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terça-feira, 19 de outubro de 2021

Relatos do Mundo

Título no Brasil: Relatos do Mundo
Título Original: News of the World
Ano de Produção:  2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Playtone Pictures
Direção: Paul Greengrass
Roteiro: Paul Greengrass, Luke Davies
Elenco: Tom Hanks, Helena Zengel, Tom Astor, Travis Johnson, Andy Kastelic, Ray McKinnon

Sinopse:
Após o fim da guerra civil americana, um ex-capitão do exército ianque conhecido apenas como Kidd (Tom Hanks) passa a ganhar a vida lendo as notícias dos Estados Unidos e do mundo para os caipiras que encontra em sua viagem no velho oeste. Em uma dessas andanças acaba encontrando uma jovem que foi raptada por nativos. A partir daí ele se dedica a entregar a garota para sua família de origem.

Comentários:
De uma safra bem mais recente de filmes de faroeste, esse "Relatos do Mundo" pode ser considerado o melhor já produzido nos cinco últimos anos. A produção é perfeita, classe A e a história é daquelas que edificam, divertem e sensibilizam ao mesmo tempo. Tom Hanks, como sempre, interpretando um personagem de boa índole, um homem que se dispõe a ajudar uma garota perdida, que fora vítima de rapto, algo tristemente comum naqueles tempos selvagens. Ela leva a menina consigo com a clara intenção de entregá-la aos seus familiares, mas no meio da jornada descobre que encontrou um verdadeiro tesouro ao se unir com ela. Tanto que isso fica bem claro no desfecho do filme quando o personagem de Tom Hanks descobre que os verdadeiros familiares da garota nem são boas pessoas, muito pelo contrário, é gente endurecida pelas lutas da vida, destituídas de humanidade. Um filme excelente sob todos os pontos de vista. Uma excelente obra cinematográfica que inclusive foi indicada em quatro categorias do Oscar, todas merecidas. Assim deixo a dica desse ótimo western. Se ainda não viu não vá perder mais tempo. Corra para assistir.

Pablo Aluísio.

domingo, 14 de março de 2021

Relatos do Mundo

Esse novo filme do ator Tom Hanks é realmente excelente. Ele interpreta um ex-capitão do exército que com o fim da guerra civil procura por outro meio para ganhar a vida. E esse novo trabalho seria dos mais interessantes. Basicamente ele iria ler as notícias dos principais jornais americanos nas cidades mais distantes e inóspitas do oeste americano. É bom lembrar que nos tempos do velho oeste a maioria da população não era alfabetizada. O personagem de Tom Hanks assim lia para toda essa massa de pessoas sem qualquer instrução formal de educação.

E numa dessas viagens ele acaba se deparando com uma carruagem virada no meio da estrada. Ela foi atacada. Apenas uma sobrevivente, uma garotinha de cabelos loiros e olhos azuis. O que não combina é o fato dela estar vestida com roupas de índios. Pior do que isso, ela não fala uma palavra em inglês, só sabendo se comunicar com o idioma Kiowa. O que teria acontecido com aquela menina? Olhando documentos encontrados dentro da carruagem, o velho capitão descobre que ela foi resgatada de uma tribo indígena. Seus pais foram mortos e ela foi raptada por nativos. Acabou sendo criada por eles.

O filme então se desenvolve na busca pelos únicos parentes brancos ainda vivos da menina. O capitão e a garota então passam a viajar em direção ao sul do Texas, onde ele pretende entregá-la para seus tios, que ainda vivem em uma comunidade agrícola. Acontece que nessa jornada quem acaba encontrando um novo sentido para sua vida é o próprio ex-capitão. E essa viagem, toda feita em cima de uma precária carruagem com poucos pertences, não será isenta de problemas e perigos, principalmente por bandoleiros e bandidos de todas as espécies.

Filme realmente excelente. O curioso é que não me lembro de ter visto Tom Hanks em um filme de faroeste. E ele se sai muito bem. Parece que nessa altura de sua carreira o ator simplesmente não faz mais filmes ruins ou fracos. Dono de sua própria produtora de cinema, ele só escolhe o melhor. Alguns poderão encontrar algumas semelhanças com o clássico do western "Bravura Indômita", porém acho essa comparação um pouco precipitada. A despeito dos dois personagens principais serem um veterano e uma garota, pouco mais se assemelha entre as duas produções. De qualquer forma é cinema de primeira qualidade. Um dos melhores filmes do ano, sem a menor sombra de dúvidas. Está mais do que recomendado aos cinéfilos em geral.

Relatos do Mundo (News of the World, Estados Unidos, 2020) Direção: Paul Greengrass / Roteiro: Paul Greengrass / Elenco: Tom Hanks, Helena Zengel, Tom Astor / Sinopse: Veterano da guerra civil que ganha sua vida lendo jornais para trabalhadores e bandoleiros analfabetos no velho oeste, encontra em uma de suas viagens uma garotinha loira que foi criada por índios. Ele então decide que a levará para seus parentes brancos ainda vivos. Uma jornada longa e perigosa aos confins do Texas. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor som, melhor design de produção, melhor trilha sonora incidental (James Newton Howard) e melhor direção de fotografia (Dariusz Wolski). Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor trilha sonora e melhor atriz coadjuvante (Helena Zengel).

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de março de 2018

Jason Bourne

Depois de ficar anos fora da franquia o ator Matt Damon resolveu retomar um dos seus personagens mais famosos. Esse então é o quarto filme Bourne com Damon no papel. Antes dele (só para situar o leitor) tivemos "A Identidade Bourne" (2002), seguida das sequências "A Supremacia Bourne" (2004) e "O Ultimato Bourne" (2007). Está quase virando uma franquia do tipo James Bond 007. O diretor Paul Greengrass deu um ritmo muito acelerado a esse quarto filme. Uma das coisas que mais me incomodaram foi justamente a edição, que parece cada vez mais frenética e ansiosa do que nunca, causando até mesmo mal estar para quem viu o filme no cinema - onde o impacto visual é maior. Por isso também afirmo sem receios que esse é o filme com o roteiro mais fraco, quase vazio de conteúdo. As cenas são tão alucinantes que sequer tiveram o cuidado de contarem uma boa história.

Por isso não espere muita coisa da trama. Após roubar dados sigilosos da CIA (a agência de inteligência dos Estados Unidos) Nicky Parsons (Julia Stiles) decide se encontrar com Jason Bourne (Damon) na Grécia, em meio aos protestos violentos que acontecem no país. Ao mesmo tempo o diretor da CIA, Robert Dewey (Tommy Lee Jones) decide colocar dois de seus melhores agentes para localizar e destruir Bourne e sua amiga. Basicamente é isso. Uma perseguição em diversas cidades, com Jones tentando pegar Damon, enquanto ele vai escapando, obviamente em cenas de ação para deixar qualquer um tonto ao assistir. Por fim um aspecto que também me chamou a atenção. O filme traz uma sequência de perseguições de motos que dura mais de 30 minutos! Nem Steve McQueen em seus anos mais apaixonados nesse tipo de sequência iria gostar. Ficou muito excessivo e exagerado.Espero que se fizerem um quinto filme que pelo menos trabalhem melhor o roteiro, porque cena de ação atrás de cena de ação acaba entediando o espectador.

Jason Bourne (Jason Bourne, Estados Unidos, 2016) Direção: Paul Greengrass / Roteiro: Paul Greengrass, Christopher Rouse  / Elenco: Matt Damon, Tommy Lee Jones, Julia Stiles, Vincent Cassel, Alicia Vikander / Sinopse: Quarto filme da franquia "Bourne" com o ator Matt Damon. Aqui ele tenta escapar da CIA que está atrás dele para elimina-lo o mais rapidamente possível. Sua atuação se torna uma questão de segurança nacional.

Pablo Aluísio. 

domingo, 12 de novembro de 2017

Capitão Phillips

Um navio mercante americano navegando na costa oriental da África, na região chamada de chifre africano, é invadido por um grupo de piratas da Somália, fortemente armados com fuzis. Eles querem dinheiro e bens de valor, mas a embarcação navega apenas com comida e água, uma ajuda humanitária para países miseráveis, assolados por guerras civis, algo muito comum no continente africano. A tensão logo se instala, com muitas ameaças e violência. A situação se torna ainda mais tensa quando os piratas decidem levar o Capitão Phillips (Tom Hanks) como refém, o que aciona a Marinha dos Estados Unidos e um grupo de resgate especializado, os SEALs.

Muito bom esse filme. De certa forma demorei bastante a assisti-lo, mas ontem pude conferir. Eu me lembro vagamente desse caso, pois chamou bastante a atenção da imprensa internacional, fazendo inclusive que a Casa Branca se envolvesse diretamente com a solução do sequestro. O que mais me deixou surpreso nessa história toda foi descobrir como esses grandes navios de carga são desprotegidos, ficando completamente à mercê de criminosos como esses. Uma vez dentro do convés, nada mais se podia fazer. O único sistema de segurança vinha em forma de mangueiras de água nas bordas da embarcação, algo que me pareceu extremamente frágil e sem eficiência. E saber que logo um navio americano, que era de se supor ter todos os tripulantes armados, caiu tão facilmente nesse assalto, é algo mesmo de surpreender.

O roteiro é extremamente ágil e bem escrito. Não há espaço para perda de tempo com aspectos desnecessários. Os personagens são rapidamente apresentados e a ação (tensão) logo começa. Isso foi algo que me agradou. Embora goste muito de Steven Spielberg, se o filme fosse dirigido por ele teríamos aquela pieguice típica dele, mostrando a família do Capitão Phillips, todos depois chorando em casa com as notícias, etc. Ia ser algo piegas e ufanista. Com a desistência de Spielberg de dirigir o filme (ainda bem), o diretor Paul Greengrass se concentrou apenas nos eventos, fazendo uma narrativa quase jornalística dos acontecimentos. Essa objetividade é um dos grandes trunfos do filme, que sem favor nenhum é realmente um filmaço!

Capitão Phillips (Captain Phillips, Estados Unidos, 2013) Direção: Paul Greengrass / Roteiro: Billy Ray, Richard Phillips, baseados no livro "A Captain's Duty: Somali Pirates, Navy SEALS, and Dangerous Days at Sea" / Elenco: Tom Hanks, Barkhad Abdi, Barkhad Abdirahman / Sinopse: Navio mercante americano é tomado de assalto por piratas somalianos nos águas que banham o chamado chifre da África, uma das regiões mais miseráveis e perigosas do mundo. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Barkhad Abdi), Melhor Edição (Christopher Rouse), Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhor Roteiro Adaptado (Billy Ray). Filme vencedor do BAFTA Awards na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Barkhad Abdi).

Pablo Aluísio.

domingo, 14 de agosto de 2016

Jason Bourne

Depois de um hiato de quase dez anos eis que o ator Matt Damon resolveu retornar para a franquia "Bourne". Nesse meio tempo o estúdio lançou um filme sem ele, que teve um desempenho razoável de público e crítica, e até mesmo um game popular. Ou seja, Bourne ainda se mostrava um produto interessante, pelo menos do ponto de vista comercial. A franquia que havia chegado ao cinema pela primeira vez em 2002 com "A Identidade Bourne", seguida das sequências "A Supremacia Bourne" (2004) e "O Ultimato Bourne" (2007) mostrava que ainda tinha fôlego para fazer sucesso nos cinemas. E era justamente isso que Damon estava procurando após alguns filmes que não deram muito certo. Como se sabe em Hollywood você só consegue sobreviver no mercado se mostrar que ainda é capaz de atrair público aos cinemas, mesmo que isso só aconteça de vez em quando. Assim Damon engoliu todas as críticas que havia feito ao personagem no passado e voltou a encarnar esse ex-agente da CIA super bem treinado, cujo passado ainda lhe é algo nebuloso, sem clareza. Um dos problemas de Bourne, ao meu ver, é que todos os filmes sem exceção parecem apresentar praticamente o mesmo roteiro: Bourne é caçado pelo governo americano enquanto tenta juntar as peças do quebra-cabeças de seu passado. Aqui ele conta com a ajuda de Nicky Parsons (Julia Stiles), que roubou informações valiosas de uma central da agência de inteligência americana, enquanto tenta sobreviver a um jogo de gato e rato comandado pelo diretor da CIA, Robert Dewey (Tommy Lee Jones). Trocando em poucas palavras: tudo parece continuar a mesma coisa!

Duas coisas me incomodaram muito nesse novo filme. Primeiro os exageros de edição e do uso da chamada "câmera nervosa" por parte do diretor Paul Greengrass. Os dois recursos são levados ao extremo, o que acaba deixando uma sensação de tontura no espectador. Não parece existir um único plano parado. Assistir a um filme que nos deixam tontos não me parece uma boa ideia. Outro problema que vejo é a falta de uma trama melhor, um bom roteiro. As cenas de ação tentam compensar esse vazio narrativo se tornando longas demais. Para se ter uma ideia uma delas (a da perseguição com motos) tem quase 30 minutos de duração! E tudo isso em um filme com pouco mais de 1 hora e quarenta de duração!. É demais, vamos convir. Pelo visto foi o jeito do diretor tentar disfarçar o fato de que sob o ponto de vista do argumento o filme não passa mesmo de um caro e longo pastel de vento.

Jason Bourne (Jason Bourne, Estados Unidos, 2016) Direção: Paul Greengrass / Roteiro: Paul Greengrass, Christopher Rouse  / Elenco: Matt Damon, Tommy Lee Jones, Julia Stiles, Vincent Cassel, Alicia Vikander / Sinopse: Após roubar dados sigilosos da CIA (a agência de inteligência dos Estados Unidos) Nicky Parsons (Julia Stiles) decide se encontrar com Jason Bourne (Damon) na Grécia, em meio aos protestos violentos que acontecem no país. Ao mesmo tempo o diretor da CIA, Robert Dewey (Tommy Lee Jones) decide colocar dois de seus melhores agentes para localizar e destruir Bourne e sua amiga. 
    
Pablo Aluísio. 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A Supremacia Bourne

Título no Brasil: A Supremacia Bourne
Título Original: The Bourne Supremacy
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Paul Greengrass
Roteiro: Robert Ludlum, Tony Gilroy
Elenco: Matt Damon, Franka Potente, Joan Allen

Sinopse:
O ex-agente Jason Bourne (Matt Damon) continua tentando recriar e juntar pedaços de seu passado para compreender o que se passa no presente. Enquanto tenta descobrir todas as nuances de um passado que foi apagado de sua memória vai tentando sobreviver aos vários atentados contra sua vida. Sua única certeza é que pessoas poderosas o querem ver morto o mais rápidamente possível. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Ação e Melhor Ator (Matt Damon).

Comentários:
Segundo filme da franquia "Bourne" cuja trilogia com Matt Damon seria encerrada em 2007 com "O Ultimato Bourne". Esse foi um filme que passou por muitos problemas nos bastidores, principalmente a saída do diretor Doug Liman, que tinha feito um excelente trabalho no primeiro filme. Em seu lugar a Universal Pictures trouxe o cineasta inglês Paul Greengrass que nunca havia dirigido uma fita de ação como essa. Apesar dos receios o resultado se mostrou bem satisfatório. Greengrass trouxe para a franquia um certo charme e elegância, tipicamente europeus, o que deixou o filme com um inevitável sabor de obra sofisticada. Matt Damon também se esforçou fisicamente para mostrar mais serviço nas cenas de ação e se deu muito bem, se tornando mais convincente, já que no filme original ele ainda deixava passar um pouco de inexperiência para a tela nesse aspecto. O saldo final de toda essa salada? Um filme redondinho, bem realizado e que apesar de apresentar alguns furos de lógica no roteiro, consegue divertir e até mesmo surpreender em muitos momentos. Para um filme de ação dos tempos atuais já está de bom tamanho. Pode cair de cabeça na película sem receios e boa diversão.

Pablo Aluísio.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Zona Verde

Os atos do governo George W. Bush continuam a assombrar os americanos. Uma prova é o argumento desse filme que retrata um oficial americano envolvido na busca das chamadas ADM (Armas de Destruição em Massa). Como hoje sabemos nada foi encontrado no Iraque. Para quem não se lembra foi justamente a existência dessas armas que justificou a invasão americana ao país de Saddam Hussein. Curiosamente mesmo após tantos anos nenhum figurão foi responsabilizado pelas mortes e pela operação militar naquele país. Pelo jeito não é só em nosso país que existe impunidade para os altos cargos governamentais. Mas deixemos esse debate um pouco de lado. "Zona Verde" é um bom filme de inteligência militar. O roteiro é bem escrito, bem desenvolvido. Matt Damon surge à vontade em seu papel, com ecos de sua franquia bem sucedida Bourne. O filme também mostra um aspecto curioso envolvendo duas das maiores agências de segurança dos EUA: a CIA e o FBI. O Pentágono e o complexo industrial armamentista também são lembrados e citados. Afinal a quem interessava um conflito dessa dimensão?

Como, apesar das boas intenções, se trata de um produto comercial "Zona Verde" traz diversas concessões. Uma delas é a própria figura do personagem principal. O "mocinho" aqui é personificado pelo Oficial Miller (Matt Damon) que é ajudado por um agente da CIA inconformado pelos rumos que a guerra tomou. Já o antagonista é todo centralizado em apenas uma figura cheia de mistérios (talvez para simplificar o que acontece em cena ao grande público) interpretado pelo sempre eficiente Greg Kinnear. Nesse labirinto de intrigas, meias verdades e falsas pistas o filme vai se desenvolvendo de forma que realmente prende a atenção do espectador. As cenas de ação propriamente ditas são bem realizadas, com muita câmera na mão e correria (o que pode incomodar alguns) mas mesmo assim não chegam a comprometer o resultado final. Há uma cena em especial que achei bem conduzida, já no final, com uma queda de um helicóptero americano. Até me recordei do bom "Falcão Negro em Perigo". Em conclusão "Zona Verde" é um bom filme de ação que não se descuida de uma bem escrita trama de espionagem. Vale a sessão certamente.

Zona Verde (Green Zone, Estados Unidos, 2010) Direção de Paul Greengrass / Roteiro: Brian Helgeland baseado no livro de Rajiv Chandrasekaran / Elenco: Matt Damon, Jason Isaacs, Greg Kinnear / Sinopse: Oficial americano (Matt Damon) se envolve em complexa rede de espionagem e inteligência envolvendo a questão das chamadas Armas de Destruição em Massa.

Pablo Aluísio.