Título no Brasil: Shadowheart
Título Original: Shadowheart
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Desert Moon Pictures
Direção: Dean Alioto
Roteiro: Dean Alioto, Peter Vanderwall
Elenco: Angus Macfadyen, Justin Ament, Marnie Alton, Tonantzin Carmelo, Michael Spears, William Sadler
Sinopse:
O filho de um pastor vê o pai ser assassinado de forma covarde e injusta. Os anos passam e ele se torna um caçador de recompensas. Sua chance de fazer justiça surge quando ele encontra um cartaz de procura-se vivo ou morto trazendo justamente a foto do assassino de seu pai.
Comentários:
Fazer cinema é algo caro. Não se faz cinema com pouco dinheiro. Ainda mais em um gênero como o western em que se necessita de recursos para recriar os figurinos de época, as cidades de madeira, as diligências, etc. Esse faroeste aqui foi rodado com pouco mais de 10 mil dólares! Isso é praticamente nada em termos de indústria americana de cinema. Por isso a falta de um orçamento mínimo faz toda a diferença desde as primeiras cenas. Não que a história não seja boa, ela é interessante, mas a pobre produção incomoda muito a cada cena. O espectador sente a falta de melhores cenários, boa reconstituição de época, etc. Quem sabe algum dia um grande estúdio venha a se interessar por esse roteiro e aí sim teremos um filme de faroeste com potencial. Enquanto isso não acontece é melhor ignorar essa fraca produção que não vai a lugar nenhum.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 16 de agosto de 2019
quinta-feira, 15 de agosto de 2019
Uma Segunda Chance
Título no Brasil: Uma Segunda Chance
Título Original: Regarding Henry
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Mike Nichols
Roteiro: J.J. Abrams
Elenco: Harrison Ford, Annette Bening, Michael Haley, Bruce Altman, Elizabeth Wilson, Donald Moffat
Sinopse:
O advogado Henry Turner (Harrison Ford) é conhecido por sua arrogância e frieza. Bem sucedido, rico e influente, ele pouco dá atenção até mesmo para sua família. Sua atitude muda após um assalto. Ele é ferido na cabeça, quase morre e decide finalmente ver o mundo de uma maneira diferente.
Comentários:
Harrison Ford dominou o mundo do cinema nas décadas de 1970 e 1980. Foram inúmeros sucessos de bilheteria. Nos anos 90 ele procurou diversificar mais sua carreira, procurando por roteiros melhores, diferentes do que ele vinha fazendo ano após ano. Esse filme aqui é um exemplo dos rumos diferentes que ele tentou seguir. É um filme, como se pode notar claramente pela sinopse, sobre as mudanças de personalidade que uma pessoa pode sofrer ao longo da vida após momentos de trauma físico e psicológico. No caso o ator interpreta um advogado cheio de si mesmo, egocêntrico e vazio, que se acha melhor do que as outras pessoas. Durante um assalto em um supermercado ele sai gravemente ferido e sobrevive. A perspectiva de encarar a morte assim tão de perto o faz mudar, só que haveria ainda espaço para isso? Ele então passa a conquistar todos aqueles que ele esnobou antes do ocorrido e nisso o filme vai tecendo sua história. Alguns poderiam dizer que a mensagem é de auto ajuda barata, mas penso que as intenções aqui justificaram os meios. O filme é bom, passa uma mensagem otimista e é bem realizado. Penso que diante de tudo isso já está de bom tamanho.
Pablo Aluísio.
Título Original: Regarding Henry
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Mike Nichols
Roteiro: J.J. Abrams
Elenco: Harrison Ford, Annette Bening, Michael Haley, Bruce Altman, Elizabeth Wilson, Donald Moffat
Sinopse:
O advogado Henry Turner (Harrison Ford) é conhecido por sua arrogância e frieza. Bem sucedido, rico e influente, ele pouco dá atenção até mesmo para sua família. Sua atitude muda após um assalto. Ele é ferido na cabeça, quase morre e decide finalmente ver o mundo de uma maneira diferente.
Comentários:
Harrison Ford dominou o mundo do cinema nas décadas de 1970 e 1980. Foram inúmeros sucessos de bilheteria. Nos anos 90 ele procurou diversificar mais sua carreira, procurando por roteiros melhores, diferentes do que ele vinha fazendo ano após ano. Esse filme aqui é um exemplo dos rumos diferentes que ele tentou seguir. É um filme, como se pode notar claramente pela sinopse, sobre as mudanças de personalidade que uma pessoa pode sofrer ao longo da vida após momentos de trauma físico e psicológico. No caso o ator interpreta um advogado cheio de si mesmo, egocêntrico e vazio, que se acha melhor do que as outras pessoas. Durante um assalto em um supermercado ele sai gravemente ferido e sobrevive. A perspectiva de encarar a morte assim tão de perto o faz mudar, só que haveria ainda espaço para isso? Ele então passa a conquistar todos aqueles que ele esnobou antes do ocorrido e nisso o filme vai tecendo sua história. Alguns poderiam dizer que a mensagem é de auto ajuda barata, mas penso que as intenções aqui justificaram os meios. O filme é bom, passa uma mensagem otimista e é bem realizado. Penso que diante de tudo isso já está de bom tamanho.
Pablo Aluísio.
A Costa do Mosquito
Título no Brasil: A Costa do Mosquito
Título Original: The Mosquito Coast
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Peter Weir
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Harrison Ford, Helen Mirren, River Phoenix, Jason Alexander, Jadrien Steele, Rebecca Gordon
Sinopse:
Allie Fox (Harrison Ford) é um inventor e cientista dado a utopias que decide levar toda a sua família para uma região isolada da América Central. Ele pretende construir um invento que irã mudar toda a história da humanidade! Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Harrison Ford) e Melhor Trilha Sonora Original (Maurice Jarre).
Comentários:
Para quem havia interpretado Han Solo e Indiana Jones foi uma surpresa e tanto quando Harrison Ford surgiu com esse filme nos cinemas em meados dos anos 80. Era uma proposta bem diferente, enfocando um pouco no humor e no drama de um personagem sonhador, dado a utopias, que resolvia levar toda a sua família para um experimento em uma região distante e praticamente incivilizada. Eu particularmente gostei do filme. Esse foi aquele projeto que Ford fez por amor à arte mesmo, sem se importar se seria sucesso ou não, até porque o filme não fez boa bilheteria, chegando a dar prejuízo para o estúdio, mesmo com orçamento modesto e contido. Nas locadoras de vídeo a fita se saiu melhor porque o público foi conhecendo o filme aos poucos, em um típico caso de propaganda positiva boca a boca. Já para os dias atuais um dos atrativos é a presença do jovem River Phoenix. Dito como um potencial astro do futuro nos anos 80 ele teve uma morte trágica e preocce, causada por uma overdose de drogas. Foi um choque para seu fã clube juvenil que tinha grandes apostas em seu futuro. Algo que infelizmente nunca chegou a acontecer. O roteiro foi baseado no romance escrito por Paul Theroux.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mosquito Coast
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Peter Weir
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Harrison Ford, Helen Mirren, River Phoenix, Jason Alexander, Jadrien Steele, Rebecca Gordon
Sinopse:
Allie Fox (Harrison Ford) é um inventor e cientista dado a utopias que decide levar toda a sua família para uma região isolada da América Central. Ele pretende construir um invento que irã mudar toda a história da humanidade! Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Harrison Ford) e Melhor Trilha Sonora Original (Maurice Jarre).
Comentários:
Para quem havia interpretado Han Solo e Indiana Jones foi uma surpresa e tanto quando Harrison Ford surgiu com esse filme nos cinemas em meados dos anos 80. Era uma proposta bem diferente, enfocando um pouco no humor e no drama de um personagem sonhador, dado a utopias, que resolvia levar toda a sua família para um experimento em uma região distante e praticamente incivilizada. Eu particularmente gostei do filme. Esse foi aquele projeto que Ford fez por amor à arte mesmo, sem se importar se seria sucesso ou não, até porque o filme não fez boa bilheteria, chegando a dar prejuízo para o estúdio, mesmo com orçamento modesto e contido. Nas locadoras de vídeo a fita se saiu melhor porque o público foi conhecendo o filme aos poucos, em um típico caso de propaganda positiva boca a boca. Já para os dias atuais um dos atrativos é a presença do jovem River Phoenix. Dito como um potencial astro do futuro nos anos 80 ele teve uma morte trágica e preocce, causada por uma overdose de drogas. Foi um choque para seu fã clube juvenil que tinha grandes apostas em seu futuro. Algo que infelizmente nunca chegou a acontecer. O roteiro foi baseado no romance escrito por Paul Theroux.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
Sintonia de Amor
Título no Brasil: Sintonia de Amor
Título Original: Sleepless in Seattle
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Nora Ephron
Roteiro: Jeff Arch, Nora Ephron
Elenco: Tom Hanks, Meg Ryan, Ross Malinger, Bill Pullman, Rita Wilson, Victor Garber,
Sinopse:
Sam Baldwin (Tom Hanks) é um viúvo que tenta reconstruir sua vida após perder sua esposa. Annie Reed (Meg Ryan) é uma ouvinte de um programa de rádio que acaba conhecendo a história de Sam, se apaixonando por ele platonicamente. Algum tempo depois eles prometem se encontrar para dar início a uma grande história de amor.
Comentários:
Esse filme é na verdade um remake, uma refilmagem de um clássico do passado chamado "Tarde Demais Para Esquecer". Se no filme original tínhamos a dupla romântica formada pelo casal Cary Grant e Deborah Kerr. aqui temos a "namoradinha da América" Meg Ryan se apaixonando por Tom Hanks. O curioso é que Hanks que havia chegado ao sucesso com comédias escrachadas acabou se saindo muito bem em seu personagem. Ele e Meg Ryan formaram uma parceria de sucesso no cinema dos anos 90, com excelentes resultados comerciais nas bilheterias. Outro fato curioso é que o amor da vida do ator também esteve nesse filme, mas no caso não foi Meg Ryan, mas sim Rita Wilson que estava no elenco coadjuvante. Eles acabariam se casando. O filme acabou ganhando duas indicações ao Oscar, de melhor roteiro adaptado e melhor música (com a bela canção "A Wink and a Smile"). No mais é um filme bonito, que lida bem com seu romantismo, sem soar datado ou cafona. Tudo está muito bem encaixado nessa nova versão de uma antiga história de amor. Só não vale comparar com o clássico original, porque aí também seria pedir demais dos deuses do cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Sleepless in Seattle
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Nora Ephron
Roteiro: Jeff Arch, Nora Ephron
Elenco: Tom Hanks, Meg Ryan, Ross Malinger, Bill Pullman, Rita Wilson, Victor Garber,
Sinopse:
Sam Baldwin (Tom Hanks) é um viúvo que tenta reconstruir sua vida após perder sua esposa. Annie Reed (Meg Ryan) é uma ouvinte de um programa de rádio que acaba conhecendo a história de Sam, se apaixonando por ele platonicamente. Algum tempo depois eles prometem se encontrar para dar início a uma grande história de amor.
Comentários:
Esse filme é na verdade um remake, uma refilmagem de um clássico do passado chamado "Tarde Demais Para Esquecer". Se no filme original tínhamos a dupla romântica formada pelo casal Cary Grant e Deborah Kerr. aqui temos a "namoradinha da América" Meg Ryan se apaixonando por Tom Hanks. O curioso é que Hanks que havia chegado ao sucesso com comédias escrachadas acabou se saindo muito bem em seu personagem. Ele e Meg Ryan formaram uma parceria de sucesso no cinema dos anos 90, com excelentes resultados comerciais nas bilheterias. Outro fato curioso é que o amor da vida do ator também esteve nesse filme, mas no caso não foi Meg Ryan, mas sim Rita Wilson que estava no elenco coadjuvante. Eles acabariam se casando. O filme acabou ganhando duas indicações ao Oscar, de melhor roteiro adaptado e melhor música (com a bela canção "A Wink and a Smile"). No mais é um filme bonito, que lida bem com seu romantismo, sem soar datado ou cafona. Tudo está muito bem encaixado nessa nova versão de uma antiga história de amor. Só não vale comparar com o clássico original, porque aí também seria pedir demais dos deuses do cinema.
Pablo Aluísio.
Linhas Cruzadas
Um filme feito por elas e para elas. Aqui a atriz Diane Keaton decidiu adaptar o livro escrito por Delia Ephron para o cinema. O interessante é que o roteiro acabaria sendo escrito também pela autora, o que criou um clima de autenticidade forte para o que se viu na tela depois. E partindo de seu prestígio pessoal Diane Keaton decidiu trazer um bom elenco para seu filme. Tudo feito na base da amizade pessoal. Convite de amigas para amigas. A primeira que aceitou participar foi a "namoradinha da América" (pelo menos até os anos 90) Meg Ryan. Ela já vinha tentando levantar sua carreira que vinha de mal a pior. A segunda a embarcar no projeto foi Lisa Kudrow. Vinda do sucesso da série "Friends" ela procurava consolidar sua carreira no cinema (algo que efetivamente nunca se concretizou, infelizmente).
Elas interpretavam três irmãs que descobriam após alguns anos que seu pai estava passando por inúmeros problemas, inclusive estando internado em um hospital de Los Angeles. Assim a reunião familiar se tornava inevitável. O filme procurou ter humor, mas sem esquecer também de desenvolver a personalidade de cada personagem, tudo colocando em primeiro plano a obsessão delas por longos telefonemas. Funcionou? Mais ou menos. Não é no final das contas um dos filmes mais memoráveis das carreiras delas. Obviamente Ryan e Lisa já fizeram coisas bem melhores. E nem vou falar de Diane Keaton pois seus filmes ao lado de Allen já ficariam anos luz desse filme meio esquecível. Então é isso, se gosta dessas atrizes arrisque, mas vá sabendo que não encontrará nada de muito relevante ou marcante. É um filme que funciona como mero passatempo e nada muito além disso.
Linhas Cruzadas (Hanging Up, Estados Unidos, 2000) Direção: Diane Keaton/ Roteiro: Delia Ephron / Elenco: Diane Keaton, Meg Ryan, Lisa Kudrow / Sinopse: Três irmãs, muitos problemas, vidas sentimentais confusas e um pai em um leito de hospital. Filme baseado no best-seller escrito por Delia Ephron, feito especialmente para o público feminino.
Pablo Aluísio.
Elas interpretavam três irmãs que descobriam após alguns anos que seu pai estava passando por inúmeros problemas, inclusive estando internado em um hospital de Los Angeles. Assim a reunião familiar se tornava inevitável. O filme procurou ter humor, mas sem esquecer também de desenvolver a personalidade de cada personagem, tudo colocando em primeiro plano a obsessão delas por longos telefonemas. Funcionou? Mais ou menos. Não é no final das contas um dos filmes mais memoráveis das carreiras delas. Obviamente Ryan e Lisa já fizeram coisas bem melhores. E nem vou falar de Diane Keaton pois seus filmes ao lado de Allen já ficariam anos luz desse filme meio esquecível. Então é isso, se gosta dessas atrizes arrisque, mas vá sabendo que não encontrará nada de muito relevante ou marcante. É um filme que funciona como mero passatempo e nada muito além disso.
Linhas Cruzadas (Hanging Up, Estados Unidos, 2000) Direção: Diane Keaton/ Roteiro: Delia Ephron / Elenco: Diane Keaton, Meg Ryan, Lisa Kudrow / Sinopse: Três irmãs, muitos problemas, vidas sentimentais confusas e um pai em um leito de hospital. Filme baseado no best-seller escrito por Delia Ephron, feito especialmente para o público feminino.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 13 de agosto de 2019
A Aparição
Título no Brasil: A Aparição
Título Original: L'apparition
Ano de Produção: 2018
País: França, Bélgica
Estúdio: Curiosa Films
Direção: Xavier Giannoli
Roteiro: Xavier Giannoli, Jacques Fieschi
Elenco: Vincent Lindon, Galatéa Bellugi, Patrick d'Assumçao, Alicia Hava, Anatole Taubman, Elina Löwensohn
Sinopse:
O Vaticano decide contratar os serviços do jornalista investigativo Jacques Mayano (Vincent Lindon) para trabalhar ao lado de um grupo de investigadores que pesquisam sobre uma nova aparição da Virgem Maria no sudeste da França. Afinal haveria mesmo algum fundo de verdade em tudo o que estaria acontecendo?
Comentários:
O cinema francês está em ótima fase. Aqui o roteiro explora a questão da fé, de como a igreja Católica lida com aparições modernas de Nossa Senhora. No filme uma jovem francesa chamada Anna (Galatéa Bellugi) alega estar recebendo visitas da Virgem Maria. A história logo se espalha e peregrinos começam a lotar a cidade onde ela mora. Claro que sempre quando isso acontece o Vaticano forma um comitê de investigação, para determinar se as aparições possuem algum fundo de verdade ou se são apenas fraudes ou farsas. O protagonista é um jornalista, um homem sem ligação direta com a Igreja que aceita o serviço para investigar, ao lado de outros pesquisadores, sobre o que de fato estaria acontecendo. E aí o roteiro tem excelentes caminhos para expor sua estória. O cético jornalista começa a se aproximar da vidente e também começa a trilhar uma ampla investigação sobre seu passado, onde viveu, com quem conviveu, se já teve relacionamentos amorosos, etc. As surpresas então começam a aparecer, criando um mosaico bem interessante da jovem. Por falar na personagem da garota que afirma ver a Virgem Maria, temos um excelente trabalho de atuação da atriz Galatéa Bellugi. Mesmo com poucos e pontuais diálogos ela convence plenamente em seu papel de "santa" dos tempos modernos. Assista ao filme e tire suas próprias conclusões sobre esses fenômenos religiosos que de tempos em tempos surgem na Europa e em outros países de formação e tradição católica.
Pablo Aluísio.
Título Original: L'apparition
Ano de Produção: 2018
País: França, Bélgica
Estúdio: Curiosa Films
Direção: Xavier Giannoli
Roteiro: Xavier Giannoli, Jacques Fieschi
Elenco: Vincent Lindon, Galatéa Bellugi, Patrick d'Assumçao, Alicia Hava, Anatole Taubman, Elina Löwensohn
Sinopse:
O Vaticano decide contratar os serviços do jornalista investigativo Jacques Mayano (Vincent Lindon) para trabalhar ao lado de um grupo de investigadores que pesquisam sobre uma nova aparição da Virgem Maria no sudeste da França. Afinal haveria mesmo algum fundo de verdade em tudo o que estaria acontecendo?
Comentários:
O cinema francês está em ótima fase. Aqui o roteiro explora a questão da fé, de como a igreja Católica lida com aparições modernas de Nossa Senhora. No filme uma jovem francesa chamada Anna (Galatéa Bellugi) alega estar recebendo visitas da Virgem Maria. A história logo se espalha e peregrinos começam a lotar a cidade onde ela mora. Claro que sempre quando isso acontece o Vaticano forma um comitê de investigação, para determinar se as aparições possuem algum fundo de verdade ou se são apenas fraudes ou farsas. O protagonista é um jornalista, um homem sem ligação direta com a Igreja que aceita o serviço para investigar, ao lado de outros pesquisadores, sobre o que de fato estaria acontecendo. E aí o roteiro tem excelentes caminhos para expor sua estória. O cético jornalista começa a se aproximar da vidente e também começa a trilhar uma ampla investigação sobre seu passado, onde viveu, com quem conviveu, se já teve relacionamentos amorosos, etc. As surpresas então começam a aparecer, criando um mosaico bem interessante da jovem. Por falar na personagem da garota que afirma ver a Virgem Maria, temos um excelente trabalho de atuação da atriz Galatéa Bellugi. Mesmo com poucos e pontuais diálogos ela convence plenamente em seu papel de "santa" dos tempos modernos. Assista ao filme e tire suas próprias conclusões sobre esses fenômenos religiosos que de tempos em tempos surgem na Europa e em outros países de formação e tradição católica.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
Spinning Man - Em Busca da Verdade
Título no Brasil: Spinning Man - Em Busca da Verdade
Título Original: Spinning Man
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Film Bridge International
Direção: Simon Kaijser
Roteiro: Matthew Aldrich, George Harrar
Elenco: Guy Pearce, Pierce Brosnan, Minnie Driver, Alexandra Shipp, Odeya Rush. Jamie Kennedy
Sinopse:
Evan Birch (Pearce), um professor universitário de filosofia, passa a ser considerado suspeito da morte de uma jovem em um lago da região após o policial J. Malloy (Brosnan) encontrar algumas provas ligadas a ele. Teria sido o professor o verdadeiro assassino?
Comentários:
Outro bom filme que passou despercebido no Brasil. É aquele tipo de roteiro ideal para o público que gosta de desvendar mistérios envolvendo assassinatos. Aqui temos esse pacato professor universitário que se vê envolvido na morte de uma garota menor de idade. Contra ele pesam algumas provas como fios de cabelo da vítima que são encontrados em seu carro e um histórico de envolvimentos com alunas e meninas bem mais jovens do que ele. Algo que o fez ser demitido de seu último emprego, além de abalar bastante seu casamento. Até mudar de cidade ele teve que mudar, para evitar maiores escândalos dentro da comunidade onde vivia com a família. Pierce Brosnan, o ex-James Bond, aqui assumindo seus cabelos grisalhos e sua idade, vai atrás de pistas e encontra muitos elos de ligações entre o professor que passa a ser o principal suspeito e a garota que foi morta com requintes de crueldade. O roteiro manipula (e diverte) o espectador até o final. Ora somos convencidos que o suspeito é de fato o assassino, ora chegamos na conclusão contrária, a de que ele não teve nada a ver com a morte. Só no final é que o mistério é revelado. Assim se você aprecia esse tipo de filme, pode ir conferir sem receios. O resultado ficou muito bom.
Pablo Aluísio.
Título Original: Spinning Man
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Film Bridge International
Direção: Simon Kaijser
Roteiro: Matthew Aldrich, George Harrar
Elenco: Guy Pearce, Pierce Brosnan, Minnie Driver, Alexandra Shipp, Odeya Rush. Jamie Kennedy
Sinopse:
Evan Birch (Pearce), um professor universitário de filosofia, passa a ser considerado suspeito da morte de uma jovem em um lago da região após o policial J. Malloy (Brosnan) encontrar algumas provas ligadas a ele. Teria sido o professor o verdadeiro assassino?
Comentários:
Outro bom filme que passou despercebido no Brasil. É aquele tipo de roteiro ideal para o público que gosta de desvendar mistérios envolvendo assassinatos. Aqui temos esse pacato professor universitário que se vê envolvido na morte de uma garota menor de idade. Contra ele pesam algumas provas como fios de cabelo da vítima que são encontrados em seu carro e um histórico de envolvimentos com alunas e meninas bem mais jovens do que ele. Algo que o fez ser demitido de seu último emprego, além de abalar bastante seu casamento. Até mudar de cidade ele teve que mudar, para evitar maiores escândalos dentro da comunidade onde vivia com a família. Pierce Brosnan, o ex-James Bond, aqui assumindo seus cabelos grisalhos e sua idade, vai atrás de pistas e encontra muitos elos de ligações entre o professor que passa a ser o principal suspeito e a garota que foi morta com requintes de crueldade. O roteiro manipula (e diverte) o espectador até o final. Ora somos convencidos que o suspeito é de fato o assassino, ora chegamos na conclusão contrária, a de que ele não teve nada a ver com a morte. Só no final é que o mistério é revelado. Assim se você aprecia esse tipo de filme, pode ir conferir sem receios. O resultado ficou muito bom.
Pablo Aluísio.
domingo, 11 de agosto de 2019
Os Últimos Cavaleiros
Título no Brasil: Os Últimos Cavaleiros
Título Original: Last Knighs
Ano de Produção: 2015
País: Inglaterra
Estúdio: Lionsgate Pictures
Direção: Kazuaki Kiriya
Roteiro: Michael Konyves, Dove Sussman
Elenco: Clive Owen, Morgan Freeman, Aksel Hennie, Cliff Curtis, Giorgio Caputo, James Babson
Sinopse:
Inglaterra, Idade Média. Sir Amistal Raiden (Clive Owen) é um cavaleiro feudal que resolve partir em busca de vingança após seu senhor, o íntegro e honesto John Bartok (Morgan Freeman) ser morto por se recusar a pagar suborno a um importante e poderoso ministro da corte do Imperador. Dado como irrelevante e decadente, ele está disposto a tudo para honrar o nome de seu clã de cavaleiros guerreiros.
Comentários:
Na Europa medieval um rico senhor feudal, Lord Bartok (Morgan Freeman), é convocado para comparecer na corte, no gabinete do ministro Gezza Mott (Aksel Hennie). Ele é um membro corrupto do governo imperial e está atrás de puro suborno. O nobre Bartok porém se recusa a lhe dar uma grande fortuna em dinheiro, pois entende que isso corrompe os valores mais importantes da nação. Agindo assim acaba ganhando um inimigo poderoso, que estará disposto a tudo para colocar o seu clã Bartok em desgraça. O íntegro e honesto Lord só conta porém com a ajuda do comandante Raiden (Clive Owen), seu braço direito. A luta pela busca do poder será brutal. "Last Knights" (no Brasil, "Os Últimos Cavaleiros") é uma aventura medieval que foi lançada sem muito alarde em nossos cinemas. A proposta era realizar um filme à moda antiga, passada na era medieval, embora o roteiro nunca deixe claro em que exato período histórico se passe a estória. Isso é bem curioso e a direção de arte do filme, que usa elementos de culturas diferentes, parece confirmar a intenção de seus realizadores em não determinar em que momento na história se desenvolve todo o enredo. Em termos de elenco se destaca novamente Morgan Freeman. Sua participação porém dentro do roteiro é breve. Embora seja um dos personagens centrais do argumento ele logo deixa a cena, abrindo margem para a sede de vingança do personagem interpretado por Clive Owen. A produção é bem feita, embora não seja excepcional. Nos tempos atuais não há mais a construção de grandes cenários, sendo tudo criado em computador, em pura realidade virtual. Assim os grandes castelos e muralhas são apenas técnicas da mais pura computação gráfica. Algumas vezes funciona, mas devo confessar que em certos momentos tudo me pareceu pouco convincente. Não me passou veracidade. O roteiro também não traz maiores novidades, se concentrando na velha fórmula da vingança pessoal. Há uma quebra de ritmo na segunda metade do roteiro que poderá desagradar a algumas pessoas. De bom mesmo eu apontaria as boas cenas de lutas de espadas e uma ou outra bem realizada sequência de ação. "Last Knights" não chega a ser um grande filme, mas até que diverte bem, sem maiores pretensões.
Pablo Aluísio.
Título Original: Last Knighs
Ano de Produção: 2015
País: Inglaterra
Estúdio: Lionsgate Pictures
Direção: Kazuaki Kiriya
Roteiro: Michael Konyves, Dove Sussman
Elenco: Clive Owen, Morgan Freeman, Aksel Hennie, Cliff Curtis, Giorgio Caputo, James Babson
Sinopse:
Inglaterra, Idade Média. Sir Amistal Raiden (Clive Owen) é um cavaleiro feudal que resolve partir em busca de vingança após seu senhor, o íntegro e honesto John Bartok (Morgan Freeman) ser morto por se recusar a pagar suborno a um importante e poderoso ministro da corte do Imperador. Dado como irrelevante e decadente, ele está disposto a tudo para honrar o nome de seu clã de cavaleiros guerreiros.
Comentários:
Na Europa medieval um rico senhor feudal, Lord Bartok (Morgan Freeman), é convocado para comparecer na corte, no gabinete do ministro Gezza Mott (Aksel Hennie). Ele é um membro corrupto do governo imperial e está atrás de puro suborno. O nobre Bartok porém se recusa a lhe dar uma grande fortuna em dinheiro, pois entende que isso corrompe os valores mais importantes da nação. Agindo assim acaba ganhando um inimigo poderoso, que estará disposto a tudo para colocar o seu clã Bartok em desgraça. O íntegro e honesto Lord só conta porém com a ajuda do comandante Raiden (Clive Owen), seu braço direito. A luta pela busca do poder será brutal. "Last Knights" (no Brasil, "Os Últimos Cavaleiros") é uma aventura medieval que foi lançada sem muito alarde em nossos cinemas. A proposta era realizar um filme à moda antiga, passada na era medieval, embora o roteiro nunca deixe claro em que exato período histórico se passe a estória. Isso é bem curioso e a direção de arte do filme, que usa elementos de culturas diferentes, parece confirmar a intenção de seus realizadores em não determinar em que momento na história se desenvolve todo o enredo. Em termos de elenco se destaca novamente Morgan Freeman. Sua participação porém dentro do roteiro é breve. Embora seja um dos personagens centrais do argumento ele logo deixa a cena, abrindo margem para a sede de vingança do personagem interpretado por Clive Owen. A produção é bem feita, embora não seja excepcional. Nos tempos atuais não há mais a construção de grandes cenários, sendo tudo criado em computador, em pura realidade virtual. Assim os grandes castelos e muralhas são apenas técnicas da mais pura computação gráfica. Algumas vezes funciona, mas devo confessar que em certos momentos tudo me pareceu pouco convincente. Não me passou veracidade. O roteiro também não traz maiores novidades, se concentrando na velha fórmula da vingança pessoal. Há uma quebra de ritmo na segunda metade do roteiro que poderá desagradar a algumas pessoas. De bom mesmo eu apontaria as boas cenas de lutas de espadas e uma ou outra bem realizada sequência de ação. "Last Knights" não chega a ser um grande filme, mas até que diverte bem, sem maiores pretensões.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
Aladdin
Título no Brasil: Aladdin
Título Original: Aladdin
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: John August, Guy Ritchie
Elenco: Will Smith, Mena Massoud, Naomi Scott, Marwan Kenzari, Navid Negahban, Nasim Pedrad
Sinopse:
Aladdin (Mena Massoud) é um rapaz que vive de pequenos golpes e roubos pelas ruas da cidade. Um dia conhece uma jovem e se apaixona por ela, sem desconfiar que se trata de uma princesa. Sua vida muda completamente quando coloca as mãos em uma lâmpada mágica, com um gênio dentro disposto a lhe conceder três desejos.
Comentários:
Mais uma adaptação da Disney de seus antigos sucessos. O que era animação agora vira live action, com atores de carne e osso (e pixels). Assim como ocorreu com o recente "Dumbo" fizeram um excelente trabalho, tecnicamente irretocável. Tudo perfeito, aquilo que poderíamos chamar de o produto Disney padrão. Já é um dos grandes sucessos de bilheterias da década, superando a marca invejável de 1 bilhão de dólares arrecadados ao redor do mundo. O curioso é que em certos aspectos temos Hollywood imitando o estilo de Bollywood, com muitas danças, músicas e cenas coreografadas. Em relação ao elenco o grande destaque é mesmo Will Smith como o gênio da lâmpada. Ele acertou em sua atuação, principalmente por não tentar copiar Robin Williams da animação original. Não tem o mesmo tipo de humor de metralhadora giratória e nem a maluquice típica de Robin. Usando de seu próprio estilo, mais contido, Will Smith acertou em cheio, bem no alvo. Para os personagens de Aladdin e princesa Jasmine o estúdio escolheu dois jovens pouco conhecidos. Também foi escolha acertada. Eles são bons e deram conta do recado. Enfim, um filme com a marca Disney que seguramente não vai decepcionar ninguém. Eu ainda prefiro o desenho, mas esse filme também ficou excelente, é preciso reconhecer.
Pablo Aluísio.
Título Original: Aladdin
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: John August, Guy Ritchie
Elenco: Will Smith, Mena Massoud, Naomi Scott, Marwan Kenzari, Navid Negahban, Nasim Pedrad
Sinopse:
Aladdin (Mena Massoud) é um rapaz que vive de pequenos golpes e roubos pelas ruas da cidade. Um dia conhece uma jovem e se apaixona por ela, sem desconfiar que se trata de uma princesa. Sua vida muda completamente quando coloca as mãos em uma lâmpada mágica, com um gênio dentro disposto a lhe conceder três desejos.
Comentários:
Mais uma adaptação da Disney de seus antigos sucessos. O que era animação agora vira live action, com atores de carne e osso (e pixels). Assim como ocorreu com o recente "Dumbo" fizeram um excelente trabalho, tecnicamente irretocável. Tudo perfeito, aquilo que poderíamos chamar de o produto Disney padrão. Já é um dos grandes sucessos de bilheterias da década, superando a marca invejável de 1 bilhão de dólares arrecadados ao redor do mundo. O curioso é que em certos aspectos temos Hollywood imitando o estilo de Bollywood, com muitas danças, músicas e cenas coreografadas. Em relação ao elenco o grande destaque é mesmo Will Smith como o gênio da lâmpada. Ele acertou em sua atuação, principalmente por não tentar copiar Robin Williams da animação original. Não tem o mesmo tipo de humor de metralhadora giratória e nem a maluquice típica de Robin. Usando de seu próprio estilo, mais contido, Will Smith acertou em cheio, bem no alvo. Para os personagens de Aladdin e princesa Jasmine o estúdio escolheu dois jovens pouco conhecidos. Também foi escolha acertada. Eles são bons e deram conta do recado. Enfim, um filme com a marca Disney que seguramente não vai decepcionar ninguém. Eu ainda prefiro o desenho, mas esse filme também ficou excelente, é preciso reconhecer.
Pablo Aluísio.
Ali
Título no Brasil: Ali
Título Original: Ali
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Michael Mann
Roteiro: Gregory Allen Howard, Stephen J. Rivele
Elenco: Will Smith, Jamie Foxx, Jon Voight, Mario Van Peebles, Ron Silver, Jeffrey Wright
Sinopse:
O filme se propõe a contar a história do lutador de boxe Cassius Clay. Desportista polêmico, sempre envolvido em lutas sociais e de direitos civis em relação aos negros americanos, ele se tornou um ícone de contestação durante a década de 1960. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor ator (Will Smith) e melhor ator coadjuvante (Jon Voight).
Comentários:
Claro, é louvável que Hollywood tenha contato essa biografia única. Porém o filme apresenta alguns problemas. A figura do boxeador Cassius Clay / Muhammad Ali ainda era muito presente quando esse filme foi lançado. Mesmo sofrendo do Mal de Parkinson o veterano esportista era sempre visto em grandes eventos esportivos, em homenagens, etc. Havia também excelentes documentários sobre sua carreira. Por isso não cheguei a gostar completamente desse filme. Sim, é bem produzido, tem ótimas cenas, mas faltou aquele elemento de veracidade para me convencer plenamente. Colocar um grande astro como Will Smith para interpretar Ali foi um problema em minha visão. Ele não conseguiu emergir dentro de seu personagem e no final das contas ficou sendo apenas Will Smith tentando ser Muhammad Ali. Isso estraga qualquer filme como esse. Se tivessem escolhido algum ator menos conhecido e mais parecido com o lutador a situação teria sido melhor. Do jeito que ficou eu terminei com aquela sensação de superficialidade no ar, de algo plastificado, enlatado. Com isso parte da magia dessa cinebiografia simplesmente desapareceu no ar. Uma pena, o filme tinha grande potencial.
Pablo Aluísio.
Título Original: Ali
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Michael Mann
Roteiro: Gregory Allen Howard, Stephen J. Rivele
Elenco: Will Smith, Jamie Foxx, Jon Voight, Mario Van Peebles, Ron Silver, Jeffrey Wright
Sinopse:
O filme se propõe a contar a história do lutador de boxe Cassius Clay. Desportista polêmico, sempre envolvido em lutas sociais e de direitos civis em relação aos negros americanos, ele se tornou um ícone de contestação durante a década de 1960. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor ator (Will Smith) e melhor ator coadjuvante (Jon Voight).
Comentários:
Claro, é louvável que Hollywood tenha contato essa biografia única. Porém o filme apresenta alguns problemas. A figura do boxeador Cassius Clay / Muhammad Ali ainda era muito presente quando esse filme foi lançado. Mesmo sofrendo do Mal de Parkinson o veterano esportista era sempre visto em grandes eventos esportivos, em homenagens, etc. Havia também excelentes documentários sobre sua carreira. Por isso não cheguei a gostar completamente desse filme. Sim, é bem produzido, tem ótimas cenas, mas faltou aquele elemento de veracidade para me convencer plenamente. Colocar um grande astro como Will Smith para interpretar Ali foi um problema em minha visão. Ele não conseguiu emergir dentro de seu personagem e no final das contas ficou sendo apenas Will Smith tentando ser Muhammad Ali. Isso estraga qualquer filme como esse. Se tivessem escolhido algum ator menos conhecido e mais parecido com o lutador a situação teria sido melhor. Do jeito que ficou eu terminei com aquela sensação de superficialidade no ar, de algo plastificado, enlatado. Com isso parte da magia dessa cinebiografia simplesmente desapareceu no ar. Uma pena, o filme tinha grande potencial.
Pablo Aluísio.
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