Título no Brasil: O Navio Condenado
Título Original: The Wreck of the Mary Deare
Ano de Produção: 1959
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael Anderson
Roteiro: Eric Ambler, Hammond Innes
Elenco: Gary Cooper, Charlton Heston, Michael Redgrave, Richard Harris, Virginia McKenna, Terence de Marney
Sinopse:
John Sands (Charlton Heston), capitão de um navio de salvamento, encontra um cargueiro de Hong Kong, o Mary Deare, aparentemente à deriva no Canal Inglês. Ao resolver subir à bordo tem uma enorme surpresa! Nada poderia prepará-lo para o que estaria por vir. Roteiro baseado no best seller "The Wreck of the Mary Deare" de Hammond Innes.
Comentários:
Um filme que transita muito bem por diferentes gêneros. Começa como suspense, vira filme de tribunal e se encerra como aventura, com ótimas tomadas submarinas. A primeira coisa que chama atenção em "O Navio Condenado" é o seu elenco! Charlton Heston e Gary Cooper no mesmo filme já é motivo suficiente para o tornar obrigatório para qualquer cinéfilo que se preze. De quebra ainda tem Richard Harris, bastante jovem, em papel coadjuvante que terá grande importância no desenvolvimento da trama. O filme é baseado em um famoso livro britânico, "The Wreck of the Mary Deare", lançado no mesmo ano e talvez por isso sofra um pouco no sentido de se colocar muitas informações em um tempo limitado de metragem do próprio filme - não há como escapar, livros e filmes são meios diferentes e o que pode ser estendido em um, geralmente não cai muito bem em outro. O próprio autor colaborou no roteiro, mas em determinado momento resolveu abandonar o projeto uma vez que não concordou com as mudanças determinadas pela Metro-Goldwyn-Mayer, que naquele momento priorizava mais a produção de um filme enxuto, comercialmente viável, do que profundamente detalhista como o escritor desejava.
Assim não se admire se em determinado momento o roteiro pareça um pouco truncado. Foi necessário haver cortes na trama e isso tornou o desenvolvimento da trama mais problemático. Percebi também que houve uma esforço por parte dos roteiristas em enfocar mais o duelo travado entre os personagens de Cooper e Heston na primeira parte do filme! Afinal ambos eram grandes astros de Hollywood e o filme precisava explorar melhor esse conflito, embora no livro original isso não seja tão importante ou marcante. Grande parte da rivalidade era melhor exposta e dissecada no segundo ato quando os acontecimentos são finalmente reconstruídos em um tribunal, durante o julgamento do caso envolvendo o navio perdido. De maneira em geral o grande mérito desse filme é demonstrar que filmes de aventura podem trazer uma boa trama por trás, que exijam do espectador maior atenção e inteligência para decifrar todos os menores detalhes. No final o roteiro, apesar de tudo, se mostra bem escrito, com uma trama que prende a atenção do espectador do começo ao fim.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 22 de junho de 2018
Paris Vive à Noite
"Paris Vive à Noite" foi feito especialmente para o casal sensação dos anos 60, Paul Newman e Joanne Woodward. Produzido pela cia de Marlon Brando o filme foi rodado em locações na famosa cidade francesa. O roteiro é simples, dois casais se conhecem lá e ficam em um dilema pois as garotas, meras turistas, terão que voltar logo aos EUA enquanto os rapazes (Paul Newman e Sidney Poitier) tem planos de continuar na capital francesa para despontarem para a carreira artística (são músicos de jazz). Para falar a verdade o grande atrativo desse filme é sua música. A trilha sonora foi escrita por Duke Ellington e no filme somos brindados com uma ótima participação especial de Louis Armstrong. Para os fãs do Jazz americano não poderia haver nada melhor do que isso.
Já para os fãs de cinema o filme se resume a interpretações corretas e nada mais. O roteiro não desenvolve nenhuma grande situação dramática e assim tudo se resume a ver os pombinhos andando de mãos dadas pelos pontos mais famosos de Paris. Obviamente que a fotografia em preto e branco é muito bonita e o clima de romance no ar vai agradar as mulheres sonhadoras com romances de cartão postal. Para o público masculino vale a pena conferir a beleza discreta e elegante de Joanne Woodward. O diretor Martin Ritt já havia trabalhado ao lado de Paul Newman em "O Mercador de Almas", um filme bem superior a esse. A parceria continuaria depois com filmes como "O Indomado" e "Hombre". Enfim, "Paris Vive á Noite" é um romance ao velho estilo com muita música de qualidade e paisagens famosas, se faz seu estilo não deixe de conferir.
Paris Vive à Noite (Paris Blues, EUA / França 1961) Direção: Martin Ritt / Roteiro: Walter Bernstein e Harold Flender / Elenco: Paul Newman, Joanne Woodward, Diahann Carroll, Sidney Poitier, Louis Armstrong, Serge Reggiani / Sinopse: Ram Bowen (Paul Newman) e Eddie Cook (Sidney Poitier) são músicos americanos vivendo em Paris. Tocando em boates locais eles acabam conhecendo duas turistas de férias na cidade e acabam se envolvendo romanticamente com elas.
Pablo Aluísio.
Já para os fãs de cinema o filme se resume a interpretações corretas e nada mais. O roteiro não desenvolve nenhuma grande situação dramática e assim tudo se resume a ver os pombinhos andando de mãos dadas pelos pontos mais famosos de Paris. Obviamente que a fotografia em preto e branco é muito bonita e o clima de romance no ar vai agradar as mulheres sonhadoras com romances de cartão postal. Para o público masculino vale a pena conferir a beleza discreta e elegante de Joanne Woodward. O diretor Martin Ritt já havia trabalhado ao lado de Paul Newman em "O Mercador de Almas", um filme bem superior a esse. A parceria continuaria depois com filmes como "O Indomado" e "Hombre". Enfim, "Paris Vive á Noite" é um romance ao velho estilo com muita música de qualidade e paisagens famosas, se faz seu estilo não deixe de conferir.
Paris Vive à Noite (Paris Blues, EUA / França 1961) Direção: Martin Ritt / Roteiro: Walter Bernstein e Harold Flender / Elenco: Paul Newman, Joanne Woodward, Diahann Carroll, Sidney Poitier, Louis Armstrong, Serge Reggiani / Sinopse: Ram Bowen (Paul Newman) e Eddie Cook (Sidney Poitier) são músicos americanos vivendo em Paris. Tocando em boates locais eles acabam conhecendo duas turistas de férias na cidade e acabam se envolvendo romanticamente com elas.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Forte Massacre
Título no Brasil: Forte Massacre
Título Original: Fort Massacre
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Mirisch Corporation
Direção: Joseph M. Newman
Roteiro: Martin Goldsmith
Elenco: Joel McCrea, Forrest Tucker, Susan Cabot
Sinopse:
Durante as chamadas guerras indígenas no velho oeste americano, uma tropa da cavalaria é cercada por um grupo de selvagens Apaches. Após um violento confronto o tenente-comandante da guarnição é fatalmente ferido numa encosta desértica. Seguindo a hierarquia militar o comando então passa para o sargento John Vinson (Joel McCrea) que precisará manter seus homens vivos no meio do deserto, embaixo de forte cerco dos índios e com escassez completa de água potável.
Comentários:
Muito bom esse western que foca sua atenção na guerra de sobrevivência que era travada durante as intervenções militares do exército americano em territórios hostis e dominados por hordas guerreiras inimigas. O sol escaldante, a falta de água e suprimentos e o cerco implacável de Apaches, loucos para matarem todos os homens brancos que encontrassem pela frente, formam o caldeirão infernal ao qual aqueles nobres soldados eram submetidos. Um verdadeiro jogo de vida ou morte que mostra muito bem como era dura a vida de um soldado americano da cavalaria no oeste americano durante aquele período histórico. A fita é estrelada pelo astro Joel McCrea, novamente perfeito em sua caracterização do verdadeiro homem do oeste. Ele é o sargento durão e íntegro que precisa manter seus subordinados vivos após a morte do tenente-comandante. Curiosamente McCrea sofreu um sério acidente durante as filmagens quando seu cavalo caiu de um barranco de solo arenoso. O ator teve que ser levado às pressas para Los Angeles onde descobriu-se que tinha uma fratura na perna. Assim as filmagens ficaram paradas por 45 dias. Percalços esperados para quem revivia a luta daqueles bravos homens da cavalaria americana.
Pablo Aluísio.
Título Original: Fort Massacre
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Mirisch Corporation
Direção: Joseph M. Newman
Roteiro: Martin Goldsmith
Elenco: Joel McCrea, Forrest Tucker, Susan Cabot
Sinopse:
Durante as chamadas guerras indígenas no velho oeste americano, uma tropa da cavalaria é cercada por um grupo de selvagens Apaches. Após um violento confronto o tenente-comandante da guarnição é fatalmente ferido numa encosta desértica. Seguindo a hierarquia militar o comando então passa para o sargento John Vinson (Joel McCrea) que precisará manter seus homens vivos no meio do deserto, embaixo de forte cerco dos índios e com escassez completa de água potável.
Comentários:
Muito bom esse western que foca sua atenção na guerra de sobrevivência que era travada durante as intervenções militares do exército americano em territórios hostis e dominados por hordas guerreiras inimigas. O sol escaldante, a falta de água e suprimentos e o cerco implacável de Apaches, loucos para matarem todos os homens brancos que encontrassem pela frente, formam o caldeirão infernal ao qual aqueles nobres soldados eram submetidos. Um verdadeiro jogo de vida ou morte que mostra muito bem como era dura a vida de um soldado americano da cavalaria no oeste americano durante aquele período histórico. A fita é estrelada pelo astro Joel McCrea, novamente perfeito em sua caracterização do verdadeiro homem do oeste. Ele é o sargento durão e íntegro que precisa manter seus subordinados vivos após a morte do tenente-comandante. Curiosamente McCrea sofreu um sério acidente durante as filmagens quando seu cavalo caiu de um barranco de solo arenoso. O ator teve que ser levado às pressas para Los Angeles onde descobriu-se que tinha uma fratura na perna. Assim as filmagens ficaram paradas por 45 dias. Percalços esperados para quem revivia a luta daqueles bravos homens da cavalaria americana.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Álamo - Treze Dias de Glória
Título no Brasil: Álamo - Treze Dias de Glória
Título Original: The Alamo: Thirteen Days to Glory
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: National Broadcasting Company (NBC)
Direção: Burt Kennedy
Roteiro: Lon Tinkle, Clyde Ware
Elenco: James Arness, Brian Keith, Alec Baldwin, Raul Julia
Sinopse:
"The Alamo: Thirteen Days to Glory" narra os treze decisivos dias de luta dos americanos contra as forças do general mexicano Antonio Lopez de Santa Ana (Raul Julia). O forte Álamo virou símbolo de patriotismo norte-americano pois as tropas que estavam lá defendiam a união do Texas com os Estados Unidos da América, enquanto que o exército de Santa Ana queria justamente o oposto, a imediata submissão de toda aquela região ao império do México.
Comentários:
Excelente telefilme que tem a proposta de ser a adaptação mais fiel possível do ponto de vista histórico da lendária resistência do forte Álamo contra tropas mexicanas naquele período particularmente decisivo para o destino do Texas. Todos os grandes nomes daquele evento histórico como William Travis, Jim Bowie e Davy Crockett estão presentes no roteiro. A intenção é realmente chegar o mais próximo possível aos fatos históricos reais. O elenco é muito bom e como houve mais espaço para desenvolver melhor cada personagem a trama vai ficando cada vez mais interessante com o decorrer do tempo. A fonte que serviu de base para o roteiro foi o livro escrito por Lon Tinkle. Esse autor usou farta documentação histórica, tentando com isso desvincular a pura lenda dos fatos históricos verdadeiros. Assim, ao contrário de outras produções que enfocam a história do Álamo, temos aqui uma obra mais realista, longe dos devaneios patrióticos exagerados de filmes mais antigos. Nada de muito ufanista, o que é de fato um ponto positivo. Curiosamente, por ter uma boa produção a cargo da NBC, o filme não envelheceu e continua tão relevante hoje em dia como na época de seu lançamento. Para estudiosos da história então se torna realmente imperdível.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Alamo: Thirteen Days to Glory
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: National Broadcasting Company (NBC)
Direção: Burt Kennedy
Roteiro: Lon Tinkle, Clyde Ware
Elenco: James Arness, Brian Keith, Alec Baldwin, Raul Julia
Sinopse:
"The Alamo: Thirteen Days to Glory" narra os treze decisivos dias de luta dos americanos contra as forças do general mexicano Antonio Lopez de Santa Ana (Raul Julia). O forte Álamo virou símbolo de patriotismo norte-americano pois as tropas que estavam lá defendiam a união do Texas com os Estados Unidos da América, enquanto que o exército de Santa Ana queria justamente o oposto, a imediata submissão de toda aquela região ao império do México.
Comentários:
Excelente telefilme que tem a proposta de ser a adaptação mais fiel possível do ponto de vista histórico da lendária resistência do forte Álamo contra tropas mexicanas naquele período particularmente decisivo para o destino do Texas. Todos os grandes nomes daquele evento histórico como William Travis, Jim Bowie e Davy Crockett estão presentes no roteiro. A intenção é realmente chegar o mais próximo possível aos fatos históricos reais. O elenco é muito bom e como houve mais espaço para desenvolver melhor cada personagem a trama vai ficando cada vez mais interessante com o decorrer do tempo. A fonte que serviu de base para o roteiro foi o livro escrito por Lon Tinkle. Esse autor usou farta documentação histórica, tentando com isso desvincular a pura lenda dos fatos históricos verdadeiros. Assim, ao contrário de outras produções que enfocam a história do Álamo, temos aqui uma obra mais realista, longe dos devaneios patrióticos exagerados de filmes mais antigos. Nada de muito ufanista, o que é de fato um ponto positivo. Curiosamente, por ter uma boa produção a cargo da NBC, o filme não envelheceu e continua tão relevante hoje em dia como na época de seu lançamento. Para estudiosos da história então se torna realmente imperdível.
Pablo Aluísio.
Sanha Selvagem
Título no Brasil: Sanha Selvagem
Título Original: Warpath
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Byron Haskin
Roteiro: Frank Gruber
Elenco: Edmond O'Brien, Dean Jagger, Forrest Tucker
Sinopse:
John Vickers (Edmond O'Brien) é um veterano que decide ir atrás dos três assassinos de seu verdadeiro amor. Após encontrar um dos criminosos e entrar em confronto com ele, descobre que os outros dois entraram no exército americano e foram para o oeste. Vickers então nem pensa duas vezes e se alista novamente. Seu plano é seguir a pista dos assassinos para na primeira oportunidade que surgir os liquidar. Isso certamente o coloca em um dilema já que para isso terá que enfrentar uma corte marcial. E agora como ele poderá conciliar seu desejo de vingança com sua lealdade ao exército?
Comentários:
Filmes americanos sobre cavalaria costumam ser muito bons. Esse aliás é um tema muito cativante para fãs de western e ainda mais para aqueles que tiveram a oportunidade de, quando crianças, brincarem de Forte Apache. Aqui temos um filme elegante, muito bem desenvolvido e que lida com a questão da dualidade existente entre cumprir o regimento militar ou dar vazão a um desejo implacável de vingança. O filme é estrelado pelo grandalhão Edmond O'Brien (1915 - 1985) um ator que conseguiu fazer a complicada transição entre sua fase de galã (quando era jovem) para na velhice se tornar um grande ator de teatro e cinema. Foi inclusive vencedor do Oscar por seu trabalho no clássico "A Condessa Descalça". Entre os personagens explorados no filme temos a presença do lendário general da sétima cavalaria George Armstrong Custer, interpretado pelo ator James Millican. Em suma um belo trabalho de roteiro aliado a uma direção firme e segura, mostrando o momento em que dois valores importantes se chocam dentro da personalidade de um homem íntegro e honesto com suas emoções.
Pablo Aluísio.
Título Original: Warpath
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Byron Haskin
Roteiro: Frank Gruber
Elenco: Edmond O'Brien, Dean Jagger, Forrest Tucker
Sinopse:
John Vickers (Edmond O'Brien) é um veterano que decide ir atrás dos três assassinos de seu verdadeiro amor. Após encontrar um dos criminosos e entrar em confronto com ele, descobre que os outros dois entraram no exército americano e foram para o oeste. Vickers então nem pensa duas vezes e se alista novamente. Seu plano é seguir a pista dos assassinos para na primeira oportunidade que surgir os liquidar. Isso certamente o coloca em um dilema já que para isso terá que enfrentar uma corte marcial. E agora como ele poderá conciliar seu desejo de vingança com sua lealdade ao exército?
Comentários:
Filmes americanos sobre cavalaria costumam ser muito bons. Esse aliás é um tema muito cativante para fãs de western e ainda mais para aqueles que tiveram a oportunidade de, quando crianças, brincarem de Forte Apache. Aqui temos um filme elegante, muito bem desenvolvido e que lida com a questão da dualidade existente entre cumprir o regimento militar ou dar vazão a um desejo implacável de vingança. O filme é estrelado pelo grandalhão Edmond O'Brien (1915 - 1985) um ator que conseguiu fazer a complicada transição entre sua fase de galã (quando era jovem) para na velhice se tornar um grande ator de teatro e cinema. Foi inclusive vencedor do Oscar por seu trabalho no clássico "A Condessa Descalça". Entre os personagens explorados no filme temos a presença do lendário general da sétima cavalaria George Armstrong Custer, interpretado pelo ator James Millican. Em suma um belo trabalho de roteiro aliado a uma direção firme e segura, mostrando o momento em que dois valores importantes se chocam dentro da personalidade de um homem íntegro e honesto com suas emoções.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 19 de junho de 2018
Vingança Terrível
Título no Brasil: Vingança Terrível
Título Original: The Raid
Ano de Produção: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Panoramic Productions
Direção: Hugo Fregonese
Roteiro: Sydney Boehm, Francis M. Cockrell
Elenco: Van Heflin, Anne Bancroft, Richard Boone
Sinopse:
Um grupo de prisioneiros confederados escapa para o Canadá e coloca em prática um plano para roubar os bancos da cidade de Saint Albans, em Vermont. Como se trata de uma cidade da União eles ainda pensam em tocar fogo no local, criando um clima de desespero e medo nos moradores aos quais eles consideram ianques infames. Roteiro parcialmente baseado em fatos reais.
Comentários:
Esse tipo de operação de guerra ficou bem conhecida na Guerra Civil Americana, especialmente em relação aos confederados. A ideia era pilhar e roubar toda uma cidade, sendo o dinheiro enviado para o quartel general dos rebeldes no sul dos Estados Unidos. Aqui as coisas surgem de uma maneira um pouco diferenciada. Os membros desse pelotão confederado errante querem mesmo é o dinheiro de Saint Albans para si, o que no final não os diferencia em nada em relação aos criminosos da época. Para estudar a cidade e seus hábitos, bem como o cotidiano das agências bancárias, o grupo envia o major Neal Benton (Van Heflin) que acaba gostando muito da hospitalidade daquela gente, e pior do que isso, acaba se apaixonando por uma viúva da guerra, Katy Bishop (Anne Bancroft), que também se afeiçoa a ele. E agora? Trairá seus comparsas e ficará ao lado daqueles pobres civis indefesos ou ao contrário disso segue em frente com o plano de roubo e assalto do lugar, ignorando seus sentimentos pessoais? O roteiro explora exatamente essa dualidade de caminhos que se abate sobre o personagem Neal, que inclusive é interpretado pelo ótimo ator Van Heflin de "Os Brutos Também Amam". Bom faroeste, valorizado pelo aspecto mais humano de todos os seus personagens.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Raid
Ano de Produção: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Panoramic Productions
Direção: Hugo Fregonese
Roteiro: Sydney Boehm, Francis M. Cockrell
Elenco: Van Heflin, Anne Bancroft, Richard Boone
Sinopse:
Um grupo de prisioneiros confederados escapa para o Canadá e coloca em prática um plano para roubar os bancos da cidade de Saint Albans, em Vermont. Como se trata de uma cidade da União eles ainda pensam em tocar fogo no local, criando um clima de desespero e medo nos moradores aos quais eles consideram ianques infames. Roteiro parcialmente baseado em fatos reais.
Comentários:
Esse tipo de operação de guerra ficou bem conhecida na Guerra Civil Americana, especialmente em relação aos confederados. A ideia era pilhar e roubar toda uma cidade, sendo o dinheiro enviado para o quartel general dos rebeldes no sul dos Estados Unidos. Aqui as coisas surgem de uma maneira um pouco diferenciada. Os membros desse pelotão confederado errante querem mesmo é o dinheiro de Saint Albans para si, o que no final não os diferencia em nada em relação aos criminosos da época. Para estudar a cidade e seus hábitos, bem como o cotidiano das agências bancárias, o grupo envia o major Neal Benton (Van Heflin) que acaba gostando muito da hospitalidade daquela gente, e pior do que isso, acaba se apaixonando por uma viúva da guerra, Katy Bishop (Anne Bancroft), que também se afeiçoa a ele. E agora? Trairá seus comparsas e ficará ao lado daqueles pobres civis indefesos ou ao contrário disso segue em frente com o plano de roubo e assalto do lugar, ignorando seus sentimentos pessoais? O roteiro explora exatamente essa dualidade de caminhos que se abate sobre o personagem Neal, que inclusive é interpretado pelo ótimo ator Van Heflin de "Os Brutos Também Amam". Bom faroeste, valorizado pelo aspecto mais humano de todos os seus personagens.
Pablo Aluísio.
O Último Duelo
Título no Brasil: O Último Duelo
Título Original: The Cimarron Kid
Ano de Produção: 1952
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: Louis Stevens
Elenco: Audie Murphy, Beverly Tyler, James Best
Sinopse:
Bill Doolin (Audie Murphy) é um jovem acusado injustamente de roubo por funcionários corruptos da estrada de ferro. Revoltado pelas falsas acusações e perseguido por homens da lei, ele não vê outra alternativa a não ser se juntar à quadrilha dos Daltons, velhos amigos de longa data. Como pistoleiro acaba adotando o nome de The Cimarron Kid. Em pouco tempo sua destreza no gatilho o torna um nome conhecido. O problema é que outro membro de sua própria gangue resolve lhe trair, o que o deixa em uma situação delicada. Fugitivo, ele sonha em se esconder em algum país da América do Sul ou no México para tentar recomeçar sua vida ao lado da mulher que ama.
Comentários:
Budd Boetticher foi um dos mestres do western americano nos anos 1950. Dono de um estilo muito eficiente de rodar filmes baratos, mas bem cuidados, Boetticher conseguiu o reconhecimento dos fãs do gênero. Ao longo de várias décadas trabalhou ao lado de grandes nomes do faroeste como Randolph Scott. Aqui ele dirigiu outro astro dos filmes de bang bang, o veterano da Segunda Guerra Mundial Audie Murphy. As portas de Hollywood foram abertas porque ele foi um herói de guerra, o militar mais condecorado desse conflito sangrento que varreu o mundo na década de 1940. De volta à vida civil viu no cinema uma oportunidade de fazer carreira e contou com a sorte de ser dirigido por grandes cineastas como o próprio Budd Boetticher. Ao longo dos anos a Universal o escalou para uma série de filmes de western, sendo algumas produções B, que tinham como objetivo testar sua força nas bilheterias. Depois de interpretar Jesse James em "Cavaleiros da Bandeira Negra" e ter um belo sucesso com "A Glória de um Covarde" o estúdio finalmente se convenceu que tinha um astro em mãos. Assim "O Último Duelo" só confirmaria ainda mais a estrela de Murphy. Um bom western que realmente não fica nada a dever aos bons faroestes de sua época.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Cimarron Kid
Ano de Produção: 1952
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Budd Boetticher
Roteiro: Louis Stevens
Elenco: Audie Murphy, Beverly Tyler, James Best
Sinopse:
Bill Doolin (Audie Murphy) é um jovem acusado injustamente de roubo por funcionários corruptos da estrada de ferro. Revoltado pelas falsas acusações e perseguido por homens da lei, ele não vê outra alternativa a não ser se juntar à quadrilha dos Daltons, velhos amigos de longa data. Como pistoleiro acaba adotando o nome de The Cimarron Kid. Em pouco tempo sua destreza no gatilho o torna um nome conhecido. O problema é que outro membro de sua própria gangue resolve lhe trair, o que o deixa em uma situação delicada. Fugitivo, ele sonha em se esconder em algum país da América do Sul ou no México para tentar recomeçar sua vida ao lado da mulher que ama.
Comentários:
Budd Boetticher foi um dos mestres do western americano nos anos 1950. Dono de um estilo muito eficiente de rodar filmes baratos, mas bem cuidados, Boetticher conseguiu o reconhecimento dos fãs do gênero. Ao longo de várias décadas trabalhou ao lado de grandes nomes do faroeste como Randolph Scott. Aqui ele dirigiu outro astro dos filmes de bang bang, o veterano da Segunda Guerra Mundial Audie Murphy. As portas de Hollywood foram abertas porque ele foi um herói de guerra, o militar mais condecorado desse conflito sangrento que varreu o mundo na década de 1940. De volta à vida civil viu no cinema uma oportunidade de fazer carreira e contou com a sorte de ser dirigido por grandes cineastas como o próprio Budd Boetticher. Ao longo dos anos a Universal o escalou para uma série de filmes de western, sendo algumas produções B, que tinham como objetivo testar sua força nas bilheterias. Depois de interpretar Jesse James em "Cavaleiros da Bandeira Negra" e ter um belo sucesso com "A Glória de um Covarde" o estúdio finalmente se convenceu que tinha um astro em mãos. Assim "O Último Duelo" só confirmaria ainda mais a estrela de Murphy. Um bom western que realmente não fica nada a dever aos bons faroestes de sua época.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 18 de junho de 2018
A Máscara do Zorro
Título no Brasil: A Máscara do Zorro
Título Original: The Mask of Zorro
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures, Amblin Entertainment
Direção: Martin Campbell
Roteiro: Ted Elliott
Elenco: Antonio Banderas, Anthony Hopkins, Catherine Zeta-Jones
Sinopse:
Após passar décadas defendendo os injustiçados e oprimidos da Califórnia sob domínio espanhol no século XIX, o velho veterano Don Diego de la Vega (Anthony Hopkins) decide passar o seu legado de Zorro para um jovem chamado Alejandro Murrieta (Antonio Banderas), uma transição complicada já que embora seja um ótimo espadachim, sua personalidade é muito diferente da do Zorro original. Filme indicado aos Oscars de Melhor Som e Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
Apesar do bom elenco, da produção caprichada e do roteiro que muitas vezes valoriza o aspecto mais fanfarrão do personagem, jamais consegui gostar plenamente dessa nova franquia envolvendo o lendário Zorro. A ideia de revitalizar o espadachim mais famoso do cinema partiu de Steven Spielberg em pessoa. Durante muito tempo ele realmente teve a intenção de dirigir o filme, o que fez com que nomes importantes como Anthony Hopkins assinassem contrato para participar do filme. O projeto porém parecia nunca ir em frente, sendo sucessivamente adiado ao longo de três anos. Na última hora porém Spielberg desistiu da empreitada. Ele alegou que estava com a agenda cheia demais, envolvido com dois outros filmes e que por essa razão seria impossível dirigir um terceiro. Resolveu então escolher o diretor Martin Campbell para dirigir o filme. Depois de assistir o resultado final penso que Spielberg realmente caiu fora por causa do fraco argumento e do tom mais farsesco que esse roteiro abraça. Em poucas palavras ele não quis assinar esse projeto. Realmente há muitos problemas, alguns deles impossíveis de se ignorar. A começar pelo elenco. Definitivamente Antonio Banderas exagerou nas caras e bocas, estragando com isso o próprio personagem Zorro que em sua atuação acabou virando um bufão, um retrato desbotado dos grandes atores que deram vida ao Zorro no passado. Ele parece estar convencido que faz parte de uma comédia pastelão! No meio de tantas escolhas equivocadas apenas a presença de Hopkins, como o Don Diego de la Vega original, já envelhecido e aposentado, e a beleza de Catherine Zeta-Jones salvam o filme do desastre completo.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mask of Zorro
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures, Amblin Entertainment
Direção: Martin Campbell
Roteiro: Ted Elliott
Elenco: Antonio Banderas, Anthony Hopkins, Catherine Zeta-Jones
Sinopse:
Após passar décadas defendendo os injustiçados e oprimidos da Califórnia sob domínio espanhol no século XIX, o velho veterano Don Diego de la Vega (Anthony Hopkins) decide passar o seu legado de Zorro para um jovem chamado Alejandro Murrieta (Antonio Banderas), uma transição complicada já que embora seja um ótimo espadachim, sua personalidade é muito diferente da do Zorro original. Filme indicado aos Oscars de Melhor Som e Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
Apesar do bom elenco, da produção caprichada e do roteiro que muitas vezes valoriza o aspecto mais fanfarrão do personagem, jamais consegui gostar plenamente dessa nova franquia envolvendo o lendário Zorro. A ideia de revitalizar o espadachim mais famoso do cinema partiu de Steven Spielberg em pessoa. Durante muito tempo ele realmente teve a intenção de dirigir o filme, o que fez com que nomes importantes como Anthony Hopkins assinassem contrato para participar do filme. O projeto porém parecia nunca ir em frente, sendo sucessivamente adiado ao longo de três anos. Na última hora porém Spielberg desistiu da empreitada. Ele alegou que estava com a agenda cheia demais, envolvido com dois outros filmes e que por essa razão seria impossível dirigir um terceiro. Resolveu então escolher o diretor Martin Campbell para dirigir o filme. Depois de assistir o resultado final penso que Spielberg realmente caiu fora por causa do fraco argumento e do tom mais farsesco que esse roteiro abraça. Em poucas palavras ele não quis assinar esse projeto. Realmente há muitos problemas, alguns deles impossíveis de se ignorar. A começar pelo elenco. Definitivamente Antonio Banderas exagerou nas caras e bocas, estragando com isso o próprio personagem Zorro que em sua atuação acabou virando um bufão, um retrato desbotado dos grandes atores que deram vida ao Zorro no passado. Ele parece estar convencido que faz parte de uma comédia pastelão! No meio de tantas escolhas equivocadas apenas a presença de Hopkins, como o Don Diego de la Vega original, já envelhecido e aposentado, e a beleza de Catherine Zeta-Jones salvam o filme do desastre completo.
Pablo Aluísio.
O Bandoleiro Temerário
Título no Brasil: O Bandoleiro Temerário
Título Original: The Texican
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Lesley Selander
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Audie Murphy, Broderick Crawford, Diana Lorys
Sinopse:
Procurado nos Estados Unidos por roubo, Jess Carlin (Audie Murphy) decide fugir para o México onde pretende viver em paz o resto de seus dias de vida. Ele consegue cruzar a fronteira, mas quando pensa que terá paz descobre que seu irmão foi morto nos Estados Unidos por um caçador de recompensas que estava atrás dele. Procurando por vingança, ele retorna para acertar contas com o assassino de seu irmão. Começa então um jogo de vida e morte entre aqueles dois homens unidos por esse destino trágico.
Comentários:
Um dos últimos filmes da carreira de Audie Murphy. Uma produção entre Estados Unidos e Espanha o que já demonstrava que se tivesse vivido mais alguns anos Murphy teria mais cedo ou mais tarde se transferido definitivamente para o Western Spaghetti. É um faroeste B razoável, que se utiliza de um argumento um pouco saturado para faturar em cinemas pelo interior da América. O orçamento é pequeno e não há nada que lembre uma grande produção classe A de western do cinema americano. A Columbia Pictures, o mais modesto estúdio americano, resolveu realmente produzir um filme sem grandes pretensões comerciais, visando apenas faturar um pouco sem gastar muito. Tirando os dois nomes principais do elenco, Audie Murphy e Broderick Crawford, todos os demais membros do elenco são espanhóis. O filme foi rodado em uma região perto de Barcelona, conhecida por ter um deserto bem parecido com o deserto americano da Califórnia. O lugar é conhecido como Catalonia e vários faroestes spaghettis foram filmados por lá. Então é isso, um western mediano que passa longe de ser considerado um dos melhores da carreira de Audie Murphy. Mesmo assim vale a pena ser conhecido e assistido, nem que seja por apenas uma vez.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Texican
Ano de Produção: 1966
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Lesley Selander
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Audie Murphy, Broderick Crawford, Diana Lorys
Sinopse:
Procurado nos Estados Unidos por roubo, Jess Carlin (Audie Murphy) decide fugir para o México onde pretende viver em paz o resto de seus dias de vida. Ele consegue cruzar a fronteira, mas quando pensa que terá paz descobre que seu irmão foi morto nos Estados Unidos por um caçador de recompensas que estava atrás dele. Procurando por vingança, ele retorna para acertar contas com o assassino de seu irmão. Começa então um jogo de vida e morte entre aqueles dois homens unidos por esse destino trágico.
Comentários:
Um dos últimos filmes da carreira de Audie Murphy. Uma produção entre Estados Unidos e Espanha o que já demonstrava que se tivesse vivido mais alguns anos Murphy teria mais cedo ou mais tarde se transferido definitivamente para o Western Spaghetti. É um faroeste B razoável, que se utiliza de um argumento um pouco saturado para faturar em cinemas pelo interior da América. O orçamento é pequeno e não há nada que lembre uma grande produção classe A de western do cinema americano. A Columbia Pictures, o mais modesto estúdio americano, resolveu realmente produzir um filme sem grandes pretensões comerciais, visando apenas faturar um pouco sem gastar muito. Tirando os dois nomes principais do elenco, Audie Murphy e Broderick Crawford, todos os demais membros do elenco são espanhóis. O filme foi rodado em uma região perto de Barcelona, conhecida por ter um deserto bem parecido com o deserto americano da Califórnia. O lugar é conhecido como Catalonia e vários faroestes spaghettis foram filmados por lá. Então é isso, um western mediano que passa longe de ser considerado um dos melhores da carreira de Audie Murphy. Mesmo assim vale a pena ser conhecido e assistido, nem que seja por apenas uma vez.
Pablo Aluísio.
domingo, 17 de junho de 2018
Bravura Indômita
Sempre é um prazer rever um faroeste como esse, com tudo o que os fãs do gênero tem direito. Sinceramente revendo o filme, achei uma injustiça com Wayne falar que ele só teria sido premiado com o Oscar por sua carreira, pelo conjunto da obra e não pela interpretação em si que mostra no filme. De certa forma essa é uma meia verdade pois ele está muito bem no papel de um agente federal beberrão, resmungão, gordo e velho, mas rápido no gatilho (como tinha que ser é claro!). O trabalho do ator é tão bom que esconde até mesmo a fraca atuação do ator Glen Campbell no papel do Texas Ranger que o acompanha na caçada ao assassino do pai da garotinha do filme (interpretada muito bem pela adolescente Kim Darby).
Temos que entender que Wayne foi premiado após anos de críticas ruins que afirmavam que ele na realidade era apenas um astro de Hollywood e que sempre interpretava o mesmo tipo de personagem. Isso acabou criando no ator um sentimento de inferioridade que só foi superado por esse merecido reconhecimento da Academia. Além disso não podemos ignorar que ele também foi homenageado pelo Globo de Ouro, o que de certa maneira reforçou ainda mais o talento de seu trabalho. Mesmo assim Wayne procurou manter a humildade, a ponto de soltar frases de puro humor sobre as premiações. Em determinado momento brincou dizendo: "Puxa, após tantos anos de carreira... se eu soubesse disso teria colocado um tapa-olho bem antes na minha vida".
Além de um roteiro acima da média, com ótimas tomadas externas e conflitos armados, "Bravura Indômita" ainda traz um elenco de apoio de respeito. Nada mais nada menos do que Dennis Hopper e Robert Duvall (que vejam só já estava ficando careca naquela época!). Duvall está particularmente muito bem no papel de um dos procurados por Wayne. Ele não tem muita chance de atuar, mas quando possível mostra domínio do que faz. O diretor Henry Hathaway não esqueceu também de investir em divertidos momentos de descontração e humor (que de certa forma está mais ausente do remake), principalmente nos momentos entre Wayne e Darby (que se dão muito bem em cena, sendo naturalmente divertido o contraste entre a garota e o marshal mal humorado e beberrão). Enfim, eis aqui dos grandes clássicos do western americano. Não resta dúvida que "Bravura Indômita" é mesmo um filmaço!
Bravura Indômita (True Gift, Estados Unidos, 1969) Direção: Henry Hathaway / Roteiro: Marguerite Roberts baseado na novela de Charles Portis / Elenco: John Wayne, Kim Darby, Glen Campbell, Robert Duvall, Dennis Hopper / Sinopse: Jovem gerota contrata os serviços de um agente beberrão e gordo para ir atrás dos assassinos de seu pai. Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Música Original. Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Ator (John Wayne). Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Ator - Drama (John Wayne). Também indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Canção Original. Filme vencedor do Laurel Awards na categoria de Melhor Ator (John Wayne).
Pablo Aluísio.
Além de um roteiro acima da média, com ótimas tomadas externas e conflitos armados, "Bravura Indômita" ainda traz um elenco de apoio de respeito. Nada mais nada menos do que Dennis Hopper e Robert Duvall (que vejam só já estava ficando careca naquela época!). Duvall está particularmente muito bem no papel de um dos procurados por Wayne. Ele não tem muita chance de atuar, mas quando possível mostra domínio do que faz. O diretor Henry Hathaway não esqueceu também de investir em divertidos momentos de descontração e humor (que de certa forma está mais ausente do remake), principalmente nos momentos entre Wayne e Darby (que se dão muito bem em cena, sendo naturalmente divertido o contraste entre a garota e o marshal mal humorado e beberrão). Enfim, eis aqui dos grandes clássicos do western americano. Não resta dúvida que "Bravura Indômita" é mesmo um filmaço!
Bravura Indômita (True Gift, Estados Unidos, 1969) Direção: Henry Hathaway / Roteiro: Marguerite Roberts baseado na novela de Charles Portis / Elenco: John Wayne, Kim Darby, Glen Campbell, Robert Duvall, Dennis Hopper / Sinopse: Jovem gerota contrata os serviços de um agente beberrão e gordo para ir atrás dos assassinos de seu pai. Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Música Original. Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Ator (John Wayne). Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Ator - Drama (John Wayne). Também indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Canção Original. Filme vencedor do Laurel Awards na categoria de Melhor Ator (John Wayne).
Pablo Aluísio.
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