Título no Brasil: Caminhando com Dinossauros
Título Original: Walking with Dinosaurs 3D
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos, Inglaterra, Índia
Estúdio: BBC Earth, BBC Worldwide
Direção: Barry Cook, Neil Nightingale
Roteiro: John Collee
Elenco: Charlie Rowe, Karl Urban, Angourie Rice
Sinopse:
Durante um passeio pelo interior do país, dois adolescentes, ao lado de seu tio paleontólogo, vão reconstruindo a história de algumas espécies de dinossauros cujos fósseis foram encontrados. Assim o espectador é levado até o período cenozóico da Terra onde conhece o pequeno Patchi, um dinossauro recém nascido que enfrentará ao longo de sua vida diversos desafios em busca de sua sobrevivência.
Comentários:
A proposta me pareceu bem original. A intenção de ensinar e educar sobre Paleontologia de uma forma divertida e leve me soou bem criativa. A ideia é justamente essa! Ao acompanharmos a vida de um pequeno Patchi até sua idade adulta vamos aprendendo também sobre a era em que os grandes dinossauros reinaram em nosso planeta. Sempre que surge uma nova espécie na tela pequenos comentários são inseridos, esclarecendo o nome do dino, o significado da expressão que lhe denomina e o tipo de dinossauro que era (herbívoro ou carnívoro). Os personagens principais são carismáticos e o enredo ainda ensina bons valores para a criançada como o valor da família - a segurança do grupo, da manada - e a persistência em continuar em frente, enfrentando os desafios da vida. De quebra ainda mostra a grandeza dos bons sentimentos. Os animais não são falantes - eles não mexem a boca quando falam, por exemplo - mas ao invés disso há narrações em off em primeiro pessoa, levando ao espectador os pensamentos e sentimentos dos animais pré-históricos. Nesse ponto gostei dos diálogos espirituosos e cheios de bom humor. Certamente foram escritos assim para que o público mais jovem - crianças e adolescentes em especial - pudessem se identifiquem melhor com os dinossauros. Quando vi que a BBC estava envolvida logo presumi que a produção não era apenas diversão e entretenimento mas que trazia também uma proposta educativa - e foi justamente isso que encontrei. Uma animação simpática, leve, muito bem realizada e instrutiva. Leve seus filhos para conhecer. A ciência nem sempre é chata ou enfadonha como muitos podem pensar. Vale a pena.
Pablo Aluísio.
domingo, 19 de julho de 2015
sábado, 18 de julho de 2015
Peggy Sue, Seu Passado a Espera
Definitivamente nunca gostei de "Peggy Sue", o que não deixa de ser algo surpreendente. Não é segredo para absolutamente ninguém que eu sempre gostei muito dos anos 1950. A cultura, tanto do ponto de vista musical como cinematográfica, sempre me agradou muito. Assim é de se admirar que eu realmente não tenha apreciado esse filme nostálgico sobre uma mulher que descobre que sua vida definitivamente não tomou o rumo certo. Frustrada e deprimida, ela acaba desejando voltar ao passado, em plenos anos 50, para consertar todos os seus erros. Então sem muita explicação lógica lá está a personagem de Kathleen Turner de volta aos anos de colégio, aos primeiros amores e passos na vida. A diferença agora é que ela tem uma mente de uma mulher madura e calejada pelas experiências vividas e assim começa a mudar tudo, pensando em finalmente ter um destino melhor para seu futuro. As coisas parecem no lugar nesse filme assinado pelo mestre Francis Ford Coppola, um dos meus diretores preferidos.
O problema é que o enredo nunca se encaixa direito. De fato é necessário uma dose fora do normal de cumplicidade para curtir o filme em seu proposta principal. Quando a volta ao passado é jogada assim na cara do espectador, sem nenhuma explicação melhor, as coisas realmente ficam comprometidas. Se você não comprar a ideia do roteiro nos primeiros 20 minutos tudo vai acabar indo por água abaixo. Muito provavelmente é o que aconteceu no meu caso. Apesar de ser um fã da cultura vintage não consegui absorver a proposta (ou falta dela) de um roteiro que soa muitas vezes muito forçado e sem sentido. A direção de arte é bonita, a trilha sonora é recheada de grandes clássicos e Kathleen Turner está deslumbrante com seu figurino nostálgico. Nem tudo isso porém salva o filme de si mesmo. Uma grande pena. Faltou realmente uma dose maior de imaginação de seus roteiristas.
Peggy Sue, Seu Passado a Espera (Peggy Sue Got Married, Estados Unidos, 1986) Direção: Francis Ford Coppola / Roteiro: Jerry Leichtling, Arlene Sarner / Elenco: Kathleen Turner, Nicolas Cage, Barry Miller / Sinopse: Uma mulher olha para o passado e deseja reviver seus anos de juventude para consertar algumas coisas! Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Kathleen Turner), Melhor Fotografia (Jordan Cronenweth) e Melhor Figurino (Theadora Van Runkle). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz (Kathleen Turner).
Pablo Aluísio.
O problema é que o enredo nunca se encaixa direito. De fato é necessário uma dose fora do normal de cumplicidade para curtir o filme em seu proposta principal. Quando a volta ao passado é jogada assim na cara do espectador, sem nenhuma explicação melhor, as coisas realmente ficam comprometidas. Se você não comprar a ideia do roteiro nos primeiros 20 minutos tudo vai acabar indo por água abaixo. Muito provavelmente é o que aconteceu no meu caso. Apesar de ser um fã da cultura vintage não consegui absorver a proposta (ou falta dela) de um roteiro que soa muitas vezes muito forçado e sem sentido. A direção de arte é bonita, a trilha sonora é recheada de grandes clássicos e Kathleen Turner está deslumbrante com seu figurino nostálgico. Nem tudo isso porém salva o filme de si mesmo. Uma grande pena. Faltou realmente uma dose maior de imaginação de seus roteiristas.
Peggy Sue, Seu Passado a Espera (Peggy Sue Got Married, Estados Unidos, 1986) Direção: Francis Ford Coppola / Roteiro: Jerry Leichtling, Arlene Sarner / Elenco: Kathleen Turner, Nicolas Cage, Barry Miller / Sinopse: Uma mulher olha para o passado e deseja reviver seus anos de juventude para consertar algumas coisas! Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Kathleen Turner), Melhor Fotografia (Jordan Cronenweth) e Melhor Figurino (Theadora Van Runkle). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz (Kathleen Turner).
Pablo Aluísio.
Gatinhas e Gatões
Falar sobre comédias adolescentes dos anos 80 sem falar em John Hughes é simplesmente impossível. Quando ele morreu (precocemente) em 2009 os fãs de cinema que cresceram naquela época tiveram um grande choque, já que poucos cineastas conseguiram captar os anseios, os dramas e os pensamentos dos jovens como ele. Infelizmente como acontece com muitos artistas John Hughes não foi devidamente reconhecido em vida. Seus filmes faziam bastante sucesso e eram adorados pelo público mas a crítica, sempre esnobe e com o nariz levantado, fazia pouco de sua obra. Azar o deles. Quem cresceu assistindo aos deliciosos filmes de Hughes nos cinemas durante os anos 80 jamais vai esquecer seu toque genial quando lidava com aquela época tão turbulenta na vida de todos nós, a adolescência. O curioso é que embora seja hoje tão lembrado pelos cinéfilos o fato é que Hughes dirigiu apenas nove filmes em toda a sua carreira! Alguns deles se tornaram verdadeiros clássicos oitentistas como por exemplo o eternamente cultuado "Curtindo a Vida Adoidado" e "Clube dos Cinco", o mais bem escrito de sua curta filmografia.
A estréia do diretor no cinema foi justamente nesse "Gatinhas e Gatões" de 1984. Esse fiz questão de rever recentemente. Ao terminar a exibição fica óbvio para o espectador mais atento que todos os ingredientes que tornaram os filmes de Hughes tão queridos ao longo dos anos já se encontravam aqui. A começar pelo elenco, liderado pela atriz teen Molly Ringwald, a grande musa do diretor. A primeira cena já mostra as intenções de Hughes em discutir temas sérios de uma forma bem mais leve, nada pesado, bem longe do dramalhão. Molly que interpretava a personagem chamada Samantha Baker acorda no dia de seu aniversário de 16 anos e descobre para sua tristeza que ninguém liga para a data. Ninguém lembra que é o aniversário dela! Já imaginou o drama para uma adolescente passar por isso. Se a vida familiar é complicada a escola nem se fala. Ela tem uma paixão platônica (muito comum nessa idade) pelo cara mais bonito da escola mas ele nem sabe que ela existe! Impossível não se identificar não é mesmo? Para piorar um nerd (Anthony Michael Hall, hilário) fica pegando no pé dela! Assim Hughes junta em uma só trama relativamente simples todos os típicos problemas da idade de uma adolescente comum. Não é para menos que essas fitas eram sucessos tanto de bilheteria como de locações depois no mercado de vídeo. Eram comédias adolescentes certamente, mas que tocavam em pontos importantes para quem era jovem e estava vivendo aquilo em sua vida pessoal. John Hughes era realmente genial, pena que as pessoas em geral só entenderam a falta que ele faz no cinema depois de sua morte. De qualquer modo nunca é tarde para recordar...
Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles, Estados Unidos, 1984) Direção: John Hughes / Roteiro: John Hughes / Elenco: Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Justin Henry / Sinopse: O filme narra os anseios, paixões e dramas na vida de uma adolescente de 16 anos no dia de seu aniversário.
Pablo Aluísio.
A estréia do diretor no cinema foi justamente nesse "Gatinhas e Gatões" de 1984. Esse fiz questão de rever recentemente. Ao terminar a exibição fica óbvio para o espectador mais atento que todos os ingredientes que tornaram os filmes de Hughes tão queridos ao longo dos anos já se encontravam aqui. A começar pelo elenco, liderado pela atriz teen Molly Ringwald, a grande musa do diretor. A primeira cena já mostra as intenções de Hughes em discutir temas sérios de uma forma bem mais leve, nada pesado, bem longe do dramalhão. Molly que interpretava a personagem chamada Samantha Baker acorda no dia de seu aniversário de 16 anos e descobre para sua tristeza que ninguém liga para a data. Ninguém lembra que é o aniversário dela! Já imaginou o drama para uma adolescente passar por isso. Se a vida familiar é complicada a escola nem se fala. Ela tem uma paixão platônica (muito comum nessa idade) pelo cara mais bonito da escola mas ele nem sabe que ela existe! Impossível não se identificar não é mesmo? Para piorar um nerd (Anthony Michael Hall, hilário) fica pegando no pé dela! Assim Hughes junta em uma só trama relativamente simples todos os típicos problemas da idade de uma adolescente comum. Não é para menos que essas fitas eram sucessos tanto de bilheteria como de locações depois no mercado de vídeo. Eram comédias adolescentes certamente, mas que tocavam em pontos importantes para quem era jovem e estava vivendo aquilo em sua vida pessoal. John Hughes era realmente genial, pena que as pessoas em geral só entenderam a falta que ele faz no cinema depois de sua morte. De qualquer modo nunca é tarde para recordar...
Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles, Estados Unidos, 1984) Direção: John Hughes / Roteiro: John Hughes / Elenco: Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Justin Henry / Sinopse: O filme narra os anseios, paixões e dramas na vida de uma adolescente de 16 anos no dia de seu aniversário.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Na Rota do Oriente
Tom Selleck foi o escolhido pelo diretor Steven Spielberg para estrelar o primeiro filme com o personagem Indiana Jones, "Os Caçadores da Arca Perdida". O próprio personagem em si foi escrito e criado pela dobradinha Spielberg e George Lucas com o ator em mente. Selleck porém nunca interpretaria o mais famoso arqueólogo da história do cinema. Ele tinha compromissos contratuais com a série "Magnum" que na época era um dos maiores sucessos de audiência da TV americana. Assim teve que recusar o convite, que muito provavelmente teria mudado sua carreira para sempre. O sucesso do filme de Spielberg foi espetacular, uma das maiores bilheterias de todos os tempos. Imaginem o que teve ter sentido o pobre Selleck vendo Harrison Ford se consagrar em um papel que tinha sido escrito especialmente para ele. Como não se pode voltar atrás, retornando ao passado para consertar velhos erros, o jeito foi tentar superar tudo isso de uma maneira diferente.
Assim Selleck surgiu nas telas com essa aventura "High Road to China". Um filme que, assim como as produções com Indiana Jones, procuravam reviver o espírito dos antigos filmes de aventuras das matinês das décadas de 1930 e 1940. Infelizmente só ficou tudo nas boas intenções mesmo. Apesar de ter boas cenas, principalmente captadas no ar, por cima de montanhas geladas, o filme nunca decola de verdade. É mal escrito e tem um roteiro chato e confuso. A boa produção está lá, Selleck o ex-futuro Indy também, mas nada dá muito certo. Um filme bonito de se ver, temos que admitir, mas complicado de se chegar até o fim por causa de seu desenvolvimento arrastado e tedioso. Para piorar foi um tremendo fracasso de bilheteria, sumindo dos cinemas tão rapidamente como chegou. Outra boa produção que foi prejudicada por um roteiro ruim. Mesmo com todos esse problemas "Na Rota do Oriente" ainda conseguiu ser indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme - Fantasia e Melhor Atriz (Bess Armstrong). Um breve consolo que evitou que o filme se tornasse um desastre completo e absoluto.
Na Rota do Oriente (High Road to China, Estados Unidos, Iugoslávia, Hong Kong, 1983) Direção: Brian G. Hutton / Roteiro: Jon Cleary, Sandra Weintraub/ Elenco: Tom Selleck, Bess Armstrong, Jack Weston. / Sinospe: Aventura e ação pelos céus do oriente, com o astro de Magnum Tom Selleck.
Pablo Aluísio.
Assim Selleck surgiu nas telas com essa aventura "High Road to China". Um filme que, assim como as produções com Indiana Jones, procuravam reviver o espírito dos antigos filmes de aventuras das matinês das décadas de 1930 e 1940. Infelizmente só ficou tudo nas boas intenções mesmo. Apesar de ter boas cenas, principalmente captadas no ar, por cima de montanhas geladas, o filme nunca decola de verdade. É mal escrito e tem um roteiro chato e confuso. A boa produção está lá, Selleck o ex-futuro Indy também, mas nada dá muito certo. Um filme bonito de se ver, temos que admitir, mas complicado de se chegar até o fim por causa de seu desenvolvimento arrastado e tedioso. Para piorar foi um tremendo fracasso de bilheteria, sumindo dos cinemas tão rapidamente como chegou. Outra boa produção que foi prejudicada por um roteiro ruim. Mesmo com todos esse problemas "Na Rota do Oriente" ainda conseguiu ser indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme - Fantasia e Melhor Atriz (Bess Armstrong). Um breve consolo que evitou que o filme se tornasse um desastre completo e absoluto.
Na Rota do Oriente (High Road to China, Estados Unidos, Iugoslávia, Hong Kong, 1983) Direção: Brian G. Hutton / Roteiro: Jon Cleary, Sandra Weintraub/ Elenco: Tom Selleck, Bess Armstrong, Jack Weston. / Sinospe: Aventura e ação pelos céus do oriente, com o astro de Magnum Tom Selleck.
Pablo Aluísio.
A Múmia - A Tumba do Imperador Dragão
Título no Brasil: A Múmia - A Tumba do Imperador Dragão
Título Original: The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar
Elenco: Brendan Fraser, Jet Li, Maria Bello
Sinopse:
Em busca da imortalidade o imperador do império da China antiga (Jet Li) tenta encontrar algum feitiço que o torne eterno. Os seus planos só não se concretizam porque ele trai a confiança da feiticeira que o joga em uma maldição secular. Dois mil anos depois ele retorna após ser encontrado e desenterrado pelo jovem Alex O'Connell (Luke Ford), filho do experiente aventureiro e caçador de tesouros Rick O'Connell (Brendan Fraser). Juntos tentarão deter a ameaça do renascido do mundo dos mortos que agora tenciona dominar o mundo.
Comentários:
Terceiro filme da franquia "A Múmia". Infelizmente essa série de filmes não consegue progredir, ficando sempre na mesma, ou seja, toneladas de efeitos digitais, roteiro mínimo e muita pirotecnia. O diferencial aqui se resume ao fato do filme se passar na China. Ora, não precisa ter bola de cristal para entender que isso foi uma jogada comercial de Hollywood para faturar no maior mercado consumidor do mundo, justamente o chinês, onde os filmes americanos estão entrando aos poucos. Para não dizer que não existe qualquer atrativo nessa produção temos que dizer que o argumento tem uma leve inspiração na vida real do próprio imperador da China que em sua era realmente procurou pela vida eterna. O problema é que seus conselheiros o indicaram o mercúrio como fonte da imortalidade. Assim o vaidoso e lunático monarca começou a tomar doses do metal todos os dias. Nem precisa dizer que ele morreu louco e precocemente, fruto de sua insanidade. Como se pode perceber a história real acaba sendo mais curiosa e interessante do que a mera ficção blockbuster. Infelizmente essa aventura juvenil, tipicamente pipoca, não vai tão longe, preferindo mesmo apostar em velhos e surrados clichês e nada mais. De certa forma o que temos aqui com essa franquia é apenas um genérico de "Indiana Jones" só que sem o carisma e a qualidade do arqueólogo mais famoso do cinema. Para piorar a franquia não perdeu sua característica de ser cheia de piadinhas boboquinhas que não farão rir ninguém. Dessa forma se viu algum da série e não gostou pode dispensar essa continuação sem qualquer problema, pois não lhe fará falta alguma.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar
Elenco: Brendan Fraser, Jet Li, Maria Bello
Sinopse:
Em busca da imortalidade o imperador do império da China antiga (Jet Li) tenta encontrar algum feitiço que o torne eterno. Os seus planos só não se concretizam porque ele trai a confiança da feiticeira que o joga em uma maldição secular. Dois mil anos depois ele retorna após ser encontrado e desenterrado pelo jovem Alex O'Connell (Luke Ford), filho do experiente aventureiro e caçador de tesouros Rick O'Connell (Brendan Fraser). Juntos tentarão deter a ameaça do renascido do mundo dos mortos que agora tenciona dominar o mundo.
Comentários:
Terceiro filme da franquia "A Múmia". Infelizmente essa série de filmes não consegue progredir, ficando sempre na mesma, ou seja, toneladas de efeitos digitais, roteiro mínimo e muita pirotecnia. O diferencial aqui se resume ao fato do filme se passar na China. Ora, não precisa ter bola de cristal para entender que isso foi uma jogada comercial de Hollywood para faturar no maior mercado consumidor do mundo, justamente o chinês, onde os filmes americanos estão entrando aos poucos. Para não dizer que não existe qualquer atrativo nessa produção temos que dizer que o argumento tem uma leve inspiração na vida real do próprio imperador da China que em sua era realmente procurou pela vida eterna. O problema é que seus conselheiros o indicaram o mercúrio como fonte da imortalidade. Assim o vaidoso e lunático monarca começou a tomar doses do metal todos os dias. Nem precisa dizer que ele morreu louco e precocemente, fruto de sua insanidade. Como se pode perceber a história real acaba sendo mais curiosa e interessante do que a mera ficção blockbuster. Infelizmente essa aventura juvenil, tipicamente pipoca, não vai tão longe, preferindo mesmo apostar em velhos e surrados clichês e nada mais. De certa forma o que temos aqui com essa franquia é apenas um genérico de "Indiana Jones" só que sem o carisma e a qualidade do arqueólogo mais famoso do cinema. Para piorar a franquia não perdeu sua característica de ser cheia de piadinhas boboquinhas que não farão rir ninguém. Dessa forma se viu algum da série e não gostou pode dispensar essa continuação sem qualquer problema, pois não lhe fará falta alguma.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Bullet
O ator Mickey Rourke passou por um período muito ruim em sua carreira durante a década de 1990. Depois de um começo promissor e recheado de pequenos e grandes clássicos como "O Selvagem da Motocicleta" e "Coração Satânico", um ainda jovem Rourke começou a brigar com produtores, diretores e executivos dos grandes estúdios. O resultado dessa sua rebeldia foi o ostracismo. Ele não foi mais escalado para nenhum grande filme, nenhuma produção milionária. Os produtores não confiavam mais nele e seu histórico de confusões nos set de filmagens jogaram sua carreira no fundo do poço. Durante quase uma década Rourke teve que se contentar em aparecer em pequenas produções independentes, sendo que muitas delas mal conseguiam espaço de exibição no circuito comercial.
Esse "Bullet" é um exemplo típico do tipo de filme que Rourke teve que fazer para sobreviver. É um filme de baixo orçamento com roteiro escrito pelo próprio Mickey Rourke (que o assinou usando o estranho pseudônimo de Sir Eddie Cook!). É um daqueles policiais genéricos que não conseguem se sobressair do lugar comum do que era feito naqueles anos. Tudo bem básico e sem maiores novidades. Hoje em dia o filme ganhou um status cult impensável em seu lançamento. A razão de ser é até fácil de explicar pois o elenco traz o famoso rapper Tupac Shakur que seria assassinado naquele mesmo ano, o que contribuiria ainda mais para transformar seu nome em mito para os fãs de seu estilo musical. Shakur era amigo pessoal de Rourke e fez o filme quase como um favor pessoal para ele. Seu personagem não tem absolutamente nada demais, mas sua simples presença já vale o interesse, principalmente em relação aos seus fãs, que definitivamente não são poucos ao redor do mundo. Afinal de contas ele apareceu em apenas 10 filmes ao longo de sua vida e esse foi um dos seus últimos momentos no mundo do cinema.
Bullet (Bullet, Estados Unidos, 1996) Direção: Julien Temple / Roteiro: Mickey Rourke (como 'Sir' Eddie Cook) , Bruce Rubenstein / Elenco: Mickey Rourke, Frank Senger, Adrien Brody, Tupac Shakur / Sinopse: O submundo do crime e das drogas de uma maneira que você nunca viu. Com atuação do famoso rapper Tupac Shakur, que seria covardemente assassinado alguns anos depois.
Pablo Aluísio.
Esse "Bullet" é um exemplo típico do tipo de filme que Rourke teve que fazer para sobreviver. É um filme de baixo orçamento com roteiro escrito pelo próprio Mickey Rourke (que o assinou usando o estranho pseudônimo de Sir Eddie Cook!). É um daqueles policiais genéricos que não conseguem se sobressair do lugar comum do que era feito naqueles anos. Tudo bem básico e sem maiores novidades. Hoje em dia o filme ganhou um status cult impensável em seu lançamento. A razão de ser é até fácil de explicar pois o elenco traz o famoso rapper Tupac Shakur que seria assassinado naquele mesmo ano, o que contribuiria ainda mais para transformar seu nome em mito para os fãs de seu estilo musical. Shakur era amigo pessoal de Rourke e fez o filme quase como um favor pessoal para ele. Seu personagem não tem absolutamente nada demais, mas sua simples presença já vale o interesse, principalmente em relação aos seus fãs, que definitivamente não são poucos ao redor do mundo. Afinal de contas ele apareceu em apenas 10 filmes ao longo de sua vida e esse foi um dos seus últimos momentos no mundo do cinema.
Bullet (Bullet, Estados Unidos, 1996) Direção: Julien Temple / Roteiro: Mickey Rourke (como 'Sir' Eddie Cook) , Bruce Rubenstein / Elenco: Mickey Rourke, Frank Senger, Adrien Brody, Tupac Shakur / Sinopse: O submundo do crime e das drogas de uma maneira que você nunca viu. Com atuação do famoso rapper Tupac Shakur, que seria covardemente assassinado alguns anos depois.
Pablo Aluísio.
Hung
Título no Brasil: Hung
Título Original: Hung
Ano de Produção: 2009 - 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Colette Burson, Dmitry Lipkin
Roteiro: Colette Burson, Dmitry Lipkin
Elenco: Thomas Jane, Jane Adams e Charlie Saxton
Sinopse:
Ray Drecker, um professor e treinador de basquetebol de uma escola secundária de classe média cuja vida está desmoronando, tenta ganhar uma renda extra de qualquer maneira. Depois de pensar em várias alternativas ele acaba descobrindo que sua única chance é virar um garoto de programa para senhoras mais velhas. Assim ele resolve então ser um gigolô nas horas vagas para pagar suas dívidas. Sua primeira cliente, uma mulher frustrada que não consegue se relacionar com os homens, acaba se tornando sua empresária no ramo, ou melhor dizendo, sua cafetina!
Comentários:
Com a crise americana o mar não está para peixe. Esse filme mostra um professor que não consegue mais viver com seu salário miserável. Para sobreviver então resolve radicalizar. A série é bem curiosa e interessante principalmente porque tem um tipo de humor que eu gosto bastante - é aquele tipo de situação engraçada que nasce do constrangimento, onde o espectador não sabe direito se ri ou chora da situação do personagem principal. No caso aqui um professor de High School completamente falido, sofrendo com o divórcio e além do mais sem casa (pois a sua pega fogo no primeiro episódio). Sem grana, corneado, falido e na rua a única coisa que lhe resta é utilizar o único talento natural que ele tem, que aliás faz muito sucesso com as mulheres! A série (que infelizmente já foi cancelada) tem certos paralelos com o sucesso "Breaking Bad". Em ambos os casos o enredo gira em torno de um professor colegial com muitos problemas financeiros. No caso de "Breaking Bad" tínhamos um professor de química que resolve entrar no tráfico de drogas pesadas. Já aqui é praticamente a mesma coisa, só que ao invés de vender drogas o professor resolve se vender, literalmente. Apesar disso o tom é bem humorado e divertido. A conclusão que chegamos ao final é a de que ser professor não é dureza apenas no Brasil mas ao que parece nos Estados Unidos também.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hung
Ano de Produção: 2009 - 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Colette Burson, Dmitry Lipkin
Roteiro: Colette Burson, Dmitry Lipkin
Elenco: Thomas Jane, Jane Adams e Charlie Saxton
Sinopse:
Ray Drecker, um professor e treinador de basquetebol de uma escola secundária de classe média cuja vida está desmoronando, tenta ganhar uma renda extra de qualquer maneira. Depois de pensar em várias alternativas ele acaba descobrindo que sua única chance é virar um garoto de programa para senhoras mais velhas. Assim ele resolve então ser um gigolô nas horas vagas para pagar suas dívidas. Sua primeira cliente, uma mulher frustrada que não consegue se relacionar com os homens, acaba se tornando sua empresária no ramo, ou melhor dizendo, sua cafetina!
Comentários:
Com a crise americana o mar não está para peixe. Esse filme mostra um professor que não consegue mais viver com seu salário miserável. Para sobreviver então resolve radicalizar. A série é bem curiosa e interessante principalmente porque tem um tipo de humor que eu gosto bastante - é aquele tipo de situação engraçada que nasce do constrangimento, onde o espectador não sabe direito se ri ou chora da situação do personagem principal. No caso aqui um professor de High School completamente falido, sofrendo com o divórcio e além do mais sem casa (pois a sua pega fogo no primeiro episódio). Sem grana, corneado, falido e na rua a única coisa que lhe resta é utilizar o único talento natural que ele tem, que aliás faz muito sucesso com as mulheres! A série (que infelizmente já foi cancelada) tem certos paralelos com o sucesso "Breaking Bad". Em ambos os casos o enredo gira em torno de um professor colegial com muitos problemas financeiros. No caso de "Breaking Bad" tínhamos um professor de química que resolve entrar no tráfico de drogas pesadas. Já aqui é praticamente a mesma coisa, só que ao invés de vender drogas o professor resolve se vender, literalmente. Apesar disso o tom é bem humorado e divertido. A conclusão que chegamos ao final é a de que ser professor não é dureza apenas no Brasil mas ao que parece nos Estados Unidos também.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Terra Fria
Não adianta. Algumas atrizes são tão bonitas que nem em histórias trágicas e sofridas se consegue retirar sua beleza para fora das telas. Charlize Theron sempre foi uma das mais belas do cinema atual. Tentando fugir desse rótulo ela andou procurando por roteiros mais desafiadores, que a tirassem desse modelo de beleza vazia que andava sondando sua filmografia. Afinal esse é de certa forma um estigma que acompanha muitas atrizes e atores. Eles temem que sem o devido reconhecimento por seu trabalho dramático sejam esquecidos após os anos lhes retirarem sua estética. Afinal de contas um rosto bonito só dura mesmo alguns poucos anos.
Nesse "North Country" Charlize Theron interpreta Josey Aimes. Ela é uma mãe solteira que precisa trabalhar para criar seus dois filhos. De volta à terra natal, em Minnesota, tudo o que consegue arranjar é um emprego duro nas minas da região. O trabalho é pesado, mas o salário minguado pelo menos coloca a comida sobre a mesa e para ela isso é tudo o que importa no momento. O problema é que ela, por ser uma bela mulher ainda, acaba sendo vítima de assédio sexual de seus próprios superiores no emprego. A partir daí a coisa foge do controle e sua história acaba sendo o retrato das dificuldades que as mulheres enfrentam dentro do mercado de trabalho. Um filme muito bom em que Charlize tenta de todas as formas surgir na tela não como uma deusa do cinema, mas sim como uma mulher normal, operária, que tenta ganhar a vida de forma honesta e íntegra. Ela conseguiu. Belo roteiro social que merece passar por uma nova revisão, sempre que possível.
Terra Fria (North Country, Estados Unidos, 2005) Direção: Niki Caro / Roteiro: Michael Seitzman, Clara Bingham / Elenco: Charlize Theron, Jeremy Renner, Frances McDormand / Sinopse: O filme conta a história de uma mãe solteira em um momento particularmente complicado de sua vida. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Charlize Theron) e Melhor Atriz Coadjuvante (Frances McDormand). Também indicado ao Globo de Ouro e ao Bafta nas mesmas categorias.
Pablo Aluísio.
Nesse "North Country" Charlize Theron interpreta Josey Aimes. Ela é uma mãe solteira que precisa trabalhar para criar seus dois filhos. De volta à terra natal, em Minnesota, tudo o que consegue arranjar é um emprego duro nas minas da região. O trabalho é pesado, mas o salário minguado pelo menos coloca a comida sobre a mesa e para ela isso é tudo o que importa no momento. O problema é que ela, por ser uma bela mulher ainda, acaba sendo vítima de assédio sexual de seus próprios superiores no emprego. A partir daí a coisa foge do controle e sua história acaba sendo o retrato das dificuldades que as mulheres enfrentam dentro do mercado de trabalho. Um filme muito bom em que Charlize tenta de todas as formas surgir na tela não como uma deusa do cinema, mas sim como uma mulher normal, operária, que tenta ganhar a vida de forma honesta e íntegra. Ela conseguiu. Belo roteiro social que merece passar por uma nova revisão, sempre que possível.
Terra Fria (North Country, Estados Unidos, 2005) Direção: Niki Caro / Roteiro: Michael Seitzman, Clara Bingham / Elenco: Charlize Theron, Jeremy Renner, Frances McDormand / Sinopse: O filme conta a história de uma mãe solteira em um momento particularmente complicado de sua vida. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Charlize Theron) e Melhor Atriz Coadjuvante (Frances McDormand). Também indicado ao Globo de Ouro e ao Bafta nas mesmas categorias.
Pablo Aluísio.
Vikingdom
Título no Brasil: Vikingdom
Título Original: Vikingdom
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos / Malásia
Estúdio: KRU Studios
Direção: Yusry Abd Halim
Roteiro: James Coyne
Elenco: Dominic Purcell, Natassia Malthe, Conan Stevens
Sinopse:
Com o avanço cada vez maior do Cristianismo a antiga religião pagã Viking corre o risco de desaparecer. Para evitar que isso ocorra um dos deuses nórdicos, Thor, o Rei do Trovão (o mitológico e não o personagem Marvel) vem para a Terra com o objetivo de abrir um portão que dará acesso para o nosso mundo aos deuses pagãos sedentos de sangue. Para evitar que isso ocorra um antigo rei sem trono, Eirick (Dominic Purcell), que fora abençoada por uma deusa feminina após uma batalha insana, parte em uma jornada épica para salvar o mundo da destruição completa.
Comentários:
Muito ruim esse "Vikingdom". Em um roteiro com muito realismo fantástico pouca coisa realmente se salva. A violência é constante e gratuita. Se ao menos fosse bem feita ainda daria para aceitar com reservas, mas os efeitos são primários, muito mal realizados. Até parece que o filme foi feito no PC de algum garoto de 14 anos. O vilão Thor é simplesmente patético, levantando a todo momento seu martelo nada convincente, que mais parece ter sido feito com material vagabundo. Para piorar o filme usa de efeitos obtusos, como péssimos raios desabando sobre o nosso mundo. Chega a dar vergonha alheia. Enfim, como foi muito bem escrito por um crítico americano esse "Vikingdom" é sem dúvida um dos piores filmes feitos em nossa era. Merece o título de fato. Fuja!
Pablo Aluísio.
Título Original: Vikingdom
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos / Malásia
Estúdio: KRU Studios
Direção: Yusry Abd Halim
Roteiro: James Coyne
Elenco: Dominic Purcell, Natassia Malthe, Conan Stevens
Sinopse:
Com o avanço cada vez maior do Cristianismo a antiga religião pagã Viking corre o risco de desaparecer. Para evitar que isso ocorra um dos deuses nórdicos, Thor, o Rei do Trovão (o mitológico e não o personagem Marvel) vem para a Terra com o objetivo de abrir um portão que dará acesso para o nosso mundo aos deuses pagãos sedentos de sangue. Para evitar que isso ocorra um antigo rei sem trono, Eirick (Dominic Purcell), que fora abençoada por uma deusa feminina após uma batalha insana, parte em uma jornada épica para salvar o mundo da destruição completa.
Comentários:
Muito ruim esse "Vikingdom". Em um roteiro com muito realismo fantástico pouca coisa realmente se salva. A violência é constante e gratuita. Se ao menos fosse bem feita ainda daria para aceitar com reservas, mas os efeitos são primários, muito mal realizados. Até parece que o filme foi feito no PC de algum garoto de 14 anos. O vilão Thor é simplesmente patético, levantando a todo momento seu martelo nada convincente, que mais parece ter sido feito com material vagabundo. Para piorar o filme usa de efeitos obtusos, como péssimos raios desabando sobre o nosso mundo. Chega a dar vergonha alheia. Enfim, como foi muito bem escrito por um crítico americano esse "Vikingdom" é sem dúvida um dos piores filmes feitos em nossa era. Merece o título de fato. Fuja!
Pablo Aluísio.
terça-feira, 14 de julho de 2015
O Enigma do Horizonte
Uma equipe de resgate é enviada até os confins do universo para investigar uma nave espacial que havia sido tragada por um buraco negro no passado, mas que agora ressurgia novamente, de forma inesperada, praticamente do nada, trazendo algo ou alguma coisa desconhecida pela ciência humana a bordo. O diretor Paul W.S. Anderson nunca foi de realizar filmes banais, que não tivessem algum tipo de originalidade em relação ao seu gênero cinematográfico mais tradicional. Aqui, seguindo a tradição de sua filmografia, também procurou realizar algo diferente.
Claro que em se tratando de ficção sempre teremos como referência máxima o clássico de Stanley Kubrick, "2001 - Uma Odisséia do Espaço". "Event Horizon" assim não consegue escapar dessa obra prima do gênero e traz vários elementos do famoso clássico para o roteiro dessa produção, mas claro que tudo com um pouco menos de sucesso do ponto de vista artístico. Mesmo assim é um filme bem interessante, bem escrito e com ótima direção de arte. Os efeitos especiais também estão a serviço do roteiro e não o contrário como costumeiramente acontece nesse tipo de filme. Boa diversão que consegue até resistir bravamente ao tempo, algo que também sempre atinge filmes de ficção em geral. O passar dos anos costuma ser desastroso para o estilo Sci-Fi.
O Enigma do Horizonte (Event Horizon, Estados Unidos, 1997) Direção: Paul W.S. Anderson / Roteiro: Philip Eisner / Elenco: Laurence Fishburne, Sam Neill, Kathleen Quinlan / Sinopse: Uma viagem espacial sonda os limites da mente humana.
Pablo Aluísio.
Claro que em se tratando de ficção sempre teremos como referência máxima o clássico de Stanley Kubrick, "2001 - Uma Odisséia do Espaço". "Event Horizon" assim não consegue escapar dessa obra prima do gênero e traz vários elementos do famoso clássico para o roteiro dessa produção, mas claro que tudo com um pouco menos de sucesso do ponto de vista artístico. Mesmo assim é um filme bem interessante, bem escrito e com ótima direção de arte. Os efeitos especiais também estão a serviço do roteiro e não o contrário como costumeiramente acontece nesse tipo de filme. Boa diversão que consegue até resistir bravamente ao tempo, algo que também sempre atinge filmes de ficção em geral. O passar dos anos costuma ser desastroso para o estilo Sci-Fi.
O Enigma do Horizonte (Event Horizon, Estados Unidos, 1997) Direção: Paul W.S. Anderson / Roteiro: Philip Eisner / Elenco: Laurence Fishburne, Sam Neill, Kathleen Quinlan / Sinopse: Uma viagem espacial sonda os limites da mente humana.
Pablo Aluísio.
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