sexta-feira, 19 de julho de 2013

Eragon

Eragon (Ed Speleers) é um garoto do campo que descobre uma estranha pedra que emite uma luz azul. Na realidade trata-se de um ovo de dragão, ser mitológico que lutou em eras remotas. De posse desse poder o jovem aventureiro inicia uma jornada na qual ele se tornará o único capaz de deter o avanço das forças do mal. Em tempos de “O Senhor dos Anéis” esse filme “Eragon” se tornou mais uma adaptação de um livro de fantasia para os cinemas. A obra original escrita pelo precoce autor Christopher Paolini caiu nas graças do público jovem, o que obviamente despertou a atenção dos produtores em Hollywood. Claro que ninguém pode comparar um livro assim com o clássico escrito por J. R. R. Tolkien mas as temáticas são bem semelhantes. São livros de fantasia, influenciados pelos mesmos temas que fizeram a obra de Tolkien tão famosa.

O curioso é que a Fox acreditou bastante nesse “Eragon”, disponibilizando recursos de produção acima dos 100 milhões de dólares (um orçamento mais do que generoso vamos convir). Também se investiu bastante em marketing para tornar o personagem mais conhecido. Todos estavam apostando em um grande sucesso de bilheteria mas isso não aconteceu. O resultado comercial foi apenas mediano e o filme mal conseguiu recuperar seu investimento, enterrando qualquer pretensão de transformar a estória em uma nova franquia. Tirando o aspecto comercial de lado até que “Eragon” não é tão ruim, pelo contrário, tem seus bons momentos. Talvez o problema seja o fato de ser um produto bem infanto-juvenil, o que deve ter afastado o público alvo que o estúdio queria atingir. De uma forma ou outra como mera diversão sem compromisso até que o filme funciona, caso você não seja muito exigente.

Eragon (Idem, Estados Unidos, Inglaterra, Hungria, 2006) Direção: Stefen Fangmeier / Roteiro: Peter Buchman, baseado no livro Eragon de Christopher Paolini / Elenco: Ed Speleers, Jeremy Irons, Sienna Guillory / Sinopse: Eragon é um jovem simples do campo que descobre um ovo de dragão ao qual irá usar contra as terríveis forças do mal.

Pablo Aluísio. 

3 comentários:

  1. O grande problema do filme foi que o roteirista deturpou o livro...Não explicou muitos detalhes e mudou outros...Não agradou nem aos fãs.Para dar certo teriam que fazer tudo de novo.

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  2. Pois é, e isso prova que adaptações nem sempre são fáceis de realizar. Pablo Aluísio.

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