domingo, 13 de julho de 2025

A Repossuída

Título no Brasil: A Repossuída
Título Original: Repossessed
Ano de Lançamento: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Bob Logan
Roteiro: Bob Logan
Elenco: Leslie Nielsen, Linda Blair, Ned Beatty

Sinopse:
Uma mulher é possuída violentamente pelo Diabo e para que ela seja exorcizada é chamada um padre muito maluco e destrambelhado chamado Jedediah Mayii (Leslie Nielsen) e a partir daí as confusões ficam completamente fora do controle! 

Comentários:
Não estava nos planos do Leslie Nielsen se tornar um astro de filmes de humor. Isso aconteceu meio por acaso depois do sucesso de "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu" e ficou ainda mais claro depois de "Corra que a Polícia Vem Aí". E assim, depois de algum tempo, ele começou a estrelar seus próprios filmes, suas próprias sátiras. Esse aqui tem como alvo "O Exorcista". Para isso trouxeram até mesmo a atriz Linda Blair do filme original para escancarar ainda mais o riso. O problema é que esse filme não tem graça. O roteiro é ruim e as cenas acabaram ficando grotescas e não engraçadas. Então foi sem dúvida um tiro fora do alvo. Eu até tentei gostar do filme, tive boa vontade, mas não deu. É bem ruim mesmo! 

Pablo Aluísio.

sábado, 12 de julho de 2025

Nada a Perder

Título no Brasil: Nada a Perder
Título Original: Nothing to Lose
Ano de Lançamento: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Steve Oedekerk
Roteiro: Steve Oedekerk
Elenco: Tim Robbins, Martin Lawrence, John C. McGinley

Sinopse:
A vida de um sujeito comum vira pelo avesso em apenas um dia! Ele descobre que sua esposa o está traindo e para piorar, nesse mesmo maldito dia, ele acaba entrando numa fria com um assaltante mequetrefe e pé de chinelo que tenta fugir dos policiais! Haja azar! 

Comentários:
Outro dia estava pensando no Tim Robbins. Ele teve uma fase de muito sucesso de público e crítica no mundo do cinema. Isso foi nos anos 90. Depois desse bom momento, o cara simplesmente foi sumindo aos poucos! Hoje em dia não ouço falar nele, nem em produções para o streaming. Bom, só posso lamentar pois o achava até bem simpático, diria até mesmo um pouco carismático. Já do Martin Lawrence nunca tive nada de muito bom para falar. Nunca gostei dele. Sempre o achei um sub Eddie Murphy, mais grosseiro e menos engraçado. Faz algumas das piores comédias de todos os tempos. Aqui tentou pegar uma carona com a boa fase do Robbins que estava no auge do sucesso. Não deu muito certo. O filme assim não passa mesmo de uma comediazinha, sem nada de muito especial para relembrar ou festejar. Vi na época e só. Está de bom tamanho. Não é filme para rever mesmo. 

Pablo Aluísio.

Excesso de Bagagem

Título no Brasil: Excesso de Bagagem
Título Original: Excess Baggage
Ano de Lançamento: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Marco Brambilla
Roteiro: Max D. Adams, Dick Clement
Elenco: Alicia Silverstone, Benicio Del Toro, Christopher Walken

Sinopse:
Jovem garota é raptada. O que parece ser mais um crime de sequestro se revela uma verdadeira trama de rocambole, onde nada é o que aparenta ser, causando assim inúmeras confusões e problemas entre ela e seus supostos criminosos. 

Comentários:
Depois do sucesso de "As Patricinhas de Beverly Hills" Hollywood apostou que a jovem loirinha Alicia Silverstone iria se tornar uma grande estrela de cinema. Não aconteceu. Ele ficou mesmo apenas na categoria de famosinha adolescente dos anos 90. Oportunidades não faltaram, inclusive chegando a ser a Batgirl em uma famosa produção do Batman naquela época. O problema é que esse filme foi considerado uma bomba da franquia do Homem Morcego. E depois desse fracasso comercial, ela afundou de novo com esse filme que, vamos dizer a verdade, é muito ruinzinho! Cheguei a alugar nos tempos do VHS e me arrependi. Todo mal feito, com roteiro sem graça, era uma daquelas fitas que faziam o cinéfilo se arrepender de ter locado! Um filme realmente sem salvação. Uma tremenda bola fora que ajudou a afundar ainda mais sua jovem carreira. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Anatomia de uma Queda

Anatomia de uma Queda 
Esse filme foi bem badalado em seu lançamento, chegando a fazer bonito no Oscar. A história é relativamente bem simples. Um homem cai da janela de sua casa. Uma janela alta, perigosa. Ao cair morre imediatamente. A política é chamada e começam as investigações. O que começa como um inquérito sobre uma queda acidental logo muda de rumo. Uma jovem que esteve na casa minutos antes da queda relata uma certa tensão entre o homem que morreu e sua esposa. Era um casal em crise há muitos anos, principalmente depois que o filho deles sofreu um acidente e perdeu a visão. Além disso ela teria um passado de traição dentro do casamento. A esposa, para complicar ainda mais, teria traído o marido com outra mulher. Dinamite pura! 

Então a esposa é indiciada como a assassina. Vai a julgamento. No tribunal do Júri o promotor público precisa provar que ela realmente empurrou o marido da janela. Ele caiu em cima de uma pequena estrutura de madeira, fazendo a queda ainda mais mortal. E assim se desenvolve o filme, se tornando logo um interessante drama de tribunal. O roteiro sabiamente manipula o espectador, que ora crê que ela é inocente, para logo depois desconfiar de suas reais intenções. Como eu já analisei, temos aqui um bom filme de tribunal. Não é para todo tipo de público, mas quem gosta de filmes jurídicos vai ser sem dúvida uma boa opção. 

Anatomia de uma Queda (Anatomie d'une chute, França, 2024) Direção: Justine Triet / Roteiro: Justine Triet, Arthur Harari/ Elenco: Sandra Hüller, Swann Arlaud, Milo Machado-Graner / Sinopse: Um homem cai da janela do segundo andar de sua casa. O que começa como um caso de acidente logo se transforma em investigação criminal. Para os policiais ele teria sido assassinado pela própria esposa. E isso logo se transforma em um julgamento de homícidio, causando grande repercussão dentro da sociedade. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor roteiro original. 

Pablo Aluísio. 

Tão Forte e Tão Perto

Garoto Nova-iorquino (Thomas Horn) tem um relacionamento muito especial com seu pai (Tom Hanks) um joalheiro que adora ciência e enigmas. Sua vida infelizmente acaba virando de cabeça para baixo após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. O filme "Tão Forte e Tão Perto" foi considerado o azarão do Oscar desse ano. Ninguém esperava que o filme acabasse sendo indicado entre os melhores do ano. Muitos consideram a produção fraca e sem maiores méritos. Eu discordo. Gostei do enredo, de seu desenvolvimento e principalmente de sua conclusão. Filmes que mostram relacionamentos entre pai e filho costumam desandar para o dramalhão ou então para a xaropada mas "Tão Forte e Tão Perto" não cai nessa armadilha. O filme se apoia bastante na figura do garoto (que tem muita pinta de sofrer da síndrome de Asperger). Tentando resolver o último enigma deixado por seu pai ele vira Nova Iorque ao avesso e acaba conhecendo pessoas, lugares e novas situações. O ator mirim Thomas Horn recebeu algumas críticas por ser pouco carismático ou chato. Acho injusto uma vez que seu personagem é dessa forma e não poderia ser diferente.

Uma das maiores curiosidades de "Tão Forte e Tão Perto" é o elenco de apoio formado por grandes nomes. Tom Hanks faz o paizão bonachão. Espero que ele na vida real não esteja tão gordo como mostrado no filme. Sua participação é pequena mas essencial. Já a mãe é interpretada por uma envelhecida Sandra Bullock que também não aparece muito mas que mantém o bom nível quando surge em cena. Já o terceiro grande nome do elenco é justamente aquele que literalmente rouba todo o filme: Max Von Sydon. Sem dizer uma única palavra o ator apresenta uma de suas grandes performances. Sem diálogos a dizer ele tem que expressar todas as emoções apenas com um olhar, um gesto. Só grandes atores passam por isso de forma grandiosa como Sydon. O filme é dele e tudo indica que foi feito para ele. Quando surge em cena o enredo que vai devagar cresce em interesse e qualidade. Só isso já basta para indicar "Tão Forte e Tão Perto" um filme bem humano e belo que vale a pena ser assistido.

Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud and Incredibly Close, Estados Unidos, 2011) Direção: Stephen Daldry / Roteiro: Eric Roth / Elenco: Tom Hanks, Sandra Bullock, Thomas Horn, Max von Sydow, John Goodman, James Gandolfini e Viola Davis / Sinopse : Oskar é um garoto de 9 anos que perdeu o pai no trágico 11 de setembro e vive tentando entender sua dor e seus sentimentos. O garoto encontra em meio às coisas do pai uma chave em um envelope com um nome: Black. A curiosidade e seus instintos naturais o levam a uma busca pela fechadura da misteriosa chave.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Bad Boys: Até o Fim

Título no Brasil: Bad Boys: Até o Fim
Título Original: Bad Boys: Ride or Die
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Adil El Arbi, Bilall Fallah
Roteiro: Chris Bremner, Will Beall
Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Vanessa Hudgens, Alexander Ludwig, Eric Dane, Paola Núñez

Sinopse:
Os policiais Mike (Will Smith) e Marcus (Martin Lawrence) estão de volta ao Departamento de polícia. Só que os problemas estão justamente lá dentro. Um veterano policial foi morto e um grande esquema de corrupção é descoberto. A dupla porém não acredita no que está sendo revelado. Para eles é armação e vão tentar descobrir a verdadeira sujeira que existe entre a banda podre da polícia. 

Comentários:
Depois daquela agressão física no Oscar, o Will Smith tem tentado se levantar de novo em sua carreira. Então uma das opções seria fazer logo um sucesso de bilheteria, pois ele andava meio em baixa do ponto de vista comercial. Acabou escolhendo fazer mais um filme dessa velha franquia "Bad Boys". Nenhum filme dessa linha é realmente bom ou maravilhoso. São apenas filmes policiais um tanto genéricos que quando acertam pelo menos divertem o público. Essa nova produção não foge disso. Um clima de bom humor entre a dupla central passeia pela tela enquanto algum draminha muito soft na vida deles vai surgindo. Adicione boa música na trilha sonora e uns vilões caricatos. No final uma cena de ação mais bem elaborada e... The End. Nada mais do que uma diversão pipoca no fim de semana. Um pastel de vento que se divertir já fez o que prometia para os que vão ao cinema. O problema é que na idade em que estou um mero pastel de vento não me satisfaz em nada. Tem que ter valor artístico e conteúdo. Caso contrário, nada feito. Além disso fast food faz mal para a saúde! 

Pablo Aluísio.

Soldados Amaldiçoados

Título no Brasil: Soldados Amaldiçoados 
Título Original: Soldiers of the Damned
Ano de Lançamento: 2015
País: Reino Unido
Estúdio: Viking Films
Direção: Mark Nuttall
Roteiro: Mark Nuttall
Elenco: Gil Darnell, Miriam Cooke, Lucas Hansen, Tom Sawyer, Jason Kennedy, Mark Fountain

Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial um grupo de soldados alemãe entra em uma floresta sombria para resgatar cientistas da SS que estão desaparecidos. A missão logo se revela um desastre pois entre as árvores da floresta realmente se esconde algo inexplicável, de origem sobrenatural. 

Comentários:
Esse é aquele tipo de filme que você lê a sinopse e acha que pode ser uma boa ideia assistir. Vá com calma. Pense duas vezes. Nem sempre um sinopse interessante se traduz em um bom filme. Na maioria das vezes é justamente o contrário que ocorre. E o que temos aqui é um filme bem ruim mesmo. Não diria que o problema seja apenas dos (de)feitos especiais no meio da floresta, que nem sequer é sombria ou escura, mas sim do roteiro muito mal escrito. Some-se a isso uma direção quase amadora e um dos elencos mais canastrões que já vi em minha vida. Nenhum ator ou atriz presta! Parecem atores amadores que se apresentam em peças escolares de inverno na Inglaterra! Nada funciona mesmo e quem chegar ao final do filme tem que ganhar uma medalha, uma cruz de ferro, pois é certamente um cinéfilo de muita coragem! Fora isso, nem tente começar. Vai ser uma perda de tempo em sua vida. Melhor se render ao Exército Vermelho! 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

The Last of Us - Segunda Temporada

Título no Brasil: The Last of Us - Temporada 2
Título Original: The Last of Us - Season 2
Ano de Lançamento: 2025
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Neil Druckmann, Craig Mazin
Roteiro: Neil Druckmann, Halley Wegryn Gross
Elenco: Bella Ramsey, Pedro Pascal, Gabriel Luna, Isabela Merced, Young Mazino, Kaitlyn Dever

Sinopse:
Após um incidente particularmente violento, Joel Miller (Pedro Pascal) encontra seu fim. Sem chance de defesa, ele não consegue escapar de seus algozes. Enquanto isso Ellie Williams (Ramsey) tenta proteger sua namorada. Elas estão numa Seattle completamente destruída e dominada por zumbis. Sobreviver vai ser um grande desafio. 

Comentários:
Essa foi a mais fraca das temporadas. E minha opinião vai de encontro aos que se consideram fãs da série. Houve muitos atritos nos bastidores, culminando na saída da equipe de roteiristas originais. Eles disseram que nunca mais iriam retornar. Esse é apenas um exemplo do stress que essa nova temporada causou atrás das câmeras. O ator Pedro Pascal também decidiu ir embora, resultando na morte de seu personagem. Esse aliás foi o único evento marcante no enredo da série. Fora isso, temos que admitir, os episódios apenas se arrastavam até seu final. E tudo isso foi bem chato porque eu sempre gostei dessa série. Infelizmente agora não há como não admitir que o padrão de qualidade caiu muito. Assim vai se perdendo uma das melhores séries produzidas nos últimos anos. Haverá uma terceira temporada, segundo a produtora, mas a pura verdade é que o destino de "The Last of Us" atualmente é mais do que incerto. 

Pablo Aluísio.

Caçador de Demônios

Título no Brasil: Caçador de Demônios
Título Original: The Bondsman
Ano de Lançamento: 2025
País: Estados Unidos
Estúdio: Amazon Studios
Direção: Thor Freudenthal, Sanaa Hamri
Roteiro: Grainger David, Jolene Purdy
Elenco: Kevin Bacon, Jennifer Nettles, Beth Grant, Damon Herriman, Maxwell Jenkins, 

Sinopse:
Hub Halloran (Kevin Bacon) é um policial que caça criminosos que violaram sua liberdade condicional. Durante uma dessas caçadas acaba se dando mal, sendo morto por um desses ex-presidiários. Levado ao inferno, retorna á Terra, com uma nova missão: Caçar demônios que fugiram do Hades. 

Comentários:
O Kevin Bacon revelou em entrevista recente que comprou um grande rancho onde atualmente mora com sua esposa. Pelo visto ele anda precisando de muita grana porque só isso explicaria um ator como ele envolvido em tamanha bobagem como essa série. Aqui ele interpreta uma espécie de "exterminador de demônios" que fugiram das trevas. Tudo pago pelo próprio inferno. Pelo visto Satã perdeu seu poderes e agora precisa terceirizar esse tipo de coisa. Sim, poderia até ser legal. Um produto pop interessante, mas não é! É uma série muito ruim, chata, arrastada. Os tais demônios são mal feitos, as situações não tem criatividade. Consegui ver todos os (curtos) episódios da primeira temporada e não estou nada disposta a ver uma segunda. Não tem qualidade. É tudo uma grande perda de tempo!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 8 de julho de 2025

...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'

Título no Brasil: ...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'
Título Original: E poi lo chiamarono il magnifico
Ano de Produção: 1972
País: Itália, França
Estúdio: Produzioni Europee Associate (PEA)
Direção: Enzo Barboni
Roteiro: Enzo Barboni
Elenco: Terence Hill, Gregory Walcott, Yanti Somer, Dominic Barto, Harry Carey Jr, Enzo Fiermonte

Sinopse:
No velho oeste um inglês chega para ajudar nos negócios do seu pai. O ambiente é de violência e brutalidade, o que faz com que ele logo deixe os bons modos de homem educado na Inglaterra para se tornar um verdadeiro homem da fronteira.

Comentários:
Terence Hill (nome real: Mario Girotti) foi um dos mais populares astros do faroeste italiano. Carismático, descendente de alemães e ingleses, esse italiano era sinônimo de boas bilheterias, inclusive no Brasil, onde a maioria de seus filmes levavam o nome de seu personagem mais famoso, Trinity, nos títulos. Os distribuidores nacionais sabiam que ter esse nome nas marquises dos cinemas era garantia de sucesso comercial. Pois bem, aqui temos uma exceção onde Hill interpreta um pistoleiro de nome pomposo - Sir Thomas Fitzpatrick Phillip Moore! Ora vejam só! O diretor italiano Enzo Barboni assinou o filme como E.B. Clucher. Isso era até comum dentro da estética do western spaghetti. O filme, como não poderia deixar de ser, tem suas doses de humor e exageros, Era exatamente isso que as pessoas queriam ver no cinema, já que o ator cativava seu público na época justamente apelando para essa mistura. Enfim, um faroeste europeu (produção entre italianos e franceses) que certamente não decepcionou os fãs de Terence Hill, o eterno Trinity.

Pablo Aluísio.