quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

The Librarians

Essa série teve quatro temporada nos Estados Unidos, mas eu nunca tinha assistido nenhum episódio. Bom, nunca é tarde para se conhecer. Assim resolvi conferir o episódio piloto que na realidade é uma fusão do primeiro e segundo episódios, com mais ou menos 90 minutos de duração (a mesma de um longa convencional). A minha conclusão é a de que embora seja bem produzido, realizado, com elenco interessante, simplesmente não é a minha praia. Essa série eu recomendaria apenas para um público mais juvenil, na faixa entre 12 a 16 anos. Muito provavelmente se você tiver uma faixa etária maior do que essa, simplesmente não vai gostar.

O enredo é bem ao estilo fantasia. Tudo gira em torno de uma biblioteca que inclusive teria personalidade e vontade própria. No centro fica a figura do bibliotecário e seus guardiões cuja principal função seria a de recuperar artefatos históricos famosos (como a coroa do Rei Arthur, por exemplo). A referência óbvia que me veio a mente foi as aventuras de Indiana Jones, mas claro tirando todas as devidas proporções, com o diferencial de que aqui tudo é muito mais fantasioso. Não há nada muito interessante para adultos, a não ser a presença da bela atriz Rebecca Romijn (a Mystique da franquia X-Men) que sinceramente falando parece meio perdida, sem o timing certo para seu papel (como era de esperar há sempre um clima presente de humor em praticamente todas as situações).

Talvez o maior mérito da série seja a tentativa de transformar o ambiente de bibliotecas interessante para essa juventude que está aí, pouco interessada em livros. É uma metáfora que passa a mensagem subliminar de que livros podem levar você a mundos e lugares de muita aventura e fantasia, bastando para isso uma boa imaginação. Então é basicamente isso, ficarei por aqui, não pretendo continuar seguindo assistindo. Porém se você estiver na faixa etária ideal para assistir, vale a recomendação.

The Librarians (Estados Unidos, 2014/2018) Direção: Dean Devlin / Roteiro: John Rogers / Elenco: Rebecca Romijn, Christian Kane, Lindy Booth / Sinopse: Essa série juvenil explora as aventuras que nascem dentro de uma biblioteca, onde os guardiões vão precisar recuperar artefatos famosos da história e dos livros de fantasia.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A Pessoa Ideal e a Pessoa Possível

Quem acompanha meu blog sabe que sempre dei preferência sobre textos analisando filmes, discos, obras de arte em geral. Raramente escrevo sobre outros assuntos, até porque os blogs foram pensados dessa forma. Não deveria ser diferente. Aos poucos porém vou diversificando os temas quando possível (geralmente a partir de agora nos fins de semana quando me sobra mais tempo livre). Pois bem, ontem recebi a visita de uma velha amiga, uma pessoa muito querida dos tempos de escola. Curiosamente ela, que vou ocultar seu nome por razões óbvias, está passando por um momento delicado na vida, com o divórcio batendo as portas de seu casamento de quinze anos.

Tentando explicar seus motivos ela acabou me trazendo esses dois conceitos que achei muito interessante: a da pessoa ideal e a da pessoa possível. Do que se trata? A pessoa ideal é aquela que ela nutriu no passado uma grande paixão, um grande sentimento. Na verdade poderíamos dizer que ela ficou loucamente apaixonada por essa pessoa. Essa foi sua pessoa ideal e como o próprio nome deixa claro ela seria a pessoa que ela idealizava passar o resto de sua vida. Um amor verdadeiro, como se costuma dizer. Por um motivo ou outro seu romance ideal porém nunca se concretizou ou deu certo. E então surge a pessoa possível! Geralmente é aquele que está em segundo plano, o plano B ou como algumas garotas mais sarcásticas costumam chamar o "estepe"! Recentes pesquisas provaram que mais de cinquenta por cento das mulheres mantém um homem na reserva, caso seu alvo principal não venha a dar certo. Esse acaba se tornando a pessoa possível.

Quando se é adolescente e tudo mais a figura do "estepe" pode até ser aceitável. Afinal de contas adolescentes morrem de medo de ficarem sozinhas. O problema na verdade surge quando as mulheres acabam indo longe demais com esse tal "homem possível" e acabam se casando com ele! Um erro grave. Isso porque o tal sujeito não é na verdade o foco de seus sentimentos. Ele até pode ser um cara muito conveniente, correto e tudo mais. O que muitas não percebem é que um amor verdadeiro jamais consegue ser plenamente soterrado. O sentimento fica bem escondidinho no coração de muitas delas e mais cedo ou mais tarde vem a sensação de angústia, tristeza, frustração e até mesmo depressão. Isso quando o arrependimento não corrói inteiramente suas almas. Como eu escrevi, ter uma pessoa como estepe na adolescência é algo até aceitável, mas se casar com ele, ter filhos e viver um longo casamento pode destruir emocionalmente a vida de uma mulher. Foi o caso dessa minha amiga. Tentando ser verdadeira com seus sentimentos e cansada de viver uma mentira ela resolveu ir embora e acabou com o casamento. Não precisa ser advogado para entender que o alto número de casamentos desfeitos é resultado direto desse tipo de situação. Você se casa com quem não ama verdadeiramente, muitas vezes apenas por conveniências financeiras ou sociais e depois de algum tempo olha para trás e descobre que grande parte de sua vida sentimental se perdeu pelo caminho.

As mulheres muitas vezes são imaginativas em criar denominações e figuras de linguagem. Essa de homem ideal (o verdadeiro amor de suas vidas) e a do homem possível (o estepe que estava mais conveniente e próximo) acabou me surpreendendo ainda mais pela força de imaginação delas. Claro que é um tanto cruel chamar um companheiro ou namorado de estepe, mas muitas delas gostam mesmo de usar expressões desse tipo. Hoje essa minha querida amiga acredita que teria sido muito mais proveitoso em sua vida se ela simplesmente tivesse ficado solteira, pois quem sabe com o tempo ela conheceria um verdadeiro amor depois ou até melhor do que isso: ela poderia finalmente ter se acertado com o homem de seus sonhos, a grande paixão de sua vida amorosa. Se isso tivesse acontecido ela certamente teria encontrado a verdadeira felicidade em sua vida. Assim deixo essa pequena lição de vida para as garotas mais jovens: Lutem por seus amores verdadeiros e não se contentem em se relacionar ou casar com alguém que esteja no banco de reservas de seu coração. O tempo pode deixar essa sua escolha equivocada bem amarga com o passar dos anos. Afinal de contas o que vale mesmo na vida é ser feliz com a pessoa amada ao seu lado!

Pablo Aluísio.

O Que é o Amor Platônico?

Esse sentimento é bem mais comum do que muitos pensam. O Amor Platônico nada mais é do que o antigo amor idealizado dos poetas românticos do século XVIII. Uma pessoa se apaixona por outra, mas por motivos vários esse sentimento muito bonito jamais consegue se concretizar plenamente. Assim a pessoa amada se torna um ser extremamente idealizado, dos sonhos e dos sentimentos românticos mais puros, profundos e duradouros. Aquele que se apaixona não consegue ter um romance real com a pessoa que ama e isso acaba virando um modelo perfeito de paixão, jamais alcançada por qualquer outro sentimento real de sua vida. Mesmo no mundo atual, com toda a sua tecnologia e modernidade, o amor platônico segue muito comum, principalmente entre os adolescentes. Afinal, seja sincero, quem nunca se apaixonou perdidamente por alguém em seus tempos de escola, mas nunca conseguiu namorar ou ter qualquer caso com essa pessoa amada? Geralmente alguns sequer conseguem conhecer de perto aquele que ama.

O Amor Platônico não deve ser visto como um doença ou algo nesse sentido. É um aspecto do amadurecimento emocional. Na verdade é um aspecto de nossa personalidade emotiva até comum e corriqueira. O que se precisa ter cuidado é apenas evitar ficar eternamente nesse mundo da fantasia. Ter paixões platônicas ao longo de sua vida emocional é algo comum e normal, o que não pode acontecer é viver eternamente dentro desse mundo idealizado sem procurar se relacionar de verdade com alguém ao longo de sua vida. Por isso é bom prestar atenção nesse ponto. Se você é jovem e está perdidamente apaixonada platonicamente por sua amada ou seu amado, tudo bem, o que preocupa é quando você se fecha completamente a outros tipos de aproximações e sentimentos de outras pessoas. Viva sua vida e procure se relacionar com alguém que também goste de você. Afinal de contas a paixão platônica provavelmente nunca se tornará uma realidade, já que a partir do momento em que ela se torna real deixa de ser platônica.

De uma maneira ou outra o platonismo romântico gerou grandes obras de arte ao longo dos séculos. Poetas e escritores como Lord Byron e o nosso Álvares de Azevedo escreveram lindas linhas sobre paixões platônicas impossíveis. Esse último tem um poema muito inspirado dedicado a uma jovem senhorita de que ele era perdidamente apaixonado, mas que tinha receios de lhe dirigir a palavra. Morreu sem lhe dirigir um único "bom dia" ou "boa noite"! Era a linda jovem de seus sonhos, de face pura e distante dos pobres mortais como ele. O famoso escritor inglês Charles Dickens também nutriu uma paixão platônica que durou décadas, uma jovem que conheceu em sua adolescência e do qual foi apaixonado por quase quarenta anos. Isso durou até o dia em que ela lhe escreveu uma carta e Dickens entendeu que não poderia haver mais espaço em seu coração para esse tipo de situação, até porque ele já havia se tornado um senhor de mais de cinquenta anos, pai e avô. Seu sentimento adolescente havia ficado inoportuno. 

Para muitos especialistas o amor platônico também acaba criando um modelo na cabeça de quem está amando. Quando a pessoa supera a paixão platônica ela acaba indo atrás de pessoas que de certa forma se parecem com sua antiga paixão! Olhando sob esse ponto de vista a paixão platônica acaba servindo para construir a personalidade emotiva de cada um ao longo de sua vida. Leonard Cebin disse certa vez que: "O amor platônico é um castigo que a mente deve sofrer pela inocência do coração", mostrando a relação entre a juventude e esse tipo de sentimento amoroso. Já Tati Bernardi observou: "Não existe amor mais perfeito do que o amor platônico recíproco". Se você pensar que o romantismo é uma escola literária onde o mundo ideal é o mais importante, entenderá perfeitamente o que ele quis dizer em sua frase. Então é isso, sinta, ame, até curta esse tipo de sentimento muito bonito e puro, mas saiba também seguir em frente com sua vida, procure por amores reais, com seus dramas e dificuldades. Não vai ser nunca tão perfeito quanto sua paixão platônica, mas pelo menos será real! Afinal de contas o amor platônico é perfeito porque apenas os sonhos são plenamente perfeitos.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

10 Curiosidades - Bad Boys Para Sempre

10 Curiosidades - Bad Boys Para Sempre

1. Este foi o primeiro filme dos Bad Boys a não ser dirigido por Michael Bay. No entanto, ele não ficou totalmente de fora, pois tem uma participação especial no filme como o mestre de cerimônias que anuncia o discurso de Mike Lowry.

2. Este será o primeiro filme da franquia Bad Boys a ser filmado em Panavision (anamórfico) com as câmeras digitais especiais da companhia Sony. Os dois primeiros filmes foram filmados em sistema tradicional, com película de 35mm. 

3. O diretor sugeriu que os atores colocassem alguns parentes em cena. Assim a garota Jasmine Lawrence, filha de Martin Lawrence, é uma das duas jovens que não deixam Marcus e Mike entrarem em um clube.

4. Martin Lawrence anunciou o filme pela primeira vez em 2013, em uma 5entrevista com Conan O'Brien. As negociações para acertar seu cachê foram longas e problemáticas.

5. Em 31 de outubro de 2018, Martin Lawrence twittou uma foto sua e de Will Smith no set de Bad Boys III (Bad Boys for Life) com a legenda "Bad Boys for life", confirmando de uma vez por todas que a produção estava finalmente em andamento depois de anos de atrasos.

6. Michael Bay não dirigiu esta sequência, mas ele muito provavelmente estará na direção de "Bad Boys 4", caso o filme seja mesmo produzido. 

7. Joe Carnahan abandonou a direção de "Bad Boys Para Sempre" (2020) devido aos atrasos, tornando este o segundo filme de continuação que ele se retirou antes do previsto. Mesmo assim ainda foi creditado como um dos roteiristas e autor do enredo.

8. A estreia desse terceiro filme coincidiu com o 25º aniversário do primeiro filme, "Os Bad Boys" de 1995.

9. Há um erro no roteiro. No primeiro filme os policiais protagonistas eram sargentos. No segundo eles foram promovidos para tenentes. Só que nesse terceiro filme eles são rebaixados, sem maiores explicações. É dito que são detetives de primeira série, só que isso seria abaixo de tenentes da corporação policial.

10. Will Smith avisou que no máximo fará apenas mais um filme. Ele não quer fazer um eventual "Bad Boys 5" de jeito nenhum!

Pablo Aluísio.

John Belushi

Quem foi John Belushi? Ele foi um ator e comediante bem popular nos anos 80. Começou fazendo shows de piadas ao estilo Stand up em Chicago. Era tão bom que recebeu convite para trabalhar no programa Saturday Night Live ao lado de grandes nomes do humor americano como Eddie Murphy, John Candy, Dan Aykroyd e Bill Murray;

Seu primeiro grande sucesso no cinema foi o filme "Clube dos Cafajestes", uma comédia juvenil passada no meio universitário. Belushi interpretava um estudante porcalhão que bebia, comia e entrava em brigas. O Bluto (como era chamado no filme) não tinha muitos diálogos para dizer, mas era extremamente divertido, amassando latas na cabeça.

"Com a Corda no Pescoço" foi um western que rodou ao lado de seu ídolo, Jack Nicholson. Filme divertido, mas que não fez muito sucesso. Além disso o papel de John Belushi passava longe de ser importante dentro do enredo.  Ao lado de Steven Spielberg esteve em "1941 - Uma Guerra Muito Louca". Um filme divertido passado na II Guerra Mundial, mostrando a paranoia que se espalhou na Califórnia durante uma suposta invasão japonesa no continente americano. Um filme cheio de gags, mas que não caiu no gosto do público. Acabou sendo um fracasso de bilheteria.

O sucesso só voltou com "Os Irmãos Cara de Pau" de 1980. Era um musical cheio de boas ideias, diversão e música de primeira qualidade, com a participação especial de verdadeiras lendas. O filme foi um sucesso não apenas nos cinemas, mas nas lojas de discos também pois sua trilha sonora vendeu milhões de cópias. Esse acabou sendo o último grande êxito comercial da carreira do ator.

Seus dois últimos filmes, "Brincou com Fogo... Acabou Fisgado!" e "Estranhos Vizinhos" não fizeram sucesso comercial. Eram bons filmes, mas o público não se interessou. No dia 5 de março de 1982 John Belushi teve uma overdose de drogas fatal. Ele misturou cocaína com heroína (numa mistura conhecida como "Speedball" entre viciados) e seu coração não resistiu. Morreu aos 33 anos de idade. Ele estava reescrevendo um roteiro de um projeto de filme que havia sido recusado pelo estúdio. Tentava mais uma vez levantar sua carreira. Morreu jovem e precocemente, mas pelos poucos filmes que fez continua a ser lembrado no meio humorístico dos Estados Unidos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Evan Rachel Wood - Westworld

Um dos bons motivos para se assistir a série "Westworld" é a presença da atriz Evan Rachel Wood. Como mulher ela é realmente linda. Loira, olhos azuis, o pacote completo. Como atriz ela também é excelente, talentosa. Curioso que nunca me chamou muito a atenção no cinema. Também nunca deram o espaço que ela merecia, principalmente no começo da carreira.

Agora em Westworld ela finalmente ganhou um papel central, a da "anfitriã" Dolores, mera peça de alta tecnologia para sádicos em potencial. Sempre interpretando a mesma personagem, a da jovem indefesa do velho oeste, ela acaba criando uma avançada inteligência artificial, liderando uma violenta rebelião contra os seres humanos.

Nessa última temporada tivemos uma surpresa nos últimos episódios quando Dolores tem sua mente (tal como se fosse um arquivo em backup) transferido para outro corpo. Bem bolado, só que tem mais a ver com os problemas contratuais da atriz do que propriamente com a  originalidade dos roteiristas.

Acontece que Evan exigiu um cachê acima do que os produtores queriam. Com as negociações em tensão criou-se esse artifício de se mudar sua consciência para qualquer um dos bonecos tecnológicos que vagam pelas terras desertas do parque. Assim Evan Rachel Wood perde seu poder de barganha, já que se ela não aceitar o novo cachê simplesmente outra atriz será contratada para fazer a Dolores. Deve ter sido um tiro na alma da Evan. Logo ela, tão orgulhosa de seu papel na indústria do entretenimento, sempre lutando por melhores salários para as mulheres, tentando arranjar financiamento para seu primeiro filme como diretora. Espero que as coisas acabam dando certo, porque sem a Dolores e sem a Evan Rachel Wood eu vou pensar seriamente em abandonar a série.

Pablo Aluísio.

Ed Harris - Westworld

Outro destaque da série "Westworld" vem do personagem interpretado por Ed Harris. Esse ator é um velho conhecido para quem gosta de cinema. Citar os filmes em que ele atuou ao longo de todos esses anos seria no mínimo complicado, uma vez que são tantos e tão variados... que as omissões seriam óbvias. Eu tive uma surpresa em ver Ed Harris tão jovial, apesar da idade. Ele parece muito bem em todos os episódios, sempre surgindo como o pistoleiro todo vestido de negro. Na verdade é apenas um visitante humano no mundo de fantasia de Westworld. Um milionário que está há tantos anos cavalgando dentro do parque que já poderia ser considerado um verdadeiro viciado naquele universo.

Na segunda temporada já existem algumas surpresas preparadas pelos roteiristas. A mais significativa delas vem da dúvida que eles implantaram no público. Seria o personagem de Ed Harris um ser humano normal mesmo ou seria uma nova etapa em Westworld, onde consciências de pessoas já falecidas seriam transportadas para os corpos de anfitriões, sem que eles nem mesmo chegassem a conceber uma imagem de si mesmos, vivendo uma eterna mentira de alta tecnologia...

Esse vai ser, assim espero, o mote da terceira temporada. Até porque a não ser que ele seja uma nova versão para o imortal Jason dos filmes "Sexta-Feira 13" o mais provável é que seja mesmo um anfitrião sem ideia de onde veio de fato. Foram tantos os tiros, facadas e espancamentos, quem penso ser bem inverossímil que ele seja um homem comum. Outro aspecto que me chamou a atenção é que apesar de estar quase sempre no meio dos acontecimentos, o pistoleiro de Ed Harris nem sempre é muito aprofundando. Para falar a verdade existe apenas um episódio dedicado inteiramente a ele. Só nesse episódio é que descobrimos um pouco de sua história - além de sermos apresentados para sua filha, que como sempre, cria a dúvida se seria um ser humano de carne ou osso ou um anfitrião sintético! Pelo visto a terceira temporada vai trazer essas respostas. Enquanto isso façam suas apostas.

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Elle Fanning

Jovem e talentosa a Elle Fanning já deixou de ser chamada apenas de a "irmã mais jovem da Dakota". Hoje em dia ela já tem uma filmografia das mais interessantes para uma atriz de sua idade. Os roteiros são escolhidos cuidadosamente e ela tem escapado de aparecer em filmes medíocres, como acontece muitas vezes com jovens atrizes. Dos filmes mais recentes que assisti da Elle, talvez o único que não tenha me agradado muito tenha sido o estranho "Demônio de Neon". Não que o filme em si seja ruim, pelo contrário, apenas aposta em um visual absurdamente excessivo, ultra colorido, com roteiro mais esquisito ainda. Definitivamente não curti.

Ela parece se sair muito bem em filmes históricos, passados em eras que já se foram. Foi assim no faroeste remake "O Estranho que nós amamos". Baseado no romance escrito por Thomas Cullinan, a história já tinha virado filme antes, inclusive uma versão hoje clássica estrelada pelo Clint Eastwood. Remakes sempre são complicados, por isso o filme não chega a ser tão bom, mas passa longe também de ser medíocre. No meio de um elenco feminino muito bom a Elle acaba se destacando como uma das jovens que moram no casarão sulista meio abandonado bem no meio da guerra civil americana.

Outro bom momento que vi recentemente com a atriz foi "Mary Shelley" onde ela interpreta a famosa escritora que criou um dos livros de terror mais importantes da história, "Frankenstein ou o Moderno Prometeu". O filme me agradou muito, a ponto inclusive de ter sido até o momento o melhor filme da jovem atriz. Já em um papel assumidamente adulto e maduro, ela se destacou novamente dando o tom certo para sua famosa personagem. A Elle caminha assim a passos largos para se tornar em um futuro próximo uma das melhores atrizes de sua geração em Hollywood.

Pablo Aluísio.