segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Elvis Presley - A Legendary Performer - Volume 3

Quando Elvis Presley morreu sua gravadora, a RCA Victor, lançou muitos discos ruins. A maioria eram coletâneas sem maior importância. Meras edições visando apenas tirar dinheiro de admiradores desavisados. Velhas gravações, sem novidade nenhuma, com bonitas capas. Nada muito além disso. Porém havia coisa boa também chegando ao mercado. Essa série intitulada "A Legendary Performer" foi uma das poucas coisas importantes lançadas naqueles anos. Aqui havia sim uma certa preocupação em trazer material inédito para os fãs do cantor. E era justamente isso, gravações inéditas, que os colecionadores mais procuravam.

Aqui, nessa terceira edição, foi lançada pela primeira vez a música "Danny". Ela havia sido gravada para a trilha sonora do filme "Balada Sangrenta". Era uma excelente gravação, tecnicamente perfeita, mas os produtores na época, em 1958, resolveram tirá-la do disco! A razão dessa decisão? Até hoje não se sabe ao certo. Era então uma música inédita, coisa rara, algo que valia pelo LP inteiro. Outras novidades vinham em duas faixas inéditas dentro da discografia de Elvis, "It Hurts Me" e "Let Yourself Go". Não eram as versões oficiais, mas sim gravações do NBC TV Special. Além disso o ouvinte ainda era presenteado com uma versão inédita, ao vivo, de "Let It Be Me". Trocando em miúdos, era coisa que o colecionador não tinha acesso naqueles tempos. Um excelente lançamento para a ocasião.

Elvis Presley - A Legendary Performer Volume 3 (1978)
Hound Dog
Interview - TV Guide
Danny
Fame and Fortune
Frankfurt Special
Britches
Crying in the Chapel
Surrender
Guadalajara
It Hurts Me
Let Yourself Go
In the Ghetto
Let It Be Me

Pablo Aluísio.

Rolling Stones - Satisfaction

Eis a canção mais popular da carreira dos Stones. Chegou ao mercado pela primeira vez em 1965 e acertou em cheio no gosto dos jovens da época. A letra, temos que convir, não é a força motriz da música, mas sim sua linha melódica. São apenas três notas, compostas por Keith Richards, mas o que parece tão singelo é até hoje considerado um dos mais pegajosos riffs de guitarra da história do rock. Vai direto ao ponto e uma vez ouvida jamais será esquecida - afinal de contas esse é o grande segredo do sucesso. Embora seja creditada a Mick Jagger e Keith Richards a verdade é que a dupla mantinha um pacto ao estilo Lennon e McCartney, ou seja, mesmo que a canção fosse composta por apenas um deles, ambos levariam o crédito. Richards em algumas entrevistas enfureceu Jagger ao dizer que ele não tinha contribuído em nada na criação de "(I Can not Get No) Satisfaction". Para Keith essa é uma filha de um pai apenas, claro que ele mesmo!

Hoje, passado tantos anos, não há como saber quem tem ou não razão. A letra, que repito, não é grande coisa, tenta falar sobre frustração sexual e materialismo. Curiosamente existem rumores que os Stones estavam prontos a arquivar a canção. Sua salvação veio justamente pelo fato de ter entrado dentro do projeto do disco "Out of Our Heads", um dos mais interessantes trabalhos do grupo em sua primeira fase, ainda na onda do "Yeah, Yeah, Yeah" dos Beatles. Uma vez gravada - de forma impecável em minha opinião - o single chegou nas rádios, porém as grandes corporações inglesas de comunicação acharam a letra muito vulgar e obviamente ofensiva. Coube então as pequenas rádios (e as piratas) divulgarem o novo single.

Quando o sucesso pegou e não houve mais como ignorar, nem a poderosa BBC conseguiu jogá-la para debaixo do tapete. Falar hoje em dia da importância da música dentro da história do rock inglês é chover no molhado. Afinal ela foi eleita a segunda maior canção de rock já escrita dentro da lista da Rolling Stone (a revista) em sua edição comemorativa das "500 Maiores Músicas de Todos os Tempos". Listas são sempre idiotas, mas no caso dessa aqui serve ao menos para mostrar a importância desse rock dentro do mais popular estilo musical da história.

Pablo Aluísio.

Elvis Presley - Summer Festival 72

Mais um lançamento da FTD (Follow That Dream) enfocando a temporada de verão de Elvis em Las Vegas no ano de 1972. O CD denominado "Summer Festival 72" conta com as apresentações de Elvis realizadas no Dinner e no Midnight Show dos dia 11 e 12 de agosto daquele ano. Essa temporada em Vegas foi um pouco problemática para Elvis, logo na estréia ele se sentiu mal no palco e teve que cancelar a apresentação. Depois voltou a ter novamente problemas de saúde, como aumento de peso e sintomas de depressão, e mais uma vez procurou a solução mais rápida e perigosa, com o crescente consumo de medicamentos. Mesmo assim não conseguiu evitar de se apresentar bastante pálido e gordo, embora cantando corretamente em vários shows. Nessa apresentação do dia 11 de agosto novamente Elvis não se afasta muito de sua tradicional set list de músicas, embora procure também apresentar coisas novas. Infelizmente Elvis em pouco tempo abandonaria esse costume de apresentar canções novas em seu repertório talvez por seguir um conselho de Frank Sinatra que dizia que grandes cantores sempre deveriam fazer o mesmo show para não decepcionar seus fãs. De uma forma ou outro esse CD se torna essencial para quem quer conhecer mais sobre essa temporada e fase de Elvis.

O fato é que Presley tinha muitos problemas pessoais e profissionais por essa época. O casamento com Priscilla estava no fim, as temporadas em Las Vegas já não mais despertavam grande interesse no cantor que naquele período começou a se interessar muito mais pelos shows nas outras cidades americanas (como os realizados em Nova Iorque) como uma melhor oportunidade de conhecer novos públicos, novos desafios, enquanto que em Vegas as coisas iam ficando mais ou menos na mesma. A correria aliada a muitos shows e turnês levou Elvis a aumentar o consumo de drogas, o que acabou refletindo em problemas de saúde, cada vez mais graves. Seu aumento de peso também começou a ser notado pela imprensa, que muitas vezes ficava mais interessada nisso do que em sua música. Mesmo assim não podemos deixar de destacar alguns bons momentos nesse show como por exemplo a apresentação de "Until It's Time For You To Go" de seu novo LP na época, "Elvis Now". "For The Good Times" era outra novidade em meio a uma certa saturação de seu repertório. O bom é que o CD também traz gravações do chamado Midnight show (ou show da meia-noite) do dia 11 onde Elvis apresentou boas canções de rock como no medley "Little Sister / Get Back" (uma curiosa fusão entre um hit próprio dos anos 60 com a famosa canção dos Beatles). Já "It's Over" foi uma forma encontrada por Elvis para mostrar sua vitalidade e maturidade vocal. "Never Been To Spain", um belo blues, era outro sopro novo nos shows. Elvis a levaria inclusive para os shows no Madison Square Garden onde se tornaria um dos destaques do álbum ao vivo. Muito charme e balanço acompanham a faixa. Assim recomendo especialmente o título para os fãs de Elvis que gostem desse ano em particular. Afinal esse foi o ano do "Elvis on Tour", do "Madison Square Garden" e do "Elvis Now". Para muitos um dos períodos mais interessantes de toda a sua carreira.

Elvis Presley - FTD "Summer Festival '72" (FTD #34) 
Dinner show, August 11, 1972
Also Sprach Zarathustra
See See Rider
I Got A Woman
Until It's Time For You To Go
You Don't Have To Say You Love Me
You've Lost That Loving Feeling Polk Salad Annie
What Now My Love
Fever
Love Me
Blue Suede Shoes
One Night
All Shook Up
Teddy Bear / Don't Be Cruel
Heartbreak Hotel
Hound Dog
Love Me Tender
Suspicious Minds
Introductions
My Way
An American Trilogy
Can't Help Falling In Love 

Midnight show, August 11, 1972
Little Sister / Get Back
It's Over

Midnight show, August 12, 1972
Proud Mary
Never Been To Spain
For The Good Times
A Big Hunk O' Love
Tiger Man (opening only)

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Elvis Presley - He Walks Beside Me

Aqui temos outro álbum póstumo de Elvis Presley. Lançado em 1978, no ano posterior ao falecimento do artista, esse disco foi produzido por Felton Jarvis, o produtor que acompanhou Elvis na fase final de sua vida, quando lançou discos extremamente interessantes. Bom, o foco desse LP foi a música gospel, a música religiosa. Praticamente todas as faixas são desse estilo, com breves exceções (em minha opinião). Todas as canções gospel em essência foram retiradas dos 3 álbuns religiosos gravados por Elvis (His Hand in Mine, How Great Thou Art e He Touched Me). As demais foram pinceladas de outros discos do cantor.

A canção de louvor à Virgem Maria, chamada "Miracle of the Rosary" foi tirada do disco "Elvis Now" de 1972. "If I Can Dream" foi buscada lá em 1968. Essa foi a música mais representativa do especial de TV que Elvis realizou no canal NBC. De terno branco, ele realizou uma apresentação memorável da faixa. Um fato curioso é que Felton Jarvis também colocou músicas menos óbvias nessa coletânea, como "Who Am I", uma bela música que nunca havia sido aproveitada bem dentro da carreira de Elvis. Por fim vale os elogios para essa capa, uma das melhores da longa discografia de Mr. Elvis Presley.

Elvis Presley -  He Walks Beside Me (1978)
He Is My Everything
Miracle of the Rosary
Where Did They Go Lord
Somebody Bigger Than You or I
An Evening Prayer
The Impossible Dream
If I Can Dream
Padre
Known Only to Him
Who Am I
How Great Thou Art

Pablo Aluísio.

Elvis Presley - Mahalo From Elvis

Esse disco foi lançado em dezembro de 1977. Elvis morreu em agosto desse mesmo ano. Assim podemos perceber facilmente que esse foi um dos primeiros LPs póstumos desse grande e inesquecível cantor. Por essa razão o "Mahalo From Elvis" tem sua importância histórica. Agora, dito isso, também não podemos deixar de criticar a seleção musical do álbum. Ao ler a lista fico com a sensação de que o produtor desse lançamento não sabia nada com nada em relação a Elvis Presley. O disco foi assim uma mistureba dos diabos, misturando fases da carreira do Rei do Rock.

O Lado A do disco traz uma curiosa seleção musical evocando as ilhas havaianas, talvez daí venha seu título original. Aqui pegaram músicas da trilha sonora do disco "Blue Hawaii" e a misturaram com uma faixa dos anos 70, "Early Morning Rain" que apesar de não ser uma música havaiana pelo menos foi usada no especial de TV "Aloha From Hawaii". E o lado B? Não vejo nada de muito especial ligando as canções. São apenas faixas pinceladas de diversas trilhas sonoras dos anos 60. Enfim, organização e coerência você certamente não encontrará aqui nesse primeiro disco póstumo.

Elvis Presley -  Mahalo From Elvis (1977)
Blue Hawaii
Early Morning Rain
Hawaiian Wedding Song
KU-U-I-PO
No More
Relax
Baby, If You'll Give Me All Of Your Love
One Broken Heart For Sale
So Close, And Yet So Far (From Paradise)
Happy Ending

Pablo Aluísio.

Elvis Presley - Sun Records, 1955

Elvis Presley - Sun Records, 1955
Estamos nos anos 50. Bob Luman, um cantor country daquela época relembra como eram as apresentações de Elvis Presley: "O cara apareceu de calças vermelhas, paletó verde, meias e camisa cor de rosa, com aquela cara de deboche e ficou parado em frente ao microfone por cinco minutos antes de fazer qualquer movimento. Então começou a tocar seu violão e quebrou duas cordas, eu toco há dez anos e no total ainda não quebrei duas cordas! E lá estava ele, as cordas arrebentadas e as garotas gritando e correndo até o palco. Ele mexia os quadris, como se tivesse algum caso de amor com o violão. Assim era Elvis Presley tocando em Kilgore, Texas. Ele me deixou arrepiado cara!"

Single nas lojas
That's All Right (Arthur Crudup) - Esta é uma música histórica! Foi a primeira canção interpretada pelo cantor a ser lançada comercialmente pela pequena gravadora de Sam Cornelius Philips: Sun Records. Foi gravada no dia 7 de julho de 1954 por um simples caminhoneiro do Tennessee que ganhou uma chance de Provar seu talento graças a interferência da secretária de Philips, Marion Keisker, que insistiu com o patrão para que ele proporcionasse uma chance para o "Cara de Costeletas". Elvis virou a versão de "Big Boy" pelo o avesso e criou as bases estéticas do Rock'n'Roll! O Rock não é só a mistura de vários ritmos americanos, mas também uma postura positiva e satírica diante da vida e Elvis foi o primeiro a se expressar desta forma criando o "Rockabilly". "Thats All Right (mama)" pode ser considerada uma das dez canções mais importantes da história da música pop do século XX. Ela foi lançada pela primeira vez no Compacto Simples SUN 209 e depois pela RCA no disco "For LP Fans Only". Em 2003 "That's All Right (mama)" foi eleita a canção mais inovadora da História.

Blue Moon Of Kentucky (Bill Monroe) - Originalmente foi lançada em 1948 pelo próprio autor pelo selo Columbia. Em julho de 1954 chegava às lojas do sul dos Estados Unidos o single "SUN 209" que trazia as duas primeiras canções comerciais interpretadas pelo futuro Rei do Rock'n'Roll. No lado A "That's All Right" e no lado B esta simples balada country. "Blue Moon of Kentucky" foi gravada contando apenas com Elvis, Scotty Moore e Bill Black. O produtor Sam Philips sempre afirmava que o "dia que encontrasse um branco que cantasse como um negro iria ganhar um milhão de dólares", esta frase iria se tornar verdade com a descoberta de "The Pelvis" em Memphis. Sem dúvida este é um dos grandes momentos do cantor pois registrou para a história o momento do aparecimento de um dos maiores fenômenos da música Popular Mundial.

Pablo Aluísio.

Cliff Richard - The Shadows - Thunderbirds Are Go!

"Thunderbirds" foi um programa infantil muito popular na Inglaterra durante os anos 1960. Exibido durante duas temporadas nos anos de 1965 e 1966 a série é até hoje lembrada por fãs saudosistas por causa da técnica utilizada nas filmagens: os personagens eram na verdade marionetes, cujos movimentos dependiam da habilidade de seus controladores, usando fios de náilon que muitas vezes se tornavam bem nítidos durante os programas (e que só aumentavam seu charme nostálgico para dizer a verdade). Claro que no mundo dos games de última geração de hoje os Thunderbirds não teriam nenhuma chance com a garotada, mas na época em que foram lançados fizeram a alegria de muitos guris.

Deixando um pouco de lado o programa em si eu gostaria de chamar a atenção para esse vinil que comprei recentemente em um sebo chamado "Thunderbirds Are Go!" trazendo a trilha sonora do seriado inglês. Esse EP traz nada mais, nada menos, do que dois artistas de primeiro time interpretando quatro canções que fizeram bonito nas paradas quando chegaram ao mercado inglês. Quem diria que The Shadows iria executar uma música chamada "Lady Penelope"? (uma das principais personagens da série); Eles ainda gravaram o tema principal de abertura e "Zero X", uma delícia tipicamente dos anos 60. Coisa de louco (e de colecionador) Já o grande Cliff Richard emplaca "Shooting Car", um roquinho dos mais simpáticos. Esse compacto duplo raríssimo nunca foi lançado no Brasil, embora a série dos Thunderbirds tenha sido exibida com sucesso durante muitos anos na TV aberta brasileira. Como não poderia deixar de comentar essa curiosa aquisição digna das grandes coleções de antiguidades, resolvi deixar tudo aqui registrado para os fãs da série e da música instrumental dos anos 60. Afinal é coisa fina!

Cliff Richard - The Shadows - Thunderbirds Are Go! (1965)
Shooting Star (Cliff Richard)
Lady Penelope (The Shadows)
Zero X (The Shadows)
Thunderbirds (The Shadows)

Erick Steve. 

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A-ha - Stay On These Roads

Incrível, mas esse álbum completou 30 anos de de seu lançamento original! Como o tempo passa rápido! O disco chegou nas lojas exatamente no dia 3 de maio de 1988. É desde aquela época um dos meus discos preferidos do grupo. Muita gente acredita que o A-ha foi apenas uma banda norueguesa que fez muito sucesso na década de 1980 com suas canções de refrães pegajosos e depois disso sumiu do mapa sem deixar vestígios. Nada mais longe da realidade. Na verdade o A-ha é um dos grupos europeus mais interessantes que já surgiram no mundo da música. E eles se mantém na ativa até os dias atuais.

Embora realmente tenham tido uma fase de sucesso FM, o fato é que eles seguiram em frente após isso e gravaram trabalhos excelentes, acima da média mesmo. Muitos desses álbuns não fizeram grande sucesso entre o público brasileiro, mas devem ser redescobertos, como por exemplo, o excepcional "Memorial Beach", cuja qualidade é inversamente proporcional ao seu fraco sucesso comercial. Considerado por muitos o melhor disco do grupo ele demonstra que mesmo não alcançando mais o topo das paradas o A-ha conseguiu manter um bom nível de qualidade em seus discos.

"Stay On These Roads", por outro lado, faz parte da fase de maior sucesso do grupo. Lançado em 1988 o disco emplacou nas rádios e paradas com várias de suas canções, que viraram hits como "You Are the One", "Touchy!", "The Blood That Moves the Body", "The Living Daylights" e a própria faixa título do disco, a baladona "Stay on These Roads". Esse foi o terceiro disco do A-ha na gravadora Warner e contou com todo o apoio da gravadora multinacional que não mediu esforços para continuar divulgando o grupo, inclusive escalando a banda para compor e cantar o tema do novo filme de James Bond, "Marcado Para Morrer". A faixa "The Living Daylights" é inclusive considerada até hoje um dos melhores temas do agente inglês no cinema. Composta em quatro mãos por Paul Waaktaar-Savoy e John Barry, não fez feio nem nas paradas e nem na avaliação dos principais críticos de música na época de seu lançamento. Um grande êxito.

Para promover o disco o A-ha caiu na estrada e realizou mais de 80 concertos mundo afora. Uma turnê exaustiva e muito produtiva em termos de divulgação. Para os fãs brasileiros essa turnê marcou época pois o grupo a encerrou justamente no Brasil ao realizar cinco shows em São Paulo e no Rio de Janeiro. A presença dos noruegueses por aqui inflamou as vendas do conjunto que foi premiado pela Warner Brasil com um Disco de Platina pelas vendas excepcionais. Como se não bastasse a filial brasileira da Warner até mesmo inventou uma coletânea chamada "A-ha In Brazil" que também fez bonito nas lojas, vendendo milhares de cópias.

Infelizmente "Stay On These Roads" marcaria o fim da fase de maior sucesso da carreira do A-ha. Depois da enorme turnê eles resolveram dar um tempo. Cada um foi para seu lado produzir trabalhos próprios e o A-ha como grupo só voltaria ao mercado dois anos depois com o álbum "East of the Sun, West of the Moon" que ficou famoso por causa do hit "Crying in the Rain", uma regravação de um antigo sucesso da dupla The Everly Brothers. Não faz mal. "Stay On These Roads" está aí como um disco acima da média com nada mais, nada menos, do que cinco grandes sucessos em um álbum com apenas 10 faixas - um resultado excepcional em termos de popularidade. Se você gosta do A-ha ou da sonoridade da década de 80 então “Stay On These Roads” é simplesmente indispensável em sua coleção.

A-ha - Stay On These Roads (1988)
Stay on These Roads
The Blood That Moves the Body
Touchy!
This Alone Is Love
Hurry Home
The Living Daylights
There's Never a Forever Thing
Out of Blue Comes Green   
You Are the One
You'll End up Crying

Pablo Aluísio.