domingo, 26 de fevereiro de 2023

Os Últimos Czares

Título no Brasil: Os Últimos Czares
Título Original: The Last Czars
Ano de Lançamento: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Nutopia Films
Direção: Adrian McDowall, Gareth Tunley
Roteiro: Dana Fainaru, Christopher Bell
Elenco: Robert Jack, Susanna Herbert, Ben Cartwright, Oliver Dimsdale, Bernice Stegers, Steffan Boje

Sinopse:
Essa minissérie analisa a história do último czar da Rússia. Através de cenas com atores e depoimentos de historiadores e especialistas em história da antiga monarquia que imperou na Rússia por mais de 300 anos, se procura entender como essa antiga dinastia desmoronou sob as mudanças promovidas pela revolução comunista russa.

Comentários:
A história de Nicolau II foi basicamente uma tragédia anunciada. Ele não tinha capacidade intelectual e nem de personalidade para liderar um Império como o russo naquele período histórico. Ele tinha uma mentalidade atrasada que ainda acreditava no poder divino dos artigos autocratas absolutistas da era medieval. Ao invés de tentar superar a grave crise econômica que se abatia sobre o Império russo, ele afundou ainda mais sua nação em duas guerras completamente estúpidas. E o fato da impopular Imperatriz ser uma fanática religiosa que acreditava no misticismo de um monge depravado e insano, chamado Rasputin, piorava ainda mais a crise. A situação social só poderia dar mesmo em revolução. De tudo o que aconteceu, o que podemos lamentar mesmo foi a morte das crianças e adolescentes, dos filhos do imperador. Pagaram pelos crimes do pai da forma mais brutal que se possa pensar. Enfim, gostei bastante desse documentário. Uma bela lição de história que não se pode esquecer.

Pablo Aluísio.

A Garota Desaparecida do Vaticano

Título no Brasil: A Garota Desaparecida do Vaticano
Título Original: The Disappearance of Emanuela Orlandi
Ano de Lançamento: 2022
País: Reino Unido, Itália
Estúdio: Netflix
Direção: Mark Lewis
Roteiro: Aurelio Laino, Mark Lewis
Elenco: Pietro Orlando, Andrea Purgatori, Natalina Orlandi, Carlo Belmondo, Federica Orlandi, Mauro Obinu

Sinopse:
Esse documentário procura desvendar o misterioso caso do desaparecimento de uma adolescente chamada Emanuela Orlandi, que vivia no Vaticano da década de 80. Ela sumiu sem deixar rastros. O que teria afinal acontecido?

Comentários:
Esse caso teve grande repercussão quando aconteceu. Em meu ponto de vista faltou ao Vaticano transparência e clareza sobre as investigações, sobre o que realmente teria acontecido. Isso acabou dando margem para o nascimento de várias teorias da conspiração que foram se tornando cada vez mais populares ao longo dos anos. A coisa tomou tamanha proporção que respingou até mesmo na batina do Papa João Paulo II, sendo que o caso segue em aberto até os dias de hoje, sem solução. E na tentativa de explicação entra de tudo, desde o envolvimento da máfia, de alguma autoridade da alta cúpula da igreja católica e tudo o mais que a sua imaginação possa imaginar. O céu é o limite! No final de tudo, triste mesmo deve ter sido o destino da garota. Destino esse que segue sendo um grande mistério!

Pablo Aluísio.

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Emily em Paris

Título no Brasil: Emily em Paris 
Título Original: Emily in Paris
Ano de Lançamento: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Darren Star Productions
Direção: Andrew Fleming, Peter Lauer
Roteiro: Darren Star, Sarah Choi
Elenco: Lily Collins, Philippine Leroy-Beaulieu, Ashley Park, Samuel Arnold, Camille Razat, Lucas Bravo

Sinopse:
Emily, uma Jovem executiva de marketing de Chicago, inesperadamente consegue o emprego dos seus sonhos em Paris quando sua empresa adquire uma empresa francesa de marketing de luxo - e ela tem a tarefa de renovar sua estratégia de mídia social. A nova vida de Emily em Paris vai trazer muitas mudanças em seu modo de ser.

Comentários:
Quando eu vi o nome de Darren Star nos créditos dessa série, já sabia do que se tratava. Poucas pessoas do ramo de entretenimento fizeram tanto sucesso nesse ramo de séries produzidas para adolescentes. E isso vem de longe. Basta lembrar de Barrados no Baile. Depois, agora, muitos anos depois, conseguiu outro grande sucesso comercial. Essa série é grande sucesso entre os adolescentes, virou quase uma febre que popularidade. Vamos dar o braço a torcer, tudo é muito bem produzido. Bem direcionado para esse público, em especial. Só não espere algo muito dramático ou de relevância cultural. É um produto pop, por excelência. E tão relevante culturalmente quanto uma caixinha de bombons. Não alimenta, não engradece, mas para o momento não haveria nada mais saboroso para os jovens. Fora isso, é a tal coisa, como eu não estou mais dentro desse público alvo nem perco muito tempo em comentar mais sobre outros aspectos da Série. Ela definitivamente não foi feita para pessoas como eu.

Pablo Aluísio.

Ghost Wars

Título no Brasil: Ghost Wars
Título Original: Ghost Wars
Ano de Lançamento: 2017 - 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Nomadic Pictures
Direção: Simon Barry, Mathias Herndl
Roteiro: Simon Barry, Gemma Holdway
Elenco: Avan Jogia, Kim Coates, Luvia Petersen, Jesse Moss, Sonja Bennett, Sarah Giles

Sinopse:
Uma remota cidade do Alasca é invadida por forças paranormais, e o pária local Roman Mercer (Jogia) deve superar os preconceitos da cidade e seus próprios demônios pessoais se quiser aproveitar seus poderes psíquicos reprimidos e salvar todos da assombração em massa que ameaça destruir o lugar.

Comentários:
Até que essa Minissérie começa bem. As situações de terror e suspense são bem trabalhadas. Realmente, tudo leva a crer que haverá uma boa história pela frente. Os dois primeiros episódios seguem muito bem em termos de roteiro e situações. Só que a perspectiva de algo bom dura pouco. A história dá uma guinada em busca de uma explicação racional para os eventos que parecem ser de origem paranormal. O roteiro aparece com uma grande corporação que, de modo nada convincente, está por trás dos acontecimentos. Parece uma daquelas grandes empresas saídas do roteiro de Resident Evil. E aí não tem mais salvação! Vira uma grande porcaria. Eu mesmo larguei a série no terceiro episódio e não pretendo voltar. Eu queria uma boa história de fantasmas e assombrações para assistir. Não outra série que jogasse todas as culpas em uma empresa de alta tecnologia. Não sei vocês, mas eu já estou de saco cheio desse tipo de enredo.

Pablo Aluísio.

Dentro da Mente de um Gato

Título no Brasil: Dentro da Mente de um Gato
Título Original: Inside the Mind of a Cat
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Andy Mitchell
Roteiro: Andy Mitchell
Elenco: Neil Wilson, Bruce Kornriech, Kristyn Vitale, Saho Takagi, Svitlana Savytska, Maryna Savitska

Sinopse:
Especialistas em gatos mergulham na mente do felino para revelar as verdadeiras capacidades do animal de estimação neste documentário cativante e também muito fofinho. Tudo feito para que você possa entender como pensa seu gatinho de estimação.

Comentários:
Então você começou a criar um gato e de vez em quando, se pega em situações complicadas de resolver? Uma boa dica é assistir a este documentário que está na Netflix, disponível para os assinantes. Ele traz de forma bem didática e simples o resultado de inúmeras pesquisas que foram realizadas ao longo dos anos sobre esses animais de estimação. O curioso é que os gatos, apesar de terem sido domesticados pelos seres humanos há milhares de anos, ainda mantém seus instintos selvagens básicos. Por isso eles não são animais assim tão fáceis de se lidar e de se compreender. O espectador ao assistir a esse documentário, vai entender, entre outras coisas, sobre a tal suposta grande independência desses pequenos felinos. Também entenderá os traços e as características de sua personalidade ímpar dentro do reino animal. Eu achei tudo extremamente interessante, bem produzido. Então, deixo a dica para quem quer criar um gatinho em casa.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Os Segredos de Saqqara

Título no Brasil: Os Segredos de Saqqara
Título Original: Secrets of the Saqqara Tomb
Ano de Lançamento: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: James Tovell
Roteiro: James Tovell
Elenco: Ahmed Zikrey Abdellhak, Ghareeb Ali Mohammed Abushousha, Nabil Eldaleel, Mustafa Abdo Sadek Mahmoud

Sinopse:
Documentário da Netflix que mostra uma expedição de arqueólogos na região de Saqqara. Todos em busca de tumbas da realeza do antigo Egito. Acabam descobrindo uma curiosa tumba de uma família real. Que segredos aquela tumba poderia revelar para os estudiosos? As areias do tempo, pelo visto, deixaram suas marcas.

Comentários:
Eu sempre gostei muito desse tipo de documentário sobre o Egito antigo. Essas buscas por Tumbas, que tem em média 4000 a 5000 anos, realmente fascina aquele que gosta de história de um modo em geral. Pena que por ser tão antigas, as maiorias dessas tumbas já foram saqueadas por invasores ao longo dos séculos. Afinal, esses Nobres do Egito antigo se enterravam com todos os seus bens. Inclusive ouro e pedras preciosas. Então os ladrões de tumbas não deixavam barato, estavam sempre buscando esses tesouros enterrados. O foco desse documentário não é a escavação de uma tumba faraônica, mas sim de tumbas antigas da nobreza. Todas muito bem elaboradas, com desenhos e hieróglifos milenares em suas paredes. Realmente ser um arqueólogo no Egito se torrna algo bem trabalhoso. E nem sempre as descobertas são tão recompensadoras. Muitas vezes, apenas a busca é que torna tudo tão interessante.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

O Assassino da Times Square

Título no Brasil: O Assassino da Times Square
Título Original: The Times Square Killer
Ano de Lançamento: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Imagine Documentaries
Direção: Joe Berlinger
Roteiro: Joe Berlinger
Elenco: Richard Cottingham, Vernon Geberth, Malcolm Reiman, Peter Vronsky, Melinda Chateauvert, Josh Alan Friedman

Sinopse:
Na década de 1970, uma série de prostitutas são encontradas mortas em pequenos hotéis situados nos arredores da Times Square, em Nova Iorque. Os assassinatos são cometidos com extrema violência, inclusive com decapitação e desmembramento do corpo das vítimas. As investigações ficam perdidas por um certo tempo, mas aos poucos, os policiais de Nova Iorque e New Jersey, finalmente chegam no principal suspeito.

Comentários:
Mas uma Minissérie documental que está disponível na Netflix com a marca de qualidade "Cena do Crime". Aqui temos a história de um serial killer que atuou na área de Nova Iorque durante a década de 1970. Seu lugar de atuação era na famosa Times Square. Hoje essa região é conhecida pelo glamour e pelo grande fluxo de turistas, mas nos anos 70 era uma verdadeira lata de lixo urbano. Havia muita prostituição, crimes e casas comerciais que vendiam pornografia barata. Um verdadeiro paraíso para predadores sexuais violentos, como Richard Cottingham. O que me deixou surpreso nesse documentário foi o fato de que esse serial killer atuou durante muitos anos, bem no coração do centro financeiro dos Estados Unidos. E segundo estimativas policiais, ele matou muitas mulheres. Alguns dados informam que ele teria sido o assassino de mais de 80 mulheres! Seus alvos preferidos eram prostitutas e jovens estudantes pobres. Daí eu pergunto, como foi possível que a polícia deixou um assassino em série como esse atuar por tanto tempo? E, como todo serial killer, ele também mantinha uma fachada de cidadão impecável, homem de bem, pai de família, como sempre acontece nesses casos. No fundo, era um criminoso extremamente violento e perigoso. Ele tinha o perfil padrão desse tipo de criminoso serial.

Pablo Aluísio.

Sombra Lunar

Título no Brasil: Sombra Lunar
Título Original: In the Shadow of the Moon
Ano de Lançamento: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Jim Mickle
Roteiro: Gregory Weidman, Geoffrey Tock
Elenco: Boyd Holbrook, Cleopatra Coleman, Michael C. Hall, Bokeem Woodbine, Sarah Dugdale, Quincy Kirkwood

Sinopse:
Ao longo de décadas uma garota em especial surge nas cenas de crimes violentos. Um policial da Filadélfia cria a teoria de que essa garota seria, na verdade, uma viajante no tempo. Ela estaria de alguma forma ligada com os crimes. Por se tratar de uma teoria muito fora da realidade, fica complicado para ele provar para os seus companheiros de que o que está investigando seria realmente fruto da realidade.

Comentários:
Esta temática das viagens no tempo já foi bastante explorada no mundo do cinema. De certa forma, é uma questão até mesmo um tanto saturada. Fazer um filme de ficção com esse tema fica complicado justamente por causa desse passado. Sempre se corre o risco de se repetir o que já foi feito e de uma forma melhor. Esse filme tenta trazer algum aspecto inovador e, de certa forma, em alguns momentos, consegue mesmo soar interessante. Só que é aquela coisa, nada do que você verá nesse filme vai soar como novidade. A questão de se voltar ao passado para matar pessoas que iriam causar grandes danos na história não é novidade. Basta lembrar, e essa é a referência mais óbvia, da série de filmes "O Exterminador do Futuro". Lá, o viajante do tempo era uma máquina assassina que dava medo. Aqui é uma adolescente, meio birrenta, que achei bem chatinha. Ao invés de matar seus alvos com armas poderosas, ela usa uma seringa com vírus desconhecido da ciência atual. Para quem cresceu com a violência e as cenas de ação de "O Exterminador do futuro", tudo me soou muito soft demais. É um filme de ficção que apenas repete o que já foi feito no cnema dos anos 80. E antes era muito melhor!

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Elvis Presley - Elvis' Christmas Album - Parte 2

O disco abre com "Santa Claus Is Back in Town", uma faixa que é puro blues. Dois terços da população da cidade de Memphis era formada por pessoas negras. Isso dá uma ideia da grande influência cultural dessa parcela do povo na cultura da cidade de uma forma em geral. É claro que o jovem Elvis absorveu tudo isso. Ele ouvia com regularidade as estações negras da cidade. Elvis nunca foi um homem racista, muito pelo contrário. Ele sabia o que tinha ou não qualidade musical. E havia muita qualidade nas gravações dos artistas black. Obviamente, tudo isso, toda essa influência, passou para a sua própria musicalidade. O blues nasceu nas grandes plantações de algodão do sul. Era um lamento dos escravos negros que foram traficados para a América do Norte por séculos. Era cultura preta em sua mais pura essência.

Agora imaginem um homem branco americano, de classe média, dos anos 50, comprando esse disco natalino, levando para casa, para ouvi-lo pela primeira vez. Um sujeito que poderia até mesmo se considerar um conservador. De repente, ele coloca o disco para tocar e o que ele ouve? Um blues visceral cantado por Elvis! A letra até poderia soar bem de acordo com a cultura média branca da época, mas o som, a musicalidade, era pura black music. Não me admira em nada que houve até mesmo boicotes contra o álbum. Quem era racista não admitiria uma coisa dessas, ainda mais sendo consumido pelas suas jovens fiilhas adolescentes no sul dos Estados Unidos, onde, nem preciso dizer, era muito presente o racismo nos lares americanos. Uma situação social realmente deplorável.

Já o Coronel Parker queria um disco natalino bem tradicional. E para se ter um repertório nesse estilo, era necessário também apelar para os grandes compositores clássicos. Poucos compositores foram tão clássicos dentro da cultura musical dos Estados Unidos do que Irving Berlin. Um compositor sutil, elegante, de músicas que ficaram para sempre gravados dentro da mais alta cultura dos Estados Unidos. Justamente o que temos aqui na segunda faixa, "White Christmas". Elvis deve ter sentido o peso de gravar uma faixa como essa, embora clássicos não tenham sido uma novidade para ele. Presley já havia flertado com essa linha musical, até mesmo no lado B do disco "Loving You". Já havia gravado, por exemplo, Cole Porter. De qualquer forma, a gravação é excelente e do mais alto nível, tudo obviamente, com um toque do próprio Elvis e seu estilo musical. Pura cultura da tal elite branca da época.

O álbum assim abria com duas faixas bem representativas dos dois lados culturais da América. Mesclava a cultura negra e a cultura branca. Sem dúvida, era algo que não se esperaria de um disco natalino naqueles tempos. A década de 1950 foi uma das mais conservadoras e tradicionais da história americana. Os costumes culturais e sociais de segregação racial imperavam dentro daquela comunidade. Elvis surgira assim como um verdadeiro desbravador, um cara branco que ousou misturar tudo com a negritude dos guetos de Memphis. E tornou isso a fonte principal de sua música. Grande parte de sua genialidade artística veio justamente dessa mistura de culturas tão distintas e historicamente tão separadas.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Randolph Scott e o Velho Oeste - Parte 11

O filme "Suzana" (Susannah of the Mounties) foi lançado em 1939. Com direção da dupla de cineastas William A. Seiter e Walter Lang (esse último não creditado), o faroeste contava uma história interessante. O roteiro mostrava um problema que nem sempre era tratado pelos filmes da época. A questão das crianças órfãs, quando os pais eram mortos em conflitos entre os colonizadores e os índios. Quem cuidava dessas crianças? Scott aqui interpreta o bom homem que resolve adotar uma dessas órfãs. Curiosamente esse filme foi colorizado, mas prefiro muito mais a versão original, em preto e branco.

O filme seguinte segue sendo muito especial para fãs do western. Isso porque nessa produção o ator Randoloh Scott interpretou ninguém menos do que o lendário xerife Wyatt Earp. Estou me referindo, é claro, a um dos personagens mais mitológicos do velho oeste americano. Um personagem histórico, que realmente existiu. "A Lei da Fronteira" (Frontier Marshal, Estados Unidos, 1939) é um desses filmes até complicados de achar, mas caso você consiga não deixe de adquirir para sua coleção de filmes clássicos e de western. Item indispensável.

O filme seguinte de Scott não foi um faroeste ao velho estilo, mas sim um filme de guerra chamado "Vigilantes do Mar" (Coast Guard, Estados Unidos, 1939). Um filme bem pouco conhecido hoje em dia, mas que seguiu o clima de euforia que se seguia naqueles tempos conturbados. Não é desnecessário lembrar que o mundo estava nas vésperas do maior conflito da história, a II Grande Guerra Mundial. Com os ânimos patrióticos em alta, os estúdios corriam para faturar em cima desse tipo de sentimento dos americanos.

E o fim da década de 1930 chegou para Scott com o lançamento de sua último filme dos anos 30, chamado "20.000 Homens por Ano" (20,000 Men a Year, Estados Unidos, 1939). Dirigido por Alfred E. Green, também era um filme sobre militarismo, mas ao invés da marinha do filme anterior, tínhamos aqui a história de um piloto da força aérea. Os fãs curtiram e prestigiaram, mas o fato é que as pessoas (principalmente os mais jovens) queriam ver Randolph Scott interpretando cowboys e não aviadores. E o ator entendeu bem esse recado.

Pablo Aluísio.