terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
Rachel, Rachel
Drama humano e sensível que foi dirigido com uma grande sensibilidade pelo astro Paul Newman. A estrela de "Rachel, Rachel" foi sua esposa, a talentosa Joanne Woodward. O casal realizou um belo filme. O roteiro, baseado na novela escrita por Margaret Laurence valoriza o mundo interior da protagonista. O espectador é convidado várias vezes a entrar em seus pensamentos, sua vida interior. Isso cria uma intimidade muito próxima com quem assiste ao filme. É interessante que Rachel tem medo de morrer sozinha, cuidando da mãe, que muitas vezes age de forma egoísta, não pensando na felicidade da filha, mas mesmo assim tenta trazer uma certa normalidade para a sua vida cotidiana. Joanne, pelo ótima atuação, acabou sendo indicada ao Oscar, mas infelizmente não venceu. Ela havia sido premiada dez anos antes com outro drama em que atuou magistralmente bem, "As três Faces de Eva". Não faz mal, o que importa é que o público acabou sendo presenteado com outro de seus grandes momentos. Um primor de atuação.
Rachel, Rachel (Rachel, Rachel, Estados Unidos, 1968) Direção: Paul Newman / Roteiro: Stewart Stern, baseado na novela de Margaret Laurence / Elenco: Joanne Woodward, James Olson, Kate Harrington, Estelle Parsons, Frank Corsaro / Sinopse: Rachel (Woodward) é uma professora de crianças que começa a sofrer uma crise existencial com a chegada da idade. Solteira e solitária, ela ainda tem esperanças de encontrar o homem que a fará feliz pelo resto de sua vida. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Joanne Woodward), Melhor Atriz Coadjuvante (Estelle Parsons) e Melhor Roteiro Adaptado (Stewart Stern).
Pablo Aluísio.
A Grande Esperança Branca
Título Original: The Great White Hope
Ano de Produção: 1970
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Martin Ritt
Roteiro: Howard Sackler
Elenco: James Earl Jones, Jane Alexander, Lou Gilbert
Sinopse:
O lutador de boxe Jack Jefferson (James Earl Jones) se torna o novo campeão mundial da categoria peso pesado. Seu título começa a incomodar certos setores pois o estilo desafiador do boxeador negro soa ofensivo para certa pessoas. Após tentar cruzar a fronteira estadual ao lado de uma branca (Eleanor, sua própria noiva), ele é preso e acusado de violar a Lei Mann, que tipificava o crime de tráfico de mulheres. Sabendo de antemão que pegará uma pena longa ele decide então fugir para a Europa para recomeçar sua carreira de alguma forma.
Comentários:
Muitos pensarão que se trata de um roteiro baseado numa história real, mas na verdade tudo é baseado numa peça teatral de sucesso escrita por Howard Sackler (que também assina o roteiro). O curioso é que apesar do enredo ser mera ficção há nuances de histórias reais que permeiam todo o filme. A própria história do roqueiro Chuck Berry serviu de modelo, uma vez que ele foi um dos mais famosos negros acusados do crime de "tráfico de escravas brancas" ao tentar ir de um estado ao outro na companhia de uma mulher branca. Na verdade a Lei Mann era apenas mais uma das extensas ferramentas que eram colocadas à serviço do aparelho estatal racista de certas legislações de estados do sul dos Estados Unidos. Como não poderia deixar de ser o destaque vai mesmo para o talentoso ator James Earl Jones que se entrega completamente ao personagem. Tão humano o torna, que não é de se admirar sua indicação ao Oscar de Melhor Ator (aliás deveria ter vencido!). A atriz Jane Alexander também foi indicada como Melhor Atriz. Isso demonstra que é mesmo um filme de interpretações mais do que inspiradas. Assim deixamos a dica desse excelente drama esportiva para todos, já que infelizmente o filme anda mesmo muito esquecido pelos cinéfilos.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
A Donzela de Salem
Título Original: Maid of Salem
Ano de Produção: 1937
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Frank Lloyd
Roteiro: Walter Ferris, Bradley King
Elenco: Claudette Colbert, Fred MacMurray, Harvey Stephens, Gale Sondergaard
Sinopse:
Baseado na obra teatral escrita por Bradley King, "Maid of Salem" narra a estória de um romance que floresce entre dois jovens moradores da pequena cidade de Salem, no Massachusetts, durante o século XVII. Eles se amam ardentemente, porém a rígida repressão moral e religiosa daquele sociedade os impede de serem inteiramente felizes. No meio de tanto temor de serem descobertos, acabam caindo nas garras de uma tradicional família que os acusam de estarem praticando atos de bruxaria na floresta local. A acusação acaba despertando o que há de pior naquelas pessoas.
Comentários:
Interessante filme que tenta mesclar romance e terror (no sentido mais estrito da palavra) em apenas um roteiro. A simples menção do nome da cidade de Salem já traz à tona um dos mais pavorosos eventos da chamada Inquisição Protestante nos Estados Unidos, quando dezenas de pessoas inocentes foram queimadas vivas em fogueiras por pastores e líderes religiosos locais que, a despeito de combaterem a presença do diabo na região, cometeram crimes terríveis. Tudo se revelaria anos depois como simples paranoia e fanatismo religioso. Esse contexto histórico foi apenas parcialmente aproveitado. Assim o que vemos aqui não é a história real, mas sim uma adaptação, onde o foco se transfere inicialmente para o romance entre duas pessoas extremamente apaixonadas. Como o amor deles acaba despertando ciúmes e ódio em alguns moradores eles logo se tornam vítimas de acusações infundadas, que apontavam o dedo em sua direção, os acusando, sem prova alguma, de que estavam cometendo atos de magia negra e bruxaria. Um absurdo completo. O drama é estrelado pela estrela Claudette Colbert, um dos nomes mais famosos em Hollywood naquela época. Conhecida por clássicos como "Aconteceu Naquela Noite" (1934), "Desde Que Partiste" (1944) e "Mulher de Verdade" (1942) ela empresta todo o seu talento para que o filme funcione plenamente. Um bom retrato da indústria americana daqueles tempos, em que não se deixava o aspecto puramente comercial dos filmes se sobrepor à fortes mensagens de racionalidade e tolerância.
Pablo Aluísio.
Artistas do Amor
Título Original: The Art of Love
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Norman Jewison
Roteiro: Richard Alan Simmons, William Sackheim
Elenco: James Garner, Dick Van Dyke, Elke Sommer
Sinopse:
As coisas não andam nada bem para o pintor Paul Sloane (Dick Van Dyke). Apesar de ser talentoso, ele não consegue vender nenhum de seus quadros. Sentindo-se um fracasso, acaba sendo consolado pelo dono da galeria onde expõe suas obras. Esse lhe explica que no mundo da arte apenas os pintores famosos e mortos é que vendem pinturas a preços exorbitantes. Isso dá uma ideia para Sloane. Por que não fingir sua própria morte para ver se alguma de suas pinturas finalmente é vendida?
Comentários:
Uma comédia divertida estrelada pelo ator e comediante Dick Van Dyke, que foi muito popular durante a década de 60 nos Estados Unidos (basta lembrar de seu maior sucesso, "Mary Poppins" e de sua série de grande audiência na TV, "The Van Dyke Show"). Com certo receio poderia qualificar essa película como uma comédia de humor negro, mas poderia ser mal entendido. Isso porque não há nada de muito ofensivo em seu humor simples e direto. Pelo contrário, é uma daquelas produções super coloridas que faziam a festa da garotada nos cinemas. As brincadeiras todas são feitas em cima do fato do pintor fingir que está morto para vender seus quadros e todas as confusões que nascem dessa farsa. O roteiro brinca o tempo todo com o mito de Vincent Van Gogh, que em vida não conseguiu vender nenhuma pintura, só se tornando um sucesso de vendas após sua trágica morte. O diretor Norman Jewison tenta, de certa maneira, repetir a fórmula de seu filme anterior, "Não Me Mandem Flores", com Rock Hudson, que também tinha esse clima de humor negro, brincando com a morte. De uma maneira ou outra vale a pena dar algumas risadas nostálgicas com essa pequena e divertida comédia dos anos 60.
Pablo Aluísio.
domingo, 24 de fevereiro de 2019
Por uns Dólares a Mais
sábado, 23 de fevereiro de 2019
O Céu Mandou Alguém
Título Original: 3 Godfathers
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: John Ford
Roteiro: Laurence Stallings, Frank S. Nugent
Elenco: John Wayne, Pedro Armendáriz, Harry Carey Jr
Sinopse:
Três bandoleiros liderados por Robert Hightower (John Wayne) decidem roubar um banco na pequenina cidadezinha de Welcome no Arizona. Na fuga acabam sem água, perdidos no meio de um dos desertos mais hostis dos Estados Unidos. Lá encontram uma carruagem abandonada, com uma mulher grávida, prestes a ter um filho. Após ajudar no nascimento da criança a mãe morre. Agora os três assaltantes tentarão sobreviver naquele deserto implacável, tentando fugir do xerife e seus assistentes, ao mesmo tempo em que tentam manter o recém-nascido vivo.
Comentários:
Esse é certamente um dos mais interessantes e menos badalados filmes do mestre John Ford (1894 - 1973). O filme começa como todos os westerns da época, com um trio de bandidos de olho no banco de uma cidadela perdida no meio do deserto. Segue-se a perseguição do xerife e então o diretor dá uma guinada e tanto no enredo, fazendo daqueles três assaltantes pessoas de bom coração, que ajudam uma jovem mãe a ter seu filho no meio do deserto. Os três personagens, um americano (Wayne), um mexicano (Pedro Armendáriz) e um jovem pistoleiro conhecido como 'The Abilene Kid' (Harry Carey Jr.) mostram seu lado mais humano, mesmo após terem cometido um crime. O enredo não disfarça uma conotação levemente religiosa ao comparar aqueles três bandidos, os padrinhos do menino recém nascido (daí o título em inglês, 3 Godfathers), com a própria natividade do menino Jesus (com direito até mesmo a uma estrela brilhante no céu). Como um dos próprios personagens fala, eles seriam versões modernas dos três reis magos! Ford também utiliza a natureza do deserto como um elemento opressor sobre todos os personagens, tanto os perseguidos, como os perseguidores. Essa linguagem serve para demonstrar a pequenez do ser humano diante da natureza. O filme no final das contas, embora pouco conhecido, é mais uma das provas da genialidade de um cineasta realmente diferente, marcante, que deixou sua marca para sempre na história da sétima arte.
Pablo Aluísio.
Duelo em Diablo Canyon
"Duelo em Diablo Canyon" começa quando o cowboy Jess Remsberg (James Garner) salva uma mulher branca das garras dos apaches selvagens. É uma tribo muito conhecida por causa de sua violência. Com a intervenção de Jess a jovem é finalmente salva da morte certa. Assim ele acaba entrando como batedor numa caravana liderada por um tenente do exército americano. Sua experiência na região é o grande motivo para ser contratado. O objetivo é atravessar esse lugar dominado por apaches e guerreiros rebeldes, que querem se vingar da presença do homem branco em suas terras. A travessia não demora a se tornar um jogo de vida e morte entre nativos e soldados da cavalaria. Esse é um western americano muito subestimado. "Duel at Diablo" foi bem recebido pela crítica em seu lançamento original, mas foi perdendo prestígio ao longo dos anos até ser quase que completamente esquecido.
O filme é de um tempo de transição para o faroeste americano, onde ainda havia uma simbiose entre o velho western - dos filmes de cavalaria de John Ford - e elementos novos, como uma trilha sonora de rock, com guitarras e instrumentos modernos. Some-se a isso personagens que eram raros nos antigos filmes, como um negro bem sucedido, com boas roupas e desafiando seus "superiores" brancos - em excelente atuação de Sidney Poitier que dá vida a um ex-sargento, agora comerciante de cavalos para o exército, que não aceita mais se rebaixar para seu antigo tenente dos tempos de cavalaria. O roteiro é muito bom e investe em uma situação limite com os soldados e demais membros da caravana emboscados no Diablo Canyon, sem lugar a concessões que suavizem a ferocidade dos nativos americanos daquele período. Por fim há a boa presença do ator James Garner (falecido há pouco tempo) que empresta muito carisma ao seu personagem em cena. Diante de tudo isso "Duelo em Diablo Canyon" é um western sessentista que merece ser redescoberto pelos fãs do gênero.
Duelo em Diablo Canyon (Duel at Diablo, Estados Unidos, 1966) Estúdio: United Artists / Direção: Ralph Nelson / Roteiro: Marvin H. Albert, Michael M. Grilikhes / Elenco: James Garner, Sidney Poitier, Bibi Andersson / Sinopse: Um veterano cowboy ajuda um regimento da cavalaria do exército dos Estados Unidos a atravessar uma região perigosa, dominada por tribos violentas durante a ocupação do velho oeste americano.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
O Álamo
Título no Brasil: O Álamo
Título Original: The Alamo
Ano de Produção: 1960
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: John Wayne
Roteiro: James Edward Grant
Elenco: John Wayne, Richard Widmark, Laurence Harvey, Frankie Avalon
Sinopse:
Durante o ano de 1836 cresce o sentimento de separação do Texas do México. A intenção dos revolucionários é transformar o isolado estado em uma República independente. Para destruir o foco rebelde o governo mexicano envia um formidável exército de repressão comandado pelo general Santa Anna. Para resistir a invasão se insurge um pequeno mas valente grupo de homens no Álamo. Formado por soldados de carreira, voluntários e americanos do Tennessee liderados pelo coronel Davy Crockett (John Wayne) eles resolvem ficar no local para enfrentar bravamente o inimigo. Filme indicado aos Oscars de Melhor Filme, Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Música e Melhor Ator Coadjuvante (Chill Wills). Filme vencedor do Oscar de Melhor Som. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Trilha Sonora Original (Dimitri Tiomkin).
Comentários:
Ao longo da carreira John Wayne dirigiu oficialmente apenas dois filmes, esse "O Álamo" e "Os Boinas Verdes" em 1968. De maneira não creditada ainda participou como co-diretor de "Rota Sangrenta" de 1955, "Os Comancheros" de 1961 (quando o diretor Michael Curtiz ficou doente demais para finalizar o filme) e por fim "Jake Grandão" de 1971. Em todas essas produções Wayne não fez feio como cineasta, muito pelo contrário, sempre pareceu tomar todas as decisões corretas. De todos os que assinou a direção nenhum foi tão pessoal quanto esse ousado faroeste de 1960. A intenção era recriar em cores épicas o famoso combate pela luta do forte Álamo (na verdade uma missão abandonada) no Texas. O evento histórico até hoje é celebrado no estado da rosa amarela justamente por ter sido um exemplo da bravura e orgulho do homem texano, que se recusou a se render mesmo diante de um poderoso exército mexicano que estava ali para garantir que o Texas continuasse a ser parte do México. No total o Álamo contava com apenas 185 homens que lutaram de forma corajosa contra mais de sete mil soldados sob comando do generalíssimo Santa Anna.
Vale a pena ressaltar a coragem de John Wayne em algumas decisões que tomou ao rodar essa produção. A primeira delas foi o comprometimento com a história, evitando se render a meras concessões comerciais. Isso fez com que Wayne rodasse um filme longo, com duas horas e quarenta minutos de duração. Como bem sabemos filmes longos demais vendem menos ingressos pois ganham menos sessões de cinema durante o dia. Isso porém não depõe contra o resultado final, pois o filme jamais se torna pesado ou cansativo de assistir. O importante é que Wayne quis contar sua história da forma correta, sem perder nenhum detalhe histórico importante. A boa notícia é que seu objetivo foi alcançado. No desenrolar da trama também podemos notar que o cineasta John Wayne trouxe para a película muita coisa que aprendeu ao trabalhar ao lado de grandes diretores em sua carreira. A influência mais notável vem de John Ford. Wayne tenta recriar na tela pequenas nuances e detalhes que eram muito presentes na obra de Ford. Obviamente não consegue o mesmo impacto, até por falta de maior experiência atrás das câmeras, mas se sai muito bem. Assim "The Alamo" é uma prova que se quisesse, John Wayne poderia ter tido também uma bela carreira como diretor. Infelizmente o ator achava que dirigir trazia muita pressão, responsabilidades e riscos e por isso preferiu seguir trabalhando apenas como ator, atuando em seus bons e velhos faroestes. Uma pena, se tivesse seguido certamente teríamos por aí algumas pequenas joias cinematográficas como esse "O Álamo".
Pablo Aluísio.
Tempo de Massacre
Título Original: Le Colt Cantarono La Morte e Fu... Tempo di Massacro
Ano de Produção: 1966
País: Itália
Estúdio: I.F. Produzioni Cinematografiche, Mega Film
Direção: Lucio Fulci
Roteiro: Fernando Di Leo
Elenco: Franco Nero, George Hilton, Linda Sini, Giuseppe Addobbati
Sinopse:
O enredo se passa no ano de 1866 no Novo México. Tom Corbett (Franco Nero) após longos anos cavalgando pelo velho oeste, resolve retornar para sua cidade natal, Laramie Town. Sua principal intenção é rever seus familiares e matar as saudades. As coisas porém não andam bem por lá. A região está dominada por Jason Scott (Giuseppe Addobbati), um bandoleiro que ficou rico usando de táticas criminosas. O irmão de Tom, Jeffrey (George Hilton) um homem honesto e íntegro, está dominado pelo alcoolismo. Ele pretende recuperar a saúde de seu irmão para que juntos expulsem Scott e sua quadrilha da cidade.
Comentários:
O ator Franco Nero foi sem dúvida uma das maiores estrelas do western Spaghetti. Após ficar consagrado como o personagem Django ele voltou a estrelar novos filmes de faroeste. Esse aqui aliás foi produzido no mesmo ano de "Django", com poucos meses de diferença entre os lançamentos, o que garantiu para a fita uma ótima bilheteria (inclusive no Brasil). O roteiro segue também os passos do famoso clássico, onde redenção e vingança estão na ordem do dia. Embora dessa vez o personagem de Nero não seja um pistoleiro tão sinistro e durão como em seu filme anterior. Logo após ele voltaria à tona, estrelando mais um spaghetti bem conhecido, "Adeus, Texas", confirmando seu nome como um dos mais populares do gênero na década de 1960. Nesse "Tempo de Massacre" Franco Nero contracena com o ator uruguaio George Hilton, que também se tornou bem conhecido na época, estrelando inúmeros filmes nesse estilo, entre eles "Eu Mato... e Recomendo a Deus" (seguindo a tradição de títulos chamativos do cinema italiano) e "Bandoleiros Violentos em Fúria". Filmes com muita ação e cenas violentas, como bem rezava a cartilha dos faroestes produzidos na velha bota. Os fãs do gênero não terão do que reclamar.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Grey's Anatomy - Nona Temporada
É uma daquelas séries intermináveis. Só para se ter uma ideia a série médica mais famosa dos Estados Unidos chegou na TV em 2005 e agora, 14 anos depois, ainda está no ar, sendo exibida nesse momento a décima sexta temporada. É algo para uma vida toda! Tem que ter muito fôlego renovado para encarar algo assim. Some tudo isso ao fato de que as temporadas são longas - com média de 24 episódios cada - e você vai entender porque no meio do caminho eu simplesmente desisti de assistir. Acabou o gás, não deu mais para encarar! Sim, larguei a maratona no meio da jornada, devo admitir! Cansei...
É muito investimento de tempo e paciência para encarar uma série que simplesmente parece não ter fim. Quando comecei a assistir a "Grey's Anatomy" ainda nem tinha escrito esse blog - haja tempo! - por isso dezenas e dezenas de episódios que acompanhei nunca sequer pensei em escrever resenhas. Só algumas sobreviveram ao tempo, as que compilo aqui nessa postagem. São todas da nona temporada pois nessa época comecei a fazer pequenas resenhas de séries para o blog! Devo confessar que como todo espectador da série também criei uma fantasia de um dia me tornar médico - quem sabe... A vida porém me levaria por outro caminho... Para finalizar não custa relembrar uma piada muito corrente entre fãs de séries onde se dizia que se você conseguisse assistir a essa série inteira certamente iria ter mais conhecimento do que muito recém-formado em medicina! Não duvido nada...
Grey's Anatomy 9.11 - The End Is the Beginning Is the End
Ok, não é segredo para ninguém que essa série é na verdade mais um daqueles novelões do horário nobre da TV americana que praticamente nunca acabam. Enquanto houver audiência a série seguirá em frente. Eu acredito que em minha vida poucas séries consegui assistir mais de sete ou oito temporadas seguidas, mas continuo assistindo "Grey's Anatomy" e não me pergunte o porquê! Você simplesmente segue vendo e se divertindo com os roteiros cada vez mais absurdos e sem noção que vão surgindo pelo meio do caminho, fruto de uma natural saturação por causa das inúmeras temporadas no ar. Pois bem, nesse episódio em particular temos três estorinhas básicas. Na primeira um casal dá entrada no hospital após ela cair por cima dele em uma performance de pole dance (com aquelas barras de metal usadas em coreografias de strippers). Como é uma senhora, dona de casa, cinquentona, as coisas saem do controle e ambos acabam parando no hospital, esmagados (é sério, não disse que os roteiros são cada vez mais estranhos?). Na segunda linha narrativa um adolescente com uma rara síndrome tem que operar seu rosto pois os ossos da face crescem a um ritmo acelerado, o que lhe deixa com uma expressão disforme. Esse enredo foi puxado obviamente daquele filme com Cher, "Marcas do Destino" de 1985. Por fim os médicos ganham uma bela indenização de 15 milhões de dólares pelo acidente que sofreram (só em Grey´s mesmo para acontecer algo assim!). O seguro não quer pagar e o hospital não tem esse dinheiro, o que significa que provavelmente irá a falência! Pois é gente, dramalhões mexicanos perdem, e esse talvez seja o charme kitsch que me faz seguindo acompanhando essa série que pelo jeito não tem fim (foi anunciado recentemente mais duas temporadas!). Há alguns dias a atriz Ellen Pompeo anunciou que irá se aposentar após o fim da série. Pelo visto nem ela mesma aguenta mais sua Meredith Grey (que nesse episódio anuncia para todos que está grávida!) por mais tempo. Enfim, são coisas de Grey's Anatomy... / Grey's Anatomy - The End Is the Beginning Is the End (EUA, 2013) Direção: Cherie Nowlan / Roteiro: Shonda Rhimes, Joan Rater / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers, Patrick Dempsey.
Grey's Anatomy 9.12 - Walking on a Dream
Já que estamos falando de séries médicas... Embora um pouco atrasado sigo assistindo "Grey's Anatomy". Ao contrário de "The Knick" essa série é uma veterana nas telas, bem conhecida do público que acompanha seriados pela TV a cabo onde é exibida no Brasil pelo canal Sony. Recentemente "Grey's Anatomy" virou notícia por dois fatos: a saída da atriz Sandra Oh (que interpreta a Dra. Cristina Yang) do elenco e o anúncio de Ellen Pompeo (Dra. Meredith Grey, a principal personagem) que iria se aposentar após a última temporada. Nada mais de séries e nem muito menos de cinema. Para ela chega! Aqui o foco se concentra no trauma vivido pela Dra. Arizona Robbins (Jessica Capshaw). Ela teve a perna amputada após sofrer um grave acidente de avião (que inclusive matou outros personagens da série). Depois de sofrer uma forte depressão ela retornou finalmente ao trabalho, mas está apresentando sintomas da síndrome do membro fantasma (uma dor sentida em um membro que não mais existe!). Um caso médico real e extremamente curioso, por causa de suas implicações psicológicas. Na outra linha narrativa o hospital recebe uma auditora disposta a cortar custos de todas as maneiras possíveis, já que a instituição anda muito mal das pernas em termos financeiros. Bom episódio, valorizado ainda mais pela cena final quando Meredith Grey precisa vencer seus medos do passado para entrar novamente em um avião pela primeira vez após o acidente! / Grey's Anatomy 9.12 - Walking on a Dream (EUA, 2013) Direção: Rob Hardy / Roteiro: Shonda Rhimes, Tia Napolitano / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers.
Grey's Anatomy 9.13 - Bad Blood
E "Grey's Anatomy" segue em frente. Nesse episódio um jovem acidentado precisa urgentemente de uma transfusão de sangue, uma solução relativamente simples para salvar sua vida. A religião da família do rapaz porém proíbe esse tipo de procedimento médico. Algo bem conhecido dentro da doutrina das Testemunhas de Jeová. Cria-se assim um dilema: Poderia o médico fazer a transfusão mesmo sem a autorização familiar? A Dra. Cristina Yang (Sandra Oh) não tem a menor intenção de passar por cima da vontade deles, sendo processada depois. Já sua residente fica revoltada com a situação! Enquanto isso o hospital continua a passar por inovações administrativas. Várias alas são fechadas e o Pronto Socorro é devidamente desativado. Um administrador de empresas começa a dar palestras obtusas aos médicos, enquanto a verdade começa a vir à tona: sim, o Seattle Grace está sendo preparado para ser vendido! Para isso as finanças devem passar por uma nova abordagem, eliminando custos desnecessários, para ser vendido no mercado por um preço lucrativo. Claro que algo assim colocará o emprego de todos os médicos no fio da navalha. Na outra linha narrativa da estória uma adolescente, daquelas bem irritantes, enfrenta seus médicos, não aceitando suas sugestões para começar a andar pelo quarto onde está hospitalizada. Ela treinou a vida inteira para ser uma atleta olímpica e agora, frustrada e decepcionada, acredita que tudo está perdido. Somente a Dra. Arizona Robbins (Jessica Capshaw) poderá fazer a garota mudar de ideia, usando para isso sua própria experiência pessoal. / Grey's Anatomy 9.13 - Bad Blood (EUA, 2013) Direção: Steve Robin / Roteiro: Shonda Rhimes, Jeannine Renshaw/ Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers, Jessica Capshaw.
Grey's Anatomy 9.14 - The Face of Change
Como vem se desenrolando nos últimos episódios o hospital Seattle Grace está à venda. A empresa que controla esse processo está tentando repassar o complexo hospitalar para um grupo que não vê a saúde de um modo muito humano. Para eles hospitais em geral são grandes negócios que devem ser geridos essencialmente para dar lucros acima de tudo. Nesse episódio a dupla formada pelo Dr. Richard Webber (James Pickens Jr.) e a Dra. Callie Torres (Sara Ramirez) decide conhecer um hospital que já foi vendido e que já passou por todo essa situação antes. O que eles encontram é pura propaganda, um estabelecimento cheio de fotos de médicos e médicas que mais parecem modelos pelas paredes, com sorrisos largos (e falsos). Fingindo ser pacientes eles então decidem conhecer a forma como os doentes são tratados nesses lugares. A consulta, descobrem depois, só pode ter 15 minutos, no máximo. Nesse breve intervalo de tempo um médico jovem, claramente recém-saído da universidade, faz perguntas do tipo padrão em seu tablet, sem envolvimento ou interesse pela situação do doente. Uma coisa fria e sem qualquer tipo de calor humano. O roteiro desse episódio critica abertamente a excessiva mercantilização dos serviços médicos hospitalares nos Estados Unidos a acerta bem no alvo. Uma ótima pedida para entender a crise da saúde que se espalhou naquela nação. / Grey's Anatomy 9.14 - The Face of Change (EUA, 2013) Direção: Rob J. Greenlea / Roteiro: Shonda Rhimes, Stacy McKee/ Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers, Sara Ramirez, James Pickens Jr.
Grey's Anatomy 9.16 - This Is Why We Fight
A série "Grey's Anatomy" caminha a passos largos para se tornar um dos mais longos programas da TV americana da história. Não só são muitas temporadas (foi confirmada recentemente a produção da décima terceira nos Estados Unidos pela Sony) como também é enorme o número de episódios (chegando aos 250 em breve, com média de 22 episódios por temporada). Assim você tem que ser um espectador hard de séries para seguir "Grey's Anatomy". Definitivamente não é um seriado para os fracos! Tem que ter resistência e paciência dobradas. Pois bem, como não sou de me enfiar em maratonas (quando as pessoas fazem loucuras do tipo assistir dez episódios em um único dia) vou ficando um pouco para trás, assistindo os episódios aos poucos, de forma gradual e quando me sobra tempo. Nessa nona temporada a trama central gira em torno da venda do hospital Seattle Grace. Praticamente quebrado, o conselho procura por compradores para a instituição. O preço estimado é de 270 milhões de dólares. Claro que os médicos não possuem toda essa grana, então a solução é procurar por um milionário que esteja disposto a investir. Eles até arranjam um nome capaz desse feito, mas no último minuto ele pula fora do negócio. O problema é que o grupo de médicos que estão unidos para tentar comprar o hospital (formado pelos personagens protagonistas da série) não possuem experiência administrativa para tanto. Provavelmente o hospital seja mesmo vendido ou adquirido aos pedaços no mercado financeiro, mas... eis que surge uma nova oportunidade onde menos se esperava, para surpresa de todos! / Grey's Anatomy 9.16 - This Is Why We Fight (EUA, 2013) Direção: Jeannot Szwarc / Roteiro: Shonda Rhimes, Austin Guzman / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers.
Grey's Anatomy 9.17 - Transplant Wasteland
Via de regra as temporadas da série "Grey's Anatomy" são longas, com muitos episódios. Por isso, apesar de já estar na décima segunda temporada nos Estados Unidos, eu ainda me encontro acompanhando a nona. Tudo caminhando a passos de tartaruga. Esse é o tipo de programa também que você precisa abrir uma certa margem de tempo para ir assistindo os episódios aos poucos, para não saturar muito. Sinceramente não conseguiria ver uma maratona de "Grey's Anatomy" (sim, existe gente louca o bastante que consegue assistir toda uma temporada, com mais de 20 episódios, em apenas um fim de semana!). Esse tipo de coisa não faz minha cabeça e nem é o meu caso. Assistir séries para mim é diversão, não obsessão! Dessa maneira vou vendo de forma bem gradual, em doses homeopáticas. Na nona temporada o hospital foi colocado à venda, mas ninguém realmente se interessou. Os médicos então se uniram e tentaram comprá-lo, mas sem sucesso. A salvação acabou vindo de uma fundação que incorporou o empreendimento. A questão é que uma das diretoras é justamente a mãe de um dos internos, então criou-se uma situação bem fora do normal onde um rapaz, jovem ainda, acabou se tornando o chefe de todos aqueles médicos veteranos e experientes, tudo isso praticamente acontecendo da noite para o dia. Sob nova direção as coisas não funcionam muito bem, a burocracia emperra e a organização e o caos se instala. Para uma série que tenta se renovar a cada nova safra de episódios novos até que funcionou bem, muito embora não podemos perder a noção de que na verdade "Grey's Anatomy" é uma grande novelona americana passada em um ambiente hospitalar e nada muito além disso. Tente acompanhar e sobreviva se for capaz. / Grey's Anatomy 9.17 - Transplant Wasteland (EUA, 2013) Direção: Chandra Wilson / Roteiro: Shonda Rhimes, Zoanne Clack / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers.
Grey's Anatomy 9.18 - Idle Hands
Depois de muito tempo decidi voltar a asssitir a essa série. De fato é um bom programa, vale a pena seguir em frente. Pois bem, aqui nesse episódio temos algumas novidades. Agora o hospital é controlado pelos próprios médicos. A Dra. Meredith Grey tem uma nova paciente. Uma professora. No começo as coisas parecem simples, mas depois Grey descobre que ela tem um câncer incurável. E o drama surge quando a veterana professora precisa se despedir de seus alunos que vão visitá-la. Esse é o drama do episódio, mas também há espaço para um certo humor, principalmente quando chega uma nova máquina de Raio-X, que a despeito de ser uma máquina das mais modernas nunca parece pronta para ser usada, pois os pacientes que vão chegando ao hospital não precisam dela. Imagine a ansiedade que vai criando em toda a equipe médica. / Grey's Anatomy 9.18 - Idle Hands (Estados Unidos, 2013) Direção: David Greenspan / Roteiro: Shonda Rhimes, Gabriel Llanas / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers.
Grey's Anatomy 9.19 - Can't Fight This Feeling
Nunca ignore seus instintos. Esse é o tema central desse episódio. Uma mãe vai até o hospital e começa a rejeitar todos os diagnósticos que são feitos em relação ao seu filho. Em pouco tempo os médicos começam a pensar que ela é uma doida. Até que a Dra Meredith Grey (Ellen Pompeo) decide ouvir a mãe, dar um crédito aos instintos maternos dela. E realmente a jovem senhora estava certa. O menino sofre de uma doença rara, conhecida como doença de Kawasaki, que atinge o coração. Na outra linha, um grupo de pacientes chega ao hospital após um grave acidente envolvendo vários carros. E a situação fica bem perigosa porque todos estão molhados com... gasolina! Perigo em dobro! / Grey's Anatomy 9.19 - Can't Fight This Feeling (Estados Unidos, 2013) Direção: Mark Jackson / Roteiro: Shonda Rhimes, Meg Marinis / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers.
Grey's Anatomy 9.20 - She's Killing Me
A Dra. Meredith Grey descobre através de um exame genético que tem o fator de risco de um dia desenvolver mal de Alzheimer, a mesma doença que vitimou sua mãe. A partir daí ela decide mudar seu testamento, escolhendo outras pessoas para se tornarem tutoras de suas filhas, caso o pior aconteça, só que quem poderia aceitar esse pedido? Enquanto isso, no hospital, os médicos americanos tentam ajudar médicos sírios a trabalharem com os poucos instrumentos que possuem no front de guerra. Por fim, a Dra. Miranda Bailey acaba contaminando uma série de pacientes, causando infecção em muitos deles. Uma paciente inclusive vem a óbito após passar por suas mãos. Imagine os problemas jurídicos que algo assim poderiam causar no hospital. Problemas à vista. / Grey's Anatomy 9.20 - She's Killing Me (Estados Unidos, 2013) Direção: Nicole Rubio / Roteiro: Shonda Rhimes, Debora Cahn / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers.
Grey's Anatomy 9.21 - Sleeping Monster
O monstro adormecido do título original em inglês desse episódio é o agente que causa uma grande infecção dentro do hospital. Um órgão da vigilância sanitária é chamado para uma investigação e eles descobrem que o Staphylococcus que infectou vários pacientes e levou a morte dois deles veio de uma médica, a Dra. Miranda Bailey. Porém no final das investigações descobriu-se que apesar de tudo ela não seria a grande responsável pelas mortes, mas sim as luvas usadas pelos médicos na cirurgias. Luvas que deixavam passar a contaminação. Na outra linha narrativa do episódio uma família inteira vai parar no hospital após perder seus dedos numa brincadeira de cabo de guerra. Algo bem terrível. / Grey's Anatomy 9.21 - Sleeping Monster (Estados Unidos, 201 ) Direção: Bobby Roth / Roteiro: Shonda Rhimes, Bronwyn Garrity / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers.
Grey's Anatomy 9.22 - Do You Believe in Magic
Uma assistente de mágico é literalmente serrada ao meio quando um truque dá muito errado. E mesmo assim ela não morre, fazendo com que todos os cirurgiões tentem salvar sua vida, que fica por um fio. A Dra Arizona conhece uma nova cirurgiã, especialista em restauração facial. Pinta um grande clima entre elas, mas será que ela vai largar sua esposa para tentar uma nova aventura com essa sensual doutora nova? Por fim a Dra Miranda Bailey cria um trauma depois daquela contaminação em que ela foi agente transmissora e que resultou na morte de várias pacientes. Ela está mal, sem conseguir falar com os demais médicos. Um clima pesado se impõe. / Grey's Anatomy 9.22 - Do You Believe in Magic (Estados Unidos, 2013) Direção: Kevin McKidd / Roteiro: Shonda Rhimes, Dan Bucatinsky / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers.
Grey's Anatomy 9.23 - Readiness Is All
Uma grande tempestade cai sobre Seattle. Vários pacientes começam a chegar no hospital, inclusive um que caiu sobre lanças, daquelas que são bem conhecidas em grades de prédios e casas. Tirar essas lanças de seu corpo vai ser um problema, porque elas precisam ser serradas e dentro de uma sala de cirurgia, com muito oxigênio inflamável no ar, poderia causar uma grande explosão. Nesse episódio a Grey sofre um acidente, ao tentar subir uma escada do hospital, se desequilibra e cai. O problema é que ela está grávida e isso obviamente colocaria a vida da criança em perigo. Bom episódio, com direito a um pedido de casamento bem bobo envolvendo uma das jovens médicas. O romantismo está no ar, quem diria... / Grey's Anatomy 9.23 - Readiness Is All (Estados Unidos, 2013) Direção: Tony Phelan / Roteiro: Shonda Rhimes, William Harper / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers.
Grey's Anatomy 9.24 - Perfect Storm
Último episódio da nona temporada. A Dra Meredith Grey entra em trabalho de parto, mas no pior momento possível. No meio de uma "tempestade perfeita", como bem sugere o título original em inglês. Enquanto está na sala de parto ela descobre que será necessária uma cirurgia de cesariana. O problema é que é noite de tempestade forte em Seattle, falta luz no hospital, não há médicos suficientes e pior do que isso, até mesmo um grave acidente com uma ambulância acontece bem na porta do hospital. E o veículo pega fogo! Gostei desse último episódio, apesar de um certo exagero dramático. De qualquer forma não deixou de ser um bom desfecho para essa temporada número 9 da série. / Grey's Anatomy 9.24 - Perfect Storm (Estados Unidos, 2013) Direção: Rob Corn / Roteiro: Shonda Rhimes, Stacy McKee / Elenco: Ellen Pompeo, Sandra Oh, Justin Chambers.
Pablo Aluísio.