quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Elvis Presley - O Prisioneiro do Rock

Elvis Presley - O Prisioneiro do Rock
Nesse filme, Elvis interpretava um jovem que cometia um crime e se dava mal. Era preso, julgado e condenado a ir para uma penitenciária. Acabaria cumprindo pena ao lado de um companheiro de cela que gostava muito de música e lhe ensinava a tocar violão. Um sujeito com veia artística que passava seu amor pela música para o personagem de Elvis chamado Vince Everett. Quando finalmente saiu da prisão, Vince procurou por algum meio de vida e acabou encontrando justamente na música um novo caminho em sua vida. Acabou assinando com uma empresária que lhe arranjou shows e concertos ao vivo, inclusive um programa feito para ser exibido na televisão. Era um grande passo para sua vida que finalmente estaria no rumo certo. Só que o passado voltaria para destruir o seu futuro. 

Quando o filme chegou nos cinemas, houve uma receptividade dividida em relação à crítica. Alguns críticos elogiaram a tentativa de revitalizar o estilo musical. Ainda mais se tratando da famosa Metro que fez alguns dos maiores musicais da história do cinema americano. Já outros críticos não gostaram muito do que viram. Afirmaram que Elvis era um ator muito amador e dócil, que não tinha intensidade dramática nenhuma para interpretar aquele tipo de personagem. Afinal, esse era um tipo marginal, caminhando entre a criminalidade e a carreira artística. Com o rosto de baby face não convencia no papel de um criminoso.

De qualquer forma a própria Metro resolveu amenizar o roteiro original. Afinal, seria um filme feito para as fãs jovens e adolescentes desse novo cantor que fazia sucesso nas rádios com seu novo tipo de música, o chamado Rock. Nem preciso dizer que o terceiro filme da carreira de Elvis foi sucesso de bilheteria. O ator gostou do que viu, mas depois evitaria assistir esse filme novamente em sua vida. 

A razão é que a atriz Judy Tyler morreu um em terrível acidente automobilístico no dia 3 de julho de 1957. Ela tinha apenas 24 anos de idade e tinha se tornado amiga de Elvis. Ele ficou arrasado com a notícia. Assim Elvis assistiu esse filme uma única vez, em 1957, quando ele foi lançado nos cinemas. Nem quando o filme foi exibido pela primeira vez na televisão Americana, Elvis topou revê-lo. Ele saiu de casa naquela noite, dizendo que se visse a atriz novamente ao seu lado no filme, iria ficar deprimido durante pelo menos uma semana. Ele então baniu o filme completamente de sua vida. Elvis desenvolvia esses traumas com muita facilidade.

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Elvis Presley
    O Prisioneiro do Rock
    Pablo Aluísio.

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  2. Pra mim a cena mais icônica desse filme e uma em que o Elvis vai a casa de sua namorada em que o pais dela são aficionados por Jazz e depois de uma discussão com amigos dela sobre o Jazz atrasar e adiantar o ritmo dentro do compasso pra conseguir o máximo de suingue, a mãe da garota pergunta ao Elvis: "o senhor que e musico, qual a sua opinião sobre isso?", ao que um mal educado Vincent Everett responde: "eu não tenho a menor ideia do que a senhora esta falando" e sai da casa abruptamente.
    Muitos acham que essa fala define o que o rock representava para o jovens daquela época. Que finalmente o jovem tinha a sua própria musica e não precisava ficar fingindo entender, ou gostar, das velharias musicais dos seus pais. era a verdadeira liberdade. Quem diria que esse Elvis, símbolo da liberdade, se tornaria no futuro praticamente um reacionário armado?

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  3. Eu tenho uma visão sobre tudo isso. Quando você se torna excessivamente religioso, você se torna naturalmente retrógrado e reacionário. O Elvis lia muito sobre religião, levava tudo muito a sério. Foi um processo de anos. Fruto de suas leituras sobre religião.

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