"Playing for Keeps" foi gravada no dia 1º de setembro de 1956. Essa balada inicialmente deveria ter entrado no álbum "Elvis" nesse mesmo ano, só que isso nunca aconteceu. A RCA Victor decidiu que iria lançar a canção como single, mas depois de sucessivos adiamentos se perdeu o tempo certo de colocá-la no mercado. Acabou indo parar como lado B do single "Too Much" em janeiro de 1957. Com isso a música foi um tanto desperdiçada do ponto de vista comercial. Acredito que se tivesse sido lançada da forma certa em 1956 teria se tornado um dos grandes sucesso de Elvis naquela época.
Essa canção foi composta por Stan Kesler. Ele foi um artista da Sun Records e seu caminho crusou com o de todos os cantores da pequena gravadora de Sam Phillips. Era amigo de Jerry Lee Lewis e Johnny Cash. De sua autoria Elvis gravaria diversas músicas, como por exemplo "I'm Left, You're Right, She's Gone" e "I Forgot to Remember to Forget", Além disso tocava sempre nas gravações de Carl Perkins. Enfim, foi um membro menos conhecido dessa geração pioneira de roqueiros surgidos nos anos 1950 pelo selo amarelo da Sun, em Memphis. Uma figura importante, mas hoje em dia pouco conhecida.
E por falar em Sun Records, esse álbum também trazia uma antiga faixa gravada por Elvis nesse pequeno estúdio de Memphis. Era "You're a Heartbreaker". Ela foi gravada por um Elvis Presley ainda muito jovem, quase amador, em dezembro de 1954. Segundo fontes mais seguras essa foi uma das primeiras sessões na Sun, contando apenas com Elvis, tocando violão, Scotty Moore em sua guitarra e Bill Black com aquele grande contrabaixo que hoje em dia pertence a Paul McCartney.
Dentro da discografia de Elvis essa baladinha country foi lançada originalmente em janeiro de 1955 como lado B do single "Milkcow Blues Boogie". Outra boa gravação que foi desperdiçada? Em termos. Não podemos ignorar o fato de que naquele tempo ninguém sabia se Elvis iria dar certo como cantor profissional, por isso a inclusão da gravação em um compacto da Sun Records, por mais simples que fosse, para todos os envolvidos já era um sinal de que eles tinham mesmo gostado do resultado final. Eram outros tempos, outras prioridades na vida do jovem Elvis Presley.
Pablo Aluísio.
sábado, 10 de junho de 2023
O Círculo do Vício
Título Original: Mrs. Parker and the Vicious Circle
Ano de Lançamento: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Fine Line Features
Direção: Alan Rudolph
Roteiro: Alan Rudolph, Randy Sue Coburn
Elenco: Jennifer Jason Leigh, Campbell Scott, Matthew Broderick, Peter Gallagher, Jennifer Beals, Andrew McCarthy
Sinopse:
Dorothy Parker se lembra do apogeu de seu círculo de amigos, cuja sagacidade, como a dela, era alimentada pelo álcool, tudo flertando com o desespero pessoal de cada um. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Jennifer Jason Leigh).
Comentários:
Dorothy Parker foi escritora, poetisa, dramaturga e crítica de arte. Ela foi um nome importante na história da arte nos Estados Unidos. Era feminista e progressista. Uma mulher independente em um tempo em que as mulheres não tinham Liberdade. Esse filme é muito bem produzido e conta com ótima fotografia. O elenco também se destaca. É realmente impressionante a quantidade de bons atores que estão em papéis coadjuvantes. A atriz principal Jennifer Jason Leigh conseguiu imprimir tons da personalidade real da protagonista de forma leve e até mesmo divertida. O roteiro é bem escrito, embora apresente um certo moralismo inadequado para a história que está contando. No quadro geral é um filme muito bom que merece inclusive ser reconhecido mais pelos admiradores da obra dessa escritora à frente de seu tempo. Dorothy Parker igualmente merece ser descoberta pelas novas gerações.
Pablo Aluísio.
The Beatles - Meet The Beatles!
Parece o "With The Beatles" mas definitivamente não é! É um outro disco, o segundo álbum oficial dos Beatles nos Estados Unidos. Também foi o primeiro dos Beatles em um grande selo na América. Como eu expliquei antes no texto sobre o primeiro álbum dos Beatles na discografia americana, o passe do grupo foi adquirido pela pequena Vee-Jay que deteve por dois anos o direito de lançar todas as músicas do conjunto em solo americano. Só depois que a Vee-Jay foi comprada e fechada pela poderosa Capitol é que definitivamente começou a chamada Beatlemania naquele país - e indo na onda da correnteza, no restante do mundo. "Meet The Beatles!" foi um sucesso espetacular de vendas porque chegou nas lojas no exato momento em que os Beatles invadiam todos os lares americanos se apresentando no Ed Sullivan Show para milhões de telespectadores. O impacto foi incrível, superando a maior audiência do programa que havia sido batida pela apresentação de Elvis Presley nos anos 50. O problema é que havia anos que Elvis não aparecia na TV, completamente exilado em Hollywood e assim os cabeludos ingleses tomaram a nação de assalto para si.
Se formos usar a discografia inglesa como exemplo vamos perceber que a seleção musical de "Meet The Beatles!" é na verdade uma coletânea de singles, compactos duplos e álbuns diversos dentro da discografia original do grupo. Há decisões maravilhosas de repertório como por exemplo abrir o disco com a fenomenal e empolgante "I Want To Hold Your Hand" sendo seguida pela não menos vibrante "I Saw Her Standing There" (do disco inglês "Please Please Me"). A primeira inclusive, considerada uma das melhores gravações da carreira dos Beatles, só havia sido lançada na Inglaterra em single e sua inclusão no disco americano serviu para divulgar ainda mais o som do grupo nos Estados Unidos. Há várias faixas extraídas do "With The Beatles" mas no geral a seleção agrada, com destaque para a linda "This Boy" que sempre achei muito mal aproveitada na discografia inglesa. Esse é o disco que a jovem fã que gritava pelos Beatles nos shows pela América tinha em casa. Foi com ele que os americanos se renderam àqueles quatro ingleses de Liverpool. Por ser tão significativo o álbum foi eleito pela revista Rolling Stone como um dos mais importantes da história do rock. Curiosamente é um disco 100% americano, praticamente inexistente nas demais discografias do resto do mundo. No Brasil, por exemplo, foi lançado o famoso "Beatlemania" que também copiava essa capa - mas isso é uma outra história que trataremos por aqui em breve. Até lá!
The Beatles - Meet The Beatles! (1964)
I Want To Hold Your Hand
I Saw Her Standing There
This Boy
It Won't Be Long
All I've Got To Do
All My Loving
Don't Bother Me
Little Child
Till There Was You
Hold Me Tight
I Wanna Be Your Man
Not A Second Time
Pablo Aluísio.
Se formos usar a discografia inglesa como exemplo vamos perceber que a seleção musical de "Meet The Beatles!" é na verdade uma coletânea de singles, compactos duplos e álbuns diversos dentro da discografia original do grupo. Há decisões maravilhosas de repertório como por exemplo abrir o disco com a fenomenal e empolgante "I Want To Hold Your Hand" sendo seguida pela não menos vibrante "I Saw Her Standing There" (do disco inglês "Please Please Me"). A primeira inclusive, considerada uma das melhores gravações da carreira dos Beatles, só havia sido lançada na Inglaterra em single e sua inclusão no disco americano serviu para divulgar ainda mais o som do grupo nos Estados Unidos. Há várias faixas extraídas do "With The Beatles" mas no geral a seleção agrada, com destaque para a linda "This Boy" que sempre achei muito mal aproveitada na discografia inglesa. Esse é o disco que a jovem fã que gritava pelos Beatles nos shows pela América tinha em casa. Foi com ele que os americanos se renderam àqueles quatro ingleses de Liverpool. Por ser tão significativo o álbum foi eleito pela revista Rolling Stone como um dos mais importantes da história do rock. Curiosamente é um disco 100% americano, praticamente inexistente nas demais discografias do resto do mundo. No Brasil, por exemplo, foi lançado o famoso "Beatlemania" que também copiava essa capa - mas isso é uma outra história que trataremos por aqui em breve. Até lá!
The Beatles - Meet The Beatles! (1964)
I Want To Hold Your Hand
I Saw Her Standing There
This Boy
It Won't Be Long
All I've Got To Do
All My Loving
Don't Bother Me
Little Child
Till There Was You
Hold Me Tight
I Wanna Be Your Man
Not A Second Time
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 9 de junho de 2023
Sangue e Ouro
Desesperado por estar em um campo de concentração com a família, um homem judeu confessa a nazistas que em sua casa ele havia deixado uma fortuna em barras de ouro. Como os nazistas eram não apenas assassinos, mas também ladrões, logo é enviada uma tropa comandada por um oficial SS para a pequena cidade do judeu condenado para localizar e trazer todo o ouro. E ao chegarem lá acabam tendo que lidar com o fato de que o ouro simplesmente sumiu das ruínas da casa destruída do velho judeu. Alguém naquela cidade provavelmente pegou o matal precioso. Assim será necessário usar de toda a crueldade e violência nazi para chegar no que interessa aos alemães. Some-se a isso a presença de um desertor da tropa, um sujeito que quer vingança contra o comandante SS. O cenário de violência extrema é assim armado.
Esse filme que chegou a ser um dos dez mais vistos na Netflix está sendo vendido pela própria plataforma como um filme de guerra ao estilo de "Bastardos Inglórios". Muita calma nessa hora! Comparar esse filme, que até pode ser considerado um bom passatempo, com aquele assinado pelo Quentin Tarantino é algo fora da razoabilidade. Queira ou não seus detratores o fato é que Tarantino tem um estilo tão pessoal, tão único e particular, que tentar imitá-lo só vai trazer muita frustração para quem tentar trilhar esse caminho. Isso fica bem claro aqui. Não há os diálogos de Tarantino que tanto conhecemos bem. Ao invés disso tem muita violência estilizada, o que em doses exageradas só causa tédio e bocejos. Tem que ter muito bom senso ao tentar seguir o estilo de Tarantino, caso contrário o resultado fica muito além do esperado.
Sangue e Ouro (Blood & Gold, Alemanha, 2023) Direção: Peter Thorwarth / Roteiro: Stefan Barth, Peter Thorwarth / Elenco: Robert Maaser, Marie Hacke, Jördis Triebel / Sinopse: Um tropa alemã comandada por um oficial sádico da SS vai até uma pequena cidadezinha do interior da Alemanha para colocar as mãos em uma fortuna em barras de ouro de um judeu condenado de um campo de concentração. E lá encontram uma explosão de violência e insanidades!
Pablo Aluísio.
Sereias
Título Original: Sirens
Ano de Lançamento: 1994
País: Reino Unido
Estúdio: British Screen Finance Ltd
Direção: John Duigan
Roteiro: John Duigan
Elenco: Hugh Grant, Tara Fitzgerald, Sam Neill
Sinopse:
O bispo pede a um artista excêntrico propenso a representações sexuais, que retire voluntariamente uma obra controversa chamada "Vênus Crucificada" de sua amostra. O ministro, que se considera progressista, está chocado com o clima amoral que envolve o pintor, sua esposa e as três modelos que moram em sua propriedade. A esposa do ministro também está perturbada e tem que lidar com desejos sexuais latentes enquanto tenta permanecer leal ao marido.
Comentários:
Assisti a esse filme há muito anos, em 1995. Havia uma pequena colocadora perto da minha casa, que tinha um catálogo muito bom de filmes sofisticados e elegantes. Era uma locadora que fugia do comum, do que era habitual encontrar em outras locadoras. Foi neste pequeno estabelecimento que encontrei esse filme para alugar. E olha que gostei bastante, é um filme sofisticado, de época, contando uma história curiosa. O cerne desse roteiro é justamente criticar a falsa moralidade dos ingleses puritanos. Temos aqui um pintor excêntrico, dada a extravagâncias sexuais. Isso deixa os conservadores chocados e ao mesmo tempo, atraídos por aquela vida sem moralidade. Filme muito interessante, com elenco acima da média. Pena que sumiu de cartaz. Nunca mais o vi sendo exibido em lugar nenhum.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 8 de junho de 2023
Wandinha - Primeira Temporada
Finalmente terminei de assistir os episódios dessa série que fez muito sucesso na Netflix. É a tal coisa, nunca subestime Tim Burton. Você pode até não gostar do estilo dele na direção, mas não há como negar que o cineasta tem muito talento. Sua filmografia no cinema está aí para provar isso. Agora no mercado de streaming, ele provou mais uma vez que consegue excelentes resultados, mesmo que o material original seja limitado. Até porque pense bem. Estamos falando de uma personagem secundária da família Addams. Achar que uma série sobre a Wednesday (seu nome original em inglês) iria render tanto sucesso é realmente de surpreender.
E a atriz Jenna Ortega que faz a protagonista parece ter o mesmo estilo da personagem que interpreta. Ela obviamente virou ídolo teen e se saiu bem nessa estampa de rebelde dark. Andou falando mal dos roteiristas da série, puxou briga com a turma antitabagismo e se meteu em polêmicas de todo tipo. E claro, se tornou alvo preferido dos paparazzis. Uma garota explosiva!
De minha parte gostei do final da série. Veja que é um produto juvenil, então aquela coisa toda de escola, um monstro andando pelos bosques e o segredo sobre sua verdadeira identidade fez com que os adolescentes ficassem ainda mais vidrados nos episódios. Tiro certo no alvo...
Também curti o espaço que deram no final para a atriz Christina Ricci. Ela aparecia meio apagadinha nas cenas, interpretando uma professora sem muito brilho pessoal. Ainda bem que há muitas surpresas nos dois últimos episódios dando o devido espaço para ela que vinha meio escondidinha mesmo. Enfim, haverá uma segunda temporada? Pelo sucesso eu diria que sim. Pelos problemas enfrentados na produção não apostaria muito minhas fichas nisso.
Pablo Aluísio.
Pocahontas
Título Original: Pocahontas: The Legend
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Goodtimes Entertainment
Direção: Danièle J. Suissa
Roteiro: Danièle J. Suissa
Elenco: Sandrine Holt, Miles O'Keeffe, Tony Goldwyn
Sinopse:
Os ingleses vêm explorar e colonizar o novo mundo. Na América eles encontram nativos curiosos sobre os costumes estranhos dos colonizadores. Um inglês, John Smith, é capturado pelos nativos e começa a aprender seus costumes e crenças. À medida que Smith passa mais tempo com eles, especificamente com Pocahontas, ele percebe que o homem branco pode não estar destinado esse novo território descoberto.
Comentários:
Filme péssimo, péssimo, péssimo. Eu aluguei esse filme nos anos 90. Provavelmente não havia nada na locadora VHS pra levar. Consultando nos meus registros, vi que dei uma bola preta para ele. Ou seja, a pior nota possível. Eu me recordo que esse filme tinha um aspecto amador. Parece até teatro, teatro escolar. Pouca coisa para se falar de bom. Até mesmo a história, que pode ser tão interessante aqui, surge completamente romantizada e boba. Na história real John Smith estuprou a pobre nativa indefesa. Um horror! Enfim, não assista, não vá perder seu valioso tempo.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 7 de junho de 2023
A Inglesa
Quer mais uma dica de faroeste no streaming? Pois bem, aqui vai a dica dessa minissérie "A Inglesa". A história se passa no século XIX quando uma dama inglesa decide ir para os Estados Unidos, indo em uma jornada perigosa nos confins do oeste norte-americano, uma jornada mais do que temerária pois nessa região havia muitos criminosos, bandoleiros e até mesmo nativos selvagens, principalmente contra caravanas de brancos. Para não se tornar tão vulnerável ela acaba ganhando a companhia e a proteção de um índio que viaja ao seu lado. Seu objetivo é encontrar seu marido que há muitos anos foi para o oeste e lá desapareceu sem deixar vestígios e nem rastros. O filho do casal morreu na Inglaterra e agora ela quer reencontrar o marido de todo jeito, não se sabe se o ama ou se o odeia, uma vez que houve uma ligação direta entre a morte do garoto e o passado do marido que nunca lhe foi fiel no casamento.
Em relação a essa produção o que mais chamou a atenção foi a presença da atriz Emily Blunt. De fato essa é a sua estreia nesse universo de minisséries. Também vale ressaltar o roteiro que de certa maneira surge um tanto quanto fragmentado, só revelando a totalidade de sua história ao longo dos episódios. Nada é facilitado para o espectador nesse aspecto. Agora o que mais me surpreendeu aqui foi o seu final. Que final de história triste e amargurado! Embora haja um fio de esperança e até mesmo de ternura nessa conclusão, não podemos deixar de lado a surpresa em ver o destino trágico dessa protagonista. Nem sempre uma vida de lutas termina com um final feliz...
A Inglesa (The English, Reino Unido, Estados Unidos, 2023) Direção: Hugo Blick / Roteiro: Hugo Blick / Elenco: Emily Blunt, Tom Hughes, Chaske Spencer / Sinopse: Uma dama inglesa viaja até os Estados Unidos no século XIX e parte em rumo ao oeste norte-americano em busca de seu marido, há muitos anos desaparecido.
Pablo Aluísio.
Guerra de Gigantes
Título Original: When Lions Roared
Ano de Lançamento: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Gideon Pictures
Direção: Joseph Sargent
Roteiro: David W. Rintels
Elenco: Michael Caine, Bob Hoskins, John Lithgow
Sinopse:
Filme também conhecido como II Guerra Mundial: Quando os Leões Rugiram. Como o mundo estava à beira do abismo, os três homens mais poderosos da história mundial se encontraram e decidiram seu destino.
Comentários:
Um problema recorrente que aconteceu nos anos 90. Séries americanas eram reeditadas e condensadas para serem lançadas como um filme no Brasil. Assim, quando você ia assistir o DVD ou VHS, tudo que encontrava era um produto altamente editado, muitas vezes truncado, sem fluência. Aconteceu muitas vezes e aconteceu com essa série aqui que foi lançada no Brasil, na época, como Guerra de Gigantes. É a reunião de três Líderes durante a fase final da Segunda Guerra Mundial. Estão em cena Franklin D. Roosevelt, o presidente dos Estados Unidos; Winston Churchill, o primeiro-ministro da Inglaterra e Joseph Stalin, o ditador soviético. O filme não tem lá essa grande produção e com a edição altamente truncada da versão Brasileira tudo ficou mais complicado. Talvez por isso eu não tenha gostado, mesmo adorando a história.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 6 de junho de 2023
Skinheads - A Força Branca
Título Original: Skinheads
Ano de Lançamento: 1992
País: Austrália
Estúdio: Film Victoria
Direção: Geoffrey Wright
Roteiro: Geoffrey Wright
Elenco: Russell Crowe, Daniel Pollock, Jacqueline McKenzie
Sinopse:
Skinheads nazistas em Melbourne descontam sua raiva nos vietnamitas locais, que são vistos como uma ameaça à pureza racial. Finalmente, os vietnamitas decidem enfrentar os skinheads em um confronto total.
Comentários:
Esse filme australiano chegou a ser lançado no Brasil no mercado de vídeo e eu tive a oportunidade de locar na época em seu lançamento original. O tema é controverso e polêmico, mostrando um grupo de jovens australianos que decidem abraçar a odiosa ideologia nazista. Logo se tornam racistas e violentos contra imigrantes em sua cidade, um retrato do que acontece em várias partes do mundo. Eu confesso que não gostei muito do filme por achá-lo muito violento e perigoso, pois o roteiro em certo momento cria um certo sentimento de simpatia com esse jovens nazistas. Hoje em dia o destaque é saber que o ator Russel Crowe está no elenco. Foi um dos seus primeiros filmes, ele era bem jovem, muito longe ainda do sucesso que iria alcançar nos anos que viriam, onde iria se tornar realmente um astro em Hollywood estrelando grandes filmes como Gladiador. Na época eu ainda não o conhecia, sua presença me passou totalmente despercebida, pois ele realmente era um ator desconhecido do grande público.
Pablo Aluísio.
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