duff
Sinopse:
Uma mulher está apaixonada por um homem apaixonado por outra mulher, e todos os três têm planos para um jovem criado como um macaco. Filme premiado no Munich Film Festival.
Comentários:
Filme chatinho. Uma comédia que tenta dar uma de engraçada usando aspectos da teoria da evolução de Darwin, aquela mesmo que afirmava que o homem e o macaco tinha tido um ancestral comum. Com base nisso o roteiro tenta dar umas "sacadas geniais", mas sinceramente falando... tudo é tão cansativo e chato que não consegui dar nem um sorrisinho de compaixão com os envolvidos nesse filme. E olha que o elenco era até muito bom, com destaque para Tim Robbins, E isso me leva sempre a uma pergunta: quem fim levou Tim Robbins? Principalmente nos anos 90 ele emplacou vários filmes de sucesso, mas depois foi sumindo, sumindo... o tempo, esse dragão, realmente não perdoa certos artistas. Uma pena pois eu sempre o considerei bem talentoso.
Pablo Aluísio.
Homem-Pássaro
Título no Brasil: Homem-Pássaro
Título Original: Birdman
Ano de Produção: 1967
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna-Barbera Productions
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Neal Barbera, Phil Hahn
Elenco: Keith Andes, Don Messick, John Stephenson, Vic Perrin, Mike Road, Ted Cassidy
Sinopse:
Birdman, ou Homem-Pássaro como era chamado no Brasil, é um super-herói alado que obtém seus poderes do sol, enquanto luta contra vários malfeitores com a ajuda de seu companheiro de batalha, uma águia conhecida como Vingador.
Comentários:
Quem foi criança no Brasil durante os anos 70 certamente assistiu esse desenho animado dos estúdios Hanna-Barbera. Eu me lembro perfeitamente de ter assistido inúmeros episódios dessa animação. Na realidade o desenho havia sido criado na segunda metade dos anos 60 nos Estados Unidos. Durou apenas duas temporadas! Era a tentativa da companhia em entrar no nicho dos super-heróis, que era dominado na época pelas editoras de quadrinhos DC Comics e Marvel. Os super-heróis da Hanna-Barbera nunca alcançaram a popularidade dos principais personagens dessas outras editoras, mas ao mesmo tempo não fizeram feio. Garantiram a alegria de muitas crianças naquela época. E esse aqui certamente foi um dos mais populares desenhos animados da programação infantil das TVs brasileiras, tendo sido exibida em vários canais abertos ao longo de todos esses anos. Hoje é um programa nostálgico e ainda muito divertido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Birdman
Ano de Produção: 1967
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna-Barbera Productions
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Neal Barbera, Phil Hahn
Elenco: Keith Andes, Don Messick, John Stephenson, Vic Perrin, Mike Road, Ted Cassidy
Sinopse:
Birdman, ou Homem-Pássaro como era chamado no Brasil, é um super-herói alado que obtém seus poderes do sol, enquanto luta contra vários malfeitores com a ajuda de seu companheiro de batalha, uma águia conhecida como Vingador.
Comentários:
Quem foi criança no Brasil durante os anos 70 certamente assistiu esse desenho animado dos estúdios Hanna-Barbera. Eu me lembro perfeitamente de ter assistido inúmeros episódios dessa animação. Na realidade o desenho havia sido criado na segunda metade dos anos 60 nos Estados Unidos. Durou apenas duas temporadas! Era a tentativa da companhia em entrar no nicho dos super-heróis, que era dominado na época pelas editoras de quadrinhos DC Comics e Marvel. Os super-heróis da Hanna-Barbera nunca alcançaram a popularidade dos principais personagens dessas outras editoras, mas ao mesmo tempo não fizeram feio. Garantiram a alegria de muitas crianças naquela época. E esse aqui certamente foi um dos mais populares desenhos animados da programação infantil das TVs brasileiras, tendo sido exibida em vários canais abertos ao longo de todos esses anos. Hoje é um programa nostálgico e ainda muito divertido.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Gotcha!
Título no Brasil: Gotcha! - Uma Arma do Barulho
Título Original: Gotcha!
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jeff Kanew
Roteiro: Paul G. Hensler, Dan Gordon
Elenco: Anthony Edwards, Linda Fiorentino, Jsu Garcia, Alex Rocco, Marla Adams, Klaus Löwitsch
Sinopse:
O jovem Jonathan (Anthony Edwards) é fera em jogos de paintball no campus universitário onde estuda. Só que o que era um mero jogo, acaba virando realidade quando ele viaja para Paris!
Comentários:
A expressão "Gotcha!" em língua inglesa significa algo próximo ao "Te Peguei" em nossa língua portuguesa. E é justamente esse o nome desse filme bem fraquinho que por anos foi um verdadeiro "clássico da Sessão da Tarde". Esse jovem ator chamado Anthony Edwards não conseguiu fazer carreira, apesar do relativo sucesso desse filminho para adolescentes, que aproveitava para também tirar uma casquinha de filmes de espiões ao estilo James Bond, o agente inglês 007, da famosa franquia cinematográfica. Esse aqui, claro, não chega nem perto. Filme bobinho dos anos 80 está praticamente esquecido nos dias de hoje. Enfim, só funcionava mesmo naquela década e olhe lá, pois nem naquela época eu consegui achar esse filme bom. Bola fora mesmo!
Pablo Aluísio.
Título Original: Gotcha!
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jeff Kanew
Roteiro: Paul G. Hensler, Dan Gordon
Elenco: Anthony Edwards, Linda Fiorentino, Jsu Garcia, Alex Rocco, Marla Adams, Klaus Löwitsch
Sinopse:
O jovem Jonathan (Anthony Edwards) é fera em jogos de paintball no campus universitário onde estuda. Só que o que era um mero jogo, acaba virando realidade quando ele viaja para Paris!
Comentários:
A expressão "Gotcha!" em língua inglesa significa algo próximo ao "Te Peguei" em nossa língua portuguesa. E é justamente esse o nome desse filme bem fraquinho que por anos foi um verdadeiro "clássico da Sessão da Tarde". Esse jovem ator chamado Anthony Edwards não conseguiu fazer carreira, apesar do relativo sucesso desse filminho para adolescentes, que aproveitava para também tirar uma casquinha de filmes de espiões ao estilo James Bond, o agente inglês 007, da famosa franquia cinematográfica. Esse aqui, claro, não chega nem perto. Filme bobinho dos anos 80 está praticamente esquecido nos dias de hoje. Enfim, só funcionava mesmo naquela década e olhe lá, pois nem naquela época eu consegui achar esse filme bom. Bola fora mesmo!
Pablo Aluísio.
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