Título no Brasil: Lara Croft: Tomb Raider - A Origem da Vida
Título Original: Lara Croft Tomb Raider: The Cradle of Life
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Jan de Bont
Roteiro: Dean Georgaris, Steven E. de Souza
Elenco: Angelina Jolie, Gerard Butler, Chris Barrie, Ciarán Hinds, Djimon Hounsou
Sinopse:
A heroína dos games está de volta às telas. Agora a arqueóloga e aventureira Lara Croft (Angelina Jolie) parte em busca de um objeto mitológico, a famosa Caixa de Pandora que contém supostamente em seu interior todas as forças malignas do universo. Croft sai em busca na expedição de sua vida ao tomar conhecimento do lugar onde estaria o tal artefato, uma região localizada no continente africano chamada "Origem da Vida".
Comentários:
O problema de filmes fracos fazerem sucesso é que eles geralmente dão origem a continuações igualmente fracas - ou ainda piores! Esse é o caso desse "Lara Croft: Tomb Raider - A Origem da Vida". O primeiro filme da franquia sempre foi reconhecidamente muito fraquinho mas a força do nome comercial dos games o tornaram um sucesso também nos cinemas. Assim o estúdio resolveu colocar a velha máxima em uso novamente, ou seja, não se deve mexer em time que está ganhando! Todos os erros cometidos em Lara Croft Tomb Raider continuam nesse filme que tem ainda um grave defeito pois se leva à sério demais e se mostra totalmente pretensioso! O resultado porém é igualmente decepcionante!
Pablo Aluísio.
sábado, 21 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
O Sistema
Título no Brasil: O Sistema
Título Original: The East
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Scott Free Productions
Direção: Zal Batmanglij
Roteiro: Zal Batmanglij, Brit Marling
Elenco: Brit Marling, Alexander Skarsgård, Ellen Page, Toby Kebbell
Sinopse:
Um grupo de ativistas radicais anarquistas liderados por Benji (Alexander Skarsgård) adota uma linha de retaliação contra grandes grupos corporativos capitalistas na base do "olho por olho, dente por dente". Assim eles promovem ataques, a que chamam de "peças", para protestar e ao mesmo tempo dar aos grandes executivos um pouco de seus próprios venenos. Para descobrir a verdadeira identidade do grupo uma corporação de investigação resolve infiltrar a agente Sarah (Brit Marling) entre eles. A aproximação com as ideologias e bandeiras que o grupo defende porém irá mudar para sempre a forma de pensar dela.
Comentários:
Um filme muito oportuno para o momento em que vivemos, inclusive no Brasil onde grupos anarquistas estão ficando cada vez mais numerosos. O roteiro procura mostrar todos os lados dessa nova e complicada realidade social. O grupo de ativistas mostrada no filme é formada por jovens da alta classe, filhos de industriais, milionários, etc, que certo dia descobrem o vazio em que vivem. Para trazer algum sentido em suas vidas eles resolvem se unir para lutar contra as grandes corporações que não se inibem em destruir o meio ambiente ou contaminar pessoas (até crianças!) visando única e exclusivamente lucros e mais lucros. Uma das coisas pelas quais bato palmas em relação a esse filme é que ele evita o moralismo fácil e de certa forma procura se manter numa postura bem neutra. A agente infiltrada no grupo de anarquistas, por exemplo, acaba sendo seduzida por sua ideologia. Eu credito esse roteiro inteligente não só aos roteiristas mas também a Ridley Scott e seu irmão, Tony Scott, que produziram o filme. Certamente temos aqui uma produção para levantar questionamentos, levar à reflexão. Todo o elenco está muito bem com destaque para a sempre ótima Ellen Page e Alexander Skarsgård, o vampiro de "True Blood" em seu primeiro grande papel no cinema. É um filme realmente muito bom que não pode passar batido em sua lista. Desde já o consideramos um dos melhores do ano, por isso não vá perder!
Pablo Aluísio.
Título Original: The East
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Scott Free Productions
Direção: Zal Batmanglij
Roteiro: Zal Batmanglij, Brit Marling
Elenco: Brit Marling, Alexander Skarsgård, Ellen Page, Toby Kebbell
Sinopse:
Um grupo de ativistas radicais anarquistas liderados por Benji (Alexander Skarsgård) adota uma linha de retaliação contra grandes grupos corporativos capitalistas na base do "olho por olho, dente por dente". Assim eles promovem ataques, a que chamam de "peças", para protestar e ao mesmo tempo dar aos grandes executivos um pouco de seus próprios venenos. Para descobrir a verdadeira identidade do grupo uma corporação de investigação resolve infiltrar a agente Sarah (Brit Marling) entre eles. A aproximação com as ideologias e bandeiras que o grupo defende porém irá mudar para sempre a forma de pensar dela.
Comentários:
Um filme muito oportuno para o momento em que vivemos, inclusive no Brasil onde grupos anarquistas estão ficando cada vez mais numerosos. O roteiro procura mostrar todos os lados dessa nova e complicada realidade social. O grupo de ativistas mostrada no filme é formada por jovens da alta classe, filhos de industriais, milionários, etc, que certo dia descobrem o vazio em que vivem. Para trazer algum sentido em suas vidas eles resolvem se unir para lutar contra as grandes corporações que não se inibem em destruir o meio ambiente ou contaminar pessoas (até crianças!) visando única e exclusivamente lucros e mais lucros. Uma das coisas pelas quais bato palmas em relação a esse filme é que ele evita o moralismo fácil e de certa forma procura se manter numa postura bem neutra. A agente infiltrada no grupo de anarquistas, por exemplo, acaba sendo seduzida por sua ideologia. Eu credito esse roteiro inteligente não só aos roteiristas mas também a Ridley Scott e seu irmão, Tony Scott, que produziram o filme. Certamente temos aqui uma produção para levantar questionamentos, levar à reflexão. Todo o elenco está muito bem com destaque para a sempre ótima Ellen Page e Alexander Skarsgård, o vampiro de "True Blood" em seu primeiro grande papel no cinema. É um filme realmente muito bom que não pode passar batido em sua lista. Desde já o consideramos um dos melhores do ano, por isso não vá perder!
Pablo Aluísio.
Sobrevivendo ao Natal
Título no Brasil: Sobrevivendo ao Natal
Título Original: Surviving Christmas
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Mike Whitcher
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Ben Affleck, Christina Applegate, James Gandolfini, Catherine O'Hara, Josh Zuckerman, Bill Macy
Sinopse:
Executivo bem sucedido, saudoso dos natais passados ao lado de sua família, decide voltar para a cidade onde nasceu. Na antiga casa encontra uma outra família morando o que o faz recordar ainda mais de suas anos de infância. Para superar a nostalgia ele então decide tomar uma decisão no mínimo fora do comum ao "alugar" uma família para passar esse novo natal ao seu lado!
Comentários:
Para desespero de muitos vai começar a temporada de filmes natalinos na TV aberta. Produções que focam no natal nem sempre dão certo. Claro que existem os clássicos como os filmes estrelados por James Stewart na era de ouro do cinema americano mas aquelas produções são certamente exceções. Na maioria das vezes esse subgênero de filmes de natal não apresentam películas muito relevantes. Esse "Surviving Christmas" tenta trazer alguma inovação embora seu roteiro seja bem derivativo. Basicamente repete a situação dos livros de Charles Dickens, onde ricaços sem almas são tocados pelo espírito natalino de uma forma ou outra e assim se tornam pessoas melhores. Como se pode perceber a mensagem é bem velha e batida mas ainda encontra eco no público que vai aos cinemas nesse período de festas para conferir filmes como esse. Aqui o destaque vai para o novo Batman, sim ele mesmo, Mr. Ben Affleck que tenta disfarçar sua canastrice crônica se escorando no roteiro cheio de boas intenções. Funciona? Bom, aí vai depender de seu estado de espírito ao assistir ao filme.
Pablo Aluísio.
Título Original: Surviving Christmas
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Mike Whitcher
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Ben Affleck, Christina Applegate, James Gandolfini, Catherine O'Hara, Josh Zuckerman, Bill Macy
Sinopse:
Executivo bem sucedido, saudoso dos natais passados ao lado de sua família, decide voltar para a cidade onde nasceu. Na antiga casa encontra uma outra família morando o que o faz recordar ainda mais de suas anos de infância. Para superar a nostalgia ele então decide tomar uma decisão no mínimo fora do comum ao "alugar" uma família para passar esse novo natal ao seu lado!
Comentários:
Para desespero de muitos vai começar a temporada de filmes natalinos na TV aberta. Produções que focam no natal nem sempre dão certo. Claro que existem os clássicos como os filmes estrelados por James Stewart na era de ouro do cinema americano mas aquelas produções são certamente exceções. Na maioria das vezes esse subgênero de filmes de natal não apresentam películas muito relevantes. Esse "Surviving Christmas" tenta trazer alguma inovação embora seu roteiro seja bem derivativo. Basicamente repete a situação dos livros de Charles Dickens, onde ricaços sem almas são tocados pelo espírito natalino de uma forma ou outra e assim se tornam pessoas melhores. Como se pode perceber a mensagem é bem velha e batida mas ainda encontra eco no público que vai aos cinemas nesse período de festas para conferir filmes como esse. Aqui o destaque vai para o novo Batman, sim ele mesmo, Mr. Ben Affleck que tenta disfarçar sua canastrice crônica se escorando no roteiro cheio de boas intenções. Funciona? Bom, aí vai depender de seu estado de espírito ao assistir ao filme.
Pablo Aluísio.
A Família Addams
Título no Brasil: A Família Addams
Título Original: The Addams Family
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Caroline Thompson, baseada na obra de Charles Addams
Elenco: Anjelica Huston, Raul Julia, Christopher Lloyd, Christina Ricci
Sinopse:
A Família Addams pode ser tudo, menos normal. Com gosto exagerado para o sombrio, eles na verdade são uma versão radical da típica família americana suburbana. Agora terão que lidar com um misterioso acontecimento envolvendo seu querido tio Fester (Christopher Lloyd). Adaptação da famosa obra do cartunista Charles Addams para o cinema.
Comentários:
Poucas vezes vi uma escolha de elenco tão acertada como essa no cinema americano. Os famosos personagens criados por Charles Addams encontraram atores simplesmente perfeitos para a tela. Some-se a isso uma brilhante direção de arte e uma produção requintada e de bom gosto e você terá um grande filme em mãos, sem exagero algum. O humor negro nunca foi tão divertido e engraçado como aqui. Obviamente todos estão ótimos em seus respectivos papéis mas destaco Christina Ricci e Anjelica Huston. Ricci parece ter incorporado a sua personagem Wednesday Addams não apenas nesse filme mas em sua própria personalidade como atriz. Basta ver qualquer outro filme dela para entender isso. Já Huston está tão adequada à Morticia Addams que para ser sincero nem seria necessária aquela maquiagem toda! Barry Sonnenfeld conseguiu assim realizar aquilo que chamo de "adaptação perfeita", definitiva. Tanto isso é verdade que nenhuma tentativa posterior de trazer essa estranha família de volta às telas deu certo. É algo parecido com o que aconteceu com Drácula de Bram Stoker. Depois daquela adaptação não há mais espaço para mais nada. Assista, se divirta muita e dê boas risadas!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Addams Family
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Caroline Thompson, baseada na obra de Charles Addams
Elenco: Anjelica Huston, Raul Julia, Christopher Lloyd, Christina Ricci
Sinopse:
A Família Addams pode ser tudo, menos normal. Com gosto exagerado para o sombrio, eles na verdade são uma versão radical da típica família americana suburbana. Agora terão que lidar com um misterioso acontecimento envolvendo seu querido tio Fester (Christopher Lloyd). Adaptação da famosa obra do cartunista Charles Addams para o cinema.
Comentários:
Poucas vezes vi uma escolha de elenco tão acertada como essa no cinema americano. Os famosos personagens criados por Charles Addams encontraram atores simplesmente perfeitos para a tela. Some-se a isso uma brilhante direção de arte e uma produção requintada e de bom gosto e você terá um grande filme em mãos, sem exagero algum. O humor negro nunca foi tão divertido e engraçado como aqui. Obviamente todos estão ótimos em seus respectivos papéis mas destaco Christina Ricci e Anjelica Huston. Ricci parece ter incorporado a sua personagem Wednesday Addams não apenas nesse filme mas em sua própria personalidade como atriz. Basta ver qualquer outro filme dela para entender isso. Já Huston está tão adequada à Morticia Addams que para ser sincero nem seria necessária aquela maquiagem toda! Barry Sonnenfeld conseguiu assim realizar aquilo que chamo de "adaptação perfeita", definitiva. Tanto isso é verdade que nenhuma tentativa posterior de trazer essa estranha família de volta às telas deu certo. É algo parecido com o que aconteceu com Drácula de Bram Stoker. Depois daquela adaptação não há mais espaço para mais nada. Assista, se divirta muita e dê boas risadas!
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Masters of Sex
Título no Brasil: Masters of Sex
Título Original: Masters of Sex
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Showtime
Direção: Michael Apted, Michael Dinner
Roteiro: Michelle Ashford, Tyler Bensinger
Elenco: Michael Sheen, Lizzy Caplan, Caitlin FitzGerald
Sinopse:
O Dr. William Masters (Michael Sheen) é um respeitado médico de um dos melhores centros de tratamento contra a infertilidade. Ele pretende levar adiante uma série de estudos sobre a sexualidade humana mas acaba esbarrando nos inúmeros preconceitos que rondam seu objeto de estudo. A instituição na qual trabalha não vê com bons olhos a criação de uma ala especial para desvendar os segredos da vida sexual de homens e mulheres. Masters porém está determinado em começar suas pesquisas sobre o tema.
Comentários:
Nova série do canal Showtime. Em primeiro lugar temos que admitir que o assunto certamente vai chamar a atenção de muitas pessoas, afinal a sexualidade sempre está em voga. A série porém tenta abraçar o ponto de vista da ciência, mostrando as pesquisas do Dr. Masters da forma mais contida possível. Por isso não vá esperar por cenas quentes de sexo ou algo parecido, não é essa a proposta do seriado. Aliás achei tudo um tanto quanto frio, principalmente pelo tema que o programa desvenda. O próprio personagem do Dr. Masters é completamente frio e praticamente sem emoções. Embora estude a sexualidade dos outros ele próprio tem problemas sexuais. Seu relacionamento embaixo dos lençóis com sua esposa é complicado, nada amoroso e eles passam por vários dificuldades para que ela finalmente venha a engravidar. A trama da série se passa em 1956, o que traz um charme especial aos episódios, mas de uma forma em geral ainda está muito distante dos grandes programas do Showtime como "Dexter" e "Homeland", por exemplo. Tem potencial para crescer, basta apenas alguns ajustes na construção de determinados personagens. Vamos acompanhar para torcer por melhorias.
Pablo Aluísio.
Título Original: Masters of Sex
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Showtime
Direção: Michael Apted, Michael Dinner
Roteiro: Michelle Ashford, Tyler Bensinger
Elenco: Michael Sheen, Lizzy Caplan, Caitlin FitzGerald
Sinopse:
O Dr. William Masters (Michael Sheen) é um respeitado médico de um dos melhores centros de tratamento contra a infertilidade. Ele pretende levar adiante uma série de estudos sobre a sexualidade humana mas acaba esbarrando nos inúmeros preconceitos que rondam seu objeto de estudo. A instituição na qual trabalha não vê com bons olhos a criação de uma ala especial para desvendar os segredos da vida sexual de homens e mulheres. Masters porém está determinado em começar suas pesquisas sobre o tema.
Comentários:
Nova série do canal Showtime. Em primeiro lugar temos que admitir que o assunto certamente vai chamar a atenção de muitas pessoas, afinal a sexualidade sempre está em voga. A série porém tenta abraçar o ponto de vista da ciência, mostrando as pesquisas do Dr. Masters da forma mais contida possível. Por isso não vá esperar por cenas quentes de sexo ou algo parecido, não é essa a proposta do seriado. Aliás achei tudo um tanto quanto frio, principalmente pelo tema que o programa desvenda. O próprio personagem do Dr. Masters é completamente frio e praticamente sem emoções. Embora estude a sexualidade dos outros ele próprio tem problemas sexuais. Seu relacionamento embaixo dos lençóis com sua esposa é complicado, nada amoroso e eles passam por vários dificuldades para que ela finalmente venha a engravidar. A trama da série se passa em 1956, o que traz um charme especial aos episódios, mas de uma forma em geral ainda está muito distante dos grandes programas do Showtime como "Dexter" e "Homeland", por exemplo. Tem potencial para crescer, basta apenas alguns ajustes na construção de determinados personagens. Vamos acompanhar para torcer por melhorias.
Pablo Aluísio.
A Lenda
Título no Brasil: A Lenda
Título Original: Legend
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ridley Scott
Roteiro: William Hjortsberg
Elenco: Tom Cruise, Mia Sara, Tim Curry
Sinopse:
Jack (Tom Cruise) é um jovem que precisa vencer o senhor da escuridão para que assim possa trazer paz e harmonia para seu mundo, desposando a jovem princesa de seus sonhos. Fantasia com ares medievais dirigido pelo grande cineasta Ridley Scott.
Comentários:
Tom Cruise resolve finalmente assumir seu lado galã de vez. E nada melhor para isso do que interpretar um príncipe dos sonhos em uma fantasia juvenil. Dirigido pelo grande Ridley Scott (de Alien, o Oitavo Passageiro) o filme tentava transportar para as telas uma estória cheia de fadas, duendes, unicórnios e seres mágicos. A produção foi concebida para ser um grande sucesso ao estilo Star Wars. Não deu muito certo. O filme foi criticado por ser excessivo, com direção de arte duvidosa e kitsch. Cruise também não está bem em cena, seu personagem é vazio e destituído de profundidade, raso demais até para um conto de fadas. Com custo milionário "A Lenda" afundou nas bilheterias se tornando um grande fracasso. Não seria dessa vez que Cruise iria despontar para o estrelado, para o time das grandes estrelas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Legend
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ridley Scott
Roteiro: William Hjortsberg
Elenco: Tom Cruise, Mia Sara, Tim Curry
Sinopse:
Jack (Tom Cruise) é um jovem que precisa vencer o senhor da escuridão para que assim possa trazer paz e harmonia para seu mundo, desposando a jovem princesa de seus sonhos. Fantasia com ares medievais dirigido pelo grande cineasta Ridley Scott.
Comentários:
Tom Cruise resolve finalmente assumir seu lado galã de vez. E nada melhor para isso do que interpretar um príncipe dos sonhos em uma fantasia juvenil. Dirigido pelo grande Ridley Scott (de Alien, o Oitavo Passageiro) o filme tentava transportar para as telas uma estória cheia de fadas, duendes, unicórnios e seres mágicos. A produção foi concebida para ser um grande sucesso ao estilo Star Wars. Não deu muito certo. O filme foi criticado por ser excessivo, com direção de arte duvidosa e kitsch. Cruise também não está bem em cena, seu personagem é vazio e destituído de profundidade, raso demais até para um conto de fadas. Com custo milionário "A Lenda" afundou nas bilheterias se tornando um grande fracasso. Não seria dessa vez que Cruise iria despontar para o estrelado, para o time das grandes estrelas.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Lara Croft: Tomb Raider
Título no Brasil: Lara Croft: Tomb Raider
Título Original: Lara Croft: Tomb Raider
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Simon West
Roteiro: Sara B. Cooper, Mike Werb
Elenco: Angelina Jolie, Jon Voight, Iain Glen, Daniel Craig.
Sinopse:
Adaptação da popular personagem do mundo dos games Lara Croft, aqui interpretada pela bela estrela Angelina Jolie. Na trama ela terá que enfrentar um grupo perigoso de vilões que estão em busca de artefatos antigos dotados de grande poder.
Comentários:
Abrindo o jogo devo dizer que nunca gostei dessa franquia. É artificial demais. O que era muito elegante em Indiana Jones aqui vira puro pixel. Também nunca vi um roteiro de Tomb Raider que valesse alguma coisa. Dizem que 99% das adaptações de games para o cinema são bombas. Bom, assistindo a Lara Croft não tenho como discordar. O único interesse maior para o cinéfilo é a presença da atriz Angelina Jolie e do futuro James Bond Daniel Craig. Jolie se apaixonou pelas locações no Camboja a ponto de adotar um garotinho que encontrou por lá. Já Craig chamou a atenção a ponto de virar a estrela de uma das mais populares séries do cinema mundial, a do 007. Em suma todos ganharam de uma forma ou outra menos o espectador que não terá muito o que fazer a não ser bocejar nas inúmeras sequências de ação forçadas ao longo do filme.
Pablo Aluísio.
Título Original: Lara Croft: Tomb Raider
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Simon West
Roteiro: Sara B. Cooper, Mike Werb
Elenco: Angelina Jolie, Jon Voight, Iain Glen, Daniel Craig.
Sinopse:
Adaptação da popular personagem do mundo dos games Lara Croft, aqui interpretada pela bela estrela Angelina Jolie. Na trama ela terá que enfrentar um grupo perigoso de vilões que estão em busca de artefatos antigos dotados de grande poder.
Comentários:
Abrindo o jogo devo dizer que nunca gostei dessa franquia. É artificial demais. O que era muito elegante em Indiana Jones aqui vira puro pixel. Também nunca vi um roteiro de Tomb Raider que valesse alguma coisa. Dizem que 99% das adaptações de games para o cinema são bombas. Bom, assistindo a Lara Croft não tenho como discordar. O único interesse maior para o cinéfilo é a presença da atriz Angelina Jolie e do futuro James Bond Daniel Craig. Jolie se apaixonou pelas locações no Camboja a ponto de adotar um garotinho que encontrou por lá. Já Craig chamou a atenção a ponto de virar a estrela de uma das mais populares séries do cinema mundial, a do 007. Em suma todos ganharam de uma forma ou outra menos o espectador que não terá muito o que fazer a não ser bocejar nas inúmeras sequências de ação forçadas ao longo do filme.
Pablo Aluísio.
Rollerball
Título no Brasil: Rollerball
Título Original: Rollerball
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: John McTiernan
Roteiro: William Harrison
Elenco: Chris Klein, LL Cool J, Rebecca Romjin-Stamos, Jean Reno
Sinopse:
No futuro nenhum esporte consegue ser mais popular do que o Rollerball. Esse jogo extremamente violento e muitas vezes mortal se torna uma febre com inúmeras arenas de competição distribuídas em todo o mundo. Nesse mundo altamente competitivo alguns jogadores resolvem denunciar a corrupção nos altos escalões envolvendo dirigentes importantes do esporte. Não tardará para que virem alvos desses criminosos de colarinho branco.
Comentários:
Esperava bem mais de John McTiernan. Afinal estamos falando do mesmo cineasta que deu ao mundo do cinema filmes como "Predador", o primeiro "Duro de Matar" e "Caçada ao Outubro Vermelho". De repente ele inventa de fazer esse remake de uma conhecida fita de sci-fi dos anos 70 e se dá muito mal. Eu sempre digo que nada é mais perigoso para um diretor do que topar fazer um remake. As probabilidades do novo filme ser um desastre são grandes. Esse novo Rollerball não empolga, não convence e deixa saudades do filme original que na minha opinião também nunca foi grande coisa. Certas estórias já encontraram suas adaptações definitivas para o cinema, não precisa mais tentar fazer algo que já foi feito melhor no passado. John McTiernan deveria saber disso
Pablo Aluísio.
Título Original: Rollerball
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: John McTiernan
Roteiro: William Harrison
Elenco: Chris Klein, LL Cool J, Rebecca Romjin-Stamos, Jean Reno
Sinopse:
No futuro nenhum esporte consegue ser mais popular do que o Rollerball. Esse jogo extremamente violento e muitas vezes mortal se torna uma febre com inúmeras arenas de competição distribuídas em todo o mundo. Nesse mundo altamente competitivo alguns jogadores resolvem denunciar a corrupção nos altos escalões envolvendo dirigentes importantes do esporte. Não tardará para que virem alvos desses criminosos de colarinho branco.
Comentários:
Esperava bem mais de John McTiernan. Afinal estamos falando do mesmo cineasta que deu ao mundo do cinema filmes como "Predador", o primeiro "Duro de Matar" e "Caçada ao Outubro Vermelho". De repente ele inventa de fazer esse remake de uma conhecida fita de sci-fi dos anos 70 e se dá muito mal. Eu sempre digo que nada é mais perigoso para um diretor do que topar fazer um remake. As probabilidades do novo filme ser um desastre são grandes. Esse novo Rollerball não empolga, não convence e deixa saudades do filme original que na minha opinião também nunca foi grande coisa. Certas estórias já encontraram suas adaptações definitivas para o cinema, não precisa mais tentar fazer algo que já foi feito melhor no passado. John McTiernan deveria saber disso
Pablo Aluísio.
Reign
Título no Brasil: Reign
Título Original: Reign
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: CBS Television Studios
Direção: Jeremiah S. Chechik, Holly Dale
Roteiro: Laurie McCarthy, Stephanie Sengupta
Elenco: Adelaide Kane, Megan Follows, Torrance Coombs
Sinopse:
Criada em um convento na Escócia a jovem princesa católica Mary Stuart (Adelaide Kane), filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão, é enviada para a França para conhecer seu futuro noivo e herdeiro do trono francês, o jovem Francis II (Toby Regbo). O romance porém terá que superar muitas intrigas palacianas para se concretizar.
Comentários:
A premissa dessa nova série era muito boa: explorar a juventude da famosa rainha Mary Stuart da Escócia. O problema é que ao invés de fazer algo mais de acordo com a história real optou-se por se produzir um programa no estilo "The Tudors" encontra "The Vampire Diaries". E o que exatamente isso significa? Significa que o que temos aqui é uma série teen, endereçada para jovens adolescentes, ou seja, o mesmo público que ama a saga "Crepúsculo" e seu equivalente televisivo, o já citado "The Vampire Diaries". A jovem Mary, por exemplo, que era uma católica fervorosa, sisuda, que sempre se vestia de negro, e que era de poucos amigos na história real, virou uma jovem cheia de sonhos, calorosa e amiga, que não pensa duas vezes em sair dançando com suas damas de honra pelos salões, enquanto músicas modernas tocam a todo volume (por essas e outras esqueça qualquer tipo de fidelidade histórica). Até me lembrou em certos aspectos de "The White Queen" mas é bem mais juvenil. Agora para finalizar devo confessar que apesar de todos os problemas esse novo "Reign" não chegou a me aborrecer. Claro que passa longe de empolgar mas não causa desconforto ao assistir, desde que, é óbvio, você saiba de antemão o que irá encontrar pela frente. Já para o público alvo da série (adolescentes) fica a recomendação. Afinal de contas sonhar com príncipes, princesas e castelos faz mesmo parte dessa idade!
Pablo Aluísio.
Título Original: Reign
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: CBS Television Studios
Direção: Jeremiah S. Chechik, Holly Dale
Roteiro: Laurie McCarthy, Stephanie Sengupta
Elenco: Adelaide Kane, Megan Follows, Torrance Coombs
Sinopse:
Criada em um convento na Escócia a jovem princesa católica Mary Stuart (Adelaide Kane), filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão, é enviada para a França para conhecer seu futuro noivo e herdeiro do trono francês, o jovem Francis II (Toby Regbo). O romance porém terá que superar muitas intrigas palacianas para se concretizar.
Comentários:
A premissa dessa nova série era muito boa: explorar a juventude da famosa rainha Mary Stuart da Escócia. O problema é que ao invés de fazer algo mais de acordo com a história real optou-se por se produzir um programa no estilo "The Tudors" encontra "The Vampire Diaries". E o que exatamente isso significa? Significa que o que temos aqui é uma série teen, endereçada para jovens adolescentes, ou seja, o mesmo público que ama a saga "Crepúsculo" e seu equivalente televisivo, o já citado "The Vampire Diaries". A jovem Mary, por exemplo, que era uma católica fervorosa, sisuda, que sempre se vestia de negro, e que era de poucos amigos na história real, virou uma jovem cheia de sonhos, calorosa e amiga, que não pensa duas vezes em sair dançando com suas damas de honra pelos salões, enquanto músicas modernas tocam a todo volume (por essas e outras esqueça qualquer tipo de fidelidade histórica). Até me lembrou em certos aspectos de "The White Queen" mas é bem mais juvenil. Agora para finalizar devo confessar que apesar de todos os problemas esse novo "Reign" não chegou a me aborrecer. Claro que passa longe de empolgar mas não causa desconforto ao assistir, desde que, é óbvio, você saiba de antemão o que irá encontrar pela frente. Já para o público alvo da série (adolescentes) fica a recomendação. Afinal de contas sonhar com príncipes, princesas e castelos faz mesmo parte dessa idade!
Pablo Aluísio.
Exorcista - O Início
Título no Brasil: Exorcista - O Início
Título Original: Exorcist: The Beginning
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Renny Harlin
Roteiro: William Wisher Jr.
Elenco: Stellan Skarsgård, Izabella Scorupco, James D'Arcy
Sinopse:
No Oeste da África, em um lugar remoto e abandonado por séculos, o padre e arqueólogo Lankester Merrin (Stellan Skarsgård) acaba descobrindo evidências de rituais macabros e satânicos em solo sagrado. Suas descobertas revelarão a presença de um demônio milenar que tentará tomar o controle de seu corpo e espírito.
Comentários:
Como se sabe "O Exorcista" é até hoje considerado um dos maiores filmes de terror já feitos. Um daqueles filmes que marcaram tanto que se tornaram ícones do gênero. Infelizmente nem suas continuações (todas bem fracas) e nem as tentativas de criar algo novo com aquela estória deram certo. Assim a Warner tentou revitalizar a franquia em 2004 com esse "Exorcista - O Início". O que temos aqui é um Prequel, ou seja, o roteiro explora as origens do padre Merrin e seus primeiros contatos com as forças demoníacas que anos depois iriam atingir a jovem garota no filme "O Exorcista". A ideia como se pode perceber era muito boa, além de ser mais do que interessante para os fãs do filme original.
O problema é que a produção desse filme foi muito tumultuada. Diferenças artísticas entre o diretor e o estúdio tornaram tudo muito tenso e desgastante para todos os envolvidos. A primeira versão foi considerada ruim e praticamente tentou-se realizar outro filme mais adequado ao mercado dos dias de hoje. O resultado de tudo isso é uma bela produção, com muito efeitos digitais mas pouco aterrorizante. As cenas em que uma pessoa possuída passeia pelas paredes escuras de uma caverna podem até ser bem realizadas do ponto de vista técnico mas nada assustadoras já que o verdadeiro clima de terror foi substituído por pirotecnias digitais, esfriando o suspense que a fita poderia ter. De bom mesmo apenas a elogiada atuação do ator Stellan Skarsgård que se esforça muito para criar uma complexidade psicológica para seu personagem. Fora isso nada de muito digno de nota. Em termos de "O Exorcista" isso é pouco, muito pouco, temos que convir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Exorcist: The Beginning
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Renny Harlin
Roteiro: William Wisher Jr.
Elenco: Stellan Skarsgård, Izabella Scorupco, James D'Arcy
Sinopse:
No Oeste da África, em um lugar remoto e abandonado por séculos, o padre e arqueólogo Lankester Merrin (Stellan Skarsgård) acaba descobrindo evidências de rituais macabros e satânicos em solo sagrado. Suas descobertas revelarão a presença de um demônio milenar que tentará tomar o controle de seu corpo e espírito.
Comentários:
Como se sabe "O Exorcista" é até hoje considerado um dos maiores filmes de terror já feitos. Um daqueles filmes que marcaram tanto que se tornaram ícones do gênero. Infelizmente nem suas continuações (todas bem fracas) e nem as tentativas de criar algo novo com aquela estória deram certo. Assim a Warner tentou revitalizar a franquia em 2004 com esse "Exorcista - O Início". O que temos aqui é um Prequel, ou seja, o roteiro explora as origens do padre Merrin e seus primeiros contatos com as forças demoníacas que anos depois iriam atingir a jovem garota no filme "O Exorcista". A ideia como se pode perceber era muito boa, além de ser mais do que interessante para os fãs do filme original.
O problema é que a produção desse filme foi muito tumultuada. Diferenças artísticas entre o diretor e o estúdio tornaram tudo muito tenso e desgastante para todos os envolvidos. A primeira versão foi considerada ruim e praticamente tentou-se realizar outro filme mais adequado ao mercado dos dias de hoje. O resultado de tudo isso é uma bela produção, com muito efeitos digitais mas pouco aterrorizante. As cenas em que uma pessoa possuída passeia pelas paredes escuras de uma caverna podem até ser bem realizadas do ponto de vista técnico mas nada assustadoras já que o verdadeiro clima de terror foi substituído por pirotecnias digitais, esfriando o suspense que a fita poderia ter. De bom mesmo apenas a elogiada atuação do ator Stellan Skarsgård que se esforça muito para criar uma complexidade psicológica para seu personagem. Fora isso nada de muito digno de nota. Em termos de "O Exorcista" isso é pouco, muito pouco, temos que convir.
Pablo Aluísio.
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