Um  dos mais famosos vilões de filmes de western. Foi assim que Lee Marvin  se notabilizou no gênero ao longo de várias décadas de atuação em  Hollywood. Marvin que era natural de Nova Iorque (nasceu em 1924)  começou tarde na carreira. Após servir um período como fuzileiro naval  decidiu que queria atuar pelo resto de sua vida. Estreou inicialmente na  televisão na série “Escape” em 1950.
Sua primeira chance no cinema veio  com “Agora Estamos na Marinha”, um filme de guerra realizado um ano  depois onde Marvin aproveitava de seus anos de experiência como militar  para dar maior veracidade em seu pequeno papel. Após cinco anos atuando  como coadjuvante Marvin teve seu primeiro papel de destaque em “O Laço  do Carrasco” (1952) ao lado de Randolph Scott. Seu jeito durão, de  poucos amigos, caiu muito bem ao interpretar personagens bandoleiros,  assassinos, ladrões e facínoras de toda ordem.
Depois do sucesso vieram  várias produções, entre elas outro western também ao lado de Randolph  Scott, “O Pistoleiro” (1953). Com Marlon Brando se destacou no mesmo ano  no famoso “O Selvagem” onde interpretava um motoqueiro rival ao  personagem do famoso ator. 
A partir daí a carreira  ficou consolidada e não mais faltaram papéis em filmes interessantes. Ao  lado de Rock Hudson rodou “Seminole”, participou do clássico “A Nave da  Revolta”, voltou a trabalhar com o amigo Randolph Scott em “Sete Homens  Sem Destino” (1956) e em “Pilastras do Céu” encarnou um personagem  atípico em um western com roteiro religioso. Em 1961 trabalhou ao lado  de John Wayne no último filme do grande diretor Michael Curtiz, “Os  Comancheros”.
Um ano depois voltou a trabalhar com Wayne naquele que é  considerado um dos maiores clássicos do western de todos os tempos: “O  Homem que Matou o Facínora”. Depois de muitos anos vivendo na sombra de  grandes astros Lee Marvin teve finalmente seu talento reconhecido em  “Dívida de Sangue” quando finalmente ganhou o Oscar. Depois disso o ator  ainda participaria de uma série de sucessos de bilheteria como “Os Doze  Condenados”, “Inferno no Pacífico” e filmes que se tornaram cult como o  famoso drama de guerra “Agonia e Glória”.
Sua última aparição no cinema  se deu ao lado de Chuck Norris no filme “Comando Delta” de 1986. No  total participou de 111 filmes em 40 anos de carreira. No final de sua  vida o nova-iorquino Marvin trocou o agito das grandes cidades pela  tranqüilidade do campo, indo morar em Tucson no Arizona, onde veio a  falecer em agosto de 1987. Tinha 63 anos de idade. 
Pablo Aluísio. 

Cine Western - Pablo Aluísio
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