Título no Brasil: Poltergeist - O Fenômeno
Título Original: Poltergeist
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Tobe Hooper
Roteiro: Steven Spielberg, Michael Grais
Elenco: JoBeth Williams, Heather O'Rourke, Craig T. Nelson
Sinopse:
Uma típica família americana é abalada quando sua pequena filha começa a manifestar poderes estranhos. Ela consegue abrir um meio de se comunicar com entidades paranormais que entram em contato com ela de forma violenta e incontrolável pela tela da TV. Para combater o mal eles recorrem a uma pessoa com mediunidade que lhes informa que o problema vem do local onde a casa teria sido construída, um antigo cemitério secular. "Eles estão Aqui!"
Comentários:
Esse é um dos grandes clássicos do cinema de horror americano. Na época Spielberg tinha planos de dirigir o filme, afinal o roteiro era de sua autoria mas teve que abrir mão disso por causa da agenda extremamente ocupada (o diretor estava em uma das fases mais brilhantes de sua carreira, inclusive cuidando da direção de um de seus mais lembrados filmes, "E.T. O Extraterrestre"). A direção então foi dada a Tobe Hooper de "O Massacre da Serra Elétrica" e "Pague Para Entrar, Reze Para Sair". Podemos apenas supor como teria ficado o filme sob direção de Spielberg mas não podemos negar que Hooper fez um excelente trabalho. Ele caprichou no clima, no desenvolvimento dos personagens e nas cenas de horror, todas contextualizadas e bem colocadas na trama. O sucesso foi tamanho que rendeu continuações, nenhuma porém tão boa e bem realizada como essa. Em termos de elenco o destaque vai para a garotinha Heather O'Rourke que era realmente muito talentosa. Infelizmente morreu muito cedo, sem ter a chance de fazer a transição para uma carreira adulta. Até hoje ela ainda é muito lembrada por sua atuação aqui, afinal em muitos momentos Heather contracena apenas com si mesma, em ótima performance. "Poltergeist - O Fenômeno" é certamente um dos mais bem realizados filmes de terror de todos os tempos.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
O Apocalipse de Um Cineasta
Título no Brasil: O Apocalipse de Um Cineasta
Título Original: Hearts of Darkness: A Filmmaker's Apocalypse
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: American Zoetrope
Direção: Fax Bahr, George Hickenlooper, Eleanor Coppola
Roteiro: Fax Bahr, George Hickenlooper
Elenco: Dennis Hopper, Martin Sheen, Marlon Brando, John Milius, Francis Ford Coppola
Sinopse:
Documentário que mostra as filmagens do clássico "Apocalypse Now" uma das maiores obras primas da história da sétima arte. O enfoque se concentra no tumultuado processo de filmagens, na complicada relação entre equipe técnica e atores e na luta para se filmar em uma região de clima indomável e imprevisível.
Comentários:
Para quem é fã da sétima arte esse documentário é simplesmente imperdível. Aqui acompanhamos os complicados bastidores de filmagens de "Apocalypse Now", que segundo o próprio Francis Ford Coppola, foi a mais terrível filmagem de que participou em toda a sua carreira. Assim que chegaram nas locações o ator Martin Sheen sofreu um infarto. O outro astro do elenco, o mitológico Marlon Brando, conhecido por ser um ator impossível de se controlar, também se tornou uma fonte de dores de cabeça para Coppola. Demorou para chegar no set de filmagens e quando finalmente se instalou resolveu trazer uma série de sugestões para o roteiro do filme. Algumas foram realmente ótimas como se pode conferir no filme. Brando sugeriu a Coppola que não fizesse mau uso de seu personagem, o deixando na penumbra até o clímax. Esse por sua vez foi um monumental trabalho por parte de Marlon. Ele não usou script - pois não tinha mais paciência para memorizar falas nessa altura de sua vida. Tudo o que ouvimos e vemos na cena final é fruto de pura improvisação de sua parte, o que mostra sua genialidade, acima de tudo.
Brando, por exemplo, resolveu por conta própria raspar seu cabelo para dar uma aura de misticismo e mistério ao alto oficial americano que está perdido no meio da floresta em plena guerra do Vietnã. Francis Ford Coppola foi inteligente o suficiente para incorporar todas as sugestões, reescrevendo por inúmeras vezes o roteiro. Por falar nisso não são poucas as cenas em que Coppola surge em cena, martelando sua surrada máquina de escrever. O curioso é que presenciamos muito de improvisação, decisões tomadas no calor do momento e maleabilidade por parte de Coppola e sua equipe. Isso demonstra que até mesmo as grandes obras de arte não nascem completamente idealizadas ou organizadas. O caos também pode servir de ótimo caldeirão de criação, como muito bem podemos notar aqui ao acompanhar tudo. No geral esse documentário é uma verdadeira delícia para quem gosta de cinema pois mostra diversos gênios trabalhando juntos para dar vida a um dos maiores clássicos da sétima arte. Quer algo melhor do que isso?
Pablo Aluísio.
Título Original: Hearts of Darkness: A Filmmaker's Apocalypse
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: American Zoetrope
Direção: Fax Bahr, George Hickenlooper, Eleanor Coppola
Roteiro: Fax Bahr, George Hickenlooper
Elenco: Dennis Hopper, Martin Sheen, Marlon Brando, John Milius, Francis Ford Coppola
Sinopse:
Documentário que mostra as filmagens do clássico "Apocalypse Now" uma das maiores obras primas da história da sétima arte. O enfoque se concentra no tumultuado processo de filmagens, na complicada relação entre equipe técnica e atores e na luta para se filmar em uma região de clima indomável e imprevisível.
Comentários:
Para quem é fã da sétima arte esse documentário é simplesmente imperdível. Aqui acompanhamos os complicados bastidores de filmagens de "Apocalypse Now", que segundo o próprio Francis Ford Coppola, foi a mais terrível filmagem de que participou em toda a sua carreira. Assim que chegaram nas locações o ator Martin Sheen sofreu um infarto. O outro astro do elenco, o mitológico Marlon Brando, conhecido por ser um ator impossível de se controlar, também se tornou uma fonte de dores de cabeça para Coppola. Demorou para chegar no set de filmagens e quando finalmente se instalou resolveu trazer uma série de sugestões para o roteiro do filme. Algumas foram realmente ótimas como se pode conferir no filme. Brando sugeriu a Coppola que não fizesse mau uso de seu personagem, o deixando na penumbra até o clímax. Esse por sua vez foi um monumental trabalho por parte de Marlon. Ele não usou script - pois não tinha mais paciência para memorizar falas nessa altura de sua vida. Tudo o que ouvimos e vemos na cena final é fruto de pura improvisação de sua parte, o que mostra sua genialidade, acima de tudo.
Brando, por exemplo, resolveu por conta própria raspar seu cabelo para dar uma aura de misticismo e mistério ao alto oficial americano que está perdido no meio da floresta em plena guerra do Vietnã. Francis Ford Coppola foi inteligente o suficiente para incorporar todas as sugestões, reescrevendo por inúmeras vezes o roteiro. Por falar nisso não são poucas as cenas em que Coppola surge em cena, martelando sua surrada máquina de escrever. O curioso é que presenciamos muito de improvisação, decisões tomadas no calor do momento e maleabilidade por parte de Coppola e sua equipe. Isso demonstra que até mesmo as grandes obras de arte não nascem completamente idealizadas ou organizadas. O caos também pode servir de ótimo caldeirão de criação, como muito bem podemos notar aqui ao acompanhar tudo. No geral esse documentário é uma verdadeira delícia para quem gosta de cinema pois mostra diversos gênios trabalhando juntos para dar vida a um dos maiores clássicos da sétima arte. Quer algo melhor do que isso?
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Stop-Loss - A Lei da Guerra
Título no Brasil: Stop-Loss - A Lei da Guerra
Título Original: Stop-Loss
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, MTV Films
Direção: Kimberly Peirce
Roteiro: Kimberly Peirce e Mark Richard
Elenco: Ryan Phillippe, Channing Tatum, Abbie Cornish, Joseph Gordon-Levitt, Timothy Olyphant
Sinopse:
Um grupo de soldados americanos de volta aos Estados Unidos após servirem por longo período em conflitos no Oriente Médio se revoltam ao saberem que devem, por obrigação legal, se alistarem novamente nas forças armadas para voltar ao Iraque. Caso não o façam serão considerados desertores, podendo até mesmo serem presos por isso.
Comentários:
Esse filme é interessante porque retrata a geração americana jovem de hoje. Com a economia em crise o jovem americano que não consegue ir para a faculdade fica sem muitas opções de vida e acaba entrando nas forças armadas. Esse tipo de jovem é vulgarmente conhecido nos EUA como "lixo branco"! O exército americano hoje vive basicamente do alistamento desse pessoal. Como se sabe o serviço militar naquele país deixou se ser obrigatório por causa do que aconteceu na Guerra do Vietnã. Hoje o jovem que queira entrar nas forças armadas americanas acaba assinando um contrato de trabalho, com duração pré-fixada. O problema é que muitas vezes o exército adiciona uma pequena cláusula contratual afirmando que esses jovens precisam voltar ao serviço caso haja déficit de homens em operações militares no exterior. Esse malabarismo legal acabou ficando conhecido como "Stop-Loss". Obviamente uma forma de obrigar o soldado a voltar para às fileiras de guerra. Agora imagine você a surpresa que isso causa em muitos desses veteranos, pois a maioria deles, sem conhecimento legal, nem sabem da existência desse tipo de manobra legal. O roteiro do filme se desenvolve (muito bem) em torno dessa situação. O personagem principal não quer voltar para o front, pelo contrário, quer ficar nos Estados Unidos para tentar reconstruir sua vida mas se vê no meio de uma armadilha jurídica - caso não volte para as tropas será preso por deserção! O filme é um bom retrato do jovem americano dos dias atuais e conta com um elenco bem interessante, inclusive com a presença do ator Timothy Olyphant que depois faria muito sucesso com a série "Justified" no canal FX.
Pablo Aluísio.
Título Original: Stop-Loss
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, MTV Films
Direção: Kimberly Peirce
Roteiro: Kimberly Peirce e Mark Richard
Elenco: Ryan Phillippe, Channing Tatum, Abbie Cornish, Joseph Gordon-Levitt, Timothy Olyphant
Sinopse:
Um grupo de soldados americanos de volta aos Estados Unidos após servirem por longo período em conflitos no Oriente Médio se revoltam ao saberem que devem, por obrigação legal, se alistarem novamente nas forças armadas para voltar ao Iraque. Caso não o façam serão considerados desertores, podendo até mesmo serem presos por isso.
Comentários:
Esse filme é interessante porque retrata a geração americana jovem de hoje. Com a economia em crise o jovem americano que não consegue ir para a faculdade fica sem muitas opções de vida e acaba entrando nas forças armadas. Esse tipo de jovem é vulgarmente conhecido nos EUA como "lixo branco"! O exército americano hoje vive basicamente do alistamento desse pessoal. Como se sabe o serviço militar naquele país deixou se ser obrigatório por causa do que aconteceu na Guerra do Vietnã. Hoje o jovem que queira entrar nas forças armadas americanas acaba assinando um contrato de trabalho, com duração pré-fixada. O problema é que muitas vezes o exército adiciona uma pequena cláusula contratual afirmando que esses jovens precisam voltar ao serviço caso haja déficit de homens em operações militares no exterior. Esse malabarismo legal acabou ficando conhecido como "Stop-Loss". Obviamente uma forma de obrigar o soldado a voltar para às fileiras de guerra. Agora imagine você a surpresa que isso causa em muitos desses veteranos, pois a maioria deles, sem conhecimento legal, nem sabem da existência desse tipo de manobra legal. O roteiro do filme se desenvolve (muito bem) em torno dessa situação. O personagem principal não quer voltar para o front, pelo contrário, quer ficar nos Estados Unidos para tentar reconstruir sua vida mas se vê no meio de uma armadilha jurídica - caso não volte para as tropas será preso por deserção! O filme é um bom retrato do jovem americano dos dias atuais e conta com um elenco bem interessante, inclusive com a presença do ator Timothy Olyphant que depois faria muito sucesso com a série "Justified" no canal FX.
Pablo Aluísio.
domingo, 24 de novembro de 2013
Meu Malvado Favorito 2
Título no Brasil: Meu Malvado Favorito 2
Título Original: Despicable Me 2
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Illumination Entertainment
Direção: Pierre Coffin, Chris Renaud
Roteiro: Cinco Paul, Ken Daurio
Elenco: Steve Carell, Kristen Wiig, Benjamin Bratt
Sinopse:
Depois de uma vida dedicada ao sonho de se tornar o maior vilão de todos os tempos o agora aposentado do mundo do crime Gru (Steve Carell) tenta levar uma vida pacata e honesta ao lado de suas três filhinhas adotivas. Sua vida porém muda repentinamente quando uma liga mundial de combate aos vilões o recruta para descobrir a identidade secreta de um novo vilão que surge tentando dominar o mundo. Ao lado de seus Minions ele tentará de todas as formas desmascarar a nova ameaça.
Comentários:
O primeiro filme foi um tremendo sucesso de bilheteria. Não é de se admirar então que tenhamos essa sequência. De fato é uma animação muito divertida, muito bem escrita e que conta com a participação muito engraçada dos Minions, que inclusive viraram febre nas redes sociais, em especial o Facebook. Curiosamente todas as vozes desses carinhas são feitas apenas por dois dubladores, que são justamente os diretores do filme! Não há como negar que a dupla é muito talentosa. Em minha forma de ver o diferencial vem do fato deles imprimirem uma visão também européia ao conceito da produção, afinal de contas são franceses. Por falar nos Minions já está em pós-produção uma animação para 2014 estrelada apenas por eles - alguém duvida que será mais um novo sucesso de bilheteria? Eu não duvido em absolutamente nada. Por fim cabe um pequeno elogio ao fato dos roteiristas terem criado uma vida sentimental para Gru, até porque os brutos... digo os vilões, também amam!
Pablo Aluísio
Título Original: Despicable Me 2
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Illumination Entertainment
Direção: Pierre Coffin, Chris Renaud
Roteiro: Cinco Paul, Ken Daurio
Elenco: Steve Carell, Kristen Wiig, Benjamin Bratt
Sinopse:
Depois de uma vida dedicada ao sonho de se tornar o maior vilão de todos os tempos o agora aposentado do mundo do crime Gru (Steve Carell) tenta levar uma vida pacata e honesta ao lado de suas três filhinhas adotivas. Sua vida porém muda repentinamente quando uma liga mundial de combate aos vilões o recruta para descobrir a identidade secreta de um novo vilão que surge tentando dominar o mundo. Ao lado de seus Minions ele tentará de todas as formas desmascarar a nova ameaça.
Comentários:
O primeiro filme foi um tremendo sucesso de bilheteria. Não é de se admirar então que tenhamos essa sequência. De fato é uma animação muito divertida, muito bem escrita e que conta com a participação muito engraçada dos Minions, que inclusive viraram febre nas redes sociais, em especial o Facebook. Curiosamente todas as vozes desses carinhas são feitas apenas por dois dubladores, que são justamente os diretores do filme! Não há como negar que a dupla é muito talentosa. Em minha forma de ver o diferencial vem do fato deles imprimirem uma visão também européia ao conceito da produção, afinal de contas são franceses. Por falar nos Minions já está em pós-produção uma animação para 2014 estrelada apenas por eles - alguém duvida que será mais um novo sucesso de bilheteria? Eu não duvido em absolutamente nada. Por fim cabe um pequeno elogio ao fato dos roteiristas terem criado uma vida sentimental para Gru, até porque os brutos... digo os vilões, também amam!
Pablo Aluísio
Entrevista com Hitman
Título no Brasil: Entrevista com Hitman
Título Original: Interview with a Hitman
Ano de Produção: 2013
País: Inglaterra
Estúdio: Scanner-Rhodes Productions
Direção: Perry Bhandal
Roteiro: Perry Bhandal
Elenco: Luke Goss, Caroline Tillette, Stephen Marcus
Sinopse:
Viktor (Luke Goss) é um assassino profissional que aceita conceder uma longa entrevista para um jornalista inglês. Ele relembra sua entrada no mundo do crime quando era apenas um garoto, os primeiros assassinatos e o jogo sujo que impera entre os chefões da criminalidade no leste europeu e na Inglaterra. O que o repórter nem desconfia é que Hitman tem contas a acertar com ele mesmo.
Comentários:
Hitman é um personagem conhecido do mundo dos games. O assassino profissional careca que elimina todos que ousam cruzar seu caminho. Com ele contrato feito é trabalho cumprido. Assim ele se torna peça chave entre os barões do crime da Europa. O que ele nem imaginava é que acabaria se apaixonando por uma romena bonita que ele salva do estupro por um grupo de criminosos. Esse novo Hitman não é um filme ruim, pelo contrário, até apresenta uma bem bolada trama que conta as origens do personagem. Obviamente que não pode ser comparado a uma produção americana com orçamento generoso mas mesmo assim cumpre o que promete. O roteiro apresenta algumas pequenas falhas de lógica mas nada que estrague o programa. Na verdade o que temos aqui é um filme eficiente sobre assassinos profissionais e o espectador certamente já sabe de antemão o que encontrará. O roteiro é uma derivação da ideia central do filme "Entrevista com o Vampiro" (onde sai o vampiro interpretado por Brad Pitt e entra o assassino, o Hitman). Em relação a isso não há o que negar. A coisa beira o plágio mas o público deve deixar esse detalhe de lado e se divertir, acima de tudo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Interview with a Hitman
Ano de Produção: 2013
País: Inglaterra
Estúdio: Scanner-Rhodes Productions
Direção: Perry Bhandal
Roteiro: Perry Bhandal
Elenco: Luke Goss, Caroline Tillette, Stephen Marcus
Sinopse:
Viktor (Luke Goss) é um assassino profissional que aceita conceder uma longa entrevista para um jornalista inglês. Ele relembra sua entrada no mundo do crime quando era apenas um garoto, os primeiros assassinatos e o jogo sujo que impera entre os chefões da criminalidade no leste europeu e na Inglaterra. O que o repórter nem desconfia é que Hitman tem contas a acertar com ele mesmo.
Comentários:
Hitman é um personagem conhecido do mundo dos games. O assassino profissional careca que elimina todos que ousam cruzar seu caminho. Com ele contrato feito é trabalho cumprido. Assim ele se torna peça chave entre os barões do crime da Europa. O que ele nem imaginava é que acabaria se apaixonando por uma romena bonita que ele salva do estupro por um grupo de criminosos. Esse novo Hitman não é um filme ruim, pelo contrário, até apresenta uma bem bolada trama que conta as origens do personagem. Obviamente que não pode ser comparado a uma produção americana com orçamento generoso mas mesmo assim cumpre o que promete. O roteiro apresenta algumas pequenas falhas de lógica mas nada que estrague o programa. Na verdade o que temos aqui é um filme eficiente sobre assassinos profissionais e o espectador certamente já sabe de antemão o que encontrará. O roteiro é uma derivação da ideia central do filme "Entrevista com o Vampiro" (onde sai o vampiro interpretado por Brad Pitt e entra o assassino, o Hitman). Em relação a isso não há o que negar. A coisa beira o plágio mas o público deve deixar esse detalhe de lado e se divertir, acima de tudo.
Pablo Aluísio.
sábado, 23 de novembro de 2013
O Que Esperar Quando Você Está Esperando
Título no Brasil: O Que Esperar Quando Você Está Esperando
Título Original: What to Expect When You're Expecting
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Kirk Jones
Roteiro: Shauna Cross, Heather Hach
Elenco: Cameron Diaz, Elizabeth Banks, Rodrigo Santoro, Chris Rock, Ben Falcone, Dennis Quaid.
Sinopse: Cinco casais vivem o momento especial do nascimento de seus filhos. O filme enfoca como cada um enfrenta a proximidade da maternidade, as particularidades e o modo de encarar essa nova realidade. O roteiro procura mostrar como reagem as diversas pessoas nesse momento delicado em todo casamento.
Comentários:
Bobagem, acima de tudo. Filmes sobre um grupo de casais esperando o nascimento de seus respectivos filhos provavelmente só interessará para as mulheres que estiverem grávidas (nem seus maridos vão querer ver isso, acredito). Tudo muito açucarado, bobinho ao extremo, beirando o insuportável. A tal maternidade nunca foi tão chata no cinema como aqui! Provavelmente não me enquadro no público alvo que esse filme quis atingir porque o achei simplesmente um xarope sem fim! Para piorar temos no elenco a Cameron Diaz que até hoje não me convenceu que é uma atriz de verdade. È bonita, parece ser simpática, mas é só isso mesmo. Ela é uma uma modelo loira que agrada aos olhos. Tive pena do Dennis Quaid também... ele não está bem no filme. Enfim, uma comédia romântica que não me agradou.
Pablo Aluísio.
Título Original: What to Expect When You're Expecting
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Kirk Jones
Roteiro: Shauna Cross, Heather Hach
Elenco: Cameron Diaz, Elizabeth Banks, Rodrigo Santoro, Chris Rock, Ben Falcone, Dennis Quaid.
Sinopse: Cinco casais vivem o momento especial do nascimento de seus filhos. O filme enfoca como cada um enfrenta a proximidade da maternidade, as particularidades e o modo de encarar essa nova realidade. O roteiro procura mostrar como reagem as diversas pessoas nesse momento delicado em todo casamento.
Comentários:
Bobagem, acima de tudo. Filmes sobre um grupo de casais esperando o nascimento de seus respectivos filhos provavelmente só interessará para as mulheres que estiverem grávidas (nem seus maridos vão querer ver isso, acredito). Tudo muito açucarado, bobinho ao extremo, beirando o insuportável. A tal maternidade nunca foi tão chata no cinema como aqui! Provavelmente não me enquadro no público alvo que esse filme quis atingir porque o achei simplesmente um xarope sem fim! Para piorar temos no elenco a Cameron Diaz que até hoje não me convenceu que é uma atriz de verdade. È bonita, parece ser simpática, mas é só isso mesmo. Ela é uma uma modelo loira que agrada aos olhos. Tive pena do Dennis Quaid também... ele não está bem no filme. Enfim, uma comédia romântica que não me agradou.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Dias Incríveis
Título no Brasil: Dias Incríveis
Título Original: Old School
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Todd Phillips
Roteiro: Court Crandall, Todd Phillips
Elenco: Luke Wilson, Vince Vaughn, Will Ferrell, Juliette Lewis, Elisha Cuthbert
Sinopse:
Três amigos, trintões, resolvem voltar aos velhos dias de glória do passado e se matriculam numa universidade para viver toda a farra e festa que só os anos universitários proporcionam. Para isso acabam fundando sua própria fraternidade estudantil, o que dará origem a muitas confusões no campus.
Comentários:
Esperava bem mais, já que tinha lido alguns resenhas positivas sobre o filme. Pois bem, no fundo não passa de mais uma comédia irregular com Luke Wilson, Will Ferrell e Vince Vaughn. Aqui um grupo de trintões resolve abrir uma fraternidade universitária. O tema poderia render bem mais porém ficou tudo no mais ou menos mesmo. Esse filão de filmes de fraternidades universitárias já rendeu ótimas produções como o famoso (e sempre lembrado) "Clube dos Cafajestes" com o falecido John Belushi. Se naquela produção antiga tínhamos muito escracho e humor escatológico aqui tudo o que você vai encontrar é algo muito mais pasteurizado, com medo de ser ousado ou de mostrar algo mais picante. A comparação se mostra muito cruel para "Dias Incríveis" que não surpreende, não inova e nem impressiona. Para falar a verdade até mesmo a série "Greek" da ABC que se desenvolve no mesmo cenário das fraternidades do sistema grego é melhor do que isso. Curiosamente Vince Vaughn fez recentemente um papel levemente semelhante em "Os Estagiários" pois também interpretou um cara mais velho que se mete no meio do mundo da garotada para tentar ser aceito (aqui ele tenta ser o descolado de uma fraternidade e no outro filme era um quarentão que tentava descolar um emprego no Google). Em ambos os casos, apesar de seu carisma, temos que reconhecer que o resultado é bem mediano, indo para fraco. Alguns risinhos amarelos aqui e acolá não melhoram as coisas. Enfim, o filme passa longe de ser tão incrível quanto seu título nacional nos leva a pensar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Old School
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Todd Phillips
Roteiro: Court Crandall, Todd Phillips
Elenco: Luke Wilson, Vince Vaughn, Will Ferrell, Juliette Lewis, Elisha Cuthbert
Sinopse:
Três amigos, trintões, resolvem voltar aos velhos dias de glória do passado e se matriculam numa universidade para viver toda a farra e festa que só os anos universitários proporcionam. Para isso acabam fundando sua própria fraternidade estudantil, o que dará origem a muitas confusões no campus.
Comentários:
Esperava bem mais, já que tinha lido alguns resenhas positivas sobre o filme. Pois bem, no fundo não passa de mais uma comédia irregular com Luke Wilson, Will Ferrell e Vince Vaughn. Aqui um grupo de trintões resolve abrir uma fraternidade universitária. O tema poderia render bem mais porém ficou tudo no mais ou menos mesmo. Esse filão de filmes de fraternidades universitárias já rendeu ótimas produções como o famoso (e sempre lembrado) "Clube dos Cafajestes" com o falecido John Belushi. Se naquela produção antiga tínhamos muito escracho e humor escatológico aqui tudo o que você vai encontrar é algo muito mais pasteurizado, com medo de ser ousado ou de mostrar algo mais picante. A comparação se mostra muito cruel para "Dias Incríveis" que não surpreende, não inova e nem impressiona. Para falar a verdade até mesmo a série "Greek" da ABC que se desenvolve no mesmo cenário das fraternidades do sistema grego é melhor do que isso. Curiosamente Vince Vaughn fez recentemente um papel levemente semelhante em "Os Estagiários" pois também interpretou um cara mais velho que se mete no meio do mundo da garotada para tentar ser aceito (aqui ele tenta ser o descolado de uma fraternidade e no outro filme era um quarentão que tentava descolar um emprego no Google). Em ambos os casos, apesar de seu carisma, temos que reconhecer que o resultado é bem mediano, indo para fraco. Alguns risinhos amarelos aqui e acolá não melhoram as coisas. Enfim, o filme passa longe de ser tão incrível quanto seu título nacional nos leva a pensar.
Pablo Aluísio.
Penthouse
Título no Brasil: Penthouse
Título Original: The Penthouse
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Wingman Productions
Direção: Chris Levitus
Roteiro: Kyle Kramer, Corey Large
Elenco: Rider Strong, Corey Large, April Scott, Kaley Cuoco
Sinopse:
Vencedor de um reality show resolve torrar o dinheiro ganho com o programa convidando dois amigos para participar de festas e farras com muitas garotas em seu apartamento. Nem tudo porém será tão fácil como ele pensava.
Comentários:
Essa é uma comediazinha B que saiu diretamente em DVD nos EUA. Só encarei por causa da Kaley Cuoco (a Penny de "The Big Bang Theory"). Como a sinopse falava em "Três amigos farristas morando em um apartamento cheio de garotas" pensei que a Cuoco iria ser mais ousada em cena, quem sabe até com alguma cena de nudez, poderia até acontecer, mas infelizmente nada acontece! Ela faz a comportada namorada de um deles... então nada de ousadia para ela em cena! Na verdade o filme, apesar de usar como título o nome de uma conhecida revista adulta americana e se vender com um marketing dando a entender que seria uma comédia picante (ao estilo "Porky´s" dos anos 80), se mostra mais careta e conservadora do que qualquer outra coisa. A capinha coloca toda a turma pelada numa cama, em poses bem sugestivas mas esqueça. É propaganda enganosa mesmo! Decepção é uma boa palavra para definir, afinal de contas se a intenção fosse mesmo fazer um entretenimento quadradinho então que se evitasse de usar um nome tão sugestivo. Os atores não são lá muito engraçados e nem há cenas marcantes ou memoráveis. É aquele tipo de filme que poucos minutos depois de assistir você provavelmente vai esquecer de tudo. Então se for para esquecer mesmo é melhor esquecer por antecipação e não conferir esse filminho, afinal não lhe fará a menor falta.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Penthouse
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Wingman Productions
Direção: Chris Levitus
Roteiro: Kyle Kramer, Corey Large
Elenco: Rider Strong, Corey Large, April Scott, Kaley Cuoco
Sinopse:
Vencedor de um reality show resolve torrar o dinheiro ganho com o programa convidando dois amigos para participar de festas e farras com muitas garotas em seu apartamento. Nem tudo porém será tão fácil como ele pensava.
Comentários:
Essa é uma comediazinha B que saiu diretamente em DVD nos EUA. Só encarei por causa da Kaley Cuoco (a Penny de "The Big Bang Theory"). Como a sinopse falava em "Três amigos farristas morando em um apartamento cheio de garotas" pensei que a Cuoco iria ser mais ousada em cena, quem sabe até com alguma cena de nudez, poderia até acontecer, mas infelizmente nada acontece! Ela faz a comportada namorada de um deles... então nada de ousadia para ela em cena! Na verdade o filme, apesar de usar como título o nome de uma conhecida revista adulta americana e se vender com um marketing dando a entender que seria uma comédia picante (ao estilo "Porky´s" dos anos 80), se mostra mais careta e conservadora do que qualquer outra coisa. A capinha coloca toda a turma pelada numa cama, em poses bem sugestivas mas esqueça. É propaganda enganosa mesmo! Decepção é uma boa palavra para definir, afinal de contas se a intenção fosse mesmo fazer um entretenimento quadradinho então que se evitasse de usar um nome tão sugestivo. Os atores não são lá muito engraçados e nem há cenas marcantes ou memoráveis. É aquele tipo de filme que poucos minutos depois de assistir você provavelmente vai esquecer de tudo. Então se for para esquecer mesmo é melhor esquecer por antecipação e não conferir esse filminho, afinal não lhe fará a menor falta.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Hardcore - No Submundo do Sexo
Título no Brasil: Hardcore - No Submundo do Sexo
Título Original: Hardcore
Ano de Produção: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: George C. Scott, Peter Boyle, Season Hubley
Sinopse:
Após o desaparecimento de sua filha e da morosidade da polícia em encontrar seu verdadeiro paradeiro, Jake VanDorn (George C. Scott) resolve investigar por conta própria o que teria acontecido com a garota. Suas pistas o levam até o submundo da pornografia de Nova Iorque onde encontra todos os tipos de barbaridades e perversões imagináveis.
Comentários:
Um filme muito bom estrelado pelo ótimo George C Scott. Ele faz um pai em busca de sua filha que foi sequestrada por pessoas do submundo da pornografia em pleno anos 70. O interessante é que a produção procura mostrar como era o mundo do entretenimento adulto há 40 anos. Esqueça qualquer sinal de erotismo ou sofisticação. O que se vê são verdadeiros buracos e espeluncas espalhadas pelas ruelas da grande cidade. Nos anos 80 a prefeitura de Nova Iorque resolveu revitalizar a cidade e muitos desses locais foram fechados pela vigilância sanitária (imagine como eram sujos e desprezíveis!). Assim, esse mundo subterrâneo que já não existe mais acabou sendo captado (e imortalizado) nessa produção muito realista e hardcore (o título nesse sentido não poderia ser melhor). Como não poderia deixar de ser todos os aplausos vão para George C Scott. Ele está literalmente possesso em cena. Há uma sequência em particular que ficou famosa. Ele adentra um cinema de filmes pornôs e acaba reconhecendo sua própria filha na fita! A câmera foca diretamente em Scott, em sua reação, e seu trabalho é de fato maravilhoso. Hoje em dia esse mundo de filmes adultos nos EUA mudou radicalmente e virou uma indústria realmente. Nada comparado com o lado marginal que existia na época em que esse filme foi realizado. O saldo final é mais do que positivo. Fiquei muito satisfeito com o que assisti pois a película é realmente bem acima da média. E rever em cena o grande George C. Scott (que foi comparado inclusive a Marlon Brando em sua época) é mais do que gratificante.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hardcore
Ano de Produção: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: George C. Scott, Peter Boyle, Season Hubley
Sinopse:
Após o desaparecimento de sua filha e da morosidade da polícia em encontrar seu verdadeiro paradeiro, Jake VanDorn (George C. Scott) resolve investigar por conta própria o que teria acontecido com a garota. Suas pistas o levam até o submundo da pornografia de Nova Iorque onde encontra todos os tipos de barbaridades e perversões imagináveis.
Comentários:
Um filme muito bom estrelado pelo ótimo George C Scott. Ele faz um pai em busca de sua filha que foi sequestrada por pessoas do submundo da pornografia em pleno anos 70. O interessante é que a produção procura mostrar como era o mundo do entretenimento adulto há 40 anos. Esqueça qualquer sinal de erotismo ou sofisticação. O que se vê são verdadeiros buracos e espeluncas espalhadas pelas ruelas da grande cidade. Nos anos 80 a prefeitura de Nova Iorque resolveu revitalizar a cidade e muitos desses locais foram fechados pela vigilância sanitária (imagine como eram sujos e desprezíveis!). Assim, esse mundo subterrâneo que já não existe mais acabou sendo captado (e imortalizado) nessa produção muito realista e hardcore (o título nesse sentido não poderia ser melhor). Como não poderia deixar de ser todos os aplausos vão para George C Scott. Ele está literalmente possesso em cena. Há uma sequência em particular que ficou famosa. Ele adentra um cinema de filmes pornôs e acaba reconhecendo sua própria filha na fita! A câmera foca diretamente em Scott, em sua reação, e seu trabalho é de fato maravilhoso. Hoje em dia esse mundo de filmes adultos nos EUA mudou radicalmente e virou uma indústria realmente. Nada comparado com o lado marginal que existia na época em que esse filme foi realizado. O saldo final é mais do que positivo. Fiquei muito satisfeito com o que assisti pois a película é realmente bem acima da média. E rever em cena o grande George C. Scott (que foi comparado inclusive a Marlon Brando em sua época) é mais do que gratificante.
Pablo Aluísio.
Breakdown - Implacável Perseguição
Título no Brasil: Breakdown - Implacável Perseguição
Título Original: Breakdown
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino De Laurentiis Company, Paramount Pictures
Direção: Jonathan Mostow
Roteiro: Jonathan Mostow, Sam Montgomery
Elenco: Kurt Russell, J.T. Walsh, Kathleen Quinlan
Sinopse:
Após seu carro quebrar no meio do deserto o casal Jeff (Kurt Russell) e Amy Taylor (Kathleen Quinlan) são socorridos por um caminhoneiro que passa. Fica decidido que Amy vai com o motorista em busca de ajuda. Ambos marcam de se encontrar em um restaurante de beira de estrada próximo. A ajuda porém demora a chegar e Jeff acaba resolvendo por si mesmo o problema mecânico de seu carro. Ao chegar no local de encontro porém não vê sua esposa e nem sinal dela. Ao encontrar o caminhoneiro esse nega que tenha dado qualquer carona para a sua mulher! E agora, o que terá acontecido de fato?
Comentários:
Um dos melhores filmes da carreira de Kurt Russell que aqui conta com um roteiro bem arquitetado e desenvolvido. " Breakdown" se mostra acima da média por causa das ótimas sequências de ação, do roteiro bem bolado e das excelentes cenas de perseguição, tudo embalado em um roteiro que certamente vai agradar os fãs do gênero. A bem da verdade Russell sempre fez filmes bacanas no gênero ação. Basta lembrar da franquia "Fuga de Nova Iorque" e "Fuga de Los Angeles" para entender bem isso. Porém como também transitou muito bem em comédias - principalmente comédias românticas ao lado de sua esposa, Goldie Hawn - nunca foi considerado um astro exclusivo desse tipo de filme. Sempre foi meio que colocado de lado por essa turma de fortões que dominou os anos 80 (Tanto isso é verdade que o ignoraram para participar do filme "Os Mercenários"). Uma pena pois sua versatilidade para outros tipos de filmes nunca o desmereceu em termos de bons filmes de ação. Temos que reconhecer que algumas dessas películas eram mais voltadas para o público infanto-juvenil como o próprio "Os Aventureiros do Bairro Proibido" mas defendo que ele tem certamente seu espaço garantido entre os grandes atores de ação do cinema americano. Esse filme aqui é um exemplo claro disso. Uma ótima aventura para Stallone nenhum colocar defeito.
Pablo Aluísio.
Título Original: Breakdown
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino De Laurentiis Company, Paramount Pictures
Direção: Jonathan Mostow
Roteiro: Jonathan Mostow, Sam Montgomery
Elenco: Kurt Russell, J.T. Walsh, Kathleen Quinlan
Sinopse:
Após seu carro quebrar no meio do deserto o casal Jeff (Kurt Russell) e Amy Taylor (Kathleen Quinlan) são socorridos por um caminhoneiro que passa. Fica decidido que Amy vai com o motorista em busca de ajuda. Ambos marcam de se encontrar em um restaurante de beira de estrada próximo. A ajuda porém demora a chegar e Jeff acaba resolvendo por si mesmo o problema mecânico de seu carro. Ao chegar no local de encontro porém não vê sua esposa e nem sinal dela. Ao encontrar o caminhoneiro esse nega que tenha dado qualquer carona para a sua mulher! E agora, o que terá acontecido de fato?
Comentários:
Um dos melhores filmes da carreira de Kurt Russell que aqui conta com um roteiro bem arquitetado e desenvolvido. " Breakdown" se mostra acima da média por causa das ótimas sequências de ação, do roteiro bem bolado e das excelentes cenas de perseguição, tudo embalado em um roteiro que certamente vai agradar os fãs do gênero. A bem da verdade Russell sempre fez filmes bacanas no gênero ação. Basta lembrar da franquia "Fuga de Nova Iorque" e "Fuga de Los Angeles" para entender bem isso. Porém como também transitou muito bem em comédias - principalmente comédias românticas ao lado de sua esposa, Goldie Hawn - nunca foi considerado um astro exclusivo desse tipo de filme. Sempre foi meio que colocado de lado por essa turma de fortões que dominou os anos 80 (Tanto isso é verdade que o ignoraram para participar do filme "Os Mercenários"). Uma pena pois sua versatilidade para outros tipos de filmes nunca o desmereceu em termos de bons filmes de ação. Temos que reconhecer que algumas dessas películas eram mais voltadas para o público infanto-juvenil como o próprio "Os Aventureiros do Bairro Proibido" mas defendo que ele tem certamente seu espaço garantido entre os grandes atores de ação do cinema americano. Esse filme aqui é um exemplo claro disso. Uma ótima aventura para Stallone nenhum colocar defeito.
Pablo Aluísio.
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