domingo, 20 de agosto de 2023

Arquivo 4 - A Colônia

Título no Brasil: Arquivo 4 - A Colônia
Título Original: Colony
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox Television
Direção: Nick Marck
Roteiro: Chris Carter
Elenco: David Duchovny, Gillian Anderson, Peter Donat, 
Brian Thompson, Dana Gladstone, Megan Leitch

Sinopse:
Mulder e Scully decidem investigar quando recebem anonimamente três obituários de jornais de três homens que parecem ser idênticos. Todos trabalhavam em clínicas de aborto e não eram irmãos. E isso seria apenas a ponta do iceberg de um grande mistério.

Comentários:
Fita VHS trazendo mais episódios da série Arquivo X. Na década de 1990, a distribuidora lançou várias dessas coletâneas em nosso mercado de locadoras. A série era exibida na TV Record, mas fazia tanto sucesso que os fãs queriam ter também itens como esse. E realmente a qualidade era acima da média. Como podemos ver nesse episódio duplo, que é considerado até hoje como um dos melhores de toda a série. Faz parte da segunda temporada que, sinceramente falando, foi o auge de Arquivo X. Não tinha o nervosismo da estreia da primeira temporada e nem havia começado a saturar como iria acontecer nas temporadas posteriores. E mesmo hoje, em uma revisão, a série consegue se manter muito bem. Sem dúvida, uma produção de qualidade da TV norte-americana nos anos 90. Não havia nada melhor do que isso sendo exibido na época. Essa é a verdade dos fatos.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de agosto de 2023

Peaky Blinders - Segunda Temporada

Peaky Blinders - Segunda Temporada
Terminei de assistir ontem à segunda temporada da série Peaky Blinders. Temporada curta, com apenas seis episódios. Esse é o caminho que as séries mais bem produzidas andam seguindo nos últimos tempos. No máximo dez episódios. Muito melhor para o espectador. Pois bem, aqui temos uma mudança nos caminhos da gangue Peaky Blinders. O seu líder, Thomas Shelby, agora tem contatos com a coroa inglesa. Certos serviços sujos precisam ser feitos, coisas à margem da lei. Agentes oficiais não poderiam fazer esse tipo de coisa, então nesse campo cinzento entram os Peaky Blinders. Em troca recebem certos favores, principalmente na área comercial envolvendo importação e exportação de produtos. 

E o que acontece no final de Peaky Blinders? O serviço sujo da vez é eliminar um militar envolvido com questões do IRA, o Exército Revolucionário irlandês, bem conhecido no passado por causa de suas táticas terroristas e de violência extrema. E tudo será feito durante uma corrida tradicional de cavalos onde até mesmo o Rei da Inglaterra estará presente. Questão delicada, envolvendo até mesmo pontos de segurança nacional. Enquanto todos apostam e acompanham o Derby, Thomas Shelby tem que matar seu alvo, de forma segura e limpa. 

O destaque em termos de elenco vai para o ator Cillian Murphy que interpreta o personagem Thomas Shelby. Ele poderia ser qualquer jovem inteligente e bem sucedido no mundo dos negócios se não tivesse nascido naquele meio social violento. E seu maior objetivo é sair da sarjeta do submundo do crime para legalizar as atividades ilegais de seu grupo. Algo parecido com o Michael Corleone da saga "O Poderoso Chefão". Penso que seria inclusive um ótimo executivo de uma multinacional, se não estivesse atolado no mundo do crime.  

Outro destaque vem com o ator Sam Neill que interpreta seu rival, o policial, comandante e depois agente de inteligência do governo inglês, o Inspetor Chester Campbell. Um cargo importante que inclusive entra em contato direto com o primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Mas não se engane, também é um sujeito que sabe jogar sujo, ignorando a lei completamente quando pensa ser necessário. Já Tom Hardy está bem mal aproveitado. Poderiam abrir maior espaço para ele. Enfim, temos aqui uma das melhores séries para seguir nesse momento, com todas as temporadas disponíveis na Netflix. Não deixe de assistir. 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Yellowstone - Terceira Temporada

Yellowstone - Terceira Temporada
Ontem terminei de assistir à terceira temporada da série. Temporada curtinha, com poucos episódios, como tem que ser em minha opinião. Antes de qualquer coisa é importante dizer que a série continua sendo ainda uma das melhores coisas para se assistir na TV. Sobre isso, não tenho nenhuma dúvida. Entretanto há sinais de desgaste. Os roteiros dessa terceira temporada não avançam, se limitando muitas vezes a repetir a mesma história das temporadas anteriores. 

O rancheiro John Dutton interpretado por Kevin Costner, o grande patriarca da família, está sempre às voltas com pessoas que querem tomar suas terras. Nas temporadas anteriores suas terras seriam usadas para um grande complexo turístico. Agora seria a construção de um aeroporto. Mudam as temporadas, mas a série segue na mesma em termos de enredo. Um pouco mais de criatividade e mudanças narrativas cairiam muito bem. 

Os personagens até que foram bem melhor trabalhados nessa temporada. Fruto de uma certa pressão dos demais atores que os interpretam pois não queriam viver sempre à sombra de Kevin Costner. Assim sua filha Beth Dutton está quase se casando com o capataz do rancho e o filho Jamie Dutton descobriu que foi adotado e vai conhecer seu pai verdadeiro. Agora fraco mesmo achei o final, aquele mostrado no último episódio. 

E o que acontece no final de Yellowstone? Se ainda não assistiu não continue lendo o texto. O personagem de Kevin Costner é literalmente fuzilado enquanto ajuda uma mãe e seu filho na estrada, após o pneu de seu carro furar. Ora, qualquer pessoa morreria com aquilo, mas nos últimos segundos os roteiristas puxaram o clichê do celular que o salva do tiro fatal. Isso é o que eu chamo de um "roteirada" na cara de pau! 

Erraram duas vezes. Primeiro em colocar a salvação do John em algo tão batido como isso. Depois em deixar claro que ele teria sobrevivido. Esses roteiristas não sabiam que o suspense é a chave do segredo para segurar o espectador para a próxima temporada? Vai viver ou vai morrer? Era assim que os estúdios seguravam o público nos antigos seriados de matinê nos cinemas. É uma coisa mais do que velha e tradicional. Os roteiristas não conhecem a figura do "gancho". Pois é! De qualquer forma vou ver a quarta temporada. Espero que haja mudanças e a série mude para melhor. 

Pablo Aluísio.

Chicago Fire - Terceira Temporada

Chicago Fire - Terceira Temporada
Existe uma trilogia de séries filmadas em Chicago atualmente. Chicago Fire, Chicago PD e Chicago Med. A primeira sobre bombeitos, a segunda sobre tiras e a terceira sobre médicos. Três tradições da televisão americana. A primeira delas foi Chicago Fire de onde todas as outras surgiram. São boas séries, mas também são bem convencionais, produzidas para serem exibidas na TV aberta nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, se eu não estou enganado, elas são exibidas pelo canal a cabo da Universal. 

Pois bem, cheguei no final dessa terceira temporada de Chicago Fire. É uma temporada muito longa, com 22 episódios, por isso o desgaste no espectador chega, mais cedo ou mais tarde. Muita gente abandona no meio do caminho. Pensando nisso os roteiristas bolaram uma forma de que cada episódio tenha sua autonomia, enquanto segue um tênue fio narrativo que liga todas as histórias de uma temporada. 

Aqui temos além do feijão com arroz dos salvamentos e incêndios, que fazem o dia a dia dos bombeiros, uma pequena história envolvendo mafiosos e um club de strip-tease onde um dos tenentes vai fazer um serviço extra. E há maior desenvolvimento também do personagem Severide, o queridinho das fãs pois o ator Taylor Kinney é considerado gato demais pelo público feminino americano. Ele cai em desgraça a ponto de perder sua patente. E tudo por uma amizade tóxica. Essa amizade do símbolo sexual da série também me deixou muito suspeito de que ele na verdade tenha suas quedas pelo mesmo sexo. Vai saber... Cada um com suas próprias escolhas. 

Mas enfim, gostei dessa temporada. Não sei se vou seguir assistindo, talvez sim, talvez não. A série foi prejudicada pela pandemia e os produtores resolveram parar as filmagens recentemente. Pode ser que seja cancelada. Não tem problema, afinal são 239 episódios divididos em 11 temporadas. Quem gosta da série vai ter material para assistir por muitos anos ainda pela frente... Boa sorte! 

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Keith Richards: Under the Influence

Keith Richards: Under the Influence
Esse é uma espécie de documentário musical mostrando um lado do guitarrista dos Rolling Stones que muita gente nem conhece. Em sua curta duração, que se consome basicamente em uma grande entrevista informal, Keith Richards desfila seu amor ao Blues dos Estados Unidos. Também fala dos pioneiros do rock como Elvis Presley e Chuck Berry. Sobre o primeiro, o inglês diz que ele foi o grande influenciador de toda uma geração de jovens ingleses que decidiram se dedicar a ser roqueiros e músicos. Colocando aí nesse baú não apenas os Stones, mas também os Beatles e toda aquela geração de grandes nomes pioneiros do rock inglês. 

Sobre Chuck Berry, bem, o Keith Richards não tem apenas boas lembranças. Ele recorda como foi complicado trabalhar com Berry nos anos 80, em um especial que celebrava justamente a importância e a carreira desse pioneiro do rock. Richards lembra que o músico era nervoso, uma pilha e estava sempre pronto a dizer desaforos contra todos ao seu redor, até contra ele mesmo que estava ali por admiração ao legado de Chuck Berry, mas que no fundo ficou bem decepcionado com seu modo de trabalhar e agir com os colegas de profissão. Berry era vulgar, foi isso o que transpareceu das lembranças de Richards. Então é isso, gostei. Um item bem interessante para quem aprecia e história do rock. Já para quem é fã dos Rolling Stones esse é um filme realmente obrigatório. 

Keith Richards: Under the Influence (Estados Unidos, 2015) Direção: Morgan Neville / Roteiro: Morgan Neville / Elenco: Keith Richards, Anthony DeCurtis, Steve Jordan / Sinopse: Ao longo de uma extensa entrevista o guitarrista dos Rolling Stones Keith Richards relembra sua jornada ao longo de todos os anos, colocando em relevo os artistas e gêneros musicais que deram origem à sua própria musicalidade. 

Pablo Aluísio.

Robôs Assassinos

Robôs Assassinos 
Quando se pensa em um título como esse; logo vem à mente algum filme B dos anos 80 sobre máquinas mortais. Não é nada disso. Esse é mais um bom documentário do selo "Explorando o Desconhecido" que mostra uma realidade que saiu dos antigos livros de ficção para o mundo real, o atual mundo em que vivemos. Já existem muitos robôs assassinos lutando em guerras como a da Ucrânia contra a Rússia. O próprio drone de guerra já faz parte dessa categoria. São máquinas construídas e utilizadas para matar o inimigo no campo de batalha. São extremamente eficientes em suas missões, como aliás temos visto todos os dias nos campos de batalha da Ucrânia. 

E o mais assustador de tudo é saber que muitos robôs já estão na guerra e usando a Inteligência Artificial para tomar suas próprias decisões, sem a interferências de seres humanos. Alguns drones náuticos da Ucrânia, que inclusive afundaram navios de guerra da Rússia, estão agindo de forma completamente independente do comando de seres humanos. Eles mesmos decidem se vão destruir uma ponte ou atacar um navio russo. Pois é, o mundo de "O Exterminador do Futuro" já é uma realidade. Só espero que as máquinas não cheguem na conclusão que o ser humano é a fonte de todo o mal e que deve ser eliminado da face da Terra. 

Explorando o Desconhecido: Robôs Assassinos (Killer Robots, Estados Unidos, 2023) Direção: Jesse Sweet / Roteiro: Jesse Sweet / Elenco: Max Tegmark, Nick Bilton, Andrew Yang / Sinopse: Documentário que mostra os avanços da alta tecnologia que usa robôs assassinos baseados em inteligência artificial nos campos de guerra pelo mundo afora. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Caverna de Ossos

Caverna de Ossos 
Antes que um Homo Sapiens andasse sobre a Terra, existiram diversas outras espécies de homens ancestrais, muitos deles ainda na transição do macaco para o ser humano, tal como o conhecemos hoje. Esse documentário da Netflix resgata uma expedição arqueológica feita em uma grande caverna no continente africano, na África do Sul, onde se encontraram ossos de um desses antepassados do Sapiens. Ainda era uma forma de vida muito primitiva, com aparência mais de um macaco do que de um homem, mas já tinha características importantes que iríamos herdar com a evolução das espécies. 

Uma delas foi o cuidado com seus mortos. Os cientistas descobriram que esses primatas antigos enterravam seus mortos com todo o respeito e consideração. Havia inclusive sinais de rituais fúnebres. Nada assemelhado com outros animais que simplesmente abandonavam seu mortos pelo meio do caminho. Um claro sinal de humanidade. Esse cuidado indicava acima de tudo que esse ser primitivo já tinha consciência de sua própria mortalidade. E isso, concordam os arqueólogos, também poderia ser um sinal do surgimento da cultura humana. Artes nas paredes, em forma geométricas, também foram encontradas nessa caverna. Trocando tudo isso em miúdos, esse Homo ancestral já trazia consigo muitas das mais valiosas características que seriam herdadas pelo Homo Sapiens. Era o começo de todo um conjunto de valores que iriam dar origem ao nosso modo de pensar e agir. 

Caverna de Ossos (Estados Unidos, 2023) Direção: Mark Mannucci / Roteiro: Mark Mannucci / Elenco: Lee Berger, Agusin Fuentes, Keneiloe Molopyane / Sinopse: Equipe de arqueólogos encontra uma série de ossos de um homem primitivo que teria vivido há milhares de anos numa grande caverna na África do Sul. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Asteroid City

Asteroid City
Existem pessoas que amam o cinema de Wes Anderson e outros que odeiam. Não parece haver meio termo. Bom, eu fico nesse espaço, nem idolatro e nem esculacho. Primeiro vejo o filme. Alguns gostei, outros não. Normal. O problema é que esse aqui se enquadra nos filmes chatos e absurdamente pretensiosos do Wes Anderson. E coloca chato nisso! Que filme irritante! As cenas não parecem seguir uma lógica narrativa, não muito bem delimitada. O roteiro tenta recriar a mente de um escritor de teatro que está montando sua nova peça. Ele só tem alguns elementos definidos, nada muito claro ou coerente. E o filme vai nessa mesma linha. Tem, em vários momentos, a iniciativa de tentar um humor baseado na fina ironia. Ok, tudo bem. Entretanto devo dizer... é um tipo de humor dos mais chatos que já vi na minha vida. Ruim demais até mesmo para chegar ao final do filme. Wes Anderson está afundado em sua própria egotrip. Essa é a verdade! 

Ao que tudo indica, a constante babação da crítica americana em relação aos seus filmes subiu à cabeça de Wes Anderson. Ele perdeu os limites, as estribeiras. Como tudo que faz é recebido pela crítica especializada como a segunda vinda do Messias, ele chegou na conclusão que pode fazer qualquer coisa que os elogios descabelados virão. E todo mundo vai ficar muito intrigado, satisfeito, mesmo que vários deles não tenham entendido nadica de nada. Pura tolice. O filme é ruim, não tem como negar. Eu achei o mais irritante de sua filmografia. No fim do primeiro ato já pensava em abandonar o filme no meio do caminho. Foi um verdadeiro sacrifício chegar ao fim. Os cacoetes cults de Wes Anderson atingiram os picos do Everest aqui. Masturbação completa de seu ego! O diretor está absolutamente deslumbrado consigo mesmo. Seria bom voltar para o Planeta Terra e parar de encher tanto o nosso saco! 

Asteroid City (Estados Unidos, 2023) Direção: Wes Anderson / Roteiro: Wes Anderson, Roman Coppola / Elenco: Jason Schwartzman, Scarlett Johansson, Tom Hanks, Edward Norton, Bryan Cranston / Sinopse: Um grupo de pessoas aleatórias, que não possuem nada em comum, vão parar no meio de uma pequena cidade do deserto chamada Asteroid City. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Demônios de São Petersburgo

Demônios de São Petersburgo
Quando jovem, o escritor Fyodor Dostoyevsky acabou se envolvendo com um grupo revolucionário russo que lutava contra a monarquia. Eles queriam derrubar o regime Romanov. Não deu certo. Dostoyevsky foi preso e enviado para a congelante Sibéria onde amargou dez anos numa prisão de trabalhos forçados. A história desse filme começa quando encontramos Dostoyevsky já na velhice. Ele luta pela sobrevivência, sempre sendo explorado por editores gananciosos que no fundo querem apenas controlar seus direitos autorais. Desde sempre escritores são explorados, infelizmente esse é um capítulo que se repete ao longo da história. Para facilitar e agilizar seu novo romance ele então contrata uma jovem secretária. Enquanto ele dita, ela vai escrevendo a história. E ele fica emocionalmente envolvido com ela, pra variar...

Seu mundo vira do avesso novamente quando um jovem surge em seu caminho. O rapaz tem os mesmos ideais que tinha o jovem Dostoyevsky, só que os anos de experiência na prisão quebraram sua alma. Mesmo assim, sem refletir muito e indo pelos valores que ele tanta prezava em seus tempos de juventude, o velho Dostoyevsky acaba se envolvendo um pouco demais nessa nova luta revolucionária. Bom filme, valorizado pelo bom desempenho dos atores e por um detalhe que não deve passar em branco para quem for assistir essa produção cinematográfica. A trilha sonora foi assinada pelo talentoso Ennio Morricone. Mais simbólico do que isso para quem ama cinema, impossível. 

Demônios de São Petersburgo (I demoni di San Pietroburgo, Rússia, Itália, 2008) Direção: Giuliano Montaldo / Roteiro:Andrey Konchalovskiy, Paolo Serbandini, Monica Zapelli / Elenco: Predrag 'Miki' Manojlovic, Carolina Crescentini, Roberto Herlitzka / Sinopse: Na velhice o escritor Dostoyevsky encontra um grupo de jovens revolucionários e isso novamente acende seus ideais dos tempos de sua própria juventude. 

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de agosto de 2023

Sem Fôlego

Título no Brasil: Sem Fôlego
Título Original: Brooklyn Boogie
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Paul Auster, Wayne Wang
Roteiro: Paul Auster, Wayne Wang
Elenco: Harvey Keitel, Lou Reed, Michael J. Fox, Roseanne Barr, Lily Tomlin, Jim Jarmusch

Sinopse:
Uma pequena loja de cigarros do bairro no Brooklyn em Nova Iorque vira palco de encontros entre pessoas que moram nessa região da grande cidade norte-americana. Indicado ao American Comedy Awards.

Comentários:
Filmes como esse fizeram a fama da companhia cinematográfica Miramax. A empresa se propunha a fazer um tipo de cinema mais independente, mais intelectualizado. Em poucas palavras, um tipo de cinema mais cult. A força vinha do diálogos, das improvisações dos atores, do clima mais descontraído. E tudo isso você encontrará nessa produção. Como era uma proposta muito interessante para a época, nomes conhecidos de Hollywood acabaram aceitando fazer parte desse elenco. É o tipo de filme mais indicado para cinéfilos e mais indicado ainda para quem é de Nova Iorque. Isso porque a grande protagonista do filme é justamente a própria cidade. Os personagens debatem, discutem, contam casos aleatórios, curiosos, tudo o que faz Nova Iorque ser a big apple. As boas atuações e uma direção inspirada garantem a qualidade do filme. Certamente é um bom filme para quem gosta do cinema independente norte-americano.

Pablo Aluísio.