Título no Brasil: Piratas do Caribe - O Baú da Morte
Título Original: Pirates of the Caribbean - Dead Man's Chest
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Ted Elliott, Terry Rossio
Elenco: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Bill Nighy, Jonathan Pryce, Jack Davenport
Sinopse:
Jack Sparrow (Johnny Depp) precisa recuperar o coração de Davy Jones para evitar escravizar sua alma. E isso não vai ser fácil já que outros estão na mesma busca, cada um com seu próprio interesse pessoal. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (John Knoll, Hal T. Hickel e equipe). Também indicado nas categorias de melhor mixagem de som e melhor edição de som.
Comentários:
Aqui vai uma pequena confissão que tenho em relação a esses filmes. Eu vi todos, alguns inclusive no cinema, mas na maioria das vezes, puxando apenas pela memória, nao consigo mais diferenciar uns dos outros. Isso em meu ponto de vista significa duas coisas. Primeiro que os filmes são muito parecidos entre si, sem maiores inovações. Segundo, que nunca chegaram a me marcar de nenhuma maneira. São filmes altamente comerciais, o Depp ficou muitas vezes milionário, é uma franquia cinematográfica bilionária... porém, não faria muita diferença se não existissem. Pelo menos no meu caso particular. Se vale por alguma coisa, em termos de cinema, poderia dizer que pelo menos resgataram um velho filão que andava morto e enterrado, a dos filmes de piratas, das aventuras dos sete mares, mesmo que bastante modificados, usando e abusando de efeitos especiais de última geração. De qualquer forma a Disney, produtora do filme, pouco se importou com todos esses detalhes. Essa produção de 200 milhões de dólares faturou mais de 1 bilhão de dólares nas bilheterias. Esse sim é um grande baú, só que de dinheiro!
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Amor e Inocência
Título no Brasil: Amor e Inocência
Título Original: Becoming Jane
Ano de Produção: 2007
País: Inglaterra
Estúdio: HanWay Films,
Direção: Julian Jarrold
Roteiro: Kevin Hood
Elenco: Anne Hathaway, James McAvoy, Julie Walters, James Cromwell, Maggie Smith, Anna Maxwell Martin
Sinopse:
O filme conta a história da juventuda da escritora de romances Jane Austen (Anne Hathaway). Filha de um pregador de modestas posses, ela passa a ser pressionada a se casar com um jovem herdeiro de grande fortuna. Só que seu coração pertence a um advogado de Londres chamado Tom Lefroy (James McAvoy). Roteiro baseado nas cartas pessoais de Austen.
Comentários:
Sempre apreciei muito a obra da escritora Jane Austen. No cinema seus livros deram origem a pelo menos cinco grandes filmes e inúmeras adaptações ao longo de todos esses anos. Esse belo filme aqui parte de um outro ponto de vista. Ao invés de adaptar os famosos livros românticos da escritora, agora a sua própria vida serve de material. Ao longo de sua vida ela também escreveu inúmeras cartas que anos depois de sua morte foram compiladas por historiadores e estudiosos de literatura na Inglaterra. E foi justamente essas cartas que deram origem ao roteiro do filme. Por essa razão não há como contestar os fatos históricos narrados nessa película. Tudo corresponde a uma verdade histórica ou pelo menos à interpretação dos fatos partindo da própria mente de Jane Austen. Assim ela viu os acontecimentos de sua vida. Essas eram as suas impressões pessoais das pessoas que viveram ao seu lado. E esse foi sentimento de amor em relação ao homem que poderia ter se tornado seu marido. E o mais curioso de tudo é que ao final do filme, que é excelente, repito, chegamos na conclusão de que sua vida real foi igualzinha aos seus próprios livros de romance. A mais pura expressão da arte imitando a vida ou da vida imitando a arte. Com Jane Austen não havia muita separação entre essas duas realidades.
Pablo Aluísio.
Título Original: Becoming Jane
Ano de Produção: 2007
País: Inglaterra
Estúdio: HanWay Films,
Direção: Julian Jarrold
Roteiro: Kevin Hood
Elenco: Anne Hathaway, James McAvoy, Julie Walters, James Cromwell, Maggie Smith, Anna Maxwell Martin
Sinopse:
O filme conta a história da juventuda da escritora de romances Jane Austen (Anne Hathaway). Filha de um pregador de modestas posses, ela passa a ser pressionada a se casar com um jovem herdeiro de grande fortuna. Só que seu coração pertence a um advogado de Londres chamado Tom Lefroy (James McAvoy). Roteiro baseado nas cartas pessoais de Austen.
Comentários:
Sempre apreciei muito a obra da escritora Jane Austen. No cinema seus livros deram origem a pelo menos cinco grandes filmes e inúmeras adaptações ao longo de todos esses anos. Esse belo filme aqui parte de um outro ponto de vista. Ao invés de adaptar os famosos livros românticos da escritora, agora a sua própria vida serve de material. Ao longo de sua vida ela também escreveu inúmeras cartas que anos depois de sua morte foram compiladas por historiadores e estudiosos de literatura na Inglaterra. E foi justamente essas cartas que deram origem ao roteiro do filme. Por essa razão não há como contestar os fatos históricos narrados nessa película. Tudo corresponde a uma verdade histórica ou pelo menos à interpretação dos fatos partindo da própria mente de Jane Austen. Assim ela viu os acontecimentos de sua vida. Essas eram as suas impressões pessoais das pessoas que viveram ao seu lado. E esse foi sentimento de amor em relação ao homem que poderia ter se tornado seu marido. E o mais curioso de tudo é que ao final do filme, que é excelente, repito, chegamos na conclusão de que sua vida real foi igualzinha aos seus próprios livros de romance. A mais pura expressão da arte imitando a vida ou da vida imitando a arte. Com Jane Austen não havia muita separação entre essas duas realidades.
Pablo Aluísio.
O Pai da Noiva
Título no Brasil: O Pai da Noiva
Título Original: Father of the Bride
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Charles Shyer
Roteiro: Frances Goodrich, Albert Hackett
Elenco: Steve Martin, Diane Keaton, Martin Short, Kimberly Williams-Paisley, Kieran Culkin, George Newbern
Sinopse:
George Banks (Steve Martin) é aquele tipo de pai ao velho estilo. Ele sempre teve um ótimo relacionamento com a filha, mas agora ela vai se casar, o que acaba trazendo ao paizão uma série incrível de problemas e aborrecimentos com a festa e seus preparativos. Filme indicado ao MTV Movie Awards.
Comentários:
Esse filme na realidade é um remake de um antigo filme estrelado pelo ator Spencer Tracy chamado "O Papai da Noiva", lançado em 1950. Como também é uma daqueles histórias atemporais, tudo foi uma questão apenas de adaptar melhor para nossos dias. O diretor Charles Shyer sem dúvida fez um bom trabalho nessa nova versão, principalmente porque optou bastante em focar no trabalho do elenco. Steve Martin, como o pai da noiva, está excelente, embora sua caracterização fique um pouco diferente da de Spencer Tracy. Enquanto esse era durão e com voz de trovão, Martin é do tipo mais dócil, aquele tipo de pai amigo da filha, que nunca vai elevar a voz contra ela. O ator Martin Short faz um tipo muito engraçado, um desses profissionais de casamento, muito afetado e cheio de trejeitos. O choque com o personagem de Martin rende as melhores piadas e os momentos mais engraçados do filme. De resto é um filme bem "Family Friendly" que era a marca registrada das produções açucaradas da Touchstone Pictures nos anos 90.
Pablo Aluísio.
Título Original: Father of the Bride
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Charles Shyer
Roteiro: Frances Goodrich, Albert Hackett
Elenco: Steve Martin, Diane Keaton, Martin Short, Kimberly Williams-Paisley, Kieran Culkin, George Newbern
Sinopse:
George Banks (Steve Martin) é aquele tipo de pai ao velho estilo. Ele sempre teve um ótimo relacionamento com a filha, mas agora ela vai se casar, o que acaba trazendo ao paizão uma série incrível de problemas e aborrecimentos com a festa e seus preparativos. Filme indicado ao MTV Movie Awards.
Comentários:
Esse filme na realidade é um remake de um antigo filme estrelado pelo ator Spencer Tracy chamado "O Papai da Noiva", lançado em 1950. Como também é uma daqueles histórias atemporais, tudo foi uma questão apenas de adaptar melhor para nossos dias. O diretor Charles Shyer sem dúvida fez um bom trabalho nessa nova versão, principalmente porque optou bastante em focar no trabalho do elenco. Steve Martin, como o pai da noiva, está excelente, embora sua caracterização fique um pouco diferente da de Spencer Tracy. Enquanto esse era durão e com voz de trovão, Martin é do tipo mais dócil, aquele tipo de pai amigo da filha, que nunca vai elevar a voz contra ela. O ator Martin Short faz um tipo muito engraçado, um desses profissionais de casamento, muito afetado e cheio de trejeitos. O choque com o personagem de Martin rende as melhores piadas e os momentos mais engraçados do filme. De resto é um filme bem "Family Friendly" que era a marca registrada das produções açucaradas da Touchstone Pictures nos anos 90.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Lincoln
Título no Brasil: Lincoln
Título Original: Lincoln
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tony Kushner, John Logan
Elenco: Daniel Day-Lewis, Tommy Lee Jones, Joseph Gordon-Levitt, Sally Field, James Spader, Lee Pace
Sinopse:
Com roteiro baseado no livro histórico “Team of Rivals” de Doris Kearns Goodwin, o filme "Lincoln" conta a história do presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln em um dos momentos mais cruciais da história de sua nação, quando o país viveu uma violenta e prolongada guerra civil. O exército da União em guerra com o exército confederado do Sul.
Comentários:
Muitas pessoas não param para pensar muito sobre isso, mas gostar de filmes de western também é gostar de história. Aqui temos o ponto de vista da política em relação ao grande conflito que se deu durante todos aqueles anos. A história da guerra civil dos Estados Unidos também é a história por trás da maioria dos filmes de faroeste. E o presidente nesse período sangrento foi o cultuado Abraham Lincoln. Homem culto, advogado e humanista, até hoje ele é reverenciado nos Estados Unidos. E para interpretar esse grande nome da história ninguém melhor do que um grande ator como Daniel Day-Lewis, o maior ator de sua geração. Não canso de elogiar esse grande talento. É daqueles atores que desaparecem em seu personagem. É justamente o que acontece aqui. E a direção de Steven Spielberg só vem para engrandecer ainda mais esse belo filme. Destaco também a qualidade do roteiro que precisou adaptar uma série de detalhes e fatos históricos importantes em apenas um filme. O material original era tão extenso que seria mais adequado para uma série com várias temporadas. De qualquer forma o trabalho dos roteiristas foi excepcional. Com isso o filme já pode ser considerado pelos cinéfilos como uma verdadeira obra-prima da sétima arte. Perfeição histórica em celulóide. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, atriz coadjuvante (Sally Field), ator coadjuvante (Tommy Lee Jones), ator (Daniel Day-Lewis) e direção (Steven Spielberg),
Pablo Aluísio.
Título Original: Lincoln
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tony Kushner, John Logan
Elenco: Daniel Day-Lewis, Tommy Lee Jones, Joseph Gordon-Levitt, Sally Field, James Spader, Lee Pace
Sinopse:
Com roteiro baseado no livro histórico “Team of Rivals” de Doris Kearns Goodwin, o filme "Lincoln" conta a história do presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln em um dos momentos mais cruciais da história de sua nação, quando o país viveu uma violenta e prolongada guerra civil. O exército da União em guerra com o exército confederado do Sul.
Comentários:
Muitas pessoas não param para pensar muito sobre isso, mas gostar de filmes de western também é gostar de história. Aqui temos o ponto de vista da política em relação ao grande conflito que se deu durante todos aqueles anos. A história da guerra civil dos Estados Unidos também é a história por trás da maioria dos filmes de faroeste. E o presidente nesse período sangrento foi o cultuado Abraham Lincoln. Homem culto, advogado e humanista, até hoje ele é reverenciado nos Estados Unidos. E para interpretar esse grande nome da história ninguém melhor do que um grande ator como Daniel Day-Lewis, o maior ator de sua geração. Não canso de elogiar esse grande talento. É daqueles atores que desaparecem em seu personagem. É justamente o que acontece aqui. E a direção de Steven Spielberg só vem para engrandecer ainda mais esse belo filme. Destaco também a qualidade do roteiro que precisou adaptar uma série de detalhes e fatos históricos importantes em apenas um filme. O material original era tão extenso que seria mais adequado para uma série com várias temporadas. De qualquer forma o trabalho dos roteiristas foi excepcional. Com isso o filme já pode ser considerado pelos cinéfilos como uma verdadeira obra-prima da sétima arte. Perfeição histórica em celulóide. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, atriz coadjuvante (Sally Field), ator coadjuvante (Tommy Lee Jones), ator (Daniel Day-Lewis) e direção (Steven Spielberg),
Pablo Aluísio.
O Esquadrão da Justiça
Título no Brasil: O Esquadrão da Justiça
Título Original: The Star Chamber
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Peter Hyams
Roteiro: Roderick Taylor, Peter Hyams
Elenco: Michael Douglas, Hal Holbrook, Yaphet Kotto, Sharon Gless, James Sikking, Joe Regalbuto
Sinopse:
O juiz Steven Hardin (Michael Douglas) não acredita mais na lei. Ele fica frustrado por ter que libertar criminosos perigosos, porém deve seguir sempre o que determina a lei. Depois de anos indignado decide formar um grupo para fazer justiça fora dos processos e dos trâmites legais. Ele decide executar por conta própria os piores criminosos que ficaram impunes.
Comentários:
Quando o filme começa o espectador fica chocado ao ver um juiz se tornando justiceiro. E o roteiro parece mesmo chancelar tudo o que acontece na tela, com um juiz mandando matar presos que ele mesmo mandou soltar. Ele quer justiça pelas próprias mãos, sem códigos, sem processos, sem lei nenhuma. Claro, temos aqui uma mensagem puramente fascista. Porém como poderia um progressista como o ator Michael Douglas entrar em um filme com uma mensagem tão perigosa como essa? Calma, o espectador deve ter calma. Lá pela parte final do filme vem a grande mensagem de que sem lei e sem processo não há como fazer justiça. O tal justiçamento dá errado e pessoas inocentes são executadas. Sangue nas mãos, sangue de pessoas que não fizeram nada de errado. O sistema de justiça pelas próprias mãos se mostra falho. Grande filme, grande roteiro, que traz uma mensagem mais atual do que nunca. E pensar que ainda hoje há pessoas que defendem justamente o que esse filme condena. Estão completamente obtusos. Uma mentalidade que não encontra mais espaço em países de primeiro mundo. A civilidade segue por outro caminho, que seguramente não é o da bárbarie e da violência insana.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Star Chamber
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Peter Hyams
Roteiro: Roderick Taylor, Peter Hyams
Elenco: Michael Douglas, Hal Holbrook, Yaphet Kotto, Sharon Gless, James Sikking, Joe Regalbuto
Sinopse:
O juiz Steven Hardin (Michael Douglas) não acredita mais na lei. Ele fica frustrado por ter que libertar criminosos perigosos, porém deve seguir sempre o que determina a lei. Depois de anos indignado decide formar um grupo para fazer justiça fora dos processos e dos trâmites legais. Ele decide executar por conta própria os piores criminosos que ficaram impunes.
Comentários:
Quando o filme começa o espectador fica chocado ao ver um juiz se tornando justiceiro. E o roteiro parece mesmo chancelar tudo o que acontece na tela, com um juiz mandando matar presos que ele mesmo mandou soltar. Ele quer justiça pelas próprias mãos, sem códigos, sem processos, sem lei nenhuma. Claro, temos aqui uma mensagem puramente fascista. Porém como poderia um progressista como o ator Michael Douglas entrar em um filme com uma mensagem tão perigosa como essa? Calma, o espectador deve ter calma. Lá pela parte final do filme vem a grande mensagem de que sem lei e sem processo não há como fazer justiça. O tal justiçamento dá errado e pessoas inocentes são executadas. Sangue nas mãos, sangue de pessoas que não fizeram nada de errado. O sistema de justiça pelas próprias mãos se mostra falho. Grande filme, grande roteiro, que traz uma mensagem mais atual do que nunca. E pensar que ainda hoje há pessoas que defendem justamente o que esse filme condena. Estão completamente obtusos. Uma mentalidade que não encontra mais espaço em países de primeiro mundo. A civilidade segue por outro caminho, que seguramente não é o da bárbarie e da violência insana.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 4 de agosto de 2020
Maria e João: O Conto das Bruxas
Título no Brasil: Maria e João - O Conto das Bruxas
Título Original: Gretel & Hansel
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos, Irlanda, Canadá
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Oz Perkins
Roteiro: Rob Hayes
Elenco: Sophia Lillis, Samuel Leakey, Alice Krige, Jessica De Gouw, Fiona O'Shaughnessy, Donncha Crowley
Sinopse:~
Gretel (Sophia Lillis) e seu pequeno irmão Hansel (Samuel Leakey), são expulsos de casa pela mãe. Eles então passam a vagar pela floresta, com fome e frio. Acabam encontrando uma velha casa, onde mora uma senhora que parece ser bondosa, pois os alimenta e lhes dá abrigo. Só que na verdade ela é uma bruxa que tem péssimas intenções em relação a essas crianças.
Comentários:
Depois de assistir a essa adaptação do conto infantil "João e Maria" (e não "Maria e João" como está no título nacional) cheguei na conclusão que esse tipo de coisa já foi um pouquinho longe demais. O conto original é um conto de fadas para ensinar as crianças o perigo de se falar com estranhos. Aqui nesse filme tudo virou uma loucura lisérgica sem muito sentido, apelando o tempo todo para um estilo até mesmo surreal de se contar histórias. Como a estorinha original tem poucas páginas, o roteirista desse filme de terror exagerou na dose, criou um monte de delírios visuais para encher a paciência do espectador. Sinceramente não gostei do resultado. Como era de esperar tudo é muito escuro, sombrio e perverso. Praticamente não sobrou muita coisa do conto de fadas. Aqui só há insanidade. A figura da bruxa pode tanto surgir na figura de uma velha senhora, como também de uma criatura de beleza eterna. Aliás o roteiro traz uma série de sequencias em flashback para contar sua história. Achei desnecessário. Enfim, melhor ir atrás da história infantial. Essa adaptação aqui é pretensiosa ao extremo e nada natural.
Pablo Aluísio.
Título Original: Gretel & Hansel
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos, Irlanda, Canadá
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Oz Perkins
Roteiro: Rob Hayes
Elenco: Sophia Lillis, Samuel Leakey, Alice Krige, Jessica De Gouw, Fiona O'Shaughnessy, Donncha Crowley
Sinopse:~
Gretel (Sophia Lillis) e seu pequeno irmão Hansel (Samuel Leakey), são expulsos de casa pela mãe. Eles então passam a vagar pela floresta, com fome e frio. Acabam encontrando uma velha casa, onde mora uma senhora que parece ser bondosa, pois os alimenta e lhes dá abrigo. Só que na verdade ela é uma bruxa que tem péssimas intenções em relação a essas crianças.
Comentários:
Depois de assistir a essa adaptação do conto infantil "João e Maria" (e não "Maria e João" como está no título nacional) cheguei na conclusão que esse tipo de coisa já foi um pouquinho longe demais. O conto original é um conto de fadas para ensinar as crianças o perigo de se falar com estranhos. Aqui nesse filme tudo virou uma loucura lisérgica sem muito sentido, apelando o tempo todo para um estilo até mesmo surreal de se contar histórias. Como a estorinha original tem poucas páginas, o roteirista desse filme de terror exagerou na dose, criou um monte de delírios visuais para encher a paciência do espectador. Sinceramente não gostei do resultado. Como era de esperar tudo é muito escuro, sombrio e perverso. Praticamente não sobrou muita coisa do conto de fadas. Aqui só há insanidade. A figura da bruxa pode tanto surgir na figura de uma velha senhora, como também de uma criatura de beleza eterna. Aliás o roteiro traz uma série de sequencias em flashback para contar sua história. Achei desnecessário. Enfim, melhor ir atrás da história infantial. Essa adaptação aqui é pretensiosa ao extremo e nada natural.
Pablo Aluísio.
A Última Casa
Título no Brasil: A Última Casa
Título Original: The Last House on the Left
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Midnight Entertainment
Direção: Dennis Iliadis
Roteiro: Adam Alleca, Carl Ellsworth
Elenco: Garret Dillahunt, Michael Bowen, Joshua Cox, Riki Lindhome, Aaron Paul, Sara Paxton
Sinopse:
O filme "A Última Casa" conta uma história de terror, crime e suspense. Depois de sequestrar e estuprar brutalmente duas mulheres, gangue de presos fugitivos encontra refúgio na casa dos pais de uma de suas vítimas, os quais passam a desenvolver táticas de vingança.
Comentários:
Esse filme é na realidade um remake de uma produção de 1972 chamada "Aniversário Macabro". O filme original é hoje considerado um verdadeiro cult-movie de uma linha de filmes mais crus e viscerais, muitas vezes produzidos sem grande orçamento (ou com orçamento beirando o zero absoluto!. Essa refilmagem aproveitou o enredo original, mas com nova roupagem, boa produção e elenco mais conhecido do público atual. E talvez esse seja o grande problema desse novo filme, pois fãs de terror de linha mais sangrenta acabaram considerando essa nova versão "muito limpinha" para o gosto deles. Com isso o roteiro se mostrou bem mais convencional, sem maiores ousadias. A famosa cena de estupro do filme original foi bem amenizada para não chocar tanto. Ela se tornou bem mais "clean". Outra coisa que irritou bastante os admiradores do filme original é que nesse novo remake foi criado um personagem bem do estilo bom moço, para contrabalancear com os vilões. No filme original não havia espaço para esse tipo de bom mocismo. Por fim o roteiro também foi considerado equivocado em seu desenvolvimento. Para os "puristas", tudo se resolveria rápido demais, sem desenvolver melhor os acontecimentos, como no filme da década de 1970. Ou seja, trocando tudo isso em miúdos, a lição que fica é que mexer em filmes cultuados do passado, principalmente em se tratando de filmes de terror, quase sempre é uma má ideia.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Last House on the Left
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Midnight Entertainment
Direção: Dennis Iliadis
Roteiro: Adam Alleca, Carl Ellsworth
Elenco: Garret Dillahunt, Michael Bowen, Joshua Cox, Riki Lindhome, Aaron Paul, Sara Paxton
Sinopse:
O filme "A Última Casa" conta uma história de terror, crime e suspense. Depois de sequestrar e estuprar brutalmente duas mulheres, gangue de presos fugitivos encontra refúgio na casa dos pais de uma de suas vítimas, os quais passam a desenvolver táticas de vingança.
Comentários:
Esse filme é na realidade um remake de uma produção de 1972 chamada "Aniversário Macabro". O filme original é hoje considerado um verdadeiro cult-movie de uma linha de filmes mais crus e viscerais, muitas vezes produzidos sem grande orçamento (ou com orçamento beirando o zero absoluto!. Essa refilmagem aproveitou o enredo original, mas com nova roupagem, boa produção e elenco mais conhecido do público atual. E talvez esse seja o grande problema desse novo filme, pois fãs de terror de linha mais sangrenta acabaram considerando essa nova versão "muito limpinha" para o gosto deles. Com isso o roteiro se mostrou bem mais convencional, sem maiores ousadias. A famosa cena de estupro do filme original foi bem amenizada para não chocar tanto. Ela se tornou bem mais "clean". Outra coisa que irritou bastante os admiradores do filme original é que nesse novo remake foi criado um personagem bem do estilo bom moço, para contrabalancear com os vilões. No filme original não havia espaço para esse tipo de bom mocismo. Por fim o roteiro também foi considerado equivocado em seu desenvolvimento. Para os "puristas", tudo se resolveria rápido demais, sem desenvolver melhor os acontecimentos, como no filme da década de 1970. Ou seja, trocando tudo isso em miúdos, a lição que fica é que mexer em filmes cultuados do passado, principalmente em se tratando de filmes de terror, quase sempre é uma má ideia.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Boneco do Mal II
Título no Brasil: Boneco do Mal II
Título Original: Brahms - The Boy II
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: William Brent Bell
Roteiro: Stacey Menear
Elenco: Katie Holmes, Christopher Convery, Owain Yeoman, Ralph Ineson, Daphne Hoskins, Keoni Rebeiro
Sinopse:
Um jovem casal e seu filho de nove anos decide ir para o campo, alugando uma antiga casa. Eles querem superar um trauma nascido quando sua casa em Nova Iorque foi invadida e assaltada. Para o garoto isso é mais do que recomendado, porque ele parou de falar após o crime. E nessa casa ele acaba encontrando um antigo boneco no bosque. Algo que vai mudar a vida de toda a família para sempre.
Comentários:
Eu gostei do primeiro filme. Havia ali um clima de terror inglês que me deixou bem satisfeito com o resultado final. Agora os produtores apostaram em outra direção, mais de acordo com o cinema de terror que é produzido nos Estados Unidos. Pois é, "Boneco do Mal 2" deixa o terror mais vitoriano de lado para apostar em um enredo mais convencional, americanizado. O boneco Brahms está de volta. Na aparência ele parece um velho brinquedo, daqueles que as pessoas jogam fora. Só que por trás dele há uma história envolvendo um garoto que tinha problemas mentais e que era escondido por sua família, porque naqueles tempos era uma grande vergonha para essas famílias ricas e de elite terem como filho um menino com necessidades especiais. Esse fio do passado ainda é tecido nesse segundo filme, mas sem se alongar demais sobre essa questão. O mais importante é mesmo dar alguns belos sustos no público. Esse segundo filme também traz uma novidade no elenco, com a presença da atriz Katie Holmes. Pelo visto a boa bilheteria do primeiro Boneco do Mal animou ela a participar dessa sequência, interpretando justamente a mãe do garoto oprimido pelo Brahms. Ela também é mãe, na vida real, de uma garota quase na mesma faixa etário do personagem do filme. A garota é filha do ator Tom Cruise. Enfim, vale a pena conhecer esse terror. Não é melhor do que o primeiro, mas ainda assim é um bom filme do gênero, eficiente e bem realizado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Brahms - The Boy II
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: William Brent Bell
Roteiro: Stacey Menear
Elenco: Katie Holmes, Christopher Convery, Owain Yeoman, Ralph Ineson, Daphne Hoskins, Keoni Rebeiro
Sinopse:
Um jovem casal e seu filho de nove anos decide ir para o campo, alugando uma antiga casa. Eles querem superar um trauma nascido quando sua casa em Nova Iorque foi invadida e assaltada. Para o garoto isso é mais do que recomendado, porque ele parou de falar após o crime. E nessa casa ele acaba encontrando um antigo boneco no bosque. Algo que vai mudar a vida de toda a família para sempre.
Comentários:
Eu gostei do primeiro filme. Havia ali um clima de terror inglês que me deixou bem satisfeito com o resultado final. Agora os produtores apostaram em outra direção, mais de acordo com o cinema de terror que é produzido nos Estados Unidos. Pois é, "Boneco do Mal 2" deixa o terror mais vitoriano de lado para apostar em um enredo mais convencional, americanizado. O boneco Brahms está de volta. Na aparência ele parece um velho brinquedo, daqueles que as pessoas jogam fora. Só que por trás dele há uma história envolvendo um garoto que tinha problemas mentais e que era escondido por sua família, porque naqueles tempos era uma grande vergonha para essas famílias ricas e de elite terem como filho um menino com necessidades especiais. Esse fio do passado ainda é tecido nesse segundo filme, mas sem se alongar demais sobre essa questão. O mais importante é mesmo dar alguns belos sustos no público. Esse segundo filme também traz uma novidade no elenco, com a presença da atriz Katie Holmes. Pelo visto a boa bilheteria do primeiro Boneco do Mal animou ela a participar dessa sequência, interpretando justamente a mãe do garoto oprimido pelo Brahms. Ela também é mãe, na vida real, de uma garota quase na mesma faixa etário do personagem do filme. A garota é filha do ator Tom Cruise. Enfim, vale a pena conhecer esse terror. Não é melhor do que o primeiro, mas ainda assim é um bom filme do gênero, eficiente e bem realizado.
Pablo Aluísio.
Hellraiser - O Julgamento
Título no Brasil: Hellraiser - O Julgamento
Título Original: Hellraiser - Judgment
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Gary J. Tunnicliffe
Roteiro: Gary J. Tunnicliffe
Elenco: Damon Carney, Randy Wayne, Alexandra Harris, Heather Langenkamp, Paul T. Taylor, Gary J. Tunnicliffe
Sinopse:
Três policiais de Los Angeles investigam um caso envolvendo um serial killer que assina seus crimes como o "preceptor". Há um toque de religiosidade fanática em seus assassinatos. Sò que isso é apenas a ponta do iceberg, pois seres sobrenaturais começam a julgar os vivos e os mortos por seus pecados, os condenando a torturas horríveis e inimagináveis.
Comentários:
Que filme ruim! Realmente essa franquia "Hellraiser" sempre foi problemática. De verdade apenas o primeiro filme pode ser considerado um bom filme de terror. O restante da série é bem ruim mesmo. Com o tempo a qualidade dos filmes apenas piorou, não sobrando muita coisa a elogiar. Esse aqui é dos piores. O roteiro é bem ruim, os protagonistas são realmente péssimos e tudo soa como falso, fake. Pouca coisa se salva. O pior é que conseguiram estragar até mesmo o Pinhead, aquele personagem com pregos na cabeça, sempre lembrado do primeiro filme. Ele se tornou banal e tosco. E o que dizer de seu combate final com uma jovem loira representando um anjo? Muito fraco, praticamente risível. Eu já esperava por algo fraco, mas não pensei que fosse tão ruim. E pensar que esse filme B foi produzido pela Dimension, companhia cinematográfica sempre lembrada por bons filmes de terror no passado! Erraram a mão demais nessa produção, provavelmente estejam indo à falência... ou algo assim. Enfim, praticamente nada se salva. Fica apenas a vontade de rever o filme original, aquele sim um bom filme de terror dos anos 80, até hoje lembrado pelos fãs.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hellraiser - Judgment
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Gary J. Tunnicliffe
Roteiro: Gary J. Tunnicliffe
Elenco: Damon Carney, Randy Wayne, Alexandra Harris, Heather Langenkamp, Paul T. Taylor, Gary J. Tunnicliffe
Sinopse:
Três policiais de Los Angeles investigam um caso envolvendo um serial killer que assina seus crimes como o "preceptor". Há um toque de religiosidade fanática em seus assassinatos. Sò que isso é apenas a ponta do iceberg, pois seres sobrenaturais começam a julgar os vivos e os mortos por seus pecados, os condenando a torturas horríveis e inimagináveis.
Comentários:
Que filme ruim! Realmente essa franquia "Hellraiser" sempre foi problemática. De verdade apenas o primeiro filme pode ser considerado um bom filme de terror. O restante da série é bem ruim mesmo. Com o tempo a qualidade dos filmes apenas piorou, não sobrando muita coisa a elogiar. Esse aqui é dos piores. O roteiro é bem ruim, os protagonistas são realmente péssimos e tudo soa como falso, fake. Pouca coisa se salva. O pior é que conseguiram estragar até mesmo o Pinhead, aquele personagem com pregos na cabeça, sempre lembrado do primeiro filme. Ele se tornou banal e tosco. E o que dizer de seu combate final com uma jovem loira representando um anjo? Muito fraco, praticamente risível. Eu já esperava por algo fraco, mas não pensei que fosse tão ruim. E pensar que esse filme B foi produzido pela Dimension, companhia cinematográfica sempre lembrada por bons filmes de terror no passado! Erraram a mão demais nessa produção, provavelmente estejam indo à falência... ou algo assim. Enfim, praticamente nada se salva. Fica apenas a vontade de rever o filme original, aquele sim um bom filme de terror dos anos 80, até hoje lembrado pelos fãs.
Pablo Aluísio.
domingo, 2 de agosto de 2020
Bombshell: A História de Hedy Lamarr
Título no Brasil: Bombshell - A História de Hedy Lamarr
Título Original: Bombshell - The Hedy Lamarr Story
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Reframed Pictures
Direção: Alexandra Dean
Roteiro: Alexandra Dean
Elenco: Hedy Lamarr, Mel Brooks, Jennifer Hom, Peter Bogdanovich, Diane Kruger, Robert Osborne
Sinopse:
Documentário que resgata a história da atriz Hedy Lamarr. Durante a década de 1940 ela se tornou uma das estrelas mais populares do cinema americano. Além de seu sucesso ela se destacou também ao criar um sistema de transmissão de rádio de ondas alternadas durante a II Guerra Mundial. Esse documentário recupera imagens raras de filmes e aparições públicas da atriz, além de trazer entrevistas inéditas de pessoas que conviveram com ela, inclusive de seus familiares.
Comentários:
Uma atriz de cinema que também era inventora? Que criou um sistema que até hoje é usado em celulares, GPS e até satélites? Pois é, parece roteiro de filme B, altamente improvável de ter acontecido na vida real, mas de fato é uma história mais do que realista. A Hedy Lamarr era uma bombshell da Metro, uma mulher muito bonita que virou estrela de cinema. Só que ela também era uma mulher muito inteligente que a despeito de não ter uma educação formal adequada, conseguiu feitos incríveis. Sua patente de invenção vale hoje algo em torno de 30 bilhões de dólares, segundo o documentário, porém ela nunca desfrutou disso. Ao contrário, morreu pobre, esquecida e reclusa em Nova Iorque, depois de uma série de casamentos fracassados. Algo muito comum de acontecer com esse tipo de diva. Quando a juventude se vai, a beleza deixa de existir e elas geralmente eram descartadas pela indústria do cinema. Um fato que chama muito atenção é que sua invenção estava tão à frente de seu tempo que passou anos sem ser utilizada. Só recentemente é que se tornou um item indispensável para produtos que exigem alta tecnologia. Quem diria que a bela Hedy Lamarr era também uma genial inventora e cientista? É aquele tipo de enredo que nem os mais criativos roteiristas de Hollywood poderiam imaginar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bombshell - The Hedy Lamarr Story
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Reframed Pictures
Direção: Alexandra Dean
Roteiro: Alexandra Dean
Elenco: Hedy Lamarr, Mel Brooks, Jennifer Hom, Peter Bogdanovich, Diane Kruger, Robert Osborne
Sinopse:
Documentário que resgata a história da atriz Hedy Lamarr. Durante a década de 1940 ela se tornou uma das estrelas mais populares do cinema americano. Além de seu sucesso ela se destacou também ao criar um sistema de transmissão de rádio de ondas alternadas durante a II Guerra Mundial. Esse documentário recupera imagens raras de filmes e aparições públicas da atriz, além de trazer entrevistas inéditas de pessoas que conviveram com ela, inclusive de seus familiares.
Comentários:
Uma atriz de cinema que também era inventora? Que criou um sistema que até hoje é usado em celulares, GPS e até satélites? Pois é, parece roteiro de filme B, altamente improvável de ter acontecido na vida real, mas de fato é uma história mais do que realista. A Hedy Lamarr era uma bombshell da Metro, uma mulher muito bonita que virou estrela de cinema. Só que ela também era uma mulher muito inteligente que a despeito de não ter uma educação formal adequada, conseguiu feitos incríveis. Sua patente de invenção vale hoje algo em torno de 30 bilhões de dólares, segundo o documentário, porém ela nunca desfrutou disso. Ao contrário, morreu pobre, esquecida e reclusa em Nova Iorque, depois de uma série de casamentos fracassados. Algo muito comum de acontecer com esse tipo de diva. Quando a juventude se vai, a beleza deixa de existir e elas geralmente eram descartadas pela indústria do cinema. Um fato que chama muito atenção é que sua invenção estava tão à frente de seu tempo que passou anos sem ser utilizada. Só recentemente é que se tornou um item indispensável para produtos que exigem alta tecnologia. Quem diria que a bela Hedy Lamarr era também uma genial inventora e cientista? É aquele tipo de enredo que nem os mais criativos roteiristas de Hollywood poderiam imaginar.
Pablo Aluísio.
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