Um dos maiores sucessos da carreira de Kevin Costner também foi um dos mais fracos momentos de sua filmografia. “O Guarda-Costas” tinha um roteiro dos mais clichês, com Costner em um papel sem maior importância, servindo basicamente de escada para a cantora e estrela Whitney Houston. Aliás o estrelismo dela provavelmente seja a única razão para a existência desse filme sem grandes atrativos. Ela interpreta Rachel Marron, uma grande diva da música e do cinema (olhem só que falta de originalidade!) que começa a ser ameaçada por diversas cartas anônimas. Preocupada com sua segurança um ex-agente do serviço secreto, especializado em proteção de autoridades, Frank Farmer (Kevin Costner), é contratado para manter a artista a salvo de possíveis atentados à sua vida. Não demora muito para que ambos comecem a sentir uma irresistível atração mútua. Frank porém resiste ao possível enlace romântico já que tem outros objetivos a alcançar.
“O Guarda-Costas” fez um grande sucesso de bilheteria apesar de suas falhas de roteiro, atuação (Whitney Houston não era de fato uma boa atriz) e principalmente direção (o diretor Mick Jackson parece negligente com o filme, do começo ao fim). Mesmo com tudo isso contra caiu no gosto popular. Mas afinal qual foi o segredo de seu grande êxito comercial? Muito simples, o filme foi salvo pela musicalidade de Whitney Houston que emplacou um grande hit na época, "I Will Always Love You", canção que transformou a trilha sonora em um recordista de vendas, com 10 milhões de cópias vendidas apenas no mercado americano. A canção ficou por 14 semanas em primeiro lugar na Billboard e obviamente ajudou a promover o filme para o grande público. As demais canções da trilha sonora também alcançaram boa repercussão nas paradas, principalmente "I'm Every Woman" e "I Have Nothing". Como se vê musicalmente temos algumas canções que marcaram época. Já do ponto de vista exclusivamente cinematográfico não há como negar, é realmente um filme fraco que deixa bastante a desejar em vários aspectos.
O Guarda-Costas (The Bodyguard, Estados Unidos, 1992) Direção: Mick Jackson / Roteiro: Lawrence Kasdan / Elenco: Kevin Costner, Whitney Houston, Gary Kemp / Sinopse: Atriz e cantora famosa se apaixona por seu Guarda-Costas, que é contratado para lhe proteger de várias ameças enviadas a ela através de cartas anônimas.
Pablo Aluísio.
Pablo:
ResponderExcluirA ironia é que, como você já disse, esse filme foi feito para a Whitney Houston, o sucesso do mesmo se deve a fantanstica musicalidade dela (claro que o carisma do Kevin Costner ajudou muito), porém, concidentemente, após esse filme a carreira da Whitney Houston foi ladeira abaixo terminando tragiacamente com a sua morte. Não é assustador como a Teoria do Caos é verdadeira?
PS.: Até esse filme eu achava a Whitney Houston, alem de ótima cantora, uma mulher linda, neste filme ele se mostrou um mulher feinha, insignificante e nojenta, destruiu minha idealização e, pelo seu destino, acho que a idealização de outros também.
O tempo passa e as coisas continuam a acontecer do mesmo jeito Serge. Analisando friamente o que acabou com a Whitney Houston foi a mesma tríade de problemas que acabaram com outros artistas, inclusive Elvis. Um casamento ruim, falta de bom material para continuar no topo e drogas, muitas drogas. O resultado dessa combinação, sabemos bem, não costuma dar em boa coisa. Pablo Aluísio.
ResponderExcluirO Guarda-Costas
ResponderExcluirPablo Aluísio.
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ResponderExcluirUm Thriller razoável, lançado na auge do estrelato de Costner. O curioso é que esse diretor Mick Jackson fez o mais assustador filme sobre o tema guerra nuclear , THREADS (que aqui ganhou o apelativo título CATÁSTROFE NUCLEAR).
ResponderExcluirOlhando para o passado, vejo hoje em dia esse filme como um produto bem pop. Cumpriu suas expectativas na época, mas atualmente não sei se veria novamente... quem sabe...
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