segunda-feira, 30 de junho de 2008
Oscar 2023
Minha visão dos quadrinhos
domingo, 29 de junho de 2008
Diga Não ao Nazismo!
Eu nem ia escrever sobre isso porque faz algum tempo que decidi dedicar esse blog apenas para falar de cinema, mas diante da gravidade da situação devo deixar algumas palavras fortes escritas por aqui no blog, para fortalecer minha posição sobre o tema. Nesses últimos dias vimos pessoas e grupos com relevância na internet defenderem posições absurdas sobre o Nazismo! Um conhecido dono de podcast no Youtube defendeu a existência de um Partido Nazista Brasileiro. Outro, membro do MBL, falou que não deveria existir criminalização na existência do Partido Nazista na Alemanha! O defensor da existência do Partido Nazista no Brasil se chama Monark. Quem defendeu a existência legal de um Partido Nazista na Alemanha foi um parlamentar brasileiro (olha o absurdo!) chamado Kim Kataguiri do MBL (Movimento Brasil Livre). Em nome da liberdade de expressão valeria tudo na opinião desse sujeitos. Esqueceram que apologia ao nazismo é crime? Devem ser denunciados, processados e punidos de forma exemplar.
Temos aqui um completo desconhecimento da questão por parte dessas pessoas (isso se não foi algo realmente doloso, para falar a verdade). Considerar a possibilidade de existência de um Partido Nazista no Brasil não é apenas uma estupidez, uma ignorância, mas também uma completo desconhecimento da história. Nazistas não participam de debates políticos. Eles matam os opositores. Nazistas não querem viver no meio democrático. Eles querem destruir a democracia. Nazistas não sentam à mesa para discutir suas ideias com ninguém, mas sim apontam uma arma para sua cabeça e puxam o gatilho. Nazismo não é ideologia política em minha opinião. Nazismo é psicopatia, perversão, crueldade, ódio, ressentimento e cinismo que se traveste de ideologia política. A base de tudo é a morte de quem não se enquadra na sua louca definição de "Raça Ariana"!
E como é absurda a figura de um suposto Nazista Brasileiro! O sujeito, fruto de um povo miscigenado, um povo latino, acredita mesmo que seria acolhido por nazistas? Esse sujeito é completamente tosco do ponto de vista intelectual. Hitler chegou a escrever em seu livro "Minha Luta" que povos miscigenados eram "Meio-Macacos" (foi exatamente essa expressão que ele usou no livro, não estou exagerando). E os negros? Eram "macacos" para Hitler. O povo brasileiro, em sua maioria miscigenado e negro, era abaixo da sub-raça para Hitler. Ele não considerava um brasileiro um ser humano. Era um mero animal em sua visão. Essas pessoas acham que seriam o quê exatamente em um regime nazista? Se ficassem vivas (o que acho improvável) seriam meros escravos. E o branco brasileiro não escaparia, mesmo tendo olhos azuis. Brasileiro na ideologia nazista é Latino, sub-raça na visão deles. Seria escravo ou então seria enviado para a câmera de gás caso não tivesse capacidade para trabalhar. Quem ousaria defender um conjunto de pensamentos como esse?
E com esse tipo "ideologia" que o MBL quer debater? Quer sentar na mesa para debater com Nazista? Para o tal de Monark está tudo bem com desfiles nazistas nas ruas das principais cidades brasileiras? Com os nazistas vestidos com suas roupas SS? Ele acha normal isso? Ele quer ver bandeiras vermelhas com a suástica desfilando pelas ruas do Brasil? É isso que ele acha liberdade de expressão? Um partido existe para tomar o poder. Se você acha que a existência do Partido Nazista não tem problema, então você também acha que não tem problema esse mesmo partido um dia tomar o poder. Acha normal que um regime Nazista seja implantado no Brasil? E quando os campos de concentração forem construídos para matar os brasileiros, seus pais, mães, avós, avôs, as crianças pequenas, vocês vão sentar com eles para debater suas ideias? Pelo amor de Deus...
Pablo Aluísio.
O Vazio Existencial do Ateísmo
Agora imagine uma situação reversa onde os pais morrerem e os filhos ficaram para trás. Sem o conforto da existência de Deus, de que os familiares vão se encontrar em uma existência no além, no céu, como ficariam psicologicamente essas pessoas? Morreu e pronto - é só isso mesmo? O ser humano seria pura carne e nada mais? O mais estranho de tudo é que o judaísmo em seus primórdios acreditava apenas nisso. O ser humano ao morrer deixava de existir. Deus absorvia o sopro da vida e nada mais sobraria daquele ser humano que um dia viveu, amou, sorriu.
Só muito posteriormente o judaísmo, absorvendo ideias do Zoroastrismo e também da filosofia grega, concebeu as primeiras ideias de alma, vida após a morte, céu, inferno, Deus e o diabo. É duro, mas a história mostra justamente isso que escrevo aqui. Houve toda uma construção religiosa que mudou até mesmo o judaísmo.
O judaísmo antes do cativeiro da Babilônia em pouco se parece com o judaísmo depois desse exílio em terras estrangeiras. Os judeus no cativeiro tiveram contato com outras religiões, outras filosofias e nesse processo de absorção cultural mudaram e mudaram para sempre. E com toda essa construção finalmente o ser humano ficou mais aliviado na dor da existência. O conceito de justiça divina inclusive deve ser a mais poderosa ideia de todos os tempos. Há de se existir um Deus que no plano espiritual vai punir os malfeitores, os criminosos,as pessoas ruins. As boas ganharão o Reino de Deus, amém!
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Elvis Presley - Harum Scarum
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Elvis Presley - Com Caipira não se Brinca
terça-feira, 24 de junho de 2008
Reflexões dos 50 Anos - Parte IV
Reflexões dos 50 Anos - Parte III
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Aeronaves de Elvis Presley
Dancin’ Days
sábado, 21 de junho de 2008
Reflexões dos 50 Anos - Parte II
Reflexões dos 50 Anos - Parte I
sexta-feira, 20 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Thor O Deus do Trovão #4
Thor O Deus do Trovão #2
terça-feira, 17 de junho de 2008
Thor O Deus do Trovão 1
Aranha Escarlate #2
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Homem-Aranha
Aranha Escarlate
domingo, 15 de junho de 2008
Gavião Arqueiro
Homem de Ferro
sábado, 14 de junho de 2008
Capitão América
Capitão América
Capitão América
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Morbius, O Vampiro Vivo
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Coleção Superman
Helspont vai direto ao ponto. Para ele o planeta Terra tem uma civilização atrasada, corrupta e imoral, onde não existe igualdade e nem justiça. Humanos assim devem ser varridos do universo, mas ele está disposto a negociar. Superman o ajudaria em sua sede de vingança contra aqueles que o baniram de seu mundo e em troca Helspont pouparia a Terra - e mais do que isso deixaria o planeta sob domínio do Superman. Obviament o herói Kryptoniano não quer ser um despóta mundial, um ditador de nações. Ele respeite os seres humanos, foi criado por um casal deles e em muitos aspectos sente como eles. Helspont fica horrorizado com esse tipo de pensamento. Como um ser superior poderia sentir identidade com seres humanos? Uma raça considerada inferiro por ele? A conversa não acaba bem, com ambos testando seus próprios poderes. O pior é que Clark precisa colocar não apenas o mundo fora de ameaça, como também consertar algumas coisinhas em sua vida pessoal. Pois é, ser um super-herói não é uma coisa fácil.
Coleção Superman
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Coleção Superman
Quando Lois Lane implora para que ele pare de surrar Supergirl algo finalmente acontece com ele. O super-herói se contorce, como se tentasse se libertar de alguma opressão interna, dentro de sua própria mente. O interessante é que a mesma energia que controla os pensamentos e o cérebro do Superman abrem uma porta em que ele também começa a sondar, descobrindo a origem das criaturas que atacaram Metrópolis há pouco tempo. Assim abre-se uma luta feroz dentro de sua mente, onde opressor e oprimido lutando violentamente pelo controle do herói Kriptoniano. Quando está dominado ele parte para cima da Supergirl, numa pancadaria transmitida ao vivo pela TV. Obviamente que as autoridades resolvem agir, chamando a guarda nacional para evacuar o povo da cidade, agora sendo destruída por Superman em sua fúria contra a Supergirl. E como se as coisas não fossem estranhas o suficiente acaba surgindo nos céus outro Superman!!! Dois heróis, completamente idênticos, trocam socos e golpes em pleno ar! Algo realmente impressionante!
Coleção Superman
terça-feira, 10 de junho de 2008
Coleção Superman
Superman Made in USA
Na verdade o Superman é quadrado não por ser, digamos assim, "americano demais", mas justamente por ser um homem de seu tempo. Veja, o super-herói Superman encarna os valores morais, sociais, éticos e de comportamento do tempo, da década em que foi criado. Nada de ideologia capitalista ou comunista, mas sim o retrato de uma sociedade em que ele surgiu. Assim podemos notar bem nas primeiras edições do Superman o desenvolvimento de um homem sério, de chapéu e comportamento exemplar, que lutava pela justiça, honra e respeito entre todas as pessoas. Bom, se isso for ser careta então podemos dizer que Clark Kent é um careta, mas no mundo de relativismo social em que vivemos isso seria uma ideia muito simplista e por que não, boba!
O Superman é correto porque ele é em essência um homem bom, íntegro e equilibrado. O Batman muitas vezes passa por intensas crises existenciais e isso o deixa à mercê de colocar na berlinda até mesmo os mais importantes valores que dominam nossa sociedade. O Superman não! Embora ele seja em última instância um alienígena, ele jamais tem dúvidas do que fazer ou de como atuar. Batman é um outsider, um atormentado por seu passado de tragédias familiares - Superman é um caipirão do campo, correto até o último fio de cabelo de seu penteado cheio de brilhantina.
Assim chegamos na conclusão de que acusações de que o Superman seja um reacionário prestes a gritar a plenos pulmões sobre a vitória do capitalismo sobre o socialismo não passa de delírios de esquerdistas mal resolvidos, essa é a verdade. Superman é antes de ser capitalista ou comunista um homem bom, honesto e disposto a lutar contra o crime e a perda dos grandes valores morais dentro de uma sociedade que tanto ama. Ele certamente não iria dar um abraço em Stálin, um genocida feroz, mas seu ato seria fruto apenas de decisão entre o bem e o mal e não sobre sistemas ou modos de produção. Superman é um herói e heróis estão acima desse tipo de discussão.
Pablo Aluísio.