Título no Brasil: O Primeiro Rebelde
Título Original: Allegheny Uprising
Ano de Produção: 1939
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: William A. Seiter
Roteiro: P.J. Wolfson
Elenco: Claire Trevor, John Wayne, George Sanders, Brian Donlevy, Robert Barrat, Moroni Olsen
Sinopse:
A história do filme se passa antes da independência dos Estados Unidos. Em 1759, no Vale Allegheny, na Pensilvânia, colonos locais e combatentes indígenas tentam persuadir as autoridades britânicas a proibirem por meio da lei o comércio clandestino de álcool e armas com índios saqueadores da região.
Comentários:
Faroeste B rodado na RKO. John Wayne, ídolo das matinês dos filmes de western, estava prestes a fazer o primeiro grande filme de sua carreira chamado "No Tempo das Diligências". Importante explicar que esse western aqui foi filmado antes do grande clássico, mas só chegou nos cinemas depois, aproveitando todo o sucesso de público e crítica da obra-prima assinada por John Ford. De qualquer forma é bom explicar que não há nada de excepcional a se conferir nesse "O Primeiro Rebelde" a não ser algumas boas cenas de ação. No geral é mais uma produção em série das muitas que John Wayne filmou nessa fase de sua carreira. A fase dos grandes faroestes, clássicos imortais do cinema, só viria um pouco mais tarde em sua carreira.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de abril de 2022
segunda-feira, 4 de abril de 2022
Estradas do Inferno
Título no Brasil: Estradas do Inferno
Título Original: Jet Pilot
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Josef von Sternberg
Roteiro: Jules Furthman
Elenco: John Wayne, Janet Leigh, Jay C. Flippen, Paul Fix, Richard Rober, Roland Winters
Sinopse:
Após invadir o espaço aéreo do Alaska, um caça da União Soviética é interceptado e levado para a base da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) comandada pelo Coronel Jim Shannon (John Wayne). Para surpresa de todos o avião era pilotado por uma tenente chamada Anna Marladovna (Leigh). E um improvável romance nasce entre o veterano Coronel americano e a jovem militar russa.
Comentários:
Pelo título nacional muitos pensavam que iriam assistir a um filme de guerra, com muita ação e batalhas aéreas. Esqueça! Esse filme é na realidade uma comédia romântica das mais bobinhas. O personagem de John Wayne logo se apaixona pela tenente russa interpretada pelo atriz Janet Leigh (mais lembrada na carreira por ter sido esfaqueada no chuveiro na famosa cena do clássico Psicose) e as chances de ver um filme de guerra evapora. Pois bem, esse casal formado por um veterano durão e a mocinha russa não funciona em nenhum momento. Piores são os absurdos do roteiro, como por exemplo, a USAF colocando uma pilota russa, em plena guerra fria, para pilotar seus aviões de caça F-86. Mas não fica por aí. O velho Coronel americano de Wayne ainda fica caindo de paixão pela soviética, mesmo após saber que ela é na verdade uma agente da KGB. Bobinho e muitas vezes chatinho, esse "Estradas do Inferno" não passa de uma decepção produzida pelo milionário excêntrico Howard Hughes que aqui quis unir suas duas maiores paixões (aviação e mulheres bonitas) em um só filme. Definitivamente isso não deu muito certo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Jet Pilot
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Josef von Sternberg
Roteiro: Jules Furthman
Elenco: John Wayne, Janet Leigh, Jay C. Flippen, Paul Fix, Richard Rober, Roland Winters
Sinopse:
Após invadir o espaço aéreo do Alaska, um caça da União Soviética é interceptado e levado para a base da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) comandada pelo Coronel Jim Shannon (John Wayne). Para surpresa de todos o avião era pilotado por uma tenente chamada Anna Marladovna (Leigh). E um improvável romance nasce entre o veterano Coronel americano e a jovem militar russa.
Comentários:
Pelo título nacional muitos pensavam que iriam assistir a um filme de guerra, com muita ação e batalhas aéreas. Esqueça! Esse filme é na realidade uma comédia romântica das mais bobinhas. O personagem de John Wayne logo se apaixona pela tenente russa interpretada pelo atriz Janet Leigh (mais lembrada na carreira por ter sido esfaqueada no chuveiro na famosa cena do clássico Psicose) e as chances de ver um filme de guerra evapora. Pois bem, esse casal formado por um veterano durão e a mocinha russa não funciona em nenhum momento. Piores são os absurdos do roteiro, como por exemplo, a USAF colocando uma pilota russa, em plena guerra fria, para pilotar seus aviões de caça F-86. Mas não fica por aí. O velho Coronel americano de Wayne ainda fica caindo de paixão pela soviética, mesmo após saber que ela é na verdade uma agente da KGB. Bobinho e muitas vezes chatinho, esse "Estradas do Inferno" não passa de uma decepção produzida pelo milionário excêntrico Howard Hughes que aqui quis unir suas duas maiores paixões (aviação e mulheres bonitas) em um só filme. Definitivamente isso não deu muito certo.
Pablo Aluísio.
Tormenta Sobre o Nilo
Título no Brasil: Tormenta Sobre o Nilo
Título Original: Storm Over the Nile
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos, Reino Unido
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Zoltan Korda, Terence Young
Roteiro: Lajos Biró, R.C. Sherriff
Elenco: Anthony Steel, Laurence Harvey, James Robertson Justice, Mary Ure, Ronald Lewis, Ian Carmichael
Sinopse:
Em 1885, enquanto seu regimento é enviado ao Sudão para combater tribos rebeldes, o tenente britânico Harry Faversham decide renunciar ao seu posto para ficar na Inglaterra. Logo é visto como covarde por todos, inclusive por sua noiva. Então decide viajar sozinho para lutar no Sudão, para assim provar sua honradez no campo de batelha.
Comentários:
O romance "The Four Feathers" de autoria do escritor A.E.W. Mason já deu origem a várias adaptações para o cinema ao longo de todos esses anos. O primeiro filme foi realizado em 1939. Essa produção aqui foi lançada na década de 1950, mas o público em geral conhece mais essa história pela versão muito mais recente chamada "As Quatro Plumas" estrelada por Heath Ledger e Kate Hudson. O que estraga essa versão dos anos 1950 é o excesso. Há excesso de pieguice romântica, de patriotismo exacerbado e de visão colonialista ultrapassada. O protagonista viaja até outro continente para provar sua coragem a uma mulher que lhe deu a quarta pluma da covardia (uma velha tradição britânica). Você morreria por uma mulher dessas? Não, a não ser que você fosse um idiota, você não morreria. Então é isso. Velhas tradições que não se sustentam mais em um filme até bem produzido, mas com roteiro arcaico.
Pablo Aluísio.
Título Original: Storm Over the Nile
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos, Reino Unido
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Zoltan Korda, Terence Young
Roteiro: Lajos Biró, R.C. Sherriff
Elenco: Anthony Steel, Laurence Harvey, James Robertson Justice, Mary Ure, Ronald Lewis, Ian Carmichael
Sinopse:
Em 1885, enquanto seu regimento é enviado ao Sudão para combater tribos rebeldes, o tenente britânico Harry Faversham decide renunciar ao seu posto para ficar na Inglaterra. Logo é visto como covarde por todos, inclusive por sua noiva. Então decide viajar sozinho para lutar no Sudão, para assim provar sua honradez no campo de batelha.
Comentários:
O romance "The Four Feathers" de autoria do escritor A.E.W. Mason já deu origem a várias adaptações para o cinema ao longo de todos esses anos. O primeiro filme foi realizado em 1939. Essa produção aqui foi lançada na década de 1950, mas o público em geral conhece mais essa história pela versão muito mais recente chamada "As Quatro Plumas" estrelada por Heath Ledger e Kate Hudson. O que estraga essa versão dos anos 1950 é o excesso. Há excesso de pieguice romântica, de patriotismo exacerbado e de visão colonialista ultrapassada. O protagonista viaja até outro continente para provar sua coragem a uma mulher que lhe deu a quarta pluma da covardia (uma velha tradição britânica). Você morreria por uma mulher dessas? Não, a não ser que você fosse um idiota, você não morreria. Então é isso. Velhas tradições que não se sustentam mais em um filme até bem produzido, mas com roteiro arcaico.
Pablo Aluísio.
domingo, 3 de abril de 2022
Sem Novidade no Front
Título no Brasil: Sem Novidade no Front
Título Original: All Quiet on the Western Front
Ano de Produção: 1930
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Lewis Milestone
Roteiro: Maxwell Anderson, G. Gardner Sullivan
Elenco: Lew Ayres, Ben Alexander, William Bakewell, Edmund Breese, G. Pat Collins, Owen Davis, Jr
Sinopse:
A Primeira Guerra Mundial explode na Europa. Um grupo de jovens ficam empolgados em entrar no exército pois querem parecer honrados e corajosos para seus amigos, familiares, etc. Só que no campo de batalha descobrem que não há nada de honrado na guerra.
Comentários:
Um grande clássico da história do cinema. O terceiro filme a ser premiado com o Oscar de melhor filme do ano. O roteiro trazia claramente uma mensagem pacifista. Os jovens protagonistas do filme pensam que vão alcançar a grandeza ao entrarem no exército, mas tudo o que descobrem no front é desonra, morte, lama e vergonha. Os horrores da guerra foram mostrados pela primeira vez nessa produção que marcou época. Um aspecto a se lamentar é que essa mensagem não foi bem captada pois o mundo logo entraria em outra grande guerra mundial devastadora (a Segunda Grande Guerra Mundial) onde o número de mortos jamais seria superado. De uma maneira ou outra a sétima arte havia mandado seu ponto de vista, sua mensagem de paz, com esse filme histórico. Se não entenderam ou aprenderam nada é outra questão.
Pablo Aluísio.
Título Original: All Quiet on the Western Front
Ano de Produção: 1930
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Lewis Milestone
Roteiro: Maxwell Anderson, G. Gardner Sullivan
Elenco: Lew Ayres, Ben Alexander, William Bakewell, Edmund Breese, G. Pat Collins, Owen Davis, Jr
Sinopse:
A Primeira Guerra Mundial explode na Europa. Um grupo de jovens ficam empolgados em entrar no exército pois querem parecer honrados e corajosos para seus amigos, familiares, etc. Só que no campo de batalha descobrem que não há nada de honrado na guerra.
Comentários:
Um grande clássico da história do cinema. O terceiro filme a ser premiado com o Oscar de melhor filme do ano. O roteiro trazia claramente uma mensagem pacifista. Os jovens protagonistas do filme pensam que vão alcançar a grandeza ao entrarem no exército, mas tudo o que descobrem no front é desonra, morte, lama e vergonha. Os horrores da guerra foram mostrados pela primeira vez nessa produção que marcou época. Um aspecto a se lamentar é que essa mensagem não foi bem captada pois o mundo logo entraria em outra grande guerra mundial devastadora (a Segunda Grande Guerra Mundial) onde o número de mortos jamais seria superado. De uma maneira ou outra a sétima arte havia mandado seu ponto de vista, sua mensagem de paz, com esse filme histórico. Se não entenderam ou aprenderam nada é outra questão.
Pablo Aluísio.
Núpcias Reais
Título no Brasil: Núpcias Reais
Título Original: Royal Wedding
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Stanley Donen
Roteiro: Alan Jay Lerner
Elenco: Fred Astaire, Jane Powell, Peter Lawford, Sarah Churchill, Keenan Wynn, Albert Sharpe
Sinopse:
Dois artistas americanos de teatro, dançarinos, são convidados para irem até a Inglaterra, para se apresentar durante as festividades do casamento real. E no novo país encontram o amor que tanto procuravam. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor música ("Too Late Now").
Comentários:
Esse clássico musical estrelado por Fred Astaire foi um grande sucesso do cinema. Apresentava uma das cenas mais memoráveis do dançarino, quando Astaire literalmente saía dançando nas paredes e no teto de um quarto. A sequência, um primor técnico, até hoje impressiona pelas tomadas da câmera (três cenários foram construídos) e pela própria dança inspirada de Fred Astaire. Outra curiosidade é que como o filme foi filmado na Inglaterra o primeiro-ministro inglês Winston Churchill pediu aos produtores que um papel fosse dado para sua filha Sarah que queria ser atriz. Por uma questão de boas relações diplomáticas ela foi escalada no elenco. Enfim, um belo momento do cinema musical clássico de Hollywood naquilo que ele tinha de melhor. Nota dez!
Pablo Aluísio.
Título Original: Royal Wedding
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Stanley Donen
Roteiro: Alan Jay Lerner
Elenco: Fred Astaire, Jane Powell, Peter Lawford, Sarah Churchill, Keenan Wynn, Albert Sharpe
Sinopse:
Dois artistas americanos de teatro, dançarinos, são convidados para irem até a Inglaterra, para se apresentar durante as festividades do casamento real. E no novo país encontram o amor que tanto procuravam. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor música ("Too Late Now").
Comentários:
Esse clássico musical estrelado por Fred Astaire foi um grande sucesso do cinema. Apresentava uma das cenas mais memoráveis do dançarino, quando Astaire literalmente saía dançando nas paredes e no teto de um quarto. A sequência, um primor técnico, até hoje impressiona pelas tomadas da câmera (três cenários foram construídos) e pela própria dança inspirada de Fred Astaire. Outra curiosidade é que como o filme foi filmado na Inglaterra o primeiro-ministro inglês Winston Churchill pediu aos produtores que um papel fosse dado para sua filha Sarah que queria ser atriz. Por uma questão de boas relações diplomáticas ela foi escalada no elenco. Enfim, um belo momento do cinema musical clássico de Hollywood naquilo que ele tinha de melhor. Nota dez!
Pablo Aluísio.
sábado, 2 de abril de 2022
Belfast
Esse filme, que também concorreu ao Oscar na categoria de melhor filme do ano, me lembrou muito de "Roma". Com estrutura narrativa bem semelhante, baseada em memórias, com a infância de um garoto sendo passada em um momento histórico complicado de seu país, com os pais passando por dificuldades, em bela fotografia em preto e branco. É de certa maneira uma narrativa de nostalgia pura."Belfast" e "Roma" são filmes bem parecidos nesses aspectos. A historia de "Belfast" conta a infância de um garoto vivendo na Irlanda do Norte no final da década de 1960. Seu país vive uma crise entre católicos e protestantes, geralmente tudo terminando em violência. E o menino vivencia isso na pele, quando estava brincando na rua de sua casa e de repente chega um grupo de protestantes quebrando tudo! A razão? Alguns católicos morariam ali. Um perfeito retrato da imbecilidade humana.
O roteiro original foi escrito por Kenneth Branagh. Ele nasceu em Belfast, então fica meio óbvio que essa história traz aspectos biográficos do próprio diretor. Ele é o próprio garoto Buddy da história que conta. Curioso que o diretor separou os irlandenses em duas categorias: Aqueles que ficam e aqueles que se vão. Os irlandeses sempre tiveram a vocação para a emigração. Muito por causa dos problemas econômicos vivenciados em sua nação ao longo dos séculos, mas também por uma vontade de ir embora, conhecer o mundo. E ele acabou fazendo parte daqueles que foram embora, junto com seu pai e sua mãe. Ficaram para trás seus avôs que ele tanto amava. O avô havia sido minerador de carvão e na velhice pagou o preço por ter ido até o fundo das minas. Morreu de uma grave doença de pulmão. A ética de trabalho de sua geração o levou para a cova."Belfast" é isso, lembranças da infância de Kenneth Branagh. O passado de sua vida relembrada de forma lírica.
Belfast (Belfast, Reino Unido, 2021) Direção: Kenneth Branagh / Roteiro: Kenneth Branagh / Elenco: Jude Hill, Judi Dench, Ciarán Hinds, Caitriona Balfe / Sinopse: O filme conta a história de um garoto vivendo na Irlanda do Norte no final da década de 1960. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original (Kenneth Branagh). Também indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Som, Melhor Direção (Kenneth Branagh), Melhor Música Original ("Down to Joy" de Van Morrison), Melhor Ator Coadjuvante (Ciarán Hinds) e Melhor Atriz Coadjuvante (Judi Dench).
Pablo Aluísio.
O roteiro original foi escrito por Kenneth Branagh. Ele nasceu em Belfast, então fica meio óbvio que essa história traz aspectos biográficos do próprio diretor. Ele é o próprio garoto Buddy da história que conta. Curioso que o diretor separou os irlandenses em duas categorias: Aqueles que ficam e aqueles que se vão. Os irlandeses sempre tiveram a vocação para a emigração. Muito por causa dos problemas econômicos vivenciados em sua nação ao longo dos séculos, mas também por uma vontade de ir embora, conhecer o mundo. E ele acabou fazendo parte daqueles que foram embora, junto com seu pai e sua mãe. Ficaram para trás seus avôs que ele tanto amava. O avô havia sido minerador de carvão e na velhice pagou o preço por ter ido até o fundo das minas. Morreu de uma grave doença de pulmão. A ética de trabalho de sua geração o levou para a cova."Belfast" é isso, lembranças da infância de Kenneth Branagh. O passado de sua vida relembrada de forma lírica.
Belfast (Belfast, Reino Unido, 2021) Direção: Kenneth Branagh / Roteiro: Kenneth Branagh / Elenco: Jude Hill, Judi Dench, Ciarán Hinds, Caitriona Balfe / Sinopse: O filme conta a história de um garoto vivendo na Irlanda do Norte no final da década de 1960. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original (Kenneth Branagh). Também indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Som, Melhor Direção (Kenneth Branagh), Melhor Música Original ("Down to Joy" de Van Morrison), Melhor Ator Coadjuvante (Ciarán Hinds) e Melhor Atriz Coadjuvante (Judi Dench).
Pablo Aluísio.
Sobre Café e Cigarros
Título no Brasil: Sobre Café e Cigarros
Título Original: Coffee and Cigarettes
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Asmik Ace Entertainment
Direção: Jim Jarmusch
Roteiro: Jim Jarmusch
Elenco: Cate Blanchett, Alfred Molina, Bill Murray, Roberto Benigni, Steve Buscemi, Iggy Pop, Tom Waits
Sinopse:
Várias pequenas vinhetas mostrando pessoas sentadas em uma mesa, tomando café e fumando cigarros. Todos bem relaxados, fazendo grandes e pequenos questionamentos sobre a vida, a morte, a verdadeira razão da existência humana e claro, sobre a importância de se tomar um bom cafezinho enquanto se traga um cigarro! Filme indicado ao Film Independent Spirit Awards.
Comentários:
Que tal juntar atores profissionais com pessoas comuns, não necessariamente conhecidas, para bater um papo numa mesa de cafeteria? Parece ter sido essa a ideia de Jim Jarmusch para esse filme. E não é que foi uma boa ideia? Livre das amarras de um roteiro muito estruturado as conversas vão fluindo, com muita conversação espontânea. Os atores profissionais improvisaram bastante, colocando muitas vezes seus próprios pensamentos nas conversas. Hoje em dia um filme tão experimental como esse nem seria realizado. Em um mundo do cinema dominado por super-heróis de quadrinhos ia ser muito complicado algum produtor bancar uma ideia tão inovadora e fora do comum!
Pablo Aluísio.
Título Original: Coffee and Cigarettes
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Asmik Ace Entertainment
Direção: Jim Jarmusch
Roteiro: Jim Jarmusch
Elenco: Cate Blanchett, Alfred Molina, Bill Murray, Roberto Benigni, Steve Buscemi, Iggy Pop, Tom Waits
Sinopse:
Várias pequenas vinhetas mostrando pessoas sentadas em uma mesa, tomando café e fumando cigarros. Todos bem relaxados, fazendo grandes e pequenos questionamentos sobre a vida, a morte, a verdadeira razão da existência humana e claro, sobre a importância de se tomar um bom cafezinho enquanto se traga um cigarro! Filme indicado ao Film Independent Spirit Awards.
Comentários:
Que tal juntar atores profissionais com pessoas comuns, não necessariamente conhecidas, para bater um papo numa mesa de cafeteria? Parece ter sido essa a ideia de Jim Jarmusch para esse filme. E não é que foi uma boa ideia? Livre das amarras de um roteiro muito estruturado as conversas vão fluindo, com muita conversação espontânea. Os atores profissionais improvisaram bastante, colocando muitas vezes seus próprios pensamentos nas conversas. Hoje em dia um filme tão experimental como esse nem seria realizado. Em um mundo do cinema dominado por super-heróis de quadrinhos ia ser muito complicado algum produtor bancar uma ideia tão inovadora e fora do comum!
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 1 de abril de 2022
Cavaleiro da Lua
Esse personagem da Marvel trilhou um caminho interessante. No começo os produtores pensaram em realizar um filme para o cinema com esse personagem. Só que depois de um tempo desenvolvendo o projeto mudaram de ideia. Chegaram na conclusão de que ele não era muito conhecido fora do universo dos quadrinhos. Seria arriscado investir milhões de dólares em um filme assim. Dessa forma decidiram então produzir uma minissérie com relativamente poucos episódios. Decisão acertada. Assisti o primeiro episódio. Não conhecia nada desse Cavaleiro da Lua antes disso, apenas por nome. Nunca li uma revista em quadrinhos. Assistir ao primeiro episódio foi na verdade tomar o primeiro contato com esse universo.
No primeiro episódio somos apresentados a esse homem que parece bem perturbado. Ele tenta levar uma vida normal, mas apresenta claramente sintomas de alguma doença mental. Ele ouve vozes, acorda em lugares sem se lembrar de como foi parar lá e começa a literalmente surtar. E tudo piora quando surge um estranho líder de seita, um guru (interpretado por Ethan Hawke) que está atrás dele por causa de um antigo artefato do Egito Antigo. O tal cavaleiro da Lua só aparece nos últimos segundos do primeiro episódio, quase de relance. Mesmo assim me interessei pela história. Vou acompanhar os próximos episódios para ver onde tudo isso vai parar.
Cavaleiro da Lua (Moon Knight, Estados Unidos, 2022) Episódio: The Goldfish Problem / Direção: Justin Benson, Mohamed Diab, Aaron Moorhead / Roteiro: Jeremy Slater / Elenco: Oscar Isaac, Ethan Hawke, May Calamawy/ Sinopse: Homem comum que trabalha em um museu de peças do Egito Antigo começa a sofrer alucinações e sintomas de que estaria com algum problema mental. O que realmente estaria acontecendo?
No primeiro episódio somos apresentados a esse homem que parece bem perturbado. Ele tenta levar uma vida normal, mas apresenta claramente sintomas de alguma doença mental. Ele ouve vozes, acorda em lugares sem se lembrar de como foi parar lá e começa a literalmente surtar. E tudo piora quando surge um estranho líder de seita, um guru (interpretado por Ethan Hawke) que está atrás dele por causa de um antigo artefato do Egito Antigo. O tal cavaleiro da Lua só aparece nos últimos segundos do primeiro episódio, quase de relance. Mesmo assim me interessei pela história. Vou acompanhar os próximos episódios para ver onde tudo isso vai parar.
Cavaleiro da Lua (Moon Knight, Estados Unidos, 2022) Episódio: The Goldfish Problem / Direção: Justin Benson, Mohamed Diab, Aaron Moorhead / Roteiro: Jeremy Slater / Elenco: Oscar Isaac, Ethan Hawke, May Calamawy/ Sinopse: Homem comum que trabalha em um museu de peças do Egito Antigo começa a sofrer alucinações e sintomas de que estaria com algum problema mental. O que realmente estaria acontecendo?
Cavaleiro da Lua - Guia de Episódios:
Pablo Aluísio.
Cavaleiro da Lua 1.02 - Summon the Suit
Bom, se não fosse uma série da Marvel o protagonista seria obviamente uma pessoa sofrendo de alguma doença mental, me vem a mente esquizofrenia. Acontece que ele desenvolveu várias personalidades, passando a ouvir vozes, ficando muitas vezes em situações estranhas, de modo completamente alucinado. Sua principal personalidade parece ser a de um sujeito pacato e tímido, chamado Steven. Ele trabalha em um museu com peças do Egito antigo e num surto acaba roubando um escaravelho milenar. Depois ele é confrontado por outra personalidade chamada Mark que quer tomar a posse de sua mente, principalmente em situações de perigo. Sempre que surge a necessidade de vestir o capuz e o uniforme deste personagem chamado o cavaleiro da lua o Mark aparece. Mas pensou que para por aí? Não, tem mais, ele também passa a ver e ouvir uma antiga divindade do Egito antigo. Psicologicamente não está fácil pra ninguém, nem mesmo para os personagens da Marvel... quem diria! / Cavaleiro da Lua 1.02 - Summon the Suit (Estados Unidos, 2022)
Cavaleiro da Lua 1.03 - The Friendly Type
Essa série vai demonstrando vários problemas ao longo dos episódios. Parece que os roteiros se perderam. Esse episódio, por exemplo, se passa no Egito. Seria uma boa premissa para desenvolver um bom enredo, com excelente fotografia, efeitos especiais. Só que a coisa toda vai se perdendo e vai se desenvolvendo sem muita lógica, sem muito foco. E tem mais, o fato do protagonista ter problemas psicológicos, piora tudo. Muitas personalidades cansam quem assiste. Fora a repetição das situações. Se não melhorar, acho que deixarei a Série pelo caminho. / Cavaleiro da Lua 1.03 - The Friendly Type (Estados Unidos, 2022) Direção: Mohamed Diab / Elenco: Oscar Isaac, Ethan Hawke, May Calamawy.
Cavaleiro da Lua 1.04 - The Tomb
Cheguei na conclusão que essa série é realmente bem ruim, nem sei se vou continuar assistindo. O roteiro surge completamente desconexo, sem boa estrutura. O espectador logo se cansa do que está assisitindo, deixa de se importar com o que vai acontecer com os personagens, ou seja, o tédio comça a imperar por todo o episódio, E quando você se dá conta todos estão em um hospício! Ah vai pro inferno... / Cavaleiro da Lua 1.04 - The Tomb (Estados Unidos, 2022) Direção: Justin Benson, Aaron Moorhead / Elenco: Oscar Isaac, Ethan Hawke, May Calamawy.
Assinar:
Postagens (Atom)