Título no Brasil: A Lenda do Zorro
Título Original: The Legend of Zorro
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Martin Campbell
Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman
Elenco: Antonio Banderas, Catherine Zeta-Jones, Rufus Sewell
Sinopse:
Seqüência de "A Máscara do Zorro" de 1998. O enredo aqui se passa no ano de 1850. Alejandro (Antonio Banderas) assume definitivamente o personagem Zorro após essa honra ter lhe sido dada no primeiro filme pelo Zorro original, Don Diego de La Vega (Anthony Hopkins). Ao lado de Elena Murrieta (Catherine Zeta-Jones) ele terá que enfrentar um grupo de gananciosos vilões que querem boicotar a ideia da criação do Estado da Califórnia.
Comentários:
Verdade seja dita, nunca consegui gostar plenamente dessa nova franquia do Zorro. Os filmes sempre me soaram muito bobos, exagerados, caindo em todos os clichês possíveis e imagináveis que existem no cinemão mais comercial dos Estados Unidos. Tudo bem que até mesmo no Zorro original havia uma certa dose de humor, mas precisavam mesmo exagerar tanto? Em certos momentos ficamos com a impressão que estamos assistindo aos velhos filmes de "Os Três Patetas". Se o primeiro filme já era meio fora do tom, aqui tudo desanda. Eu pessoalmente acho esse Antonio Banderas um tremendo chato - ele se apoderou dos piores estereótipos que os americanos possuem dos povos latinos e os acentuou ao máximo! Nesse processo ele próprio virou uma piada ambulante. Sua caracterização caricata só nos deixa mesmo com saudades de grandes atores que interpretaram o Zorro no passado como Tyrone Power! Assim no final das contas o espectador terá que se contentar em ver uma infinidade de cenas absurdas, uma atrás da outra, numa tentativa boboca de adequar o clássico personagen às plateias de adolescentes com déficit de atenção dos dias de hoje. Melhor mesmo rever as antigas produções e esquecer completamente essa nova série de filmes.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
domingo, 13 de julho de 2014
O Crime Que o Mundo Esqueceu
Título no Brasil: O Crime Que o Mundo Esqueceu
Título Original: Everybody Wins
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Karel Reisz
Roteiro: Arthur Miller
Elenco: Nick Nolte, Debra Winger, Will Patton, Jack Warden
Sinopse:
Tom O'Toole (Nolte) é um tira veterano que resolve se unir a Angela Crispini (Debra Winger) para reabrir um antigo caso de assassinato que levou um inocente para a prisão por longos anos. Mal visto dentro do departamento, por sempre lutar contra a corrupção entre seus colegas, Tom acaba tendo que lutar duas vezes mais para dar prosseguimento à investigação.
Comentários:
Curioso drama policial que marcou a volta do dramaturgo e escritor Arthur Miller ao cinema. Famoso não apenas por obras famosas como "A Morte do Caixeiro Viajante" e "Os Desajustados", Miller ficou muito conhecido também por ter sido o último marido da atriz Marilyn Monroe. No papel Miller escreveu uma trama das mais complexas, com muitos detalhes e sutis críticas para toda a hipócrita sociedade americana. Sua fonte de inspiração, revelou depois, veio das antigas estórias de detetives dos anos 40, com seus mistérios insolúveis e mulheres fatais por todos os lados. Infelizmente para o espectador o diretor Karel Reisz não conseguiu transpor para a tela toda a psicologia complexa idealizada por Arthur Miller. O resultado final revela um filme diferente, alguns diriam até mesmo estranho, mas sem o brilho que poderia ter. Quem acaba se destacando mesmo é a dupla central. Nick Nolte, sempre ótimo interpretando tiras cansados, anti-heróis e rudes, casa muito bem com a suposta delicadeza de Debra Winger em cena. Mesmo com a direção desperdiçando potencial ainda vale passar por uma revisão.
Pablo Aluísio.
Título Original: Everybody Wins
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Karel Reisz
Roteiro: Arthur Miller
Elenco: Nick Nolte, Debra Winger, Will Patton, Jack Warden
Sinopse:
Tom O'Toole (Nolte) é um tira veterano que resolve se unir a Angela Crispini (Debra Winger) para reabrir um antigo caso de assassinato que levou um inocente para a prisão por longos anos. Mal visto dentro do departamento, por sempre lutar contra a corrupção entre seus colegas, Tom acaba tendo que lutar duas vezes mais para dar prosseguimento à investigação.
Comentários:
Curioso drama policial que marcou a volta do dramaturgo e escritor Arthur Miller ao cinema. Famoso não apenas por obras famosas como "A Morte do Caixeiro Viajante" e "Os Desajustados", Miller ficou muito conhecido também por ter sido o último marido da atriz Marilyn Monroe. No papel Miller escreveu uma trama das mais complexas, com muitos detalhes e sutis críticas para toda a hipócrita sociedade americana. Sua fonte de inspiração, revelou depois, veio das antigas estórias de detetives dos anos 40, com seus mistérios insolúveis e mulheres fatais por todos os lados. Infelizmente para o espectador o diretor Karel Reisz não conseguiu transpor para a tela toda a psicologia complexa idealizada por Arthur Miller. O resultado final revela um filme diferente, alguns diriam até mesmo estranho, mas sem o brilho que poderia ter. Quem acaba se destacando mesmo é a dupla central. Nick Nolte, sempre ótimo interpretando tiras cansados, anti-heróis e rudes, casa muito bem com a suposta delicadeza de Debra Winger em cena. Mesmo com a direção desperdiçando potencial ainda vale passar por uma revisão.
Pablo Aluísio.
Os Reis da Noite
Título no Brasil: Os Reis da Noite
Título Original: Pimp Bullies
Ano de Produção: 2011
País: República Dominicana
Estúdio: Antena Latina Films
Direção: Alfonso Rodríguez
Roteiro: Jose Miguel Bonetti
Elenco: Ving Rhames, Steven Bauer, Adrian Bellani
Sinopse:
Isabel (Catalina Rodriguez) é uma mãe solteira com muitos problemas financeiros que decide ir para os Estados Unidos de forma ilegal para trabalhar como prostituta no clube noturno pertencente a Miguel (Ving Rhames). Ela quer dinheiro para o tratamento de seu filho, que tem uma doença rara, cujo tratamento é muito caro. Uma vez na América acaba descobrindo que sua vida definitivamente não será nada fácil.
Comentários:
De vez em quando é bom conhecer filmes rodados fora do eixo Estados Unidos - Europa. Assim o cinéfilo acaba se aventurando por produções realizadas em países como República Dominicana! Pena que o que se acaba encontrando é apenas uma cópia mal feita dos filmes policiais americanos. Esse "Pimp Bullies" é um exemplo perfeito disso. Produção classe C, com roteiro primário e atuações canastras. O único nome mais conhecido é o de Ving Rhames (ator negro que os fãs de Tarantino conhecem muito bem por causa de seu papel de Marsellus Wallace em "Pulp Fiction: Tempo de Violência"). É um veterano com longa filmografia. Ele interpreta um cafetão que acaba sendo a única coisa mais interessante em um roteiro canhestro e cheio de clichês infantis. A colombiana Catalina Rodriguez é bonita, não resta dúvida sobre isso, mas não consegue ir muito além de seu cartunesco personagem. Enfim, tudo bem descartável. Dispense sem problemas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Pimp Bullies
Ano de Produção: 2011
País: República Dominicana
Estúdio: Antena Latina Films
Direção: Alfonso Rodríguez
Roteiro: Jose Miguel Bonetti
Elenco: Ving Rhames, Steven Bauer, Adrian Bellani
Sinopse:
Isabel (Catalina Rodriguez) é uma mãe solteira com muitos problemas financeiros que decide ir para os Estados Unidos de forma ilegal para trabalhar como prostituta no clube noturno pertencente a Miguel (Ving Rhames). Ela quer dinheiro para o tratamento de seu filho, que tem uma doença rara, cujo tratamento é muito caro. Uma vez na América acaba descobrindo que sua vida definitivamente não será nada fácil.
Comentários:
De vez em quando é bom conhecer filmes rodados fora do eixo Estados Unidos - Europa. Assim o cinéfilo acaba se aventurando por produções realizadas em países como República Dominicana! Pena que o que se acaba encontrando é apenas uma cópia mal feita dos filmes policiais americanos. Esse "Pimp Bullies" é um exemplo perfeito disso. Produção classe C, com roteiro primário e atuações canastras. O único nome mais conhecido é o de Ving Rhames (ator negro que os fãs de Tarantino conhecem muito bem por causa de seu papel de Marsellus Wallace em "Pulp Fiction: Tempo de Violência"). É um veterano com longa filmografia. Ele interpreta um cafetão que acaba sendo a única coisa mais interessante em um roteiro canhestro e cheio de clichês infantis. A colombiana Catalina Rodriguez é bonita, não resta dúvida sobre isso, mas não consegue ir muito além de seu cartunesco personagem. Enfim, tudo bem descartável. Dispense sem problemas.
Pablo Aluísio.
sábado, 12 de julho de 2014
21 Gramas
Título no Brasil: 21 Gramas
Título Original: 21 Grams
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Alejandro González Iñárritu
Roteiro: Guillermo Arriaga
Elenco: Sean Penn, Benicio Del Toro, Naomi Watts
Sinopse:
O enredo de "21 Gramas" mostra a conturbada vida de três personagens centrais. No primeiro segmento temos o complicado cotidiano de uma mãe e esposa que luta contra seu passado de viciada em drogas. Também conhecemos a trajetória de um ex-condenado que tenta reconstruir sua vida abraçando a religiosidade e por fim vemos o drama de um professor de matemática que está à beira da morte por causa da espera sem fim por um transplante de coração. Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Atriz (Naomi Watts) e Melhor Ator Coadjuvante (Benicio Del Toro).
Comentários:
Sempre que a indústria de cinema dos Estados Unidos abre oportunidades para cineastas estrangeiros acontece algo de bom. Nem que seja para simplesmente fugir de um certo sistema formulaico que atinge a maneira de se fazer cinema naquele país. Aqui temos o talentoso e jovem diretor mexicano Alejandro González Iñárritu trazendo novos sopros de renovação dentro do cinemão ianque. O roteiro é ao estilo mosaico, com personagens paralelos que acabam se encontrando em um denominador comum. As tais 21 Gramas do título se referem à perde de massa de um corpo humano logo após sua morte - e que para alguns seria a prova da existência da alma, que supostamente teria exatamente esse peso! Especulações à parte se trata de uma obra muito sensível, bem trabalhada, com excelentes atuações e um enredo envolvente e relevante. Com um bom domínio sobre a técnica cinematográfica, Alejandro González demonstra perfeitamente que existe vida inteligente e talentosa no cinema idealizado fora das fronteiras norte-americanas.
Pablo Aluísio.
Título Original: 21 Grams
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Alejandro González Iñárritu
Roteiro: Guillermo Arriaga
Elenco: Sean Penn, Benicio Del Toro, Naomi Watts
Sinopse:
O enredo de "21 Gramas" mostra a conturbada vida de três personagens centrais. No primeiro segmento temos o complicado cotidiano de uma mãe e esposa que luta contra seu passado de viciada em drogas. Também conhecemos a trajetória de um ex-condenado que tenta reconstruir sua vida abraçando a religiosidade e por fim vemos o drama de um professor de matemática que está à beira da morte por causa da espera sem fim por um transplante de coração. Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Atriz (Naomi Watts) e Melhor Ator Coadjuvante (Benicio Del Toro).
Comentários:
Sempre que a indústria de cinema dos Estados Unidos abre oportunidades para cineastas estrangeiros acontece algo de bom. Nem que seja para simplesmente fugir de um certo sistema formulaico que atinge a maneira de se fazer cinema naquele país. Aqui temos o talentoso e jovem diretor mexicano Alejandro González Iñárritu trazendo novos sopros de renovação dentro do cinemão ianque. O roteiro é ao estilo mosaico, com personagens paralelos que acabam se encontrando em um denominador comum. As tais 21 Gramas do título se referem à perde de massa de um corpo humano logo após sua morte - e que para alguns seria a prova da existência da alma, que supostamente teria exatamente esse peso! Especulações à parte se trata de uma obra muito sensível, bem trabalhada, com excelentes atuações e um enredo envolvente e relevante. Com um bom domínio sobre a técnica cinematográfica, Alejandro González demonstra perfeitamente que existe vida inteligente e talentosa no cinema idealizado fora das fronteiras norte-americanas.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
O Grande Truque
Título no Brasil: O Grande Truque
Título Original: The Prestige
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Jonathan Nolan, Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale, Hugh Jackman, Scarlett Johansson, Michael Caine
Sinopse:
A rivalidade entre dois talentosos mágicos ultrapassa todo e qualquer limite. Agora, um deles terá que enfrentar uma séria acusação de assassinato. Verdade ou apenas mais um truque desses geniais profissionais? Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Direção de Arte e Fotografia. Também indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme e Melhor Figurino.
Comentários:
Os mágicos de hoje em dia perderam muito de seu charme original. Mais parecem metaleiros do que nobres que dominam o misterioso mundo da magia. Vide os grandes astros da categoria em Las Vegas atualmente. Esse "The Prestige" recupera um pouco essa antiga mistica! Christopher Nolan rodou o filme entre "Batman Begins" e "Batman - O Cavaleiro das Trevas" e talvez por essa razão seus méritos tenham sido um pouco ofuscados, até porque os filmes de Batman não eram apenas produções comuns, mas eventos cinematográficos que ultrapassavam em muito a mera exibição das aventuras do homem-morcego pelas telas do mundo afora. "O Grande Truque" por sua vez se propõe a contar uma boa estória, adornado com uma maravilhosa direção de arte e um clima singular, onde realidade e fantasia se misturam muito bem. E como é bem do feitio de Nolan, os efeitos especiais são meras ferramentas em prol do enredo e dos personagens, e não a desculpa principal da existência do filme em si. Assim, já que o impacto dos filmes de Batman passou, talvez seja uma boa hora de rever com mais calma essa interessante obra do cineasta. Roteiro inteligente, boas atuações e um clima nostálgico irresistível garantem um ótimo programa para o gosto de qualquer cinéfilo.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Prestige
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Jonathan Nolan, Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale, Hugh Jackman, Scarlett Johansson, Michael Caine
Sinopse:
A rivalidade entre dois talentosos mágicos ultrapassa todo e qualquer limite. Agora, um deles terá que enfrentar uma séria acusação de assassinato. Verdade ou apenas mais um truque desses geniais profissionais? Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Direção de Arte e Fotografia. Também indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme e Melhor Figurino.
Comentários:
Os mágicos de hoje em dia perderam muito de seu charme original. Mais parecem metaleiros do que nobres que dominam o misterioso mundo da magia. Vide os grandes astros da categoria em Las Vegas atualmente. Esse "The Prestige" recupera um pouco essa antiga mistica! Christopher Nolan rodou o filme entre "Batman Begins" e "Batman - O Cavaleiro das Trevas" e talvez por essa razão seus méritos tenham sido um pouco ofuscados, até porque os filmes de Batman não eram apenas produções comuns, mas eventos cinematográficos que ultrapassavam em muito a mera exibição das aventuras do homem-morcego pelas telas do mundo afora. "O Grande Truque" por sua vez se propõe a contar uma boa estória, adornado com uma maravilhosa direção de arte e um clima singular, onde realidade e fantasia se misturam muito bem. E como é bem do feitio de Nolan, os efeitos especiais são meras ferramentas em prol do enredo e dos personagens, e não a desculpa principal da existência do filme em si. Assim, já que o impacto dos filmes de Batman passou, talvez seja uma boa hora de rever com mais calma essa interessante obra do cineasta. Roteiro inteligente, boas atuações e um clima nostálgico irresistível garantem um ótimo programa para o gosto de qualquer cinéfilo.
Pablo Aluísio.
Planeta Vermelho
Título no Brasil: Planeta Vermelho
Título Original: Red Planet
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Antony Hoffman
Roteiro: Chuck Pfarrer, Chuck Pfarrer
Elenco: Val Kilmer, Carrie-Anne Moss, Tom Sizemore
Sinopse:
Depois de séculos de exploração desenfreada o planeta Terra está finalmente chegando ao fim de seu ciclo. A humanidade precisa encontrar novos caminhos e Marte, seu planeta rochoso vizinho, se torna a opção ideal. Assim uma missão é enviada ao planeta vermelho com o objetivo de tornar possível a instalação de um colônia naquele planeta. O problema é que os planos certamente não sairão como planejado.
Comentários:
Pode parecer estranho mas na virada do milênio Hollywood teve esse boom de filmes sobre Marte. Não se sabe bem a razão mas os produtores colocaram na cabeça que filmes sobre o planeta vermelho seriam a nova moda entre as produções de sucesso. Não foram! Sem exceções, todos os filmes realizados tendo como pano de fundo sobre o nosso vizinho no Cosmos deu muito errado nas bilheterias. O público em geral achou muito esquisito e até deprimente aquele céu vermelho cinza (que é de acordo com o que um hipotético visitante veria se colocasse os pés por lá). Nem é preciso explicar que a crítica de um modo em geral odiou tudo, da premissa inicial, do roteiro e de Val Kilmer, considerado um astronauta pouco convincente, mais canastrão do que nunca! Eu não seria tão cruel, acho até que é uma produção charmosa, que me faz lembrar dos antigos filmes de espaço dos anos 50. Tem coisa muito pior do que isso por aí estreando todas as semanas. Além disso considero os efeitos bem realizados e convincentes. Aqui vale também aquela regra de ouro para todos os cinéfilos: não espere por muita coisa que a diversão estará garantida.
Pablo Aluísio.
Título Original: Red Planet
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Antony Hoffman
Roteiro: Chuck Pfarrer, Chuck Pfarrer
Elenco: Val Kilmer, Carrie-Anne Moss, Tom Sizemore
Sinopse:
Depois de séculos de exploração desenfreada o planeta Terra está finalmente chegando ao fim de seu ciclo. A humanidade precisa encontrar novos caminhos e Marte, seu planeta rochoso vizinho, se torna a opção ideal. Assim uma missão é enviada ao planeta vermelho com o objetivo de tornar possível a instalação de um colônia naquele planeta. O problema é que os planos certamente não sairão como planejado.
Comentários:
Pode parecer estranho mas na virada do milênio Hollywood teve esse boom de filmes sobre Marte. Não se sabe bem a razão mas os produtores colocaram na cabeça que filmes sobre o planeta vermelho seriam a nova moda entre as produções de sucesso. Não foram! Sem exceções, todos os filmes realizados tendo como pano de fundo sobre o nosso vizinho no Cosmos deu muito errado nas bilheterias. O público em geral achou muito esquisito e até deprimente aquele céu vermelho cinza (que é de acordo com o que um hipotético visitante veria se colocasse os pés por lá). Nem é preciso explicar que a crítica de um modo em geral odiou tudo, da premissa inicial, do roteiro e de Val Kilmer, considerado um astronauta pouco convincente, mais canastrão do que nunca! Eu não seria tão cruel, acho até que é uma produção charmosa, que me faz lembrar dos antigos filmes de espaço dos anos 50. Tem coisa muito pior do que isso por aí estreando todas as semanas. Além disso considero os efeitos bem realizados e convincentes. Aqui vale também aquela regra de ouro para todos os cinéfilos: não espere por muita coisa que a diversão estará garantida.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Flores de Aço
Título no Brasil: Flores de Aço
Título Original: Steel Magnolias
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Herbert Ross
Roteiro: Robert Harling
Elenco: Shirley MacLaine, Olympia Dukakis, Sally Field, Dolly Parton, Daryl Hannah, Julia Roberts, Tom Skerritt, Sam Shepard
Sinopse:
Um salão de beleza de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos vira ponto de encontro de um grupo de amigas que passam suas horas vagas falando de si mesmas e dos outros moradores da cidade. O casamento da filha de uma delas acaba virando o ponto central de suas vidas. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Julia Roberts). Vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (Julia Roberts).
Comentários:
É o tipo de filme que eu indicaria para elas, ou então para você assistir com a namorada ou sua companheira. Ok, muitos homens não vão se animar a assistir a um filme em que um bando de mulheres ficam por quase duas horas falando sem parar, mas esse tipo de mentalidade é um pouco reducionista demais. Na verdade é aquele tipo de roteiro que se sustenta completamente na boa atuação de seu elenco (feminino em essência). Para isso o elenco conta com ótimas atrizes, todas perfeitamente inseridas em seus respectivos personagens. Como se trata de uma adaptação para o cinema de uma peça teatral muitos podem ficar entediados com a enquadração cênica de tudo, mas vejo isso como um ponto positivo e não uma desvantagem. Filmes que se apóiam em diálogos bem escritos (aparentemente banais, mas tratando de temas relevantes), associado a boas interpretações (algumas ótimas) não podem ser ignorados. Uma boa dica para hoje à noite na TV a cabo. Confira!
Pablo Aluísio.
Título Original: Steel Magnolias
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Herbert Ross
Roteiro: Robert Harling
Elenco: Shirley MacLaine, Olympia Dukakis, Sally Field, Dolly Parton, Daryl Hannah, Julia Roberts, Tom Skerritt, Sam Shepard
Sinopse:
Um salão de beleza de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos vira ponto de encontro de um grupo de amigas que passam suas horas vagas falando de si mesmas e dos outros moradores da cidade. O casamento da filha de uma delas acaba virando o ponto central de suas vidas. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Julia Roberts). Vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (Julia Roberts).
Comentários:
É o tipo de filme que eu indicaria para elas, ou então para você assistir com a namorada ou sua companheira. Ok, muitos homens não vão se animar a assistir a um filme em que um bando de mulheres ficam por quase duas horas falando sem parar, mas esse tipo de mentalidade é um pouco reducionista demais. Na verdade é aquele tipo de roteiro que se sustenta completamente na boa atuação de seu elenco (feminino em essência). Para isso o elenco conta com ótimas atrizes, todas perfeitamente inseridas em seus respectivos personagens. Como se trata de uma adaptação para o cinema de uma peça teatral muitos podem ficar entediados com a enquadração cênica de tudo, mas vejo isso como um ponto positivo e não uma desvantagem. Filmes que se apóiam em diálogos bem escritos (aparentemente banais, mas tratando de temas relevantes), associado a boas interpretações (algumas ótimas) não podem ser ignorados. Uma boa dica para hoje à noite na TV a cabo. Confira!
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Cadillac Cor-de-Rosa
Título no Brasil: Cadillac Cor-de-Rosa
Título Original: Pink Cadillac
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Buddy Van Horn
Roteiro: John Eskow
Elenco: Clint Eastwood, Bernadette Peters, Timothy Carhart
Sinopse:
Tommy Nowak (Clint Eastwood) é um agente que quase sempre é enviado para prender criminosos que ninguém no departamento quer ir atrás. Para isso ele usa de métodos pouco usuais, se disfarçando de cowboy, palhaço e qualquer outro disfarce que o ajude em seu trabalho. Sempre dirigindo seu velho Cadillac ele acaba encontrando pelo meio do caminho uma loira que irá modificar seu modo de agir.
Comentários:
Nem só de obras geniais e direções talentosas viveu Clint Eastwood. De vez em quando o ator e diretor também topou realizar fitas despretensiosas, feitas essencialmente para pura diversão onde ele atuava apenas como ator contratado, sem qualquer responsabilidade sobre o filme em geral. Esse "Pink Cadillac" foi um exemplo. Clint já era considerado um cineasta inspirado e um astro de primeira grandeza mas por um momento abdicou de sua posição privilegiada para rodar um filme sem maiores pretensões, aquele tipo de produção que visava mais o mercado de vídeo do que propriamente as salas de cinema. Eastwood também foi atraido pela possibilidade de participar de algo bem mais divertido, bem humorado, sem tanta preocupação em salvar o mundo novamente. Esses são os grandes atributos desse filme, que diga-se de passagem anda bem esquecido. Outro ponto que destaco além do estilo em si, é a boa trilha sonora incidental (que dizem foi escrita pelo próprio Clint, embora use de um pseudônimo para isso). Enfim, diversão leve e simples para fãs do eterno Dirty Harry.
Pablo Aluísio.
Título Original: Pink Cadillac
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Buddy Van Horn
Roteiro: John Eskow
Elenco: Clint Eastwood, Bernadette Peters, Timothy Carhart
Sinopse:
Tommy Nowak (Clint Eastwood) é um agente que quase sempre é enviado para prender criminosos que ninguém no departamento quer ir atrás. Para isso ele usa de métodos pouco usuais, se disfarçando de cowboy, palhaço e qualquer outro disfarce que o ajude em seu trabalho. Sempre dirigindo seu velho Cadillac ele acaba encontrando pelo meio do caminho uma loira que irá modificar seu modo de agir.
Comentários:
Nem só de obras geniais e direções talentosas viveu Clint Eastwood. De vez em quando o ator e diretor também topou realizar fitas despretensiosas, feitas essencialmente para pura diversão onde ele atuava apenas como ator contratado, sem qualquer responsabilidade sobre o filme em geral. Esse "Pink Cadillac" foi um exemplo. Clint já era considerado um cineasta inspirado e um astro de primeira grandeza mas por um momento abdicou de sua posição privilegiada para rodar um filme sem maiores pretensões, aquele tipo de produção que visava mais o mercado de vídeo do que propriamente as salas de cinema. Eastwood também foi atraido pela possibilidade de participar de algo bem mais divertido, bem humorado, sem tanta preocupação em salvar o mundo novamente. Esses são os grandes atributos desse filme, que diga-se de passagem anda bem esquecido. Outro ponto que destaco além do estilo em si, é a boa trilha sonora incidental (que dizem foi escrita pelo próprio Clint, embora use de um pseudônimo para isso). Enfim, diversão leve e simples para fãs do eterno Dirty Harry.
Pablo Aluísio.
Na Trilha dos Assassinos
Título no Brasil: Na Trilha dos Assassinos
Título Original: Dead Bang
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: John Frankenheimer
Roteiro: Robert Foster, Jerry Beck
Elenco: Don Johnson, Penelope Ann Miller, William Forsythe
Sinopse:
Jerry Beck (Don Johnson) é um policial de Los Angeles designado para investigar a morte de um tira, que por acaso também era seu melhor amigo. As investigações acabam revelando um submundo completamente desconhecido para ele, onde prospera uma enorme rede de simpatizantes do nazismo. Agora terá que sobreviver no meio desses fanáticos extremamente perigosos.
Comentários:
Outro filme policial dos anos 80 que pouca gente se lembra. Esse assim como "Cadillac Cor-de-Rosa" também fazia a festa dos donos de locadoras pois eram fitas que sempre tinham boa aceitação entre a clientela. Também pudera, era um bom filme policial com o astro do momento, Don Johnson! Hoje em dia os mais jovens podem até mesmo se perguntar: Quem? Ora, Johnson estrelou uma das séries policiais mais populares da década de 1980, "Miami Vice", que no Brasil era exibida pelo canal SBT. Os tiras que se notabilizavam mais pelo estilo das roupas do que pelo combate ao crime, viraram ícones da cultura pop daqueles tempos. Assim Johnson, que nunca tivera uma carreira consistente no mundo do cinema, tentou emplacar na tela grande. Agora pare para pensar: ele estava tão badalado e popular por essa época que seu veículo promocional para se tornar um astro da sétima arte foi dirigido por ninguém menos do que John Frankenheimer, cineasta de grande prestígio, diretor de pequenas obras primas como "O Homem de Alcatraz", "Sob o Domínio do Mal" e a sequência de "Operação França". Nada mal para uma estrelinha da TV.
Pablo Aluísio.
Título Original: Dead Bang
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: John Frankenheimer
Roteiro: Robert Foster, Jerry Beck
Elenco: Don Johnson, Penelope Ann Miller, William Forsythe
Sinopse:
Jerry Beck (Don Johnson) é um policial de Los Angeles designado para investigar a morte de um tira, que por acaso também era seu melhor amigo. As investigações acabam revelando um submundo completamente desconhecido para ele, onde prospera uma enorme rede de simpatizantes do nazismo. Agora terá que sobreviver no meio desses fanáticos extremamente perigosos.
Comentários:
Outro filme policial dos anos 80 que pouca gente se lembra. Esse assim como "Cadillac Cor-de-Rosa" também fazia a festa dos donos de locadoras pois eram fitas que sempre tinham boa aceitação entre a clientela. Também pudera, era um bom filme policial com o astro do momento, Don Johnson! Hoje em dia os mais jovens podem até mesmo se perguntar: Quem? Ora, Johnson estrelou uma das séries policiais mais populares da década de 1980, "Miami Vice", que no Brasil era exibida pelo canal SBT. Os tiras que se notabilizavam mais pelo estilo das roupas do que pelo combate ao crime, viraram ícones da cultura pop daqueles tempos. Assim Johnson, que nunca tivera uma carreira consistente no mundo do cinema, tentou emplacar na tela grande. Agora pare para pensar: ele estava tão badalado e popular por essa época que seu veículo promocional para se tornar um astro da sétima arte foi dirigido por ninguém menos do que John Frankenheimer, cineasta de grande prestígio, diretor de pequenas obras primas como "O Homem de Alcatraz", "Sob o Domínio do Mal" e a sequência de "Operação França". Nada mal para uma estrelinha da TV.
Pablo Aluísio.
Cotton Club
Título no Brasil: Cotton Club
Título Original: The Cotton Club
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Zoetrope Studios
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: William Kennedy, Francis Ford Coppola
Elenco: Richard Gere, Gregory Hines, Diane Lane
Sinopse:
As estórias, dramas, romances e decepções daqueles que fizeram a fama do Cotton Club, uma popular casa noturna de jazz localizada no bairro do Harlem em Nova Iorque. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte e Melhor Edição (Barry Malkin e Robert Q. Lovett). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Direção (Francis Ford Coppola).
Comentários:
Verdade seja dita: poucos diretores amaram mais a sétima arte do que Francis Ford Coppola. E essa não é uma frase vazia. O cineasta apostou alto em seu amor pelo cinema. Não mediu esforços e colocou toda a sua fortuna em prol da realização de filmes que sonhava realizar. Muitos deles foram fracassos comerciais monumentais que destruíram sua estabilidade financeira. Mas Coppola, tão idealista e apaixonado, não se importava em pagar esse alto preço. "The Cotton Club" faz parte da série de filmes que arruinaram o diretor do ponto de vista comercial. Ele porém amou a oportunidade de realizar esse velho sonho, quase uma homenagem ao mundo da música, tudo rodado em um universo meio mágico, quase uma fábula. Pode ter sido um fracasso comercial, mas do ponto de vista puramente artístico é uma grande obra cinematográfica. O diretor estava tão inspirado que conseguiu até mesmo arrancar uma grande interpretação do ator Richard Gere, considerado até então um canastrão inveterado. E o que dizer de Gregory Hines? Ele literalmente rouba as cenas em que aparece. Assim o que temos aqui é uma declaração de amor ao cinema e à música, pelas mãos do genial Francis Ford Coppola! Se as pessoas na época de lançamento não entenderam isso, certamente não é culpa do diretor, que sempre esteve tão a frente de seu tempo. Excelente musical.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Cotton Club
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Zoetrope Studios
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: William Kennedy, Francis Ford Coppola
Elenco: Richard Gere, Gregory Hines, Diane Lane
Sinopse:
As estórias, dramas, romances e decepções daqueles que fizeram a fama do Cotton Club, uma popular casa noturna de jazz localizada no bairro do Harlem em Nova Iorque. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte e Melhor Edição (Barry Malkin e Robert Q. Lovett). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Direção (Francis Ford Coppola).
Comentários:
Verdade seja dita: poucos diretores amaram mais a sétima arte do que Francis Ford Coppola. E essa não é uma frase vazia. O cineasta apostou alto em seu amor pelo cinema. Não mediu esforços e colocou toda a sua fortuna em prol da realização de filmes que sonhava realizar. Muitos deles foram fracassos comerciais monumentais que destruíram sua estabilidade financeira. Mas Coppola, tão idealista e apaixonado, não se importava em pagar esse alto preço. "The Cotton Club" faz parte da série de filmes que arruinaram o diretor do ponto de vista comercial. Ele porém amou a oportunidade de realizar esse velho sonho, quase uma homenagem ao mundo da música, tudo rodado em um universo meio mágico, quase uma fábula. Pode ter sido um fracasso comercial, mas do ponto de vista puramente artístico é uma grande obra cinematográfica. O diretor estava tão inspirado que conseguiu até mesmo arrancar uma grande interpretação do ator Richard Gere, considerado até então um canastrão inveterado. E o que dizer de Gregory Hines? Ele literalmente rouba as cenas em que aparece. Assim o que temos aqui é uma declaração de amor ao cinema e à música, pelas mãos do genial Francis Ford Coppola! Se as pessoas na época de lançamento não entenderam isso, certamente não é culpa do diretor, que sempre esteve tão a frente de seu tempo. Excelente musical.
Pablo Aluísio.
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