Título no Brasil: O Filho do Sheik
Título Original: The Son of the Sheik
Ano de Produção: 1926
País: Estados Unidos
Estúdio: Feature Productions
Direção: George Fitzmaurice
Roteiro: Edith Maude Hull, Frances Marion
Elenco: Rudolph Valentino, Vilma Bánky, George Fawcett
Sinopse:
O filho do poderoso sheik se apaixona por uma dançarina muito sensual e bela. Seu romance porém não será um mar de rosas pois contraria os interesses de várias pessoas, inclusive de parentes e pessoas influentes de dentro de sua própria família. Nada disso abalará seu coração pois Ahmed (Rodolfo Valentino) está decidido a lutar pelo grande amor de sua vida.
Comentários:
Rudolph Valentino, ou como é conhecido no Brasil, Rodolfo Valentino, foi um dos primeiros grandes ídolos do cinema americano. Seu estilo exótico, fruto de sua nacionalidade italiana, fazia com que as mulheres americanas das décadas de 1910 e 1920 suspirassem sempre que ele aparecia na tela. Era a época do cinema mudo, onde os atores e atrizes usavam forte maquiagem (para que suas expressões faciais fossem captadas pelas primitivas câmeras cinematográficas). Valentino virou um ícone porque teve uma vida trágica, morreu muito jovem, causando comoção mundial. Seu enterro foi um dos maiores da época e ninguém conseguia entender como aquele galã tão pintoso e bonito havia morrido daquele jeito. Sua morte prematura, ainda nesse ano, o elevaria à categoria de ídolo imortal da sétima arte. Esse filme aqui foi seu último, uma tentativa de repetir o sucesso de seu grande êxito de bilheteria, "O Sheik" de 1921. Para o público de hoje tudo obviamente vai soar bem estranho. Os filmes do cinema mudo eram extremos, as tramas sempre exageradas e geralmente com momentos trágicos que hoje em dia vão soar quase risíveis. De qualquer maneira é o tipo de película que deve ser conhecida, nem que seja para ver Valentino em cena, afinal de contas ele foi o primeiro grande mito da nascente indústria cinematográfica dos Estados Unidos. E isso há cem anos, imagine você! Seu nome sempre será lembrado na história do cinema.
Pablo Aluísio.
domingo, 16 de agosto de 2015
Corridas de Automóveis para Meninos
Título no Brasil: Corridas de Automóveis para Meninos
Título Original: Kid Auto Races at Venice
Ano de Produção: 1914
País: Estados Unidos
Estúdio: Keystone Film Company
Direção: Henry Lehrman
Roteiro: Henry Lehrman, Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Henry Lehrman
Sinopse:
Um cameraman tenta filmar uma corrida de garotos em Venice mas acaba tendo que lidar com um espectador inconveniente (Chaplin) que tenta a todo custo ser filmado nas imagens. Fingindo estar passeando ou de bobeira ele coloca todo o trabalho do câmera a perder! Primeira aparicão de Charles Chaplin no cinema americano.
Comentários:
Primeiro filme do genial Charles Chaplin (1889–1977). Na época ele era apenas um inglês na Califórnia tentando entender as manhas da nascente indústria cinematográfica americana que nascia. Assim em seu primeiro dia de trabalho ele foi desafiado pelo diretor Henry Lehrman a dar senso de humor a uma corrida que estava sendo realizada com pequenos carros pilotados pela garotada. Charles Chaplin então teve uma ideia original e que já mostrava sinais da genialidade que iria desenvolver nos anos seguintes. O que seria mais inconveniente do que um sujeito sem noção que, querendo aparecer para as câmeras a todo custo, surgia a todo momento no meio da filmagem da corrida, atrapalhando todo o trabalho do câmera? E foi justamente com essa ideia simples - mas muito engraçada - que Chaplin surgiu pela primeira vez nas telas. O curta tem pouco mais de dez minutos mas as risadas são garantidas. Chaplin também já demonstra um pouco do figurino que iria lhe transformar em um dos maiores mitos da sétima arte. O terno desajeitado, fora de seu número certo, e uma inconveniência divertida que nascia até mesmo de uma ingenuidade já antecipava o que veríamos no imortal Carlitos. Esse filme está celebrando cem anos de idade agora em 2014. Uma boa pedida para quem quiser conferir Chaplin pela primeira vez nos cinemas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Kid Auto Races at Venice
Ano de Produção: 1914
País: Estados Unidos
Estúdio: Keystone Film Company
Direção: Henry Lehrman
Roteiro: Henry Lehrman, Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Henry Lehrman
Sinopse:
Um cameraman tenta filmar uma corrida de garotos em Venice mas acaba tendo que lidar com um espectador inconveniente (Chaplin) que tenta a todo custo ser filmado nas imagens. Fingindo estar passeando ou de bobeira ele coloca todo o trabalho do câmera a perder! Primeira aparicão de Charles Chaplin no cinema americano.
Comentários:
Primeiro filme do genial Charles Chaplin (1889–1977). Na época ele era apenas um inglês na Califórnia tentando entender as manhas da nascente indústria cinematográfica americana que nascia. Assim em seu primeiro dia de trabalho ele foi desafiado pelo diretor Henry Lehrman a dar senso de humor a uma corrida que estava sendo realizada com pequenos carros pilotados pela garotada. Charles Chaplin então teve uma ideia original e que já mostrava sinais da genialidade que iria desenvolver nos anos seguintes. O que seria mais inconveniente do que um sujeito sem noção que, querendo aparecer para as câmeras a todo custo, surgia a todo momento no meio da filmagem da corrida, atrapalhando todo o trabalho do câmera? E foi justamente com essa ideia simples - mas muito engraçada - que Chaplin surgiu pela primeira vez nas telas. O curta tem pouco mais de dez minutos mas as risadas são garantidas. Chaplin também já demonstra um pouco do figurino que iria lhe transformar em um dos maiores mitos da sétima arte. O terno desajeitado, fora de seu número certo, e uma inconveniência divertida que nascia até mesmo de uma ingenuidade já antecipava o que veríamos no imortal Carlitos. Esse filme está celebrando cem anos de idade agora em 2014. Uma boa pedida para quem quiser conferir Chaplin pela primeira vez nos cinemas.
Pablo Aluísio.
sábado, 15 de agosto de 2015
Somos Todos Católicos
Título no Brasil: Somos Todos Católicos
Título Original: Heaven Help Us
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Pictures
Direção: Michael Dinner
Roteiro: Charles Purpura
Elenco: Donald Sutherland, Andrew McCarthy, John Heard, Mary Stuart Masterson, Kevin Dillon
Sinopse:
Um novo estudante transferido para uma tradicional escola católica e tenta se encaixar enquanto romanticamente persegue uma jovem problemática.
Comentários:
Filme bem bacana, com um elenco de estrelas jovens dos anos 80. Curiosamente não fez o mesmo sucesso de outros filmes desse estilo como "Clube dos Cinco", etc, mas inegavelmente é um bom filme, bem representativo daquela geração jovem da década de 80. Eu particularmente gostei muito, principalmente porque o tema me soou bem familiar. Nessa mesma época - anos 80 - eu também frequentava e era aluno de uma dessas escolas tradicionais mantidas pela Igreja Católica. Bons tempos, por isso o filme sempre me sooa completamente nostálgico. Quem passou por experiências semelhantes certamente vai se identificar. Se é também o seu caso, não deixe de assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Heaven Help Us
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Pictures
Direção: Michael Dinner
Roteiro: Charles Purpura
Elenco: Donald Sutherland, Andrew McCarthy, John Heard, Mary Stuart Masterson, Kevin Dillon
Sinopse:
Um novo estudante transferido para uma tradicional escola católica e tenta se encaixar enquanto romanticamente persegue uma jovem problemática.
Comentários:
Filme bem bacana, com um elenco de estrelas jovens dos anos 80. Curiosamente não fez o mesmo sucesso de outros filmes desse estilo como "Clube dos Cinco", etc, mas inegavelmente é um bom filme, bem representativo daquela geração jovem da década de 80. Eu particularmente gostei muito, principalmente porque o tema me soou bem familiar. Nessa mesma época - anos 80 - eu também frequentava e era aluno de uma dessas escolas tradicionais mantidas pela Igreja Católica. Bons tempos, por isso o filme sempre me sooa completamente nostálgico. Quem passou por experiências semelhantes certamente vai se identificar. Se é também o seu caso, não deixe de assistir.
Pablo Aluísio.
Action Jackson
Título no Brasil: Action Jackson
Título Original: Action Jackson
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Lorimar Film Entertainment,
Direção: Craig R. Baxley
Roteiro: Robert Reneau
Elenco: Carl Weathers, Sharon Stone, Craig T. Nelson, Thomas F. Wilson, Robert Davi, Jack Thibeau
Sinopse:
A vingança leva um policial durão de Detroit a seguir o rastro de um magnata automotivo sedento de poder que está sistematicamente eliminando seus concorrentes.
Comentários:
Numa entrevista a atriz Sharon Stone recordou que certa vez pegou um táxi em Nova Iorque e quando o motorista a reconheceu, perguntou: "Ei, você não é aquela loira gostosa de Action Jackson?". Sharon riu e respondeu: "Sim, eu mesma, eu era a loira gostosa que precisava pagar meu aluguel naquela época". Risadas à parte, o fato é que a loiraça ainda não era a estrela que um dia iria se tornar. Ela era bem jovem quando fez esse filme de ação estrelado pelo "Apolo" da série Rocky, mais conhecido como Carl Weathers. Enfim, filme de ação e porrada para as massas dos anos 80. Muita ação enquanto se toma uma cerveja gelada com pizza em um sábado à noite.
Pablo Aluísio.
Título Original: Action Jackson
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Lorimar Film Entertainment,
Direção: Craig R. Baxley
Roteiro: Robert Reneau
Elenco: Carl Weathers, Sharon Stone, Craig T. Nelson, Thomas F. Wilson, Robert Davi, Jack Thibeau
Sinopse:
A vingança leva um policial durão de Detroit a seguir o rastro de um magnata automotivo sedento de poder que está sistematicamente eliminando seus concorrentes.
Comentários:
Numa entrevista a atriz Sharon Stone recordou que certa vez pegou um táxi em Nova Iorque e quando o motorista a reconheceu, perguntou: "Ei, você não é aquela loira gostosa de Action Jackson?". Sharon riu e respondeu: "Sim, eu mesma, eu era a loira gostosa que precisava pagar meu aluguel naquela época". Risadas à parte, o fato é que a loiraça ainda não era a estrela que um dia iria se tornar. Ela era bem jovem quando fez esse filme de ação estrelado pelo "Apolo" da série Rocky, mais conhecido como Carl Weathers. Enfim, filme de ação e porrada para as massas dos anos 80. Muita ação enquanto se toma uma cerveja gelada com pizza em um sábado à noite.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Um Tira de Aluguel
Título no Brasil: Um Tira de Aluguel
Título Original: Rent-a-Cop
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Kings Road Entertainment
Direção: Jerry London
Roteiro: Michael Blodgett, Dennis Shryack
Elenco: Burt Reynolds, Liza Minnelli, James Remar, Richard Masur, Dionne Warwick, Bernie Casey
Sinopse:
Tony Church (Burt Reynolds) é um ex-policial durão, atualmente desempregado, que se une a uma prostituta para desbaratar uma perigosa quadrilha que explora mulheres para a prostituição e outros crimes de natureza sexual.
Comentários:
Eu me recordo, puxando pelas minhas lembranças mais antigas, de ver esse filme em cartaz em um cinema popular da minha cidade chamado Plaza. Realmente o filme passava para o mesmo público que curtia os filmes de porrada pura do Chuck Norris. E ele foi produzido em uma época já decadente da carreira do ator Burt Reynolds, embora ele naquela fase ainda não tivesse destruído seu rosto com opereções plásticas simplesmente desastrosas. E o que dizer de Liza Minnelli? Pobre Liza, ter que participar de um filme tão fraco como esse... mas enfim, é a vida de altos e baixos de qualquer artista. Então é isso, um filme de ação dos anos 80, com um astro dos anos 70, já em plena fase de decadência artística e comercial.
Pablo Aluísio.
Título Original: Rent-a-Cop
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Kings Road Entertainment
Direção: Jerry London
Roteiro: Michael Blodgett, Dennis Shryack
Elenco: Burt Reynolds, Liza Minnelli, James Remar, Richard Masur, Dionne Warwick, Bernie Casey
Sinopse:
Tony Church (Burt Reynolds) é um ex-policial durão, atualmente desempregado, que se une a uma prostituta para desbaratar uma perigosa quadrilha que explora mulheres para a prostituição e outros crimes de natureza sexual.
Comentários:
Eu me recordo, puxando pelas minhas lembranças mais antigas, de ver esse filme em cartaz em um cinema popular da minha cidade chamado Plaza. Realmente o filme passava para o mesmo público que curtia os filmes de porrada pura do Chuck Norris. E ele foi produzido em uma época já decadente da carreira do ator Burt Reynolds, embora ele naquela fase ainda não tivesse destruído seu rosto com opereções plásticas simplesmente desastrosas. E o que dizer de Liza Minnelli? Pobre Liza, ter que participar de um filme tão fraco como esse... mas enfim, é a vida de altos e baixos de qualquer artista. Então é isso, um filme de ação dos anos 80, com um astro dos anos 70, já em plena fase de decadência artística e comercial.
Pablo Aluísio.
Elton John - Rocketman
Já não sou mais de ir tanto ao cinema como antigamente. Hoje em dia a qualidade de algumas salas do tipo cineplex deixam muito a desejar. A imagem aparece na tela apagada, sem cor, sem brilho. Também nunca fui muito fã do Elton John. Com tudo isso em jogo, com esses dados lançados, era de se esperar que eu nunca iria ao cinema assistir a esse musical. Pois é, mesmo com tantos fatores contra eu fui até um cinema da minha cidade para assistir a esse Rocketman.
A exibição continuou péssima, do ponto de vista técnico. Certamente eu teria apreciado muito mais o filme se tivesse visto em minha casa, com toda a comodidade do screaming. Porém como estava no cinema não tinha outra saída. Está no inferno? Ora, abraça o capeta então!
O filme é bem legal. Não segue o modelo do filme do Queen. Aqui é um musical mesmo, do tipo em que os personagens saem cantando e dançando no meio da rua sem motivo aparente. Por isso se esse tipo de filme não é de seu gosto pessoal fique longe dele. Em alguns momentos chega a ser até bobinho. O roteiro explora tudo do Elton John, seu começo complicado, os atritos com os familiares (nada muito sério) e seus problemas com drogas (nada muito dramático no roteiro também, para não atrapalhar o clima de festa).
No final das contas não é um filme para encher os olhos. Nada disso. É apenas um enredo comum com uma trilha sonora fabulosa. Aliás é bom deixar claro: se não fosse a música do Elton John esse filme seria bem mais ou menos, com cenas e momentos bem artificiais. Para sorte do público porém tem a música desse cantor e compositor talentoso. O que no final salva tudo do lugar comum. Com essa trilha sonora "Rocketman" se torna bem agradável aos olhos (e ouvidos, principalmente).
Pablo Aluísio.
A exibição continuou péssima, do ponto de vista técnico. Certamente eu teria apreciado muito mais o filme se tivesse visto em minha casa, com toda a comodidade do screaming. Porém como estava no cinema não tinha outra saída. Está no inferno? Ora, abraça o capeta então!
O filme é bem legal. Não segue o modelo do filme do Queen. Aqui é um musical mesmo, do tipo em que os personagens saem cantando e dançando no meio da rua sem motivo aparente. Por isso se esse tipo de filme não é de seu gosto pessoal fique longe dele. Em alguns momentos chega a ser até bobinho. O roteiro explora tudo do Elton John, seu começo complicado, os atritos com os familiares (nada muito sério) e seus problemas com drogas (nada muito dramático no roteiro também, para não atrapalhar o clima de festa).
No final das contas não é um filme para encher os olhos. Nada disso. É apenas um enredo comum com uma trilha sonora fabulosa. Aliás é bom deixar claro: se não fosse a música do Elton John esse filme seria bem mais ou menos, com cenas e momentos bem artificiais. Para sorte do público porém tem a música desse cantor e compositor talentoso. O que no final salva tudo do lugar comum. Com essa trilha sonora "Rocketman" se torna bem agradável aos olhos (e ouvidos, principalmente).
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Shogun
Título no Brasil: Shogun
Título Original: Shogun
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: National Broadcasting Company (NBC)
Direção: Jerry London
Roteiro: James Clavell, Eric Bercovici
Elenco: Richard Chamberlain, Toshirô Mifune, Yôko Shimada, Furankî Sakai, Alan Badel, Damien Thomas
Sinopse:
O Major John Blackthorne (Richard Chamberlain) é um navegador inglês que torna-se peão e jogador nos jogos políticos mortais do Japão feudal.
Comentários:
É curioso como a mente pode pregar peças na gente. A minha memória mais viva desse "Shogun" era como minissérie sendo exibida na Rede Globo lá no começo dos anos 80 (eu era um garotinha na época, é bom esclarecer). Entretanto em todas as referências que encontrei vi que na realidade se trata de um telefilme, de pouco mais de 2 horas de duração. Foi um dos trabalhos mais lembrados do ator Richard Chamberlain, aqui tendo a honra (honra mesmo!) de contracenar com o grande Toshirô Mifune. Olhando para o passado e percebendo como esse filme da NBC (canal de TV aberto nos Estados Unidos) está datado, fica a pergunta: Por que ainda não fizeram uma nova versão de uma história tão boa? Quem sabe em breve surja alguma novidade por aí.
Pablo Aluísio.
Título Original: Shogun
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: National Broadcasting Company (NBC)
Direção: Jerry London
Roteiro: James Clavell, Eric Bercovici
Elenco: Richard Chamberlain, Toshirô Mifune, Yôko Shimada, Furankî Sakai, Alan Badel, Damien Thomas
Sinopse:
O Major John Blackthorne (Richard Chamberlain) é um navegador inglês que torna-se peão e jogador nos jogos políticos mortais do Japão feudal.
Comentários:
É curioso como a mente pode pregar peças na gente. A minha memória mais viva desse "Shogun" era como minissérie sendo exibida na Rede Globo lá no começo dos anos 80 (eu era um garotinha na época, é bom esclarecer). Entretanto em todas as referências que encontrei vi que na realidade se trata de um telefilme, de pouco mais de 2 horas de duração. Foi um dos trabalhos mais lembrados do ator Richard Chamberlain, aqui tendo a honra (honra mesmo!) de contracenar com o grande Toshirô Mifune. Olhando para o passado e percebendo como esse filme da NBC (canal de TV aberto nos Estados Unidos) está datado, fica a pergunta: Por que ainda não fizeram uma nova versão de uma história tão boa? Quem sabe em breve surja alguma novidade por aí.
Pablo Aluísio.
The Pacific
Foi bastante aguardada essa minissérie do canal HBO, "The Pacific". A intenção era não apenas repetir o êxito de crítica e público de "Band of Brothers" mas também focar nas terríveis batalhas no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial. Para muitos a guerra no Pacífico foi bem mais violenta, insana e extrema do que a que se desenvolveu na Europa. O diferencial vinha das características do próprio inimigo, os japoneses, que lutavam com uma determinação feroz e fanática. A honra era prezada a um patamar que até então era desconhecido para os ocidentais. Para um guerreiro japonês morrer por seu imperador e por seu país era uma grande honra pessoal e familiar, quase beirando á devoção divina. Assim os americanos encontraram muitas vezes uma resistência muito mais combativa e focada do que a que encontrou na Europa quando enfrentou as tropas alemãs. Assim que "The Pacific" foi anunciado pela HBO as expectativas foram às alturas. Infelizmente depois de conferir os dez episódios pude perceber que o material não era excepcional. A produção certamente era maravilhosa mas no geral alguns episódios sofreram de sérios problemas de ritmo. As diversas histórias também foram editadas de modo confuso, deixando o espectador meio sem se situar corretamente dentro do que estava acontecendo em cena.
Excesso de personagens e ausência de foco no roteiro prejudicaram ainda mais o resultado final. Minha maior decepção com "The Pacific" foi que muitas vezes ao invés de mostrar algumas das batalhas mais sangrentas da II Guerra Mundial o roteiro ficou se preocupando em focar nos relacionamentos dos recrutas! Nada contra humanizar os combatentes mas a partir do momento em que se ficou mais preocupado em mostrar a dor de cotovelo de certos soldados do que em retratar as lutas sangrentas entre japoneses e americanos a coisa desandou. Há também uma grande irregularidade entre os episódios. Alguns são bem interessantes enquanto que outros caem no marasmo completo, se tornando chatos. Um exemplo é um episódio todo passado na Austrália. Nada de relevante acontece e o tédio impera, quebrando a espinha dorsal do que vinha acontecendo. De bom apenas um maior realismo no que efetivamente acontecia nas forças armadas, inclusive em termos de violência e insanidade dos soldados. Mesmo assim o saldo final não foi muito bom. O fato é que apesar de todo o dinheiro e luxuosa produção, "The Pacific" foi apenas mediano, abaixo do que era esperado.
The Pacific (The Pacific, Estados Unidos, 2008) Direção: Sanford Booksta / Elenco: Dennis Hopper, Clare Carey, Luis Chávez, Ross McCall, Brian Tee, Heather Mazur / Sinopse: Minissérie em dez episódios que conta parte da luta das forças armadas americanas na chamada guerra do Pacífico durante a II Guerra Mundial.
Pablo Aluísio.
Excesso de personagens e ausência de foco no roteiro prejudicaram ainda mais o resultado final. Minha maior decepção com "The Pacific" foi que muitas vezes ao invés de mostrar algumas das batalhas mais sangrentas da II Guerra Mundial o roteiro ficou se preocupando em focar nos relacionamentos dos recrutas! Nada contra humanizar os combatentes mas a partir do momento em que se ficou mais preocupado em mostrar a dor de cotovelo de certos soldados do que em retratar as lutas sangrentas entre japoneses e americanos a coisa desandou. Há também uma grande irregularidade entre os episódios. Alguns são bem interessantes enquanto que outros caem no marasmo completo, se tornando chatos. Um exemplo é um episódio todo passado na Austrália. Nada de relevante acontece e o tédio impera, quebrando a espinha dorsal do que vinha acontecendo. De bom apenas um maior realismo no que efetivamente acontecia nas forças armadas, inclusive em termos de violência e insanidade dos soldados. Mesmo assim o saldo final não foi muito bom. O fato é que apesar de todo o dinheiro e luxuosa produção, "The Pacific" foi apenas mediano, abaixo do que era esperado.
The Pacific (The Pacific, Estados Unidos, 2008) Direção: Sanford Booksta / Elenco: Dennis Hopper, Clare Carey, Luis Chávez, Ross McCall, Brian Tee, Heather Mazur / Sinopse: Minissérie em dez episódios que conta parte da luta das forças armadas americanas na chamada guerra do Pacífico durante a II Guerra Mundial.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Leão Branco, o Lutador sem Lei
Título no Brasil: Leão Branco, o Lutador sem Lei
Título Original: Lionheart
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Imperial Entertainment Corporation
Direção: Sheldon Lettich
Roteiro: S.N. Warren, Jean-Claude Van Damme
Elenco: Jean-Claude Van Damme, Harrison Page, Deborah Rennard, Lisa Pelikan, Ashley Johnson
Sinopse:
Um ex-soldado francês começa a participar de lutas de rua clandestinas para ganhar dinheiro para a família de seu irmão. E nas ruas o que vale mesmo é a lei do mais forte, do lutador mais poderoso, do último que ficará de pé.
Comentários:
Esse é um filme bem do comecinho da carreira do ator e lutador Jean-Claude Van Damme. Nessa fase inicial ele foi chegando aos poucos, participando de filmes com orçamento modesto, mas cultivando um público que se sentia órfã desse estilo de filme desde os tempos do Bruce Lee. Deu certo. Nesse filme em questão o próprio Jean-Claude Van Damme escreveu a história original. Apesar da produção com menos dinheiro, é seguramente uma fita de ação que acabou agradando aos fãs de fitas de luta. E em plena era do VHS ele acabou fazendo com que esse filme se tornasse um campeão de locação nas locadoras de vídeo. Nada mal para quem era praticamente desconhecido e que acabou virando a estrela de sua própria linha de filmes.
Pablo Aluísio.
Título Original: Lionheart
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Imperial Entertainment Corporation
Direção: Sheldon Lettich
Roteiro: S.N. Warren, Jean-Claude Van Damme
Elenco: Jean-Claude Van Damme, Harrison Page, Deborah Rennard, Lisa Pelikan, Ashley Johnson
Sinopse:
Um ex-soldado francês começa a participar de lutas de rua clandestinas para ganhar dinheiro para a família de seu irmão. E nas ruas o que vale mesmo é a lei do mais forte, do lutador mais poderoso, do último que ficará de pé.
Comentários:
Esse é um filme bem do comecinho da carreira do ator e lutador Jean-Claude Van Damme. Nessa fase inicial ele foi chegando aos poucos, participando de filmes com orçamento modesto, mas cultivando um público que se sentia órfã desse estilo de filme desde os tempos do Bruce Lee. Deu certo. Nesse filme em questão o próprio Jean-Claude Van Damme escreveu a história original. Apesar da produção com menos dinheiro, é seguramente uma fita de ação que acabou agradando aos fãs de fitas de luta. E em plena era do VHS ele acabou fazendo com que esse filme se tornasse um campeão de locação nas locadoras de vídeo. Nada mal para quem era praticamente desconhecido e que acabou virando a estrela de sua própria linha de filmes.
Pablo Aluísio.
Fantasia
Walt Disney era um gênio. Além de grande artista, homem culto, era um empresário de mão cheia. Não é à toa que ele construiu todo um império de entretenimento apenas com sua velha prancheta de desenho, onde criou personagens eternos como o ratinho Mickey e o ranzinza Pato Donald. Quando já estava rico, milionário, e muito poderoso em Hollywood (ele praticamente inventou o longa-metragem de animação), Disney resolveu que queria realizar um velho sonho: unir desenho animado com música clássica. Ele era apaixonado por grandes compositores clássicos do passado e achou que a fusão poderia dar muito certo, afinal de contas Disney geralmente desenhava enquanto ouvia música clássica em seu atelie. Quando estava ouvindo um disco da orquestra da Philadelphia, pensou logo em Mickey como um aprendiz de feiticeiro muito desastrado sincronizado com as notas musicais que ouvia. Após criar um rápido rascunho com suas ideias em sua casa levou o projeto para seus animadores que ficaram bastante entusiasmados com seu conceito. O que não sabiam era que a sincronização entre os movimentos dos desenhos com as notas musicais seria extremamente complicada e demorada - levaria meses para que eles finalmente terminassem uma única sequência. A espera porém valeu muito a pena.
"Fantasia" é considerada não apenas uma das animações mais maravilhosas da história do cinema mas também um marco revolucionário nas técnicas de produção de desenhos animados. Assistir a esse filme hoje em dia e pensar que ele foi realizado em 1940, sem qualquer uso de computação gráfica ou algo parecido, mas apenas lápis e papel é realmente de deixar qualquer um de queixo caído. Foi praticamente um trabalho artesanal, feito mão a mão, traço a traço, pela equipe do estúdio. Foram no total nove diretores de animação (alguns não creditados, inclusive o próprio Disney). Cada um ficou responsável por uma sequência específica. O resultado se mostrou maravilhoso, mostrando vários estilos e técnicas de animação diversas. Disney conseguiu realizar o que para muitos seria sua obra prima definitiva. Infelizmente como geralmente acontece com obras dessa envergadura, "Fantasia" também não foi completamente compreendida em seu lançamento. O roteiro foi acusado de ser sem foco, com vários sequências jogadas ao vento, sem uma estrutura narrativa básica. Disney se defendeu afirmando que o verdadeiro conceito por trás de tudo era levar cultura (no caso os grandes clássicos da música) para as crianças, de uma forma leve e divertida. Certo estava ele. O tempo mostrou quem realmente tinha razão e hoje em dia "Fantasia" é considerado um dos maiores momentos da história do cinema americano. Coisa de gênio.
Fantasia (Idem, Estados Unidos, 1940) Direção: Walt Disney, James Algar, Samuel Armstrong, Ford Beebe Jr, Norman Ferguson, Jim Handley, Wilfred Jackson, Hamilton Luske, Bill Roberts, Paul Satterfield, Ben Sharpsteen / Roteiro: Walt Disney, Joe Grant, Dick Huemer, entre outros / Elenco: Leopold Stokowski, Deems Taylor, Corey Burton / Sinopse: "Fantasia" é composto de várias sequências independentes entre si onde o espectador é levado a ver a perfeita união entre animação e música clássica.
Pablo Aluísio.
"Fantasia" é considerada não apenas uma das animações mais maravilhosas da história do cinema mas também um marco revolucionário nas técnicas de produção de desenhos animados. Assistir a esse filme hoje em dia e pensar que ele foi realizado em 1940, sem qualquer uso de computação gráfica ou algo parecido, mas apenas lápis e papel é realmente de deixar qualquer um de queixo caído. Foi praticamente um trabalho artesanal, feito mão a mão, traço a traço, pela equipe do estúdio. Foram no total nove diretores de animação (alguns não creditados, inclusive o próprio Disney). Cada um ficou responsável por uma sequência específica. O resultado se mostrou maravilhoso, mostrando vários estilos e técnicas de animação diversas. Disney conseguiu realizar o que para muitos seria sua obra prima definitiva. Infelizmente como geralmente acontece com obras dessa envergadura, "Fantasia" também não foi completamente compreendida em seu lançamento. O roteiro foi acusado de ser sem foco, com vários sequências jogadas ao vento, sem uma estrutura narrativa básica. Disney se defendeu afirmando que o verdadeiro conceito por trás de tudo era levar cultura (no caso os grandes clássicos da música) para as crianças, de uma forma leve e divertida. Certo estava ele. O tempo mostrou quem realmente tinha razão e hoje em dia "Fantasia" é considerado um dos maiores momentos da história do cinema americano. Coisa de gênio.
Fantasia (Idem, Estados Unidos, 1940) Direção: Walt Disney, James Algar, Samuel Armstrong, Ford Beebe Jr, Norman Ferguson, Jim Handley, Wilfred Jackson, Hamilton Luske, Bill Roberts, Paul Satterfield, Ben Sharpsteen / Roteiro: Walt Disney, Joe Grant, Dick Huemer, entre outros / Elenco: Leopold Stokowski, Deems Taylor, Corey Burton / Sinopse: "Fantasia" é composto de várias sequências independentes entre si onde o espectador é levado a ver a perfeita união entre animação e música clássica.
Pablo Aluísio.
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