Ao longo de vários anos como dono de site sobre Elvis Presley recebi inúmeros E-mails com dúvidas sobre a vida dele. As perguntas eram de todos os tipos imagináveis, iam desde dúvidas sobre aspectos técnicos de sua carreira (como por exemplo qual era a marca de violão que Elvis mais gostava) até aspectos de sua intimidade e vida pessoal (perdi a conta, por exemplo, de quantos Emails me foram enviados perguntando quando e com quem teria sido a primeira vez de Elvis, etc).
Ano passado (ou foi no anterior?) correu pela internet a suposta história de que Elvis teria tido um rápido affair com a atriz Marilyn Monroe em Hollywood quando ambos estavam por lá filmando nos mesmos estúdios de cinema. Fato ou ficção? Realmente para o imaginário popular poucos romances seriam tão eletrizantes quanto esse, envolvendo dois dos maiores símbolos sexuais que se tem notícia na história. Já imaginaram a repercussão de um relacionamento desses na imprensa da época? Seria um dos maiores acontecimentos sociais da história da cultura pop recente, com absoluta certeza.
Eu particularmente adoraria que fosse verdade. Sou fã assumido de ambos os mitos e acho que eles foram marcos na nossa cultura que nunca mais serão superados. Fizeram parte de uma época e de um tempo que simplesmente não terá similar. Os anos 50 e 60 foram especiais pois representaram a ruptura de uma sociedade dita inocente para a plena liberdade que a revolução cultural, sexual e social proporcionou a todos. Mas enfim, tiveram ou não um romance? A versão On line era curiosa, pois trazia detalhes picantes interessantes, como encontros às escondidas de Elvis e Marilyn em hotéis da Sunset Boulevard, com Elvis declamando melosos versos de amor para ela (com destaque para alguns retirados de suas próprias canções dos filmes dos anos 60).
Porém nada disso é verdade, infelizmente. Nada aconteceu de fato. Por mais incrível que isso possa parecer sequer existem registros de um encontro, mesmo que casual, entre os dois mitos. A razão é até simples de explicar: Elvis raramente se socializava com os demais atores dos estúdios. Poucas foram suas amizades no meio. Dentro dos estúdios Elvis podia até mesmo se envolver com alguma de suas partners (como aconteceu várias vezes) mas fora do set de filmagem de seus próprios filmes Elvis raramente encontrava alguém famoso. Seus encontros com astros da época são raros e podem ser citados nos dedos: o aniversário realizado no set de GI Blues com a presença de Dean Martin, por exemplo, é uma grande exceção.
Elvis também trabalhou relativamente pouco no estúdio em que Marilyn fez praticamente todos os seus filmes: a 20th Century Fox. Nesse estúdio Elvis realizou seu primeiro filme (Love Me Tender) mas não na mesma época em que Marilyn estava filmando algum de seus filmes. Depois Presley só voltaria a filmar na Fox no começo dos anos 60 e por essa época seria pouco provável ele esbarrar com Marilyn (ela estava tendo diversos problemas pessoais e praticamente não comparecia mais regularmente aos sets de filmagens). As datas de filmagens dos filmes de Marilyn e Elvis também não bateram em nenhum momento. Enfim, um encontro casual pelos corredores da Fox, que seria o caminho mais provável para ambos se conhecerem, jamais aconteceu.
O outro local mais certeiro para ambos um dia se encontrarem em Hollywood seria nas famosas festas de celebridades dos grandes estúdios, mas Elvis detestava esses eventos sociais e jamais comparecia a eles. Assim nunca sequer trocaram um mero aperto de mãos. Outro aspecto a se considerar: embora para nós ambos fossem o par perfeito, dos sonhos, a realidade não era bem assim. Elvis era bem mais jovem que Marilyn (ela nascida em 1926 e ele em 1935). Nada contra relacionamentos envolvendo mulheres mais velhas com homens mais jovens mas isso definitivamente não era o estilo de Elvis, que sempre preferia as bem mais jovens (Priscilla tinha 14 anos quando o conheceu).
Elvis também não simpatizava com mulheres independentes e se fossem starlets a situação seria ainda pior (talvez a única exceção em toda a sua vida tenha sido o romance com a atriz Ann Margret, que mesmo assim não foi adiante). Marilyn por sua vez também já tinha a sua enorme lista de conquistas amorosas, que jamais incluiu Elvis Presley. Anos atrás inclusive foi achado um manuscrito escrito por ela intitulado "Os dez homens que gostaria de levar para a cama". Na lista constam dez nomes, incluindo outros famosos como Marlon Brando, mas não Elvis. Desses dez os seus principais biógrafos afirmam que Marilyn conseguiu seu objetivo com sete deles. Nenhuma vez o nome de Elvis é mencionado. A principal biografia de Marilyn escrita até hoje, intitulada "A Deusa", fruto de uma intensa pesquisa sobre sua vida, nada fala sobre um suposto romance entre ela e Elvis. idem para as biografias que tratam sobre a vida de Elvis. Enfim, o romance do século jamais aconteceu e ficou apenas na nossa imaginação. Não seria ótimo? Pena que não foi verdade. Não é à toa que Hollywood é até hoje conhecida como a Terra das Ilusões... Não custa nada sonhar de vez em quando. Era bom demais para ser verdade.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 26 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Elvis Presley - Livros sobre Elvis Presley
O texto a seguir foi publicado originalmente em meu site EPHP (Elvis Presley Home Page). Nele comento os principais livros sobre Elvis Presley, é uma bibliografia selecionada de obras que tentam desvendar à sua maneira o mito desse grande astro do século XX.
Last Train to Memphis / Careless Love (Peter Guralnick) - Sem sombra de dúvida, dois dos melhores livros já escritos sobre o mito Elvis Presley. O autor é um jornalista consagrado que já trabalhou na mais importante revista de música jovem dos Estados Unidos: A Rolling Stone. Excepcionalmente bem escrito, embasado em ampla pesquisa e entrevistas com pessoas que conviveram com o astro. Talvez o retrato mais honesto já feito sobre Elvis. O grande mérito de Guralnick é sua posição frente ao mito, aqui o autor o retrata com imparcialidade, sem tomar partido ou paixões. A obra definitiva sobre Elvis Presley, um show de literatura de ótima qualidade. Simplesmente indispensável e essencial para se conhecer Elvis com profundidade e honestidade. Em suma, são obras maravilhosas.
Trecho: ...Eles conversaram um pouco enquanto Phillips fazia os acertos finais no estúdio. A Conversa foi se alongando, e Marion confusa com a ousadia e "arrogância" do garoto tímido. Ela perguntou: "Que tipo de cantor você é?" "Eu canto qualquer tipo de música", respondeu Elvis. Ela voltou a perguntar: "Você canta parecido com quem?". Elvis Presley respondeu de primeira: "Eu não me pareço com ninguém". O que ele disse estava próximo da realidade. As duas canções que ele gravou naquele dia - "My Happiness" e "That's When Your Heartaches Begin" - atestam que Elvis não só era diferente de qualquer outro cantor, como também havia uma grande qualidade em sua voz, um tipo de melancolia, de lamento que não se alterava e que grudava na mente. Elvis soava diferente de tudo.
Elvis e Eu (Priscilla Presley) - O livro escrito pela esposa de Elvis despertou ódios e paixões na ocasião de seu lançamento. Uns o acusam de superficial e bobo, outros o consideram um livro excelente, que foi escrito por uma pessoa que foi a mais próxima do cantor, na maior parte de sua vida. Sem dúvida "Elvis e eu" é um importante documento histórico sobre a vida de Elvis. É superficial no tocante a carreira artística do Rei do Rock, mas não no aspecto pessoal e humano. No final das contas é um retrato bem elaborado sobre o cantor, e qualquer relato escrito por Priscilla não pode ser ignorado, pois sem dúvida ela foi o grande amor da vida de Elvis. No fundo este é um livro sobre sentimentos, descobertas, paixões, amores e decepções. Um livro passional e necessário para os fãs de Elvis Presley.
Trecho: ...Eu sabia que minha vida nunca mais seria a mesma. A morte de Elvis tornou-me muito mais consciente de minha própria mortalidade e das pessoas que eu amava. Compreendi que era melhor começar a partilhar mais com as pessoas com quem me importava, cada momento que tinha com minha filha ou meus pais se tornou mais precioso. Aprendi com Elvis, muitas vezes – lamentavelmente – com seus erros. Aprendi que Ter muitas pessoas ao redor pode minar suas energias. Aprendi o preço de tentar fazer todos felizes. Elvis dava presentes a alguns e deixava outros ciumentos, frequentemente criando rivalidades e ansiedades no grupo. Aprendi a confrontar as pessoas e os problemas – duas coisas que Elvis sempre evitara. Aprendi a assumir o controle da minha vida. Elvis era tão jovem quando se tornara um astro que nunca fora capaz de manipular o poder e o dinheiro que acompanhavam a fama. Sob muitos aspectos, ele foi uma vítima, destruído pelas próprias pessoas que atendiam a todos os seus desejos e necessidades. Foi também uma vítima de sua imagem. O público queria que ele fosse perfeito, enquanto a imprensa implacavelmente exagerava os seus defeitos. Nunca teve a oportunidade de ser humano, de crescer para se tornar um adulto amadurecido, experimentar o mundo além de seu casulo artificial. Quando Elvis Presley morreu, um pouco de nossas próprias vidas nos foi tirado, de todos que conheciam e amavam Elvis Presley, que partilharam suas Músicas e filmes, que acompanharam sua carreira. Sua paixão era divertir os amigos e os fãs. O público era seu verdadeiro amor. E o amor que Elvis e eu partilhamos foi profundo e permanente.
A Life in Music (Ernst Jorgensen) - Este livro é recomendado para quem quer conhecer o músico Elvis Presley. São relatados detalhes relacionados ao aspecto profissional do Rei do Rock. O autor é um especialista consagrado sobre Elvis, talvez só superado por Peter Guralnick. A RCA BMG, gravadora de Elvis reconheceu o conhecimento do autor e hoje Ernst Jorgensen é o encarregado dos lançamentos mundiais de Elvis. Sob sua supervisão, foram lançados ótimos CDs e raridades foram desenterradas, ele é um verdadeiro caçador de tesouros perdidos do Rei do Rock. Aqui temos o retrato de Elvis visto sob o prisma de um expert em The Pelvis.
Day by Day (Ernst Jorgensen e Peter Guralnick) - A união entre os maiores especialistas mundiais sobre Elvis só poderia resultar em uma pequena obra prima como essa. A pretensão é fazer um levantamento com todos os acontecimentos importantes da vida de Elvis. Assim este livro acabou se tornando um guia prático para quem quer achar uma informação sobre a vida do Rei do Rock, de uma maneira fácil e rápida. Vale a pena conferir. Infelizmente este livro, como vários outros, não foi lançado no Brasil. A única opção é a versão em língua inglesa.
Elvis – Top Secret (Earl Greenwald e Kathleen Tracy) - Um dos mais curiosos livros já escritos sobre Elvis. Os autores usaram como fonte os arquivos secretos do FBI que vieram a domínio público após determinação judicial. Muito bem escrito e desenvolvido o livro é dividido nos seguintes capítulos: Fama Precoce e Controvérsia, A Vida no Exército e o estranho caso do Dr. Schmidt, Visões do Apocalipse e Ameaças de Morte e Dores de Cabeça Judiciais. Para maiores informações sobre esta obra leia o artigo "O arquivo secreto do FBI sobre Elvis Presley" neste site.
Trecho: ...Sob as ordens diretas de seu todo-poderoso diretor J.Edgar Hoover, a força policial número um dos EUA – o FBI – manteve e mantém arquivos sobre gente supostamente perigosa e subversiva, ou considerada individualista e excêntrica demais. Entre tais pessoas tem havido celebridades, e entre estas o alvo de observação oficial mais surpreendente foi talvez Elvis Presley – O Rei do Rock. Pode-se imaginar Hoover permanentemente obcecado com os movimentos coreográficos de quadris que valeram a Elvis o apelido de The Pelvis. Do início ao apogeu de sua carreira, Elvis Presley representou um perigo para a moral, os valores sacrossantos e quanto o FBI entendesse como a quintessência da alma da juventude americana. Na época, os americanos não desconfiavam de seu próprio governo como desconfiam hoje. Não ocorreria a ninguém, nem mesmo ao coronel Tom Parker, que o FBI espionasse seu cliente Elvis Presley. Foi só depois da morte de Hoover, em 1972, que táticas discutíveis e, em alguns casos, ilegais vieram a público e passaram a ser questionados.
Infinite Elvis: An Annotated Bibliography (Mary Hancock) - Este livro retrata o começo da carreira de Elvis, enfocando seus primeiros anos, principalmente seus shows no Grand Ole Opry. É um livro muito bom, principalmente por reunir também um grande número de artigos escritos sobre Elvis. Recebeu uma resenha extremamente elogiosa na revista Rolling Stone, na ocasião de seu lançamento.
Tryin' to Get to You : The Story of Elvis Presley - Outro livro que retrata o começo da vida de Elvis. Começa com um retrato do pobre garoto rural do Sul dos EUA, a vida de adolescente em Memphis, seus primeiros singles e a explosão mundial, quando se tornou o Rei do Rock, revolucionando a música pop.
Colonel of Lies - 'Colonel Tom Parker: The Curious Life of Elvis Presley's Eccentric Manager' - Quem foi o Coronel Parker? Através deste livro descobre-se que seu nome não era Tom Parker e sim Andreas Cornelius van Kuijk, que ele não era americano e sim holandês, que não era coronel coisa nenhuma e que muitos pontos sobre sua vida continuam sendo um mistério. E pensar que esse sujeito foi o empresário de Elvis de 1955 a 1977.
Elvis Culture - O livro tenta captar o verdadeiro Elvis e suas várias facetas: do ídolo jovem, rockabilly rebelde, soldado da pátria, superstar de Las Vegas, ator de filmes B, e chega a uma conclusão de que Elvis foi um dos mais importantes artistas dos Estados Unidos. A pretensão do livro é tentar explicar a razão de todo este sucesso. Erika Doss, a autora, faz um belo trabalho de pesquisa sociológica sobre o Rei do Rock.
Elvis, o que aconteceu? - Elvis, What Happened? (Red West / Sonny West / Hebbler) - Este é o famoso livro escrito pelo guarda costas pessoal de Elvis. Foi lançado em 1977 e Elvis teve a oportunidade de ler este retrato demolidor de sua imagem. Red West conheceu o cantor na adolescência, em Memphis e se tornou seu amigo. Anos depois Elvis o levou a acompanhá-lo em suas viagens como guarda costas. Assim nasceu uma relação de amizade que durou mais de vinte anos. Em 1976, Elvis despediu Red e Sonny West e toda a máfia de Memphis. A primeira coisa que Red e cia fizeram foram assinar contratos milionários para contar os segredos do cantor. Nasceu assim este livro, que foi lançado perto da morte de Elvis. O Cantor desabafou: "Eu os considerava irmãos e agora eles me apunhalam pelas costas, escrevendo um livro comprometedor". Quando o cantor morreu em 1977, "Elvis, what happened?" vendeu milhões de exemplares, principalmente por enfocar uma visão sensacionalista sobre a vida do Rei do Rock. Apesar de hoje ser considerado ultrapassado e de pegar pesado em vários trechos esse livro vale como registro histórico, mesmo que um pouco cruel, de Elvis.
Elvis (Albert Goldman) - Outro livro que fez muito sucesso. Foi lançado no começo dos anos 80 e foi considerado na época um dos mais bem elaborados retratos de Elvis. O Livro contou com depoimentos de inúmeras pessoas que conviveram com o Rei do Rock. Apesar disso o livro é quase que inteiramente dedicado a aspectos pessoais de Presley, sua carreira artística é deixado de lado. Também é bem sensacionalista, exagerando em alguns pontos. O Autor também escreveu um livro estraçalhando a imagem de John Lennon, anos depois. Nos dias atuais este livro é considerado um mero tablóide pelos especialistas.
Trecho: ...O tema básico de minha biografia era a total incongruência entre Elvis, o homem e Elvis, o mito. A fama pesava muito ao cantor. Começou a rezar fervorosamente. Não era raro David encontrá-lo de joelhos, exclamando em voz alta: "Deus, tem piedade de mim! Perdoa-me, ajuda-me! Não posso continuar!" Sentia-se culpado pela vida que levava, as drogas, mulheres e todas as extravagâncias. É evidente que, nas últimas e dramáticas semanas, Elvis estava possuído do desejo de morte. David estava convencido baseado em duas perspectivas intoleráveis: a reação do público ao livro dos guardas costas e o aparecimento diante dos fãs numa nova tournée. No auge de todas essas angústias, Elvis insistiu que Dick se ajoelha-se e rezasse com ele: "Deus, perdoa meus pecados" suplicou. "Permite que as pessoas que lêem esse livro tenham compaixão e compreensão das coisas que fiz"
Travels With Elvis : A Guide Across America to All the Places Where the King Lived, Loved, and Laughed - Este livro é muito legal. É um guia que mostra os diversos lugares por onde o Rei do Rock passou em sua vida. Todos os Estados em que ele visitou e fez shows, onde passou férias, em locações de seus filmes etc. Claro que Memphis, Nashville, Tupelo e Las Vegas ganham destaque especial. Os autores fizeram um belo trabalho de pesquisa. Vale a pena conferir.
All Shook Up : The Life and Death of Elvis Presley - Um bom texto com fotos raras e de primeira qualidade. Um livro correto que enfoca toda a carreira de Elvis, desde seus primeiras anos de estrada até seus últimos shows. Um enfoque bem sincero e honesto sobre o Rei do Rock.
Elvis Search For God - O livro que retrata o Elvis religioso. Contém depoimentos de pessoas que conviveram com o cantor e presenciaram este aspecto muito forte de sua personalidade. Muito bem elaborado, trata do amor que Elvis tinha pela música Gospel e a influência que este gênero exerceu sobre sua música.
Essential Elvis - Este é um best seller na Inglaterra. Foi um dos livros mais vendidos sobre o Rei do Rock na terra da rainha. É basicamente um resumo biográfico sobre o cantor, com muitas fotos bacanas. Sem causar polêmica, este livro conseguiu ser hoje a obra mais vendido sobre Presley na Europa.
Images of Elvis Prelsey in American Culture 1977-1997 - Tese de mestrado que enfoca Elvis que chamou tanta atenção na época que acabou virando livro. Realmente é um trabalho de alto nível que estuda Elvis e sua influência na cultura ocidental. Uma obra acadêmica que foi aprovada com louvor na Universidade de Oxford. Para estudiosos sobre Elvis Presley.
Elvis Immortal - Este é um livro para fãs. Muito material inédito como fotos raras, discografia completa, filmografia e capas de discos. Prova mais uma vez que Elvis é imortal.
Elvis Aaron Presley - Revelations from the Mafia Memphis (Alanna Nash) - O livro que busca entender e descobrir os segredos da famosa máfia de Memphis, o grupo de amigos de Elvis que o acompanhava em sua vida. Muito interessante a autora entrou fundo na confusões em que o grupo se meteu ao longo da história. Um dos capítulos mais interessantes é o que trata sobre um curioso personagem que fez parte da Máfia de Memphis: Hamburguer James. Só lendo para acreditar.
Word for Word (Jerry Osborne) - Reunião de entrevistas que Elvis concedeu ao longo de sua carreira. Um belo resgate histórico do que Elvis disse. Aqui temos sua opinião sobre o Rock, as drogas, sua vida no exército, sua religião, a guerra do Vietnã, seus fãs e seus discos, filmes e shows. Um retrato do homem através de suas opiniões.
Elvis! Elvis! Elvis : The King and His Movies - Este livro retrata a carreira de Elvis no cinema. Ricamente ilustrado com posters e fotos de Elvis em seus filmes e nos sets de filmagens. Contém as fichas técnicas de cada filme, as principais críticas da época etc. São no total 150 fotos, muitas delas raras, tiradas por fãs e que são publicadas pela primeira vez aqui.
Elvis Presley Sings Leiber & Stoller - Livro que retrata a vitoriosa parceria entre Elvis e Leiber & Stoller. Uma verdadeira aula de história do Rock'n'Roll, essencial para quem quer conhecer a essência deste ritmo musical que mudou o mundo nos anos 50 e 60. Essencial.
Nota: Foram escritos centenas de livros sobre Elvis Presley e por isso esta é só uma pequena amostra deste universo literario sobre o Rei do Rock. Entre outros títulos importantes pode-se citar ainda: "Elvis in His Own Words", "Elvis" e "The final Years" de Jerry Hopkins, "We Love you Tender" de Billy, David e Rick Stanley, "A Presley Speaks" de Vester Presley, "The Truth About Elvis", "A Life In Music: The Complete Recording Sessions", "All Shook Up : Collected Poems About Elvis", "Down at the End of Lonely Street: The Life and Death of Elvis Presley", "Elvis After Elvis", "Even Elvis", "Elvis in the Morning", "Elvis Presley 1956", "Elvis Presley : An Unauthorized Biography", "Elvis por ele mesmo", "Elvis Inc.", "Everything Elvis", "Graceland, coming home with Elvis", "His Life In Pictures", "Infinite Elvis: An Annotated Bibliography", "Jailhouse Rock / The Bootleg Records Of Elvis 1970 - 1983", "King On The Road - Elvis Live On Tour", "Memories At The Graceland Gates", "Memphis Elvis-Style", "(Elvis) Presley, Richard Nixon and the American Dream", "Elvis Presley (People Who Made History)", "Race, Rock And Elvis", "The Rebel Years", "Songs Of Inspiration", "The Day Elvis Met Nixon", "The Ultimate Elvis Quiz Book : What Do You Know About the King of Rock & Roll?", "The Hitchhiker's Guide to Elvis : An A-Z of the Elvis Universe", "The Official Price Guide to Elvis Presley Records and Memorabilia", "The Truth About Elvis Aron Presley : In His Own Words", "Unknown Stories Behind The Legend" e "When Elvis Died".
Pablo Aluísio.
Last Train to Memphis / Careless Love (Peter Guralnick) - Sem sombra de dúvida, dois dos melhores livros já escritos sobre o mito Elvis Presley. O autor é um jornalista consagrado que já trabalhou na mais importante revista de música jovem dos Estados Unidos: A Rolling Stone. Excepcionalmente bem escrito, embasado em ampla pesquisa e entrevistas com pessoas que conviveram com o astro. Talvez o retrato mais honesto já feito sobre Elvis. O grande mérito de Guralnick é sua posição frente ao mito, aqui o autor o retrata com imparcialidade, sem tomar partido ou paixões. A obra definitiva sobre Elvis Presley, um show de literatura de ótima qualidade. Simplesmente indispensável e essencial para se conhecer Elvis com profundidade e honestidade. Em suma, são obras maravilhosas.
Trecho: ...Eles conversaram um pouco enquanto Phillips fazia os acertos finais no estúdio. A Conversa foi se alongando, e Marion confusa com a ousadia e "arrogância" do garoto tímido. Ela perguntou: "Que tipo de cantor você é?" "Eu canto qualquer tipo de música", respondeu Elvis. Ela voltou a perguntar: "Você canta parecido com quem?". Elvis Presley respondeu de primeira: "Eu não me pareço com ninguém". O que ele disse estava próximo da realidade. As duas canções que ele gravou naquele dia - "My Happiness" e "That's When Your Heartaches Begin" - atestam que Elvis não só era diferente de qualquer outro cantor, como também havia uma grande qualidade em sua voz, um tipo de melancolia, de lamento que não se alterava e que grudava na mente. Elvis soava diferente de tudo.
Elvis e Eu (Priscilla Presley) - O livro escrito pela esposa de Elvis despertou ódios e paixões na ocasião de seu lançamento. Uns o acusam de superficial e bobo, outros o consideram um livro excelente, que foi escrito por uma pessoa que foi a mais próxima do cantor, na maior parte de sua vida. Sem dúvida "Elvis e eu" é um importante documento histórico sobre a vida de Elvis. É superficial no tocante a carreira artística do Rei do Rock, mas não no aspecto pessoal e humano. No final das contas é um retrato bem elaborado sobre o cantor, e qualquer relato escrito por Priscilla não pode ser ignorado, pois sem dúvida ela foi o grande amor da vida de Elvis. No fundo este é um livro sobre sentimentos, descobertas, paixões, amores e decepções. Um livro passional e necessário para os fãs de Elvis Presley.
Trecho: ...Eu sabia que minha vida nunca mais seria a mesma. A morte de Elvis tornou-me muito mais consciente de minha própria mortalidade e das pessoas que eu amava. Compreendi que era melhor começar a partilhar mais com as pessoas com quem me importava, cada momento que tinha com minha filha ou meus pais se tornou mais precioso. Aprendi com Elvis, muitas vezes – lamentavelmente – com seus erros. Aprendi que Ter muitas pessoas ao redor pode minar suas energias. Aprendi o preço de tentar fazer todos felizes. Elvis dava presentes a alguns e deixava outros ciumentos, frequentemente criando rivalidades e ansiedades no grupo. Aprendi a confrontar as pessoas e os problemas – duas coisas que Elvis sempre evitara. Aprendi a assumir o controle da minha vida. Elvis era tão jovem quando se tornara um astro que nunca fora capaz de manipular o poder e o dinheiro que acompanhavam a fama. Sob muitos aspectos, ele foi uma vítima, destruído pelas próprias pessoas que atendiam a todos os seus desejos e necessidades. Foi também uma vítima de sua imagem. O público queria que ele fosse perfeito, enquanto a imprensa implacavelmente exagerava os seus defeitos. Nunca teve a oportunidade de ser humano, de crescer para se tornar um adulto amadurecido, experimentar o mundo além de seu casulo artificial. Quando Elvis Presley morreu, um pouco de nossas próprias vidas nos foi tirado, de todos que conheciam e amavam Elvis Presley, que partilharam suas Músicas e filmes, que acompanharam sua carreira. Sua paixão era divertir os amigos e os fãs. O público era seu verdadeiro amor. E o amor que Elvis e eu partilhamos foi profundo e permanente.
A Life in Music (Ernst Jorgensen) - Este livro é recomendado para quem quer conhecer o músico Elvis Presley. São relatados detalhes relacionados ao aspecto profissional do Rei do Rock. O autor é um especialista consagrado sobre Elvis, talvez só superado por Peter Guralnick. A RCA BMG, gravadora de Elvis reconheceu o conhecimento do autor e hoje Ernst Jorgensen é o encarregado dos lançamentos mundiais de Elvis. Sob sua supervisão, foram lançados ótimos CDs e raridades foram desenterradas, ele é um verdadeiro caçador de tesouros perdidos do Rei do Rock. Aqui temos o retrato de Elvis visto sob o prisma de um expert em The Pelvis.
Day by Day (Ernst Jorgensen e Peter Guralnick) - A união entre os maiores especialistas mundiais sobre Elvis só poderia resultar em uma pequena obra prima como essa. A pretensão é fazer um levantamento com todos os acontecimentos importantes da vida de Elvis. Assim este livro acabou se tornando um guia prático para quem quer achar uma informação sobre a vida do Rei do Rock, de uma maneira fácil e rápida. Vale a pena conferir. Infelizmente este livro, como vários outros, não foi lançado no Brasil. A única opção é a versão em língua inglesa.
Elvis – Top Secret (Earl Greenwald e Kathleen Tracy) - Um dos mais curiosos livros já escritos sobre Elvis. Os autores usaram como fonte os arquivos secretos do FBI que vieram a domínio público após determinação judicial. Muito bem escrito e desenvolvido o livro é dividido nos seguintes capítulos: Fama Precoce e Controvérsia, A Vida no Exército e o estranho caso do Dr. Schmidt, Visões do Apocalipse e Ameaças de Morte e Dores de Cabeça Judiciais. Para maiores informações sobre esta obra leia o artigo "O arquivo secreto do FBI sobre Elvis Presley" neste site.
Trecho: ...Sob as ordens diretas de seu todo-poderoso diretor J.Edgar Hoover, a força policial número um dos EUA – o FBI – manteve e mantém arquivos sobre gente supostamente perigosa e subversiva, ou considerada individualista e excêntrica demais. Entre tais pessoas tem havido celebridades, e entre estas o alvo de observação oficial mais surpreendente foi talvez Elvis Presley – O Rei do Rock. Pode-se imaginar Hoover permanentemente obcecado com os movimentos coreográficos de quadris que valeram a Elvis o apelido de The Pelvis. Do início ao apogeu de sua carreira, Elvis Presley representou um perigo para a moral, os valores sacrossantos e quanto o FBI entendesse como a quintessência da alma da juventude americana. Na época, os americanos não desconfiavam de seu próprio governo como desconfiam hoje. Não ocorreria a ninguém, nem mesmo ao coronel Tom Parker, que o FBI espionasse seu cliente Elvis Presley. Foi só depois da morte de Hoover, em 1972, que táticas discutíveis e, em alguns casos, ilegais vieram a público e passaram a ser questionados.
Infinite Elvis: An Annotated Bibliography (Mary Hancock) - Este livro retrata o começo da carreira de Elvis, enfocando seus primeiros anos, principalmente seus shows no Grand Ole Opry. É um livro muito bom, principalmente por reunir também um grande número de artigos escritos sobre Elvis. Recebeu uma resenha extremamente elogiosa na revista Rolling Stone, na ocasião de seu lançamento.
Tryin' to Get to You : The Story of Elvis Presley - Outro livro que retrata o começo da vida de Elvis. Começa com um retrato do pobre garoto rural do Sul dos EUA, a vida de adolescente em Memphis, seus primeiros singles e a explosão mundial, quando se tornou o Rei do Rock, revolucionando a música pop.
Colonel of Lies - 'Colonel Tom Parker: The Curious Life of Elvis Presley's Eccentric Manager' - Quem foi o Coronel Parker? Através deste livro descobre-se que seu nome não era Tom Parker e sim Andreas Cornelius van Kuijk, que ele não era americano e sim holandês, que não era coronel coisa nenhuma e que muitos pontos sobre sua vida continuam sendo um mistério. E pensar que esse sujeito foi o empresário de Elvis de 1955 a 1977.
Elvis Culture - O livro tenta captar o verdadeiro Elvis e suas várias facetas: do ídolo jovem, rockabilly rebelde, soldado da pátria, superstar de Las Vegas, ator de filmes B, e chega a uma conclusão de que Elvis foi um dos mais importantes artistas dos Estados Unidos. A pretensão do livro é tentar explicar a razão de todo este sucesso. Erika Doss, a autora, faz um belo trabalho de pesquisa sociológica sobre o Rei do Rock.
Elvis, o que aconteceu? - Elvis, What Happened? (Red West / Sonny West / Hebbler) - Este é o famoso livro escrito pelo guarda costas pessoal de Elvis. Foi lançado em 1977 e Elvis teve a oportunidade de ler este retrato demolidor de sua imagem. Red West conheceu o cantor na adolescência, em Memphis e se tornou seu amigo. Anos depois Elvis o levou a acompanhá-lo em suas viagens como guarda costas. Assim nasceu uma relação de amizade que durou mais de vinte anos. Em 1976, Elvis despediu Red e Sonny West e toda a máfia de Memphis. A primeira coisa que Red e cia fizeram foram assinar contratos milionários para contar os segredos do cantor. Nasceu assim este livro, que foi lançado perto da morte de Elvis. O Cantor desabafou: "Eu os considerava irmãos e agora eles me apunhalam pelas costas, escrevendo um livro comprometedor". Quando o cantor morreu em 1977, "Elvis, what happened?" vendeu milhões de exemplares, principalmente por enfocar uma visão sensacionalista sobre a vida do Rei do Rock. Apesar de hoje ser considerado ultrapassado e de pegar pesado em vários trechos esse livro vale como registro histórico, mesmo que um pouco cruel, de Elvis.
Elvis (Albert Goldman) - Outro livro que fez muito sucesso. Foi lançado no começo dos anos 80 e foi considerado na época um dos mais bem elaborados retratos de Elvis. O Livro contou com depoimentos de inúmeras pessoas que conviveram com o Rei do Rock. Apesar disso o livro é quase que inteiramente dedicado a aspectos pessoais de Presley, sua carreira artística é deixado de lado. Também é bem sensacionalista, exagerando em alguns pontos. O Autor também escreveu um livro estraçalhando a imagem de John Lennon, anos depois. Nos dias atuais este livro é considerado um mero tablóide pelos especialistas.
Trecho: ...O tema básico de minha biografia era a total incongruência entre Elvis, o homem e Elvis, o mito. A fama pesava muito ao cantor. Começou a rezar fervorosamente. Não era raro David encontrá-lo de joelhos, exclamando em voz alta: "Deus, tem piedade de mim! Perdoa-me, ajuda-me! Não posso continuar!" Sentia-se culpado pela vida que levava, as drogas, mulheres e todas as extravagâncias. É evidente que, nas últimas e dramáticas semanas, Elvis estava possuído do desejo de morte. David estava convencido baseado em duas perspectivas intoleráveis: a reação do público ao livro dos guardas costas e o aparecimento diante dos fãs numa nova tournée. No auge de todas essas angústias, Elvis insistiu que Dick se ajoelha-se e rezasse com ele: "Deus, perdoa meus pecados" suplicou. "Permite que as pessoas que lêem esse livro tenham compaixão e compreensão das coisas que fiz"
Travels With Elvis : A Guide Across America to All the Places Where the King Lived, Loved, and Laughed - Este livro é muito legal. É um guia que mostra os diversos lugares por onde o Rei do Rock passou em sua vida. Todos os Estados em que ele visitou e fez shows, onde passou férias, em locações de seus filmes etc. Claro que Memphis, Nashville, Tupelo e Las Vegas ganham destaque especial. Os autores fizeram um belo trabalho de pesquisa. Vale a pena conferir.
All Shook Up : The Life and Death of Elvis Presley - Um bom texto com fotos raras e de primeira qualidade. Um livro correto que enfoca toda a carreira de Elvis, desde seus primeiras anos de estrada até seus últimos shows. Um enfoque bem sincero e honesto sobre o Rei do Rock.
Elvis Search For God - O livro que retrata o Elvis religioso. Contém depoimentos de pessoas que conviveram com o cantor e presenciaram este aspecto muito forte de sua personalidade. Muito bem elaborado, trata do amor que Elvis tinha pela música Gospel e a influência que este gênero exerceu sobre sua música.
Essential Elvis - Este é um best seller na Inglaterra. Foi um dos livros mais vendidos sobre o Rei do Rock na terra da rainha. É basicamente um resumo biográfico sobre o cantor, com muitas fotos bacanas. Sem causar polêmica, este livro conseguiu ser hoje a obra mais vendido sobre Presley na Europa.
Images of Elvis Prelsey in American Culture 1977-1997 - Tese de mestrado que enfoca Elvis que chamou tanta atenção na época que acabou virando livro. Realmente é um trabalho de alto nível que estuda Elvis e sua influência na cultura ocidental. Uma obra acadêmica que foi aprovada com louvor na Universidade de Oxford. Para estudiosos sobre Elvis Presley.
Elvis Immortal - Este é um livro para fãs. Muito material inédito como fotos raras, discografia completa, filmografia e capas de discos. Prova mais uma vez que Elvis é imortal.
Elvis Aaron Presley - Revelations from the Mafia Memphis (Alanna Nash) - O livro que busca entender e descobrir os segredos da famosa máfia de Memphis, o grupo de amigos de Elvis que o acompanhava em sua vida. Muito interessante a autora entrou fundo na confusões em que o grupo se meteu ao longo da história. Um dos capítulos mais interessantes é o que trata sobre um curioso personagem que fez parte da Máfia de Memphis: Hamburguer James. Só lendo para acreditar.
Word for Word (Jerry Osborne) - Reunião de entrevistas que Elvis concedeu ao longo de sua carreira. Um belo resgate histórico do que Elvis disse. Aqui temos sua opinião sobre o Rock, as drogas, sua vida no exército, sua religião, a guerra do Vietnã, seus fãs e seus discos, filmes e shows. Um retrato do homem através de suas opiniões.
Elvis! Elvis! Elvis : The King and His Movies - Este livro retrata a carreira de Elvis no cinema. Ricamente ilustrado com posters e fotos de Elvis em seus filmes e nos sets de filmagens. Contém as fichas técnicas de cada filme, as principais críticas da época etc. São no total 150 fotos, muitas delas raras, tiradas por fãs e que são publicadas pela primeira vez aqui.
Elvis Presley Sings Leiber & Stoller - Livro que retrata a vitoriosa parceria entre Elvis e Leiber & Stoller. Uma verdadeira aula de história do Rock'n'Roll, essencial para quem quer conhecer a essência deste ritmo musical que mudou o mundo nos anos 50 e 60. Essencial.
Nota: Foram escritos centenas de livros sobre Elvis Presley e por isso esta é só uma pequena amostra deste universo literario sobre o Rei do Rock. Entre outros títulos importantes pode-se citar ainda: "Elvis in His Own Words", "Elvis" e "The final Years" de Jerry Hopkins, "We Love you Tender" de Billy, David e Rick Stanley, "A Presley Speaks" de Vester Presley, "The Truth About Elvis", "A Life In Music: The Complete Recording Sessions", "All Shook Up : Collected Poems About Elvis", "Down at the End of Lonely Street: The Life and Death of Elvis Presley", "Elvis After Elvis", "Even Elvis", "Elvis in the Morning", "Elvis Presley 1956", "Elvis Presley : An Unauthorized Biography", "Elvis por ele mesmo", "Elvis Inc.", "Everything Elvis", "Graceland, coming home with Elvis", "His Life In Pictures", "Infinite Elvis: An Annotated Bibliography", "Jailhouse Rock / The Bootleg Records Of Elvis 1970 - 1983", "King On The Road - Elvis Live On Tour", "Memories At The Graceland Gates", "Memphis Elvis-Style", "(Elvis) Presley, Richard Nixon and the American Dream", "Elvis Presley (People Who Made History)", "Race, Rock And Elvis", "The Rebel Years", "Songs Of Inspiration", "The Day Elvis Met Nixon", "The Ultimate Elvis Quiz Book : What Do You Know About the King of Rock & Roll?", "The Hitchhiker's Guide to Elvis : An A-Z of the Elvis Universe", "The Official Price Guide to Elvis Presley Records and Memorabilia", "The Truth About Elvis Aron Presley : In His Own Words", "Unknown Stories Behind The Legend" e "When Elvis Died".
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - Documentários e Filmes
Elvis Presley - Documentários e Filmes
Aqui vai, atendendo a pedidos, uma pequena lista com documentários e filmes em que Elvis Presley surge como personagem principal. A lista foi escrita em 2003 e por isso atualmente está relativamente desatualizada. Com a explosão da Internet surgiram muitos documentários com cenas amadoras de Elvis. A maioria desses vídeos vazaram na net e alguns deles foram compilados por fãs depois dando origem a títulos próprios. Como não são oficiais não fazem parte da relação a seguir. Espero em artigo futuro tratar sobre eles pois formam um universo próprio. Vou realizar em breve também uma atualização sobre os documentários oficiais lançados após 2003. Muita coisa interessante chegou ao mercado e merece ser comentada. Aguardem. Embaixo disponibilizo uma pequena amostra do que foi lançado oficialmente sobre Elvis no Brasil até o ano citado.
Documentários sobre o Rei do Rock:
This is Elvis (Elvis, o ídolo imortal) - Dir: Andrew Solt / M.Leo - Warner - 1981 - Documentário com cenas reais e recriadas em estúdio sobre a vida de Elvis. Apresenta entrevistas e depoimentos de pessoas que conviveram com o cantor, além de trechos de suas aparições na TV americana e cenas de seus principais filmes. É sem dúvida o melhor documentário sobre a vida e a carreira de Elvis Presley.
The Great Perfomances vol. 1 e 2 - Dir: Andrew Solt - Buena Vista - 1990 - Documentário lançado em vídeo em duas partes. O vídeo traz imagens inéditas de Elvis junto de trechos de seus filmes, de seus shows e de seus especiais de TV. Muito bem elaborado e editado contando com a narração de George Klein.
Elvis '56 Dir: Phillip Huyrut - Metro Home Vídeo - 1990
Outro documentário muito bem feito produzido diretamente para o vídeo. Mostra cenas e shows de Elvis Presley em 1956, ano em que o Rei estourou mundialmente. De quebra cenas raras de Elvis em casa junto de parentes e amigos. Narrado por Lenon Hemon.
Elvis, The Lost Performances - Dir: Andrew Solt - MGM/UA Vídeo - 1992
Traz muito material da última fase de Elvis. Cenas inéditas que foram gravadas para os filmes "That's the Way it is" e "Elvis On Tour" são mostradas pela primeira vez aqui. Retrato muito bem feito dos últimos anos do Rei.
Elvis In Hollywood, the 50's - Dir: William Ruller - BMG Vídeo - 1994
Fantástico documentário mostrando como foram feitos os primeiros filmes de Elvis. Entrevistas com atores e diretores que trabalharam com o Rei. Um dos melhores registros feitos sobre o cantor.
Elvis, One Night With You - Dir: Steve Binder - Media Home Vídeo - 1995
Foi lançado junto com o "NBC TV Special" em vídeo e traz material inédito gravado para o histórico especial e que não foi utilizado e nem exibido na época. Registro histórico importante.
Filmes que tiveram o Rei como personagem principal:
Elvis Não Morreu - Dir: John Carpenter - ABC TV - 1979
Telefilme produzido logo após a morte de Elvis que foi lançado nos cinemas brasileiros. O Ator Kurt Russel faz o papel de Elvis nesta produção muito fraquinha que apresenta diversos erros históricos.
Elvis e a Rainha da Beleza - Dir:Gus Trikonis - CBS TV - 1981
Outro telefilme muito fraco contando a história de amor entre Elvis e Linda Thompson. O Ator Don Johnson (da série Miami Vice) faz Elvis. Ele engordou vinte quilos para fazer o cantor em seus anos finais. O resultado final, apesar dos esforços, é apenas mediano.
Elvis e Eu - Dir: Larry Pierce - ABC TV - 1988
Minisérie baseada no livro de Priscilla Presley "Elvis e Eu". A produção é o que de melhor foi feito sobre a história de Elvis na TV. A reconstituição é muito boa e o ator que faz Elvis, Dale Midkiff, não compromete. Foi um grande sucesso de audiência na TV norte americana. No Brasil foi exibido várias vezes pelo canal SBT. Curiosamente não apresenta versões originais de Elvis, apesar da série ter contado com o apoio do espólio e da ex esposa do cantor.
Elvis e o Coronel - Dir: Larry Sanders - ABC TV - 1989
Outro telefilme muito ruim que desperdiça tempo e paciência contando a história de Elvis e do Coronel Tom Parker. Tudo muito mal feito e barato. O Ator que faz Elvis é péssimo.
Uma Noite com o Rei do Rock - Dir:Chris Columbus - Touchstone Pictures - 1992
Comédia em que um bando de garotos raptam o cantor para tirar sua mãe da depressão. Tem bons momentos, mas no geral é uma grande bobagem. O diretor Columbus fez o grande sucesso "Esqueceram de Mim".
O Encontro de Elvis com Nixon - Dir. John Lester - 1999
Esse telefilme conta a história do encontro de Elvis Presley com Nixon, durante a primeira metade dos anos 70. Uma boa história que foi desperdiçada (mais uma vez!). O maior erro é retratar Elvis como um bobo; o ator que interpreta o cantor está exagerado e caricato, assim como o ator que faz Nixon. Para confundir ainda mais colocam algumas pessoas dando depoimentos como se fossem os verdadeiros envolvidos no histórico encontro. Perda total de tempo. Fuja!
Um Estranho chamado Elvis - Direção: David Winkley - EUA, 1999
Com: Harvey Keitel, Johnathon Schaech, Bridget Fonda.
Byron Gruman (Jonathon Schaech) perdeu o ânimo pela vida, desde que sua mulher Beatrice (Gretchen Mol) faleceu. Decide viajar sem rumo pela estradas dos Estados Unidos e em uma de suas viagens, enxerga ao longe um homem vestido com uma jaqueta cor-de-rosa, segurando uma placa onde se lê "Graceland". O homem se apresenta com o nome de Elvis e insiste em dizer que é o próprio Presley -- apesar de não ser nem um pouco parecido com ele. Byron dá carona ao estranho e começa uma aventura, que o faz mudar seus sentimentos em relação a vida, ajudado por acontecimentos inusitados. . O filme demonstra que Elvis Presley está mais presente do que nunca no mundo atual, seja através de sua música ou de sua imagem.
3,000 Miles to Graceland - Direção: Damien Lichtenstein - EUA, 2000
Com: Kevin Costner, Kurt Russel - A história do filme gira em torno de um grupo de ex-presidiários que planeja um último grande golpe que vai torná-los todos milionários, vivendo numa praia do Caribe. A idéia é pegar o dinheiro do cassino Riviera, em Las Vegas, mas na data de uma convenção internacional de imitadores de Elvis Presley. Interessante só para quem gosta do universo dos covers do cantor.
Nota: Além destes, Elvis é citado em milhares de filmes. Entre Eles: Forrest Gump, Mystery Train, Amor à queima roupa, A fera do Rock, Backbeat, Querida América - Cartas do Vietnã, Grease - Nos tempos da Brilhantina e muitos outros. O Rei do Rock não ganhou ainda uma cinebiografia definitiva, e no geral os atores que o representam no cinema não conseguem nem chegar perto do talento de Elvis Presley, isso quando não ficam totalmente ridículos tentando imitar a dança do cantor. Espero realmente que um dia a história de Elvis ganhe um filme à altura do mito.
Pablo Aluísio.
Aqui vai, atendendo a pedidos, uma pequena lista com documentários e filmes em que Elvis Presley surge como personagem principal. A lista foi escrita em 2003 e por isso atualmente está relativamente desatualizada. Com a explosão da Internet surgiram muitos documentários com cenas amadoras de Elvis. A maioria desses vídeos vazaram na net e alguns deles foram compilados por fãs depois dando origem a títulos próprios. Como não são oficiais não fazem parte da relação a seguir. Espero em artigo futuro tratar sobre eles pois formam um universo próprio. Vou realizar em breve também uma atualização sobre os documentários oficiais lançados após 2003. Muita coisa interessante chegou ao mercado e merece ser comentada. Aguardem. Embaixo disponibilizo uma pequena amostra do que foi lançado oficialmente sobre Elvis no Brasil até o ano citado.
Documentários sobre o Rei do Rock:
This is Elvis (Elvis, o ídolo imortal) - Dir: Andrew Solt / M.Leo - Warner - 1981 - Documentário com cenas reais e recriadas em estúdio sobre a vida de Elvis. Apresenta entrevistas e depoimentos de pessoas que conviveram com o cantor, além de trechos de suas aparições na TV americana e cenas de seus principais filmes. É sem dúvida o melhor documentário sobre a vida e a carreira de Elvis Presley.
The Great Perfomances vol. 1 e 2 - Dir: Andrew Solt - Buena Vista - 1990 - Documentário lançado em vídeo em duas partes. O vídeo traz imagens inéditas de Elvis junto de trechos de seus filmes, de seus shows e de seus especiais de TV. Muito bem elaborado e editado contando com a narração de George Klein.
Elvis '56 Dir: Phillip Huyrut - Metro Home Vídeo - 1990
Outro documentário muito bem feito produzido diretamente para o vídeo. Mostra cenas e shows de Elvis Presley em 1956, ano em que o Rei estourou mundialmente. De quebra cenas raras de Elvis em casa junto de parentes e amigos. Narrado por Lenon Hemon.
Elvis, The Lost Performances - Dir: Andrew Solt - MGM/UA Vídeo - 1992
Traz muito material da última fase de Elvis. Cenas inéditas que foram gravadas para os filmes "That's the Way it is" e "Elvis On Tour" são mostradas pela primeira vez aqui. Retrato muito bem feito dos últimos anos do Rei.
Elvis In Hollywood, the 50's - Dir: William Ruller - BMG Vídeo - 1994
Fantástico documentário mostrando como foram feitos os primeiros filmes de Elvis. Entrevistas com atores e diretores que trabalharam com o Rei. Um dos melhores registros feitos sobre o cantor.
Elvis, One Night With You - Dir: Steve Binder - Media Home Vídeo - 1995
Foi lançado junto com o "NBC TV Special" em vídeo e traz material inédito gravado para o histórico especial e que não foi utilizado e nem exibido na época. Registro histórico importante.
Filmes que tiveram o Rei como personagem principal:
Elvis Não Morreu - Dir: John Carpenter - ABC TV - 1979
Telefilme produzido logo após a morte de Elvis que foi lançado nos cinemas brasileiros. O Ator Kurt Russel faz o papel de Elvis nesta produção muito fraquinha que apresenta diversos erros históricos.
Elvis e a Rainha da Beleza - Dir:Gus Trikonis - CBS TV - 1981
Outro telefilme muito fraco contando a história de amor entre Elvis e Linda Thompson. O Ator Don Johnson (da série Miami Vice) faz Elvis. Ele engordou vinte quilos para fazer o cantor em seus anos finais. O resultado final, apesar dos esforços, é apenas mediano.
Elvis e Eu - Dir: Larry Pierce - ABC TV - 1988
Minisérie baseada no livro de Priscilla Presley "Elvis e Eu". A produção é o que de melhor foi feito sobre a história de Elvis na TV. A reconstituição é muito boa e o ator que faz Elvis, Dale Midkiff, não compromete. Foi um grande sucesso de audiência na TV norte americana. No Brasil foi exibido várias vezes pelo canal SBT. Curiosamente não apresenta versões originais de Elvis, apesar da série ter contado com o apoio do espólio e da ex esposa do cantor.
Elvis e o Coronel - Dir: Larry Sanders - ABC TV - 1989
Outro telefilme muito ruim que desperdiça tempo e paciência contando a história de Elvis e do Coronel Tom Parker. Tudo muito mal feito e barato. O Ator que faz Elvis é péssimo.
Uma Noite com o Rei do Rock - Dir:Chris Columbus - Touchstone Pictures - 1992
Comédia em que um bando de garotos raptam o cantor para tirar sua mãe da depressão. Tem bons momentos, mas no geral é uma grande bobagem. O diretor Columbus fez o grande sucesso "Esqueceram de Mim".
O Encontro de Elvis com Nixon - Dir. John Lester - 1999
Esse telefilme conta a história do encontro de Elvis Presley com Nixon, durante a primeira metade dos anos 70. Uma boa história que foi desperdiçada (mais uma vez!). O maior erro é retratar Elvis como um bobo; o ator que interpreta o cantor está exagerado e caricato, assim como o ator que faz Nixon. Para confundir ainda mais colocam algumas pessoas dando depoimentos como se fossem os verdadeiros envolvidos no histórico encontro. Perda total de tempo. Fuja!
Um Estranho chamado Elvis - Direção: David Winkley - EUA, 1999
Com: Harvey Keitel, Johnathon Schaech, Bridget Fonda.
Byron Gruman (Jonathon Schaech) perdeu o ânimo pela vida, desde que sua mulher Beatrice (Gretchen Mol) faleceu. Decide viajar sem rumo pela estradas dos Estados Unidos e em uma de suas viagens, enxerga ao longe um homem vestido com uma jaqueta cor-de-rosa, segurando uma placa onde se lê "Graceland". O homem se apresenta com o nome de Elvis e insiste em dizer que é o próprio Presley -- apesar de não ser nem um pouco parecido com ele. Byron dá carona ao estranho e começa uma aventura, que o faz mudar seus sentimentos em relação a vida, ajudado por acontecimentos inusitados. . O filme demonstra que Elvis Presley está mais presente do que nunca no mundo atual, seja através de sua música ou de sua imagem.
3,000 Miles to Graceland - Direção: Damien Lichtenstein - EUA, 2000
Com: Kevin Costner, Kurt Russel - A história do filme gira em torno de um grupo de ex-presidiários que planeja um último grande golpe que vai torná-los todos milionários, vivendo numa praia do Caribe. A idéia é pegar o dinheiro do cassino Riviera, em Las Vegas, mas na data de uma convenção internacional de imitadores de Elvis Presley. Interessante só para quem gosta do universo dos covers do cantor.
Nota: Além destes, Elvis é citado em milhares de filmes. Entre Eles: Forrest Gump, Mystery Train, Amor à queima roupa, A fera do Rock, Backbeat, Querida América - Cartas do Vietnã, Grease - Nos tempos da Brilhantina e muitos outros. O Rei do Rock não ganhou ainda uma cinebiografia definitiva, e no geral os atores que o representam no cinema não conseguem nem chegar perto do talento de Elvis Presley, isso quando não ficam totalmente ridículos tentando imitar a dança do cantor. Espero realmente que um dia a história de Elvis ganhe um filme à altura do mito.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 24 de março de 2009
Elvis Presley - Elvis em números - charts, prêmios, dados e estatísticas!
Números não mentem. Agora que chegamos ao final da análise da discografia oficial de Elvis que tal darmos um passeio sobre os principais números de sua carreira musical? Aqui vai alguns dados sobre a passagem de Elvis Presley na indústria cultural:
♫ Os álbuns mais vendidos da carreira de Elvis foram, pela ordem: 1) Blue Hawaii, 2) Elvis Presley, 3) Loving You, 4) G.I. Blues, 5) Elvis, 6)Elvis Christmas Album, 7) Something For Everybody, 8)Roustabout, 9) Aloha From Hawaii, 10) King Creole, 11) Elvis Is Back, 12) Elvis Golden Records, 13) Girls, Girls, Girls, 14) Elvis Golden Records vol.3, 15) Fun In Acapulco, 16) Moody Blue, 17) Pot Luck, 18) It Happened At The World's Fair, 19) Elvis in Concert, 20) Kissin Cousins, 21) Girl Happy, 22) Harum Scarum, 23) Elvis TV Special, 24) Elvis For Everyone, 25) Elvis as Recorded At Madison Square Garden, 26) Elvis Country, 27) From Memphis To Vegas, From Vegas To Memphis, 28) On Stage, 29) From Elvis in Memphis, 30) His Hand in Mine.
♫ "Elvis 30#1 Hits" é o disco mais vendido de Elvis Presley na história, com mais de 9 milhões de cópias. Ele não está na lista acima por ter sido lançado após a morte de Elvis. A lista anterior só se refere aos discos lançados oficialmente durante a vida de Elvis.
♫ Artista solo de maior sucesso da história da música mundial, segundo o Livro Guiness dos recordes, Elvis teve 49 de seus singles classificados entre os 20 mais vendidos da história da parada oficial da revista Billboard, sendo que 38 de seus álbuns se tornaram também classificados entre os mais vendidos da indústria fonográfica americana. Nove de seus álbuns chegaram ao primeiro lugar nos EUA e na Inglaterra seis deles conseguiram alcançar tal posição. Nos EUA 15 de seus EPs (compactos duplos) conseguiram se classificar entre os 20 mais vendidos. Estima-se que no total tenha vendido mais de um bilhão de cópias, sendo 116 milhões apenas de singles e discos dentro dos Estados Unidos. Esse número infelizmente não pode ser confirmado com absoluta certeza, muitos dados se perderam ao longo dos anos, outros deixaram de ser levantados e por isso só restam estimativas inconclusivas.
♫ Nos Estados Unidos Elvis esteve presente em mais de 2.980 listas semanais dos discos e singles mais vendidos. Elvis está na lista dos mais vendidos da revista Billboard há mais de 51 anos ininterruptos. Nunca, em nenhuma época durante esse período, a revista publicou uma lista dos mais vendidos sem o nome de Elvis Presley constar nela, seja de um disco, single, box ou qualquer outro produto do cantor. Elvis só é superado em longevidade por Bing Crosby, que está na lista há quase 60 anos.
♫ A Recording Industry Association of America anunciou neste mês (julho de 2005) a lista dos 100 artistas que mais venderam discos no mercado americano em todos os tempos. Os Beatles ficaram no topo da compilação, com 168 milhões de álbuns vendidos. Elvis Presley ficou em segundo, com 116 milhões, e o Led Zeppelin em terceiro, com 107 milhões. Entre as mulheres, a campeã é Barbra Streissand, com 70 milhões de unidades vendidas. Entre os nomes mais contemporâneos, alguns destaques são Tupac Shakur (em 39º lugar, com 36 milhões), Britney Spears (em 51º, com 31 milhões) e Eminem (em 71º, com 25 milhões).
♫ Em novembro de 1955, Elvis foi contratado pela RCA e seu empresário já era o Coronel Tom Parker. Elvis custou 35 mil dólares, a maior quantia já paga a um artista solo, até então. Estima-se que a RCA tenha ganho mais de 500 milhões de dólares em lucros com as vendas de seus produtos. Quando morreu o cantor deixou apenas US$ 1 milhão de dólares em sua conta corrente e seus bens, que contabilizados, somavam apenas US$ 5 milhões de dólares no total.
♫ As dez maiores bilheterias de Elvis no cinema foram, pela ordem: 1) Viva Las Vegas, 2) Blue Hawaii, 3) Love Me Tender, 4) G.I. Blues, 5) Jailhouse Rock, 6) Loving You, 7) Girls, Girls, Girls, 8) Tickle Me, 9) Roustabout, 10) Girl Happy. Nos anos 70 Elvis voltaria aos cinemas em dois documentários que mostravam seus shows, em Las Vegas (That's The Way It Is) e pelas demais cidades do país (Elvis On Tour). Todos os 32 filmes de Elvis foram lançados nos cinemas brasileiros em sua época.
♫ Elvis esteve por nove vezes na lista dos dez atores mais bem pagos de Hollywood. Sua melhor posição foi um terceiro lugar em 1957, logo atrás de John Wayne e Rock Hudson. A última vez que seu nome constou entre os dez mais foi em 1967, onde ficou em décimo lugar, atrás de Sean Connery. Seu salário médio em um filme nos anos 60 era de 750 mil a 850 mil dólares (incluído seus ganhos com as vendas das respectivas trilhas sonoras).
♫ O primeiro compacto que Elvis gravou, quando saiu do exército foi "Stuck On You" de um lado e "Fame And Fortune" de outro. O compacto foi muito bem nas paradas, chegando ao primeiro lugar. Seu single de maior sucesso nos anos 60 foi "It's Now Or Never" que vendeu nove milhões de cópias, sendo agraciado com platina. Quando relançado em 2005 o single novamente voltou ao primeiro lugar entre os mais vendidos na Grã Bretanha.
♫ O single mais vendido de toda a carreira de Elvis foi "Hound Dog / Don't Be Cruel", premiado triplamente com platina. O último single de Elvis a receber disco de platina foi "Burning Love / It's A matter Of Time" em 1972. Já entre os álbuns, a trilha sonora "Blue Hawaii" ganhou cinco discos de platina em 1961. O último disco platinado do cantor foi "Moody Blue" em 1977, onde foi duplamente agraciado com o prêmio.
♫ O Primeiro disco de ouro veio com seu álbum de estreia, "Elvis Presley", e o último com "From Elvis Presley Boulevard" em 1976. Entre seus EPs (compactos duplos) o maior sucesso veio com a trilha de "Jailhouse Rock", lançada em 1957. O EP foi triplamente premiado com platina.
♫ "l Forget lo Remember To Forget" foi o primeiro grande sucesso nacional de Elvis. Em 1955, ele chegou em primeiro lugar nas listas de música country e foi eleito "O Mais Promissor artista country do país", pela revista Billboard. O ultimo single lançado com Elvis em vida foi "Way Down / Pledging My Love" que chegou ao Top 20 da Billboard e que recebeu disco de ouro por suas vendas.
♫ Os álbuns de Elvis que estiveram, por um ano ou mais na classificação do "Top Ten" (As Dez Mais) do mercado fonográfico americano foram: "G. I. Blues" (111 semanas) "Blue Hawaii" (79 semanas), "Elvis Is Back" (56 semanas) e "Aloha From Hawaii, Via Satélite" (52 semanas).
♫ O disco mais vendido da carreira de Elvis na Inglaterra foi "Elvis 40 Greatest Hits", que chegou nas lojas britânicas em outubro de 1974. Tamanho foi seu sucesso que a gravadora Som Livre o relançou no Brasil um ano depois.
♫ Durante os anos 60 Elvis lançou 15 trilhas sonoras, sendo a mais vendida "Blue Hawaii". Dessas 15 trilhas, 10 chegaram ao Top 10 e três delas chegaram ao primeiro lugar (Blue Hawaii, G.I.Blues e Roustabout).
♫ O ano de 1970 parece ter sido o mais produtivo para a carreira de Elvis Presley, pelo menos para o lançamento de álbuns, no total foram sete: "Let's Be Friends", "On Stage", "Almost in Love", "Elvis Christmas Album" "Elvis ln Person At The lnternational Hotel, Las Vegas","Worldwide 50 GoId Awards Hits, volume 1", "Back In Memphis" e "That's The Way lt Is".
♫ "Heartbreak Hotel" foi uma das primeiras canções de Elvis pela RCA, com bom resultado no trabalho de estúdio de gravação. Os autores eram Mae Axton e Tommy Burden. A letra nasceu de um recorte de jornal falando do suicídio de um homem que tinha escrito num bilhete: I Walk The Lone Street" e "I Stunned Me". O single foi premiado com disco de platina, o primeiro da carreira de Elvis.
Prêmios e Homenagens:
♫Discos de Ouro: 68 - Álbuns, Singles, Ep's.
♫Discos de Platina: 50 - Álbuns, Singles, Ep's.
♫Discos de Multi-Platina: 32 - Álbuns, Singles, Ep's.
♫Total de 150 nos EUA (Dados oficiais da RIAA - Rercording Industry Association Of América 2005).
Prêmios Grammy:
♫1967 - Melhor Performance de Música Sacra - "How Great Thou Art" - Gospel
♫1972 - Melhor Interpretação Inspirativa "He Touched Me" - Gospel
♫1974 - Melhor Interpretação Inspirativa "How Great Thou Art" -"Elvis as Recorded Live on Stage in Memphis"
Músicas no Hall da Fama do Grammy:
♫Hound Dog (1988)
♫Heartbreak Hotel (1995)
♫That's All Right Mama (1998)
♫Suspicious Minds (1999)
♫Don't Be Cruel (2002)
Diversos:
♫Globo de Ouro de melhor documentário em 1972 por "Elvis On Tour" (Elvis Triunfal, no Brasil)
♫Uma das 10 pessoas mais importantes da América em 1970 pela Câmara Júnior de Comércio dos Estados Unidos.
♫Prêmio por mérito (Conjunto da Obra) concedido pelo Grammy
♫Prêmio Bing Crosby em 1971.
♫Prêmio por Mérito (Conjunto da Obra) concedido pela American Music Awards em 1987.
♫Prêmio W. C. Handy da Fundação do Blues de Memphis reconhecendo sua importância no Blues em 1984.
♫Prêmio concedido pela Academia de Música Country em 1984.
♫O filme Jailhouse Rock foi incluído no Registro Nacional de Filmes dos EUA em 2004.
♫Prêmio "Las Vegas Entertainment" como a maior estrela musical masculina em votação realizada em 1977.
♫Cinturão de ouro "World's Championship Attendance Record" em 69 por quebrar todos os recordes de público em Las Vegas.
♫ Artista póstumo que mais fatura (1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005)
♫ Eleito a segunda melhor voz de todos os tempos, atrás apenas de Frank Sinatra.
♫ Eleito o "Artista do Século" em 2000.
♫ Artista que mais vezes chegou ao topo da parada britânica de singles.
♫ Artista solo de maior sucesso da história da música mundial - Guiness Book of Records.
♫ Eleito um dos dez maiores americanos da história em votação popular do Discovery Channel / AOL (2005).
O único artista a integrar as cinco "Galerias da Fama" da Música:
♫Hall of Fame Rock'n'Roll (1986)
♫Hall of Fame Rockabilly (1997)
♫Hall of Fame Country (1998)
♫Hall of Fame Gospel (2001)
♫Hall of Fame Música Britânica (2004)
Elvis Presley Charts:
Estados Unidos - Músicas Número Um:
♫ Blue Moon of Kentucky - Memphis Country & Western Billboard - 1954
♫I Forgot To Remember To Forget - Memphis Country e Country (Nacional) Billboard - 1955
♫Heartbreak Hotel - Pop, Country Billboard - Cashbox Pop - 1956
♫I Want You, I Need You, I Love You - Pop(Best Sellers), Country, R&B, Billboard - 1956
♫Hound Dog - Pop, R&B Sales, Country Billboard - Cashbox Pop - 1956
♫Don't Be Cruel - Pop, R&B Sales, Country Billboard - Cashbox Pop - 1956
♫Love Me Tender - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1956
♫Too Much - Pop(Best Sellers e Jukebox) Billboard - Cashbox Pop - 1957
♫All Shook Up - Pop, R&B Sales e Radio, Country Billboard - Cashbox Pop - 1957
♫Teddy Bear - Pop, R&B Sales, Country Billboard - Cashbox Pop - 1957
♫Jailhouse Rock - Pop, R&B Sales e Radio, Country Billboard - Cashbox Pop - 1957
♫Don't - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1958
♫Wear My Ring Around Your Neck - R&B Radio Billboard - Cashbox Country - 1958
♫Hard Headed Woman - Pop(Best Sellers, Disc Jockey) Billboard - 1958
♫A Big Hunk O' Love - Pop Billboard - 1959
♫Stuck On You - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1960
♫It's Now Or Never - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1960
♫Are You Lonesome Tonight? - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1960
♫Surrender - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1961
♫Can't Help Falling In Love - Easy Listening Billboard - 1962
♫Good Luck Charm - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1962
♫Return To Sender - Cashbox Pop - 1962
♫Blue Christmas - Christmas Billboard - 1964
♫Crying In The Chapel - Easy Listening Billboard - 1965
♫Easy Question - Easy Listening Billboard - 1965
♫I'm Yours - Easy Listening Billboard - 1965
♫How Great Thou Art - Bubbling Under The Hot 100 Billboard - 1969
♫In The Ghetto - Cashbox Pop - Record World - 1969
♫Suspicious Minds - Pop Billboard - Cashbox Pop - Record World - 1969
♫The Wonder Of You - Easy Listening Billboard - 1970
♫You Don't Have To Say You Love Me - Easy Listening Billboard - 1970
♫Burning Love - Cashbox Pop - 1972
♫My Boy - Easy Listening Billboard - 1975
♫Moody Blue - Cashbox Country - 1977
♫Moody Blue - Country Billboard - 1977
♫Way Down - Country Billboard - Cashbox Country - 1977
♫Pledging My Love - Cashbox Country - 1977
♫My Way - Cashbox Country - 1977
♫Guitar Man - Country Billboard - Cashbox Country - 1981
♫A Little Less Conversation - Sales Billboard - 2002
♫Rubberneckin' - Sales Billboard - 2003
Estados Unidos - Discos (LP, CD, EP) Número Um
♫ Elvis Presley - Billboard Pop - Cashbox Pop - 1956
♫Elvis - Billboard Pop - Cashbox Pop - 1956
♫Elvis Vol. 1 - EP - Billboard - 1956
♫Loving You - Billboard Pop - 1957
♫Loving You Vol.1 - EP - Billboard - 1957
♫Jailhouse Rock - EP - Billboard Pop - 1957
♫Elvis Sings Christmas Songs - EP - 1957
♫Elvis Christmas Álbum - Billboard - Cashbox Pop - 1957
♫King Creole Vol. 1 E 2 - EP - Billboard - 1958
♫A Touch Of Gold Vol. 1 - EP - Billboard - 1959
♫G.I.Blues - Billboard Pop - Cashbox Mono e Stéreo - 1960
♫Something For Everybody - Billboard Pop - Cashbox Mono - 1961
♫Blue Havaií - Billboard Pop - Cashbox Mono - 1961
♫Roustabout - Billboard Pop - 1965
♫Elvis Sings The Wonderfull World Of Christmas - Christmas Billboard - 1972/73
♫Aloha From Havaií - Billboard Pop - Cashbox Pop, Country - Record World - 1973
♫Legendary Performer Vol. 1 - Country Billboard - Cashbox Country - 1974
♫Good Times - Cashbox Country - 1974
♫Live On Stage In Memphis - Cashbox Country - 1974
♫Promised Land - Country Billboard - Cashbox Country - 1975
♫The Sun Sessions - Cashbox Country - 1976
♫From Elvis Presley Boulevard - Country Billboard - Cashbox Country - 1976
♫Moody Blue - Country Billboard - Cashbox Country - 1977
♫Elvis In Concert - Country Billboard - Cashbox Country - 1977
♫Elvis 30 Number One Hits - Billboard 200 - Billboard Country - 2002
♫Elvis 2nd to none - Billboard 200 - Dance - Sales - 2003
Inglaterra - Músicas Número Um
♫All Shook Up - NME, Record Mirror - 1957
♫Party - Melody Maker - 1957
♫Jailhouse Rock - NME, Rercord Mirror - 1958
♫One Night - NME, Record Mirror - 1958
♫I Go Stung - NME, Record Mirror - 1958
♫A Fool Such As I - NME, Record Mirror - 1959
♫I Need Your Love Tonight - NME, Recrod Mirror - 1959
♫Stuck On You - Disc, Melody Maker - 1960
♫A Mess Of Blues - Melody Maker - 1960
♫The Girl Of My Best Friend - Melody Maker - 1960
♫It's Now Or Never - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1960
♫Are You Lonesome Tonight? - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1960
♫Wooden Heart - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1961
♫Surrender - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1961
♫Wild In The Country - NME - 1961
♫His Latest Flame - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1961
♫Little Sister - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1961
♫Rock A Hula Baby - Record Retailers - 1962
♫Can't Help Falling In Love - Record Retailers - 1962
♫Good Luck Charm - Record Retailers, NME - 1962
♫She's Not You - Record Retailers, NME - 1962
♫Return To Sender - Record Retailers, NME - 1962
♫Devil In Disguise - Record Retailers - 1963
♫Crying In The Chapel - Record Retailers, NME - 1965
♫In The Ghetto - NME - 1969
♫The Wonder Of You - Record Retailers, NME - 1970
♫Way Down - Record Retailers, NME - 1977
♫A Little Less Conversation - Record Retailers - 2002
Inglaterra - Discos (LP, CD, EP) Número Um
♫ Elvis Presley (Rock'N Roll) - Record Mirror - 1956
♫Loving You - Record Mirror - 1957
♫King Creole - Record Mirror - 1958
♫Strictly Elvis - EP - 1960
♫Elvis Is Back - Guinness - 1960
♫G.I. Blues - Guinness - 1960
♫Blue Havaií - Guinness, NME - 1961
♫Follow That Dream - EP - 1962
♫Kid Galahad - EP - 1962
♫Pot Luck - Guinness, NME - 1962
♫Easy Come, Easy Go - EP - 1967
♫Elvis Sings Flaming Star - NME - 1969
♫From Elvis In Memphis - Guinness - 1969
♫Elvis 40 Greatest Hits - Guinness - 1977
♫Moody Blue - NME - 1977
♫Elvis 30 Number One Hits - 2002
Outros Países - Músicas Número Um
♫ Love Me Tender - Canadá(Pre Chum Chart) - 1956
♫Heartbreak Hotel - Canadá(Pre Chum Chart) - 1956 - Itália - 1957
♫Hound Dog - Canadá(Pre Chum Chart) - 1956 - Itália - 1957
♫Tutti Frutti - Itália - 1957
♫All Shook Up - Canadá, Itália - 1957
♫Teddy Bear - Canadá - 1957
♫Jailhouse Rock - Canadá, África do Sul - 1957
♫Don't - Canadá, África do Sul - 1958
♫I Beg Of You - Canadá - 1958
♫Wear My Ring Around Your Neck - Canadá - 1958
♫King Creole - Suécia - 1958
♫Hard Headed Woman - Canadá - 1958
♫One Night - Canadá - 1958
♫I Got Stung - Canadá - 1958
♫A Fool Such As I - Austrália(NS Wales), Canadá, África do Sul - 1959
♫I Need Your Love Tonight - Canadá - 1959
♫A Big Hunk O' Love - Canadá - 1959
♫My Wish Came True - Canadá - 1959
♫Stuck On You - Canadá, Itália - 1960
♫Fame And Fortune - Canadá - 1960
♫A Mess Of Blues - Canadá - 1960
♫It's Now Or Never - Austrália(NS Wales), Noruega, Bélgica, Canadá,
♫África do Sul, Suécia, Suiça, Áustria, Espanha - 1960
♫Are You Lonesome Tonight - Austrália(NS Wales), Bélgica, Canadá,
♫África do Sul - 1960
♫I Gotta Know - Canadá - 1960
♫Wooden Heart - Austrália(NS Wales), Áustria, Bélgica, Holanda, África do Sul - 1960
♫Surrender - Austrália (NS Wales), Bélgica, Canadá, Suécia, África do Sul - 1961
♫Lonely Man - Canadá - 1961
♫Little Sister - Bélgica, Canadá - 1961
♫His Latest Flame - Austrália (Vic), Canadá - 1961
♫Can't Help Falling in Love - Austrália (NS Wales), África do Sul - 1961
♫No More - Itália - 1962
♫Good Luck Charm - Austrália (NS Wales), África do Sul, Suécia, Canadá, Noruega - 1962
♫Anything That's Part Of You - Canadá - 1962
♫She's Not You - Irlanda, Noruega - 1962
♫King Of The Whole Wide World - Noruega - 1962
♫Return To Sender - Canadá, Irlanda, Suécia, Noruega, Espanha - 1962
♫Kiss Me Quick - Brasil - 1963
♫Devil In Disguise - Canadá, França, Noruega, Holanda, Irlanda,
♫Bélgica, Suécia - 1963
♫Joshua Fit The Battle - Suécia - 1963
♫Bossa Nova Baby - Bélgica - 1963
♫Viva Las Vegas - Austrália(Vic) - 1964
♫Ask Me - Austrália (NS Wales) - 1964
♫Aint That Loving You Baby - Austrália (NS Wales), África do Sul - 1964
♫Do The Clam - Japão, Malásia, Cingapura - 1965
♫Summer Kisses, Winter Tears - Taiwan - 1965
♫Crying In The Chapel - Austrália (NS Wales, Vic), Canadá, Irlanda,
♫África do Sul, Noruega, Israel, Hong Kong, Espanha - 1965
♫Easy Question - Indonésia - 1965
♫Animal Instinct - Tailândia - 1966
♫The Love Machine - India - 1967
♫A Little Less Conversation - Cingapura - 1968
♫Edge Of Reality - Austrália (Vic, Melbourne) - 1968
♫In The Ghetto - Austrália (Vic), Bélgica, Alemanha, Irlanda, Suécia,
♫Nova Zelândia, Noruega, Espanha, India - 1969
♫Suspicious Minds - Canadá, Bélgica, África do Sul, Nova Zelândia,
♫Austrália - 1969
♫The Wonder Of You - Austrália (Vic), Irlanda - 1970
♫You Don't Have To Say You Love Me - França - 1971
♫Sylvia - Brasil - 1972
♫Promised Land - Malásia - 1975
♫Way Down - Irlanda - 1977
♫A Little Less Conversation - Canadá, Holanda, Irlanda, Noruega, Dinamarca, Suécia, Portugal, Hong Kong, Austrália, Hungria, Nova Zelândia, Coréia do Sul, Croácia, Estônia, Eslovênia, Chile, Cingapura, Suiça, China, República Tcheca, Malásia, México, Espanha -
♫2002 Rubberneckin - Croácia, Austrália (Dance Chart)- 2003
Números Finais da Discografia Oficial Americana (até 1977):
72 álbuns lançados
100 singles lançados (compactos simples)
29 Eps Lançados (compactos duplos)
Pablo Aluísio.
♫ Os álbuns mais vendidos da carreira de Elvis foram, pela ordem: 1) Blue Hawaii, 2) Elvis Presley, 3) Loving You, 4) G.I. Blues, 5) Elvis, 6)Elvis Christmas Album, 7) Something For Everybody, 8)Roustabout, 9) Aloha From Hawaii, 10) King Creole, 11) Elvis Is Back, 12) Elvis Golden Records, 13) Girls, Girls, Girls, 14) Elvis Golden Records vol.3, 15) Fun In Acapulco, 16) Moody Blue, 17) Pot Luck, 18) It Happened At The World's Fair, 19) Elvis in Concert, 20) Kissin Cousins, 21) Girl Happy, 22) Harum Scarum, 23) Elvis TV Special, 24) Elvis For Everyone, 25) Elvis as Recorded At Madison Square Garden, 26) Elvis Country, 27) From Memphis To Vegas, From Vegas To Memphis, 28) On Stage, 29) From Elvis in Memphis, 30) His Hand in Mine.
♫ "Elvis 30#1 Hits" é o disco mais vendido de Elvis Presley na história, com mais de 9 milhões de cópias. Ele não está na lista acima por ter sido lançado após a morte de Elvis. A lista anterior só se refere aos discos lançados oficialmente durante a vida de Elvis.
♫ Artista solo de maior sucesso da história da música mundial, segundo o Livro Guiness dos recordes, Elvis teve 49 de seus singles classificados entre os 20 mais vendidos da história da parada oficial da revista Billboard, sendo que 38 de seus álbuns se tornaram também classificados entre os mais vendidos da indústria fonográfica americana. Nove de seus álbuns chegaram ao primeiro lugar nos EUA e na Inglaterra seis deles conseguiram alcançar tal posição. Nos EUA 15 de seus EPs (compactos duplos) conseguiram se classificar entre os 20 mais vendidos. Estima-se que no total tenha vendido mais de um bilhão de cópias, sendo 116 milhões apenas de singles e discos dentro dos Estados Unidos. Esse número infelizmente não pode ser confirmado com absoluta certeza, muitos dados se perderam ao longo dos anos, outros deixaram de ser levantados e por isso só restam estimativas inconclusivas.
♫ Nos Estados Unidos Elvis esteve presente em mais de 2.980 listas semanais dos discos e singles mais vendidos. Elvis está na lista dos mais vendidos da revista Billboard há mais de 51 anos ininterruptos. Nunca, em nenhuma época durante esse período, a revista publicou uma lista dos mais vendidos sem o nome de Elvis Presley constar nela, seja de um disco, single, box ou qualquer outro produto do cantor. Elvis só é superado em longevidade por Bing Crosby, que está na lista há quase 60 anos.
♫ A Recording Industry Association of America anunciou neste mês (julho de 2005) a lista dos 100 artistas que mais venderam discos no mercado americano em todos os tempos. Os Beatles ficaram no topo da compilação, com 168 milhões de álbuns vendidos. Elvis Presley ficou em segundo, com 116 milhões, e o Led Zeppelin em terceiro, com 107 milhões. Entre as mulheres, a campeã é Barbra Streissand, com 70 milhões de unidades vendidas. Entre os nomes mais contemporâneos, alguns destaques são Tupac Shakur (em 39º lugar, com 36 milhões), Britney Spears (em 51º, com 31 milhões) e Eminem (em 71º, com 25 milhões).
♫ Em novembro de 1955, Elvis foi contratado pela RCA e seu empresário já era o Coronel Tom Parker. Elvis custou 35 mil dólares, a maior quantia já paga a um artista solo, até então. Estima-se que a RCA tenha ganho mais de 500 milhões de dólares em lucros com as vendas de seus produtos. Quando morreu o cantor deixou apenas US$ 1 milhão de dólares em sua conta corrente e seus bens, que contabilizados, somavam apenas US$ 5 milhões de dólares no total.
♫ As dez maiores bilheterias de Elvis no cinema foram, pela ordem: 1) Viva Las Vegas, 2) Blue Hawaii, 3) Love Me Tender, 4) G.I. Blues, 5) Jailhouse Rock, 6) Loving You, 7) Girls, Girls, Girls, 8) Tickle Me, 9) Roustabout, 10) Girl Happy. Nos anos 70 Elvis voltaria aos cinemas em dois documentários que mostravam seus shows, em Las Vegas (That's The Way It Is) e pelas demais cidades do país (Elvis On Tour). Todos os 32 filmes de Elvis foram lançados nos cinemas brasileiros em sua época.
♫ Elvis esteve por nove vezes na lista dos dez atores mais bem pagos de Hollywood. Sua melhor posição foi um terceiro lugar em 1957, logo atrás de John Wayne e Rock Hudson. A última vez que seu nome constou entre os dez mais foi em 1967, onde ficou em décimo lugar, atrás de Sean Connery. Seu salário médio em um filme nos anos 60 era de 750 mil a 850 mil dólares (incluído seus ganhos com as vendas das respectivas trilhas sonoras).
♫ O primeiro compacto que Elvis gravou, quando saiu do exército foi "Stuck On You" de um lado e "Fame And Fortune" de outro. O compacto foi muito bem nas paradas, chegando ao primeiro lugar. Seu single de maior sucesso nos anos 60 foi "It's Now Or Never" que vendeu nove milhões de cópias, sendo agraciado com platina. Quando relançado em 2005 o single novamente voltou ao primeiro lugar entre os mais vendidos na Grã Bretanha.
♫ O single mais vendido de toda a carreira de Elvis foi "Hound Dog / Don't Be Cruel", premiado triplamente com platina. O último single de Elvis a receber disco de platina foi "Burning Love / It's A matter Of Time" em 1972. Já entre os álbuns, a trilha sonora "Blue Hawaii" ganhou cinco discos de platina em 1961. O último disco platinado do cantor foi "Moody Blue" em 1977, onde foi duplamente agraciado com o prêmio.
♫ O Primeiro disco de ouro veio com seu álbum de estreia, "Elvis Presley", e o último com "From Elvis Presley Boulevard" em 1976. Entre seus EPs (compactos duplos) o maior sucesso veio com a trilha de "Jailhouse Rock", lançada em 1957. O EP foi triplamente premiado com platina.
♫ "l Forget lo Remember To Forget" foi o primeiro grande sucesso nacional de Elvis. Em 1955, ele chegou em primeiro lugar nas listas de música country e foi eleito "O Mais Promissor artista country do país", pela revista Billboard. O ultimo single lançado com Elvis em vida foi "Way Down / Pledging My Love" que chegou ao Top 20 da Billboard e que recebeu disco de ouro por suas vendas.
♫ Os álbuns de Elvis que estiveram, por um ano ou mais na classificação do "Top Ten" (As Dez Mais) do mercado fonográfico americano foram: "G. I. Blues" (111 semanas) "Blue Hawaii" (79 semanas), "Elvis Is Back" (56 semanas) e "Aloha From Hawaii, Via Satélite" (52 semanas).
♫ O disco mais vendido da carreira de Elvis na Inglaterra foi "Elvis 40 Greatest Hits", que chegou nas lojas britânicas em outubro de 1974. Tamanho foi seu sucesso que a gravadora Som Livre o relançou no Brasil um ano depois.
♫ Durante os anos 60 Elvis lançou 15 trilhas sonoras, sendo a mais vendida "Blue Hawaii". Dessas 15 trilhas, 10 chegaram ao Top 10 e três delas chegaram ao primeiro lugar (Blue Hawaii, G.I.Blues e Roustabout).
♫ O ano de 1970 parece ter sido o mais produtivo para a carreira de Elvis Presley, pelo menos para o lançamento de álbuns, no total foram sete: "Let's Be Friends", "On Stage", "Almost in Love", "Elvis Christmas Album" "Elvis ln Person At The lnternational Hotel, Las Vegas","Worldwide 50 GoId Awards Hits, volume 1", "Back In Memphis" e "That's The Way lt Is".
♫ "Heartbreak Hotel" foi uma das primeiras canções de Elvis pela RCA, com bom resultado no trabalho de estúdio de gravação. Os autores eram Mae Axton e Tommy Burden. A letra nasceu de um recorte de jornal falando do suicídio de um homem que tinha escrito num bilhete: I Walk The Lone Street" e "I Stunned Me". O single foi premiado com disco de platina, o primeiro da carreira de Elvis.
Prêmios e Homenagens:
♫Discos de Ouro: 68 - Álbuns, Singles, Ep's.
♫Discos de Platina: 50 - Álbuns, Singles, Ep's.
♫Discos de Multi-Platina: 32 - Álbuns, Singles, Ep's.
♫Total de 150 nos EUA (Dados oficiais da RIAA - Rercording Industry Association Of América 2005).
Prêmios Grammy:
♫1967 - Melhor Performance de Música Sacra - "How Great Thou Art" - Gospel
♫1972 - Melhor Interpretação Inspirativa "He Touched Me" - Gospel
♫1974 - Melhor Interpretação Inspirativa "How Great Thou Art" -"Elvis as Recorded Live on Stage in Memphis"
Músicas no Hall da Fama do Grammy:
♫Hound Dog (1988)
♫Heartbreak Hotel (1995)
♫That's All Right Mama (1998)
♫Suspicious Minds (1999)
♫Don't Be Cruel (2002)
Diversos:
♫Globo de Ouro de melhor documentário em 1972 por "Elvis On Tour" (Elvis Triunfal, no Brasil)
♫Uma das 10 pessoas mais importantes da América em 1970 pela Câmara Júnior de Comércio dos Estados Unidos.
♫Prêmio por mérito (Conjunto da Obra) concedido pelo Grammy
♫Prêmio Bing Crosby em 1971.
♫Prêmio por Mérito (Conjunto da Obra) concedido pela American Music Awards em 1987.
♫Prêmio W. C. Handy da Fundação do Blues de Memphis reconhecendo sua importância no Blues em 1984.
♫Prêmio concedido pela Academia de Música Country em 1984.
♫O filme Jailhouse Rock foi incluído no Registro Nacional de Filmes dos EUA em 2004.
♫Prêmio "Las Vegas Entertainment" como a maior estrela musical masculina em votação realizada em 1977.
♫Cinturão de ouro "World's Championship Attendance Record" em 69 por quebrar todos os recordes de público em Las Vegas.
♫ Artista póstumo que mais fatura (1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005)
♫ Eleito a segunda melhor voz de todos os tempos, atrás apenas de Frank Sinatra.
♫ Eleito o "Artista do Século" em 2000.
♫ Artista que mais vezes chegou ao topo da parada britânica de singles.
♫ Artista solo de maior sucesso da história da música mundial - Guiness Book of Records.
♫ Eleito um dos dez maiores americanos da história em votação popular do Discovery Channel / AOL (2005).
O único artista a integrar as cinco "Galerias da Fama" da Música:
♫Hall of Fame Rock'n'Roll (1986)
♫Hall of Fame Rockabilly (1997)
♫Hall of Fame Country (1998)
♫Hall of Fame Gospel (2001)
♫Hall of Fame Música Britânica (2004)
Elvis Presley Charts:
Estados Unidos - Músicas Número Um:
♫ Blue Moon of Kentucky - Memphis Country & Western Billboard - 1954
♫I Forgot To Remember To Forget - Memphis Country e Country (Nacional) Billboard - 1955
♫Heartbreak Hotel - Pop, Country Billboard - Cashbox Pop - 1956
♫I Want You, I Need You, I Love You - Pop(Best Sellers), Country, R&B, Billboard - 1956
♫Hound Dog - Pop, R&B Sales, Country Billboard - Cashbox Pop - 1956
♫Don't Be Cruel - Pop, R&B Sales, Country Billboard - Cashbox Pop - 1956
♫Love Me Tender - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1956
♫Too Much - Pop(Best Sellers e Jukebox) Billboard - Cashbox Pop - 1957
♫All Shook Up - Pop, R&B Sales e Radio, Country Billboard - Cashbox Pop - 1957
♫Teddy Bear - Pop, R&B Sales, Country Billboard - Cashbox Pop - 1957
♫Jailhouse Rock - Pop, R&B Sales e Radio, Country Billboard - Cashbox Pop - 1957
♫Don't - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1958
♫Wear My Ring Around Your Neck - R&B Radio Billboard - Cashbox Country - 1958
♫Hard Headed Woman - Pop(Best Sellers, Disc Jockey) Billboard - 1958
♫A Big Hunk O' Love - Pop Billboard - 1959
♫Stuck On You - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1960
♫It's Now Or Never - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1960
♫Are You Lonesome Tonight? - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1960
♫Surrender - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1961
♫Can't Help Falling In Love - Easy Listening Billboard - 1962
♫Good Luck Charm - Pop Billboard - Cashbox Pop - 1962
♫Return To Sender - Cashbox Pop - 1962
♫Blue Christmas - Christmas Billboard - 1964
♫Crying In The Chapel - Easy Listening Billboard - 1965
♫Easy Question - Easy Listening Billboard - 1965
♫I'm Yours - Easy Listening Billboard - 1965
♫How Great Thou Art - Bubbling Under The Hot 100 Billboard - 1969
♫In The Ghetto - Cashbox Pop - Record World - 1969
♫Suspicious Minds - Pop Billboard - Cashbox Pop - Record World - 1969
♫The Wonder Of You - Easy Listening Billboard - 1970
♫You Don't Have To Say You Love Me - Easy Listening Billboard - 1970
♫Burning Love - Cashbox Pop - 1972
♫My Boy - Easy Listening Billboard - 1975
♫Moody Blue - Cashbox Country - 1977
♫Moody Blue - Country Billboard - 1977
♫Way Down - Country Billboard - Cashbox Country - 1977
♫Pledging My Love - Cashbox Country - 1977
♫My Way - Cashbox Country - 1977
♫Guitar Man - Country Billboard - Cashbox Country - 1981
♫A Little Less Conversation - Sales Billboard - 2002
♫Rubberneckin' - Sales Billboard - 2003
Estados Unidos - Discos (LP, CD, EP) Número Um
♫ Elvis Presley - Billboard Pop - Cashbox Pop - 1956
♫Elvis - Billboard Pop - Cashbox Pop - 1956
♫Elvis Vol. 1 - EP - Billboard - 1956
♫Loving You - Billboard Pop - 1957
♫Loving You Vol.1 - EP - Billboard - 1957
♫Jailhouse Rock - EP - Billboard Pop - 1957
♫Elvis Sings Christmas Songs - EP - 1957
♫Elvis Christmas Álbum - Billboard - Cashbox Pop - 1957
♫King Creole Vol. 1 E 2 - EP - Billboard - 1958
♫A Touch Of Gold Vol. 1 - EP - Billboard - 1959
♫G.I.Blues - Billboard Pop - Cashbox Mono e Stéreo - 1960
♫Something For Everybody - Billboard Pop - Cashbox Mono - 1961
♫Blue Havaií - Billboard Pop - Cashbox Mono - 1961
♫Roustabout - Billboard Pop - 1965
♫Elvis Sings The Wonderfull World Of Christmas - Christmas Billboard - 1972/73
♫Aloha From Havaií - Billboard Pop - Cashbox Pop, Country - Record World - 1973
♫Legendary Performer Vol. 1 - Country Billboard - Cashbox Country - 1974
♫Good Times - Cashbox Country - 1974
♫Live On Stage In Memphis - Cashbox Country - 1974
♫Promised Land - Country Billboard - Cashbox Country - 1975
♫The Sun Sessions - Cashbox Country - 1976
♫From Elvis Presley Boulevard - Country Billboard - Cashbox Country - 1976
♫Moody Blue - Country Billboard - Cashbox Country - 1977
♫Elvis In Concert - Country Billboard - Cashbox Country - 1977
♫Elvis 30 Number One Hits - Billboard 200 - Billboard Country - 2002
♫Elvis 2nd to none - Billboard 200 - Dance - Sales - 2003
Inglaterra - Músicas Número Um
♫All Shook Up - NME, Record Mirror - 1957
♫Party - Melody Maker - 1957
♫Jailhouse Rock - NME, Rercord Mirror - 1958
♫One Night - NME, Record Mirror - 1958
♫I Go Stung - NME, Record Mirror - 1958
♫A Fool Such As I - NME, Record Mirror - 1959
♫I Need Your Love Tonight - NME, Recrod Mirror - 1959
♫Stuck On You - Disc, Melody Maker - 1960
♫A Mess Of Blues - Melody Maker - 1960
♫The Girl Of My Best Friend - Melody Maker - 1960
♫It's Now Or Never - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1960
♫Are You Lonesome Tonight? - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1960
♫Wooden Heart - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1961
♫Surrender - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1961
♫Wild In The Country - NME - 1961
♫His Latest Flame - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1961
♫Little Sister - Record Retailers, NME, Record Mirror - 1961
♫Rock A Hula Baby - Record Retailers - 1962
♫Can't Help Falling In Love - Record Retailers - 1962
♫Good Luck Charm - Record Retailers, NME - 1962
♫She's Not You - Record Retailers, NME - 1962
♫Return To Sender - Record Retailers, NME - 1962
♫Devil In Disguise - Record Retailers - 1963
♫Crying In The Chapel - Record Retailers, NME - 1965
♫In The Ghetto - NME - 1969
♫The Wonder Of You - Record Retailers, NME - 1970
♫Way Down - Record Retailers, NME - 1977
♫A Little Less Conversation - Record Retailers - 2002
Inglaterra - Discos (LP, CD, EP) Número Um
♫ Elvis Presley (Rock'N Roll) - Record Mirror - 1956
♫Loving You - Record Mirror - 1957
♫King Creole - Record Mirror - 1958
♫Strictly Elvis - EP - 1960
♫Elvis Is Back - Guinness - 1960
♫G.I. Blues - Guinness - 1960
♫Blue Havaií - Guinness, NME - 1961
♫Follow That Dream - EP - 1962
♫Kid Galahad - EP - 1962
♫Pot Luck - Guinness, NME - 1962
♫Easy Come, Easy Go - EP - 1967
♫Elvis Sings Flaming Star - NME - 1969
♫From Elvis In Memphis - Guinness - 1969
♫Elvis 40 Greatest Hits - Guinness - 1977
♫Moody Blue - NME - 1977
♫Elvis 30 Number One Hits - 2002
Outros Países - Músicas Número Um
♫ Love Me Tender - Canadá(Pre Chum Chart) - 1956
♫Heartbreak Hotel - Canadá(Pre Chum Chart) - 1956 - Itália - 1957
♫Hound Dog - Canadá(Pre Chum Chart) - 1956 - Itália - 1957
♫Tutti Frutti - Itália - 1957
♫All Shook Up - Canadá, Itália - 1957
♫Teddy Bear - Canadá - 1957
♫Jailhouse Rock - Canadá, África do Sul - 1957
♫Don't - Canadá, África do Sul - 1958
♫I Beg Of You - Canadá - 1958
♫Wear My Ring Around Your Neck - Canadá - 1958
♫King Creole - Suécia - 1958
♫Hard Headed Woman - Canadá - 1958
♫One Night - Canadá - 1958
♫I Got Stung - Canadá - 1958
♫A Fool Such As I - Austrália(NS Wales), Canadá, África do Sul - 1959
♫I Need Your Love Tonight - Canadá - 1959
♫A Big Hunk O' Love - Canadá - 1959
♫My Wish Came True - Canadá - 1959
♫Stuck On You - Canadá, Itália - 1960
♫Fame And Fortune - Canadá - 1960
♫A Mess Of Blues - Canadá - 1960
♫It's Now Or Never - Austrália(NS Wales), Noruega, Bélgica, Canadá,
♫África do Sul, Suécia, Suiça, Áustria, Espanha - 1960
♫Are You Lonesome Tonight - Austrália(NS Wales), Bélgica, Canadá,
♫África do Sul - 1960
♫I Gotta Know - Canadá - 1960
♫Wooden Heart - Austrália(NS Wales), Áustria, Bélgica, Holanda, África do Sul - 1960
♫Surrender - Austrália (NS Wales), Bélgica, Canadá, Suécia, África do Sul - 1961
♫Lonely Man - Canadá - 1961
♫Little Sister - Bélgica, Canadá - 1961
♫His Latest Flame - Austrália (Vic), Canadá - 1961
♫Can't Help Falling in Love - Austrália (NS Wales), África do Sul - 1961
♫No More - Itália - 1962
♫Good Luck Charm - Austrália (NS Wales), África do Sul, Suécia, Canadá, Noruega - 1962
♫Anything That's Part Of You - Canadá - 1962
♫She's Not You - Irlanda, Noruega - 1962
♫King Of The Whole Wide World - Noruega - 1962
♫Return To Sender - Canadá, Irlanda, Suécia, Noruega, Espanha - 1962
♫Kiss Me Quick - Brasil - 1963
♫Devil In Disguise - Canadá, França, Noruega, Holanda, Irlanda,
♫Bélgica, Suécia - 1963
♫Joshua Fit The Battle - Suécia - 1963
♫Bossa Nova Baby - Bélgica - 1963
♫Viva Las Vegas - Austrália(Vic) - 1964
♫Ask Me - Austrália (NS Wales) - 1964
♫Aint That Loving You Baby - Austrália (NS Wales), África do Sul - 1964
♫Do The Clam - Japão, Malásia, Cingapura - 1965
♫Summer Kisses, Winter Tears - Taiwan - 1965
♫Crying In The Chapel - Austrália (NS Wales, Vic), Canadá, Irlanda,
♫África do Sul, Noruega, Israel, Hong Kong, Espanha - 1965
♫Easy Question - Indonésia - 1965
♫Animal Instinct - Tailândia - 1966
♫The Love Machine - India - 1967
♫A Little Less Conversation - Cingapura - 1968
♫Edge Of Reality - Austrália (Vic, Melbourne) - 1968
♫In The Ghetto - Austrália (Vic), Bélgica, Alemanha, Irlanda, Suécia,
♫Nova Zelândia, Noruega, Espanha, India - 1969
♫Suspicious Minds - Canadá, Bélgica, África do Sul, Nova Zelândia,
♫Austrália - 1969
♫The Wonder Of You - Austrália (Vic), Irlanda - 1970
♫You Don't Have To Say You Love Me - França - 1971
♫Sylvia - Brasil - 1972
♫Promised Land - Malásia - 1975
♫Way Down - Irlanda - 1977
♫A Little Less Conversation - Canadá, Holanda, Irlanda, Noruega, Dinamarca, Suécia, Portugal, Hong Kong, Austrália, Hungria, Nova Zelândia, Coréia do Sul, Croácia, Estônia, Eslovênia, Chile, Cingapura, Suiça, China, República Tcheca, Malásia, México, Espanha -
♫2002 Rubberneckin - Croácia, Austrália (Dance Chart)- 2003
Números Finais da Discografia Oficial Americana (até 1977):
72 álbuns lançados
100 singles lançados (compactos simples)
29 Eps Lançados (compactos duplos)
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - Elvis e Nick Adams
Elvis Presley era Gay? Logo nos primeiros dias de sucesso Elvis, por se vestir de maneira muito sui generis, teve que arcar com insinuações e boatos de que na verdade seria gay. Afinal de contas nenhum homem dançava como ele nos conservadores anos 1950! Um homem rebolar naqueles tempos era algo inaceitável para muitos. Não raro Elvis era xingado por algum namorado enciumado quando descia do palco, isso foi algo que ele teve que conviver desde os primeiros dias na estrada. Elvis com o tempo passou a ignorar os gritos de "Bicha, bicha" para evitar maiores problemas. Por muito tempo as acusações de que Elvis era gay não passaram disso, meros xingamentos provenientes de pessoas que não gostavam dele, nem de seu estilo escandaloso e nem de sua dança diferente. O Rock era o inimigo e Elvis o seu alvo preferido. Quando se tornou um grande mito popular e foi para Hollywood os boatos voltaram a ganhar força. Apesar de parecer uma comunidade muito sofisticada, a capital do cinema também tinha hábitos de cidadezinhas do interior, inclusive fofocas infundadas.
Como se sabe Elvis foi um grande fã de James Dean. Era apaixonado por seus filmes e seu estilo de vida. Assim que pintou em Hollywood Elvis fez questão de conhecer todos os membros da antiga turminha de atores e atrizes que formavam os amigos mais próximos de Dean. O problema é que assim como James Dean praticamente todos ao seu redor ou eram gays ou bissexuais. Sal Mineo e Nick Adams, por exemplo, eram notoriamente conhecidos por seus casos homossexuais dentro e fora dos estúdios. Embora para o grande público nada disso fosse revelado dentro da comunidade de Hollywood esse segredo era bem conhecido. Ao ver Elvis tão próximo da turma gay de Dean as fofocas começaram a pipocar em todas as festas, encontros e eventos sociais do meio cinematográfico. Afinal de contas viver cercado desse pessoal não ajudaria muito na convicção de que Elvis era um autêntico macho viril. Se a grande maioria deles era gay o que Elvis estaria fazendo no meio daquela turma?
Embora Elvis tenha colecionado namoradas naqueles anos os boatos sempre persistiram. Afinal ele bem poderia ser como o seu próprio ídolo James Dean que era bissexual, saindo com homens, se apaixonando por mulheres, tudo ao mesmo tempo agora. A questão é que Presley ficou muito próximo de Nick Adams e todos sabiam que Nick era gay. No fundo Elvis queria alguém com experiência em arte dramática para lhe ajudar nos filmes pois ele nunca havia atuado antes em sua vida, era algo novo. Como nunca havia também estudado para ser ator, ele começou a usar Nick para lhe ajudar nisso. Assim quando estava filmando Elvis precisou da presença constante de Adams ao seu lado. Ao levar o amigo para sua mansão em Los Angeles a boataria só inflamou.
A verdade pura e simples é que Elvis era de fato um heterossexual convicto, a tal ponto inclusive de eliminar qualquer outra pessoa com traços gays de sua convivência pessoal. Ele entrou na turma de James Dean mas aquelas pessoas não era subordinadas a ele em nada e nem tinham satisfações a dar. Certamente eram gays e não estavam nem aí para o que pensavam deles. Em se tratando de Máfia de Memphis porém Elvis era intransigente. Qualquer novo membro que demonstrasse qualquer sinal de homossexualidade era logo afastado do grupo. Hoje em dia ele até correria o sério risco de ser chamado de homofóbico dentro dos padrões morais do politicamente correto que impera. Sem dúvida era um aspecto dúbio em sua personalidade. Em Hollywood Elvis se mostrava bem tolerante com as pessoas ao seu redor, mas em Memphis as coisas mudavam de tom.
Nick Adams morreu muito jovem, em 1968, pois sua carreira foi decaindo cada vez mais até o ponto em que ficou estagnada. Nick foi para o mundo da TV (considerado um meio menor para quem já tinha sido um ator de cinema) e acabou se entregado ao vício em drogas pesadas. Elvis tentou ajudar. mas ninguém pode salvar uma pessoa de si mesma. De uma forma ou outra ele continuou sendo amigo de Adams até o fim de sua vida. Não raro ao saber que o colega estava filmando em algum estúdio vizinho ia até lá para um aperto de mãos ou uma conversa agradável sobre os velhos tempos. Existem vários fotos de Elvis com Nick Adams, inclusive no set de filmagens da série "The Rebel", com o ator ainda caracterizado como seu personagem.
A partir dos anos 70 ninguém mais falava da amizade próxima de Elvis e Nick Adams, nem para tentar macular de alguma forma a masculinidade de Presley. Era algo esquecido e que ficara para trás. Afinal o astro de Memphis namorou centenas de mulheres elegantes e bonitas ao longo de sua vida. Ninguém tinha mais dúvidas sobre sua opção sexual. A pergunta se Elvis era gay voltou à tona novamente por causa de um livro escandaloso escrito pela madrasta do cantor após sua morte. Dee Stanley havia se casado com Vernon Presley após a morte de sua esposa Gladys, e conviveu muitos anos com Elvis. O Rei do Rock não gostava dela por motivos óbvios e isso criou uma tensão entre eles.
Algumas biografias afirmam que Dee tentou inclusive ter um romance com Elvis bem debaixo do nariz de Vernon e que o cantor a despachou de forma veemente. Aliás ficou bastante escandalizado com sua falta de discrição dentro de sua família. Verdade ou não, parece que Dee se vingou de Elvis nas páginas de seu livro ao afirmar que literalmente pegou Elvis na cama com Nick Adams nos tempos de Hollywood. Ela sem querer abriu a porta do quarto de Presley e os flagrou na mesma cama em situação bastante suspeita! Infelizmente todos os envolvidos nisso estão mortos, Elvis, Adams e Dee (falecida ano passado em Nashville). Os fãs de Elvis na época do lançamento do livro obviamente ficaram furiosos com as afirmações de que Elvis teria experimentado alguma atividade homossexual em seus tempos de membro da ex-turminha de James Dean, mas ela jamais voltou atrás em suas afirmações. No final das contas fica o dito pelo não dito. Particularmente não acredito em sua versão dos fatos. De uma maneira ou outra essa questão sobre a verdadeira sexualidade de Elvis não deixa de ser um dos aspectos mais curiosos de sua biografia ao qual cada um deverá tirar sua própria conclusão.
Pablo Aluísio.
Como se sabe Elvis foi um grande fã de James Dean. Era apaixonado por seus filmes e seu estilo de vida. Assim que pintou em Hollywood Elvis fez questão de conhecer todos os membros da antiga turminha de atores e atrizes que formavam os amigos mais próximos de Dean. O problema é que assim como James Dean praticamente todos ao seu redor ou eram gays ou bissexuais. Sal Mineo e Nick Adams, por exemplo, eram notoriamente conhecidos por seus casos homossexuais dentro e fora dos estúdios. Embora para o grande público nada disso fosse revelado dentro da comunidade de Hollywood esse segredo era bem conhecido. Ao ver Elvis tão próximo da turma gay de Dean as fofocas começaram a pipocar em todas as festas, encontros e eventos sociais do meio cinematográfico. Afinal de contas viver cercado desse pessoal não ajudaria muito na convicção de que Elvis era um autêntico macho viril. Se a grande maioria deles era gay o que Elvis estaria fazendo no meio daquela turma?
Embora Elvis tenha colecionado namoradas naqueles anos os boatos sempre persistiram. Afinal ele bem poderia ser como o seu próprio ídolo James Dean que era bissexual, saindo com homens, se apaixonando por mulheres, tudo ao mesmo tempo agora. A questão é que Presley ficou muito próximo de Nick Adams e todos sabiam que Nick era gay. No fundo Elvis queria alguém com experiência em arte dramática para lhe ajudar nos filmes pois ele nunca havia atuado antes em sua vida, era algo novo. Como nunca havia também estudado para ser ator, ele começou a usar Nick para lhe ajudar nisso. Assim quando estava filmando Elvis precisou da presença constante de Adams ao seu lado. Ao levar o amigo para sua mansão em Los Angeles a boataria só inflamou.
A verdade pura e simples é que Elvis era de fato um heterossexual convicto, a tal ponto inclusive de eliminar qualquer outra pessoa com traços gays de sua convivência pessoal. Ele entrou na turma de James Dean mas aquelas pessoas não era subordinadas a ele em nada e nem tinham satisfações a dar. Certamente eram gays e não estavam nem aí para o que pensavam deles. Em se tratando de Máfia de Memphis porém Elvis era intransigente. Qualquer novo membro que demonstrasse qualquer sinal de homossexualidade era logo afastado do grupo. Hoje em dia ele até correria o sério risco de ser chamado de homofóbico dentro dos padrões morais do politicamente correto que impera. Sem dúvida era um aspecto dúbio em sua personalidade. Em Hollywood Elvis se mostrava bem tolerante com as pessoas ao seu redor, mas em Memphis as coisas mudavam de tom.
Nick Adams morreu muito jovem, em 1968, pois sua carreira foi decaindo cada vez mais até o ponto em que ficou estagnada. Nick foi para o mundo da TV (considerado um meio menor para quem já tinha sido um ator de cinema) e acabou se entregado ao vício em drogas pesadas. Elvis tentou ajudar. mas ninguém pode salvar uma pessoa de si mesma. De uma forma ou outra ele continuou sendo amigo de Adams até o fim de sua vida. Não raro ao saber que o colega estava filmando em algum estúdio vizinho ia até lá para um aperto de mãos ou uma conversa agradável sobre os velhos tempos. Existem vários fotos de Elvis com Nick Adams, inclusive no set de filmagens da série "The Rebel", com o ator ainda caracterizado como seu personagem.
A partir dos anos 70 ninguém mais falava da amizade próxima de Elvis e Nick Adams, nem para tentar macular de alguma forma a masculinidade de Presley. Era algo esquecido e que ficara para trás. Afinal o astro de Memphis namorou centenas de mulheres elegantes e bonitas ao longo de sua vida. Ninguém tinha mais dúvidas sobre sua opção sexual. A pergunta se Elvis era gay voltou à tona novamente por causa de um livro escandaloso escrito pela madrasta do cantor após sua morte. Dee Stanley havia se casado com Vernon Presley após a morte de sua esposa Gladys, e conviveu muitos anos com Elvis. O Rei do Rock não gostava dela por motivos óbvios e isso criou uma tensão entre eles.
Algumas biografias afirmam que Dee tentou inclusive ter um romance com Elvis bem debaixo do nariz de Vernon e que o cantor a despachou de forma veemente. Aliás ficou bastante escandalizado com sua falta de discrição dentro de sua família. Verdade ou não, parece que Dee se vingou de Elvis nas páginas de seu livro ao afirmar que literalmente pegou Elvis na cama com Nick Adams nos tempos de Hollywood. Ela sem querer abriu a porta do quarto de Presley e os flagrou na mesma cama em situação bastante suspeita! Infelizmente todos os envolvidos nisso estão mortos, Elvis, Adams e Dee (falecida ano passado em Nashville). Os fãs de Elvis na época do lançamento do livro obviamente ficaram furiosos com as afirmações de que Elvis teria experimentado alguma atividade homossexual em seus tempos de membro da ex-turminha de James Dean, mas ela jamais voltou atrás em suas afirmações. No final das contas fica o dito pelo não dito. Particularmente não acredito em sua versão dos fatos. De uma maneira ou outra essa questão sobre a verdadeira sexualidade de Elvis não deixa de ser um dos aspectos mais curiosos de sua biografia ao qual cada um deverá tirar sua própria conclusão.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Elvis Presley - O Legado de Leiber e Stoller
Jerry Leiber, nascido em 1933, era o filho de imigrantes judeus da Polônia que chegaram nos EUA no inicio do século XX. Teve uma infância muito difícil sendo criado no gueto mais barra pesada de Baltimore. Anos depois se mudou com a familia para Los Angeles em busca de um futuro melhor. Mike Stoller, também nascido em 1933 em L.A, sempre foi influenciado pelo Blues e pelo Boogie Woogie de sua infância e adolescência. Tamanha paixão pela música levou Stoller a tocar bateria num conjunto de jazz no Los Angeles City College. Foi através de um colega de bateria da escola que ele um dia conheceu Jerry que estudava num colégio perto do seu, o Fairfax High. Eles então começaram a fazer umas melodias simples em ritmo de Jazz e Blues, para tocar com a banda para os colegas de escola durante o fim de semana.
Separados eles nunca passaram de jovens comuns dos EUA de sua época, mas quando se conheceram e começaram a compor canções juntos naquele verão, levados pela sua paixão comum pela música negra, com Leiber como letrista da dupla e Stoller como autor das melodias, transformaram toda uma era apenas com a magia de sua música. Leiber & Stoller, grandes compositores do começo do Rock'n'Roll tiveram suas canções gravadas pelos maiores nomes do Rock Mundial. Basta dar uma olhada em uma pequena lista para se chegar a conclusão que eles foram realmente grandes: The Beatles, The Rolling Stones, The Beach Boys, James Brown, Little Richard, Buddy Holly, Everly Brothers, Bill Halley, Aretha Flanklin, B.B.King, The Clovers, The Drifters, The Coasters, Peggy Lee, todos eles cantaram e gravaram as maravilhas musicas escritas pela dupla.
Mas foi com Elvis Presley, que Leiber e Stoller conseguiram atingir o auge e compor as músicas mais conhecidas do Rock'n'Roll da terra de Tio Sam. Tudo começou quando o produtor Steve Sholes sugeriu a Elvis que ele gravasse uma música chamada "Hound Dog". Inicialmente Elvis não achou uma boa idéia. A música tinha uma letra que nitidamente era composta para ser cantada por uma cantora e não um cantor. Os autores desta canção eram justamente a dupla Leiber e Stoller. Anos depois o próprio Leiber confirmou o fato, a música havido sido sim composta para ser cantada por uma voz feminina, pois a letra era um desabafo de uma mulher para o seu marido. Quando ouviu a versão de Elvis, que já estava no primeiro lugar das paradas, ele chegou a conclusão que a versão de Elvis era tão boa que este fato tinha se tornado um mero detalhe.
Elvis logo quis conhecer a dupla e em pouco tempo eles já estavam discutindo e conversando sobre música como velhos amigos. A Fusão Elvis + Leiber + Stoller foi definitiva, a simbiose foi tamanha que juntos eles conseguiram chegar mais de uma dezena de vezes no Topo das paradas americanas e inglesas. Sozinho, Elvis gravou muitas das músicas da dupla como por exemplo "Jailhouse Rock", "Don't", "Love Me", "Hound Dog", "Loving You", "Treat me Nice", "Trouble", "King Creole" e tantas outras que sempre estarão no coração de todo fã de Elvis Presley.
Elvis Presley, aliás, nutria uma grande amizade com a dupla e reconhecia publicamente o grande talento deles. Inúmeras vezes, nos anos 50, Elvis esperava a chegada da dupla, para só então entrar em estúdio. Ele sempre queria discutir arranjos e ouvir a opinião dos dois autores. As melhores trilhas de Elvis são aquelas em que Leiber e Stoller se fazem mais presentes como "King Creole", "Loving You" e "Jailhouse Rock", clássicos absolutos de todos os tempos. Elvis inclusive fez questão de colocar a dupla em uma cena do filme "Jailhouse Rock". Eles tiveram também um importante papel a desempenhar, exercendo uma influência altamente benéfica sobre o Rei, levando o cantor a ouvir outros tipos de música, enriquecendo sua formação musical. Chegaram inclusive a propor a Elvis que, juntos, poderiam montar um grande musical na Broadway. Elvis adorou a idéia, pois ele adorava dançar e este Show seria uma oportunidade única de fazer um grande trabalho. Mas, infelizmente, em 1958 Elvis foi convocado para o Exército e foi despachado para cumprir seu serviço militar na Alemanha. Os projetos foram cancelados e começou a surgir uma imensa dúvida sobre o futuro do Rei do Rock.
O último trabalho de Elvis com a dupla nos anos 50 foi a gravação da maravilhosa trilha de "King Creole", onde Leiber e Stoller participaram efetivamente de todos os trabalhos de direção musical. O Jazz que eles tanto amavam agora aparecia, mesmo que timidamente, em uma trilha sonora de Elvis Presley. Nos anos 60, quando Elvis retornou do Exército, foi armado um grande esquema promocional sobre ele e novos compositores foram especialmente contratados para escrever suas canções. Leiber e Stoller iriam continuar a compor para Elvis temas como "She's Not You" e "Just Tell Her Jim Said Hello" (ambas foram lançadas em singles de grande sucesso). Até o filme fraquinho "Girls, Girls, Girls" ganhou um tema principal maravilhoso escrito pela dupla. Porém, na primeira metade dos anos 60 ocorreu a crise entre Leiber e Stoller e o coronel Tom Parker (empresário de Elvis). Parker exercia uma enorme pressão sobre a carreira de Elvis e começou a boicotar a dupla alegando que eles estavam exercendo uma "má influência" sobre o cantor. Além disso achava a dupla "cara demais". Na realidade o Coronel havia se irritado quando soube que Leiber havia proposto um projeto de musical para Elvis. Como Tom Parker soube que o projeto havia sido levado ao cantor sem passar por ele antes, resolveu dar um basta e afastou a dupla da carreira de Elvis. Nada de compositores independentes demais colocando ideias na cabeça de seu pupilo. No final do conflito quem acabou pagando caro demais foi o próprio Elvis e o mundo da música.
Leiber e Stoller deixaram Elvis e seguiram em frente na sua carreira compondo para outros grandes nomes da música norte americana, e solidificando o seu prestigio com canções eternas como "Will you Still love me Tomorrow", "Leader of the Park", "Chapel of Love", "Stand by Me", "Kansas City", "Searchin", "Young Blood", "Is That All There Is" e tantas outras que seria praticamente impossível citar todas. Nos anos 70 ainda haveria uma tímida reaproximação com Elvis quando esse gravou mais duas canções da dupla mas foi só. Nunca mais se viram ou se falaram pessoalmente. De qualquer forma Leiber e Stoller já tinham consolidado seu prestígio no meio musical e ganharam grandes prêmios e um belo reconhecimento internacional dos críticos. Ao contrário de outros compositores que ficaram presos a lenda de Elvis Presley, Leiber & Stoller ganharam luz própria e fizeram um grande caminho sozinhos. Algumas destas músicas chegaram ao primeiro lugar do Hit Parade norte americano. Apesar de tudo eles reconhecem a sua fase junto de Elvis como a "época dourada" de suas carreiras. Jerry na entrega do prêmio da ASCAP (American Society of Composers, Authors and Publishers) afirmou: "Fizemos muitas canções para muitos artistas diferentes, mas eu dedico este prêmio a um grande amigo que se foi, um artista que foi maior que a vida, uma lenda chamada Elvis Presley, muito obrigado a todos vocês". Hoje, Leiber e Stoller são uma das mais reconhecidas e importantes duplas de compositores de todos os tempos. Sua influência é tamanha que, em 1987 eles entraram no "Rock and Roll Hall of Fame" com todas as homenagens a que tinham direito. Nada mal para dois amigos que só queriam compor algumas musiquinhas de Jazz para se divertirem com os amigos.
Pablo Aluísio.
Separados eles nunca passaram de jovens comuns dos EUA de sua época, mas quando se conheceram e começaram a compor canções juntos naquele verão, levados pela sua paixão comum pela música negra, com Leiber como letrista da dupla e Stoller como autor das melodias, transformaram toda uma era apenas com a magia de sua música. Leiber & Stoller, grandes compositores do começo do Rock'n'Roll tiveram suas canções gravadas pelos maiores nomes do Rock Mundial. Basta dar uma olhada em uma pequena lista para se chegar a conclusão que eles foram realmente grandes: The Beatles, The Rolling Stones, The Beach Boys, James Brown, Little Richard, Buddy Holly, Everly Brothers, Bill Halley, Aretha Flanklin, B.B.King, The Clovers, The Drifters, The Coasters, Peggy Lee, todos eles cantaram e gravaram as maravilhas musicas escritas pela dupla.
Mas foi com Elvis Presley, que Leiber e Stoller conseguiram atingir o auge e compor as músicas mais conhecidas do Rock'n'Roll da terra de Tio Sam. Tudo começou quando o produtor Steve Sholes sugeriu a Elvis que ele gravasse uma música chamada "Hound Dog". Inicialmente Elvis não achou uma boa idéia. A música tinha uma letra que nitidamente era composta para ser cantada por uma cantora e não um cantor. Os autores desta canção eram justamente a dupla Leiber e Stoller. Anos depois o próprio Leiber confirmou o fato, a música havido sido sim composta para ser cantada por uma voz feminina, pois a letra era um desabafo de uma mulher para o seu marido. Quando ouviu a versão de Elvis, que já estava no primeiro lugar das paradas, ele chegou a conclusão que a versão de Elvis era tão boa que este fato tinha se tornado um mero detalhe.
Elvis logo quis conhecer a dupla e em pouco tempo eles já estavam discutindo e conversando sobre música como velhos amigos. A Fusão Elvis + Leiber + Stoller foi definitiva, a simbiose foi tamanha que juntos eles conseguiram chegar mais de uma dezena de vezes no Topo das paradas americanas e inglesas. Sozinho, Elvis gravou muitas das músicas da dupla como por exemplo "Jailhouse Rock", "Don't", "Love Me", "Hound Dog", "Loving You", "Treat me Nice", "Trouble", "King Creole" e tantas outras que sempre estarão no coração de todo fã de Elvis Presley.
Elvis Presley, aliás, nutria uma grande amizade com a dupla e reconhecia publicamente o grande talento deles. Inúmeras vezes, nos anos 50, Elvis esperava a chegada da dupla, para só então entrar em estúdio. Ele sempre queria discutir arranjos e ouvir a opinião dos dois autores. As melhores trilhas de Elvis são aquelas em que Leiber e Stoller se fazem mais presentes como "King Creole", "Loving You" e "Jailhouse Rock", clássicos absolutos de todos os tempos. Elvis inclusive fez questão de colocar a dupla em uma cena do filme "Jailhouse Rock". Eles tiveram também um importante papel a desempenhar, exercendo uma influência altamente benéfica sobre o Rei, levando o cantor a ouvir outros tipos de música, enriquecendo sua formação musical. Chegaram inclusive a propor a Elvis que, juntos, poderiam montar um grande musical na Broadway. Elvis adorou a idéia, pois ele adorava dançar e este Show seria uma oportunidade única de fazer um grande trabalho. Mas, infelizmente, em 1958 Elvis foi convocado para o Exército e foi despachado para cumprir seu serviço militar na Alemanha. Os projetos foram cancelados e começou a surgir uma imensa dúvida sobre o futuro do Rei do Rock.
O último trabalho de Elvis com a dupla nos anos 50 foi a gravação da maravilhosa trilha de "King Creole", onde Leiber e Stoller participaram efetivamente de todos os trabalhos de direção musical. O Jazz que eles tanto amavam agora aparecia, mesmo que timidamente, em uma trilha sonora de Elvis Presley. Nos anos 60, quando Elvis retornou do Exército, foi armado um grande esquema promocional sobre ele e novos compositores foram especialmente contratados para escrever suas canções. Leiber e Stoller iriam continuar a compor para Elvis temas como "She's Not You" e "Just Tell Her Jim Said Hello" (ambas foram lançadas em singles de grande sucesso). Até o filme fraquinho "Girls, Girls, Girls" ganhou um tema principal maravilhoso escrito pela dupla. Porém, na primeira metade dos anos 60 ocorreu a crise entre Leiber e Stoller e o coronel Tom Parker (empresário de Elvis). Parker exercia uma enorme pressão sobre a carreira de Elvis e começou a boicotar a dupla alegando que eles estavam exercendo uma "má influência" sobre o cantor. Além disso achava a dupla "cara demais". Na realidade o Coronel havia se irritado quando soube que Leiber havia proposto um projeto de musical para Elvis. Como Tom Parker soube que o projeto havia sido levado ao cantor sem passar por ele antes, resolveu dar um basta e afastou a dupla da carreira de Elvis. Nada de compositores independentes demais colocando ideias na cabeça de seu pupilo. No final do conflito quem acabou pagando caro demais foi o próprio Elvis e o mundo da música.
Leiber e Stoller deixaram Elvis e seguiram em frente na sua carreira compondo para outros grandes nomes da música norte americana, e solidificando o seu prestigio com canções eternas como "Will you Still love me Tomorrow", "Leader of the Park", "Chapel of Love", "Stand by Me", "Kansas City", "Searchin", "Young Blood", "Is That All There Is" e tantas outras que seria praticamente impossível citar todas. Nos anos 70 ainda haveria uma tímida reaproximação com Elvis quando esse gravou mais duas canções da dupla mas foi só. Nunca mais se viram ou se falaram pessoalmente. De qualquer forma Leiber e Stoller já tinham consolidado seu prestígio no meio musical e ganharam grandes prêmios e um belo reconhecimento internacional dos críticos. Ao contrário de outros compositores que ficaram presos a lenda de Elvis Presley, Leiber & Stoller ganharam luz própria e fizeram um grande caminho sozinhos. Algumas destas músicas chegaram ao primeiro lugar do Hit Parade norte americano. Apesar de tudo eles reconhecem a sua fase junto de Elvis como a "época dourada" de suas carreiras. Jerry na entrega do prêmio da ASCAP (American Society of Composers, Authors and Publishers) afirmou: "Fizemos muitas canções para muitos artistas diferentes, mas eu dedico este prêmio a um grande amigo que se foi, um artista que foi maior que a vida, uma lenda chamada Elvis Presley, muito obrigado a todos vocês". Hoje, Leiber e Stoller são uma das mais reconhecidas e importantes duplas de compositores de todos os tempos. Sua influência é tamanha que, em 1987 eles entraram no "Rock and Roll Hall of Fame" com todas as homenagens a que tinham direito. Nada mal para dois amigos que só queriam compor algumas musiquinhas de Jazz para se divertirem com os amigos.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - Elvis e o Sun Sound!
Recentemente chegou até a minha pessoa uma série de gravações de Elvis Presley na Sun Records que me deixaram realmente impressionado e não no aspecto positivo. Eu não sei bem a razão mas as pessoas que recentemente estão colocando no mercado as músicas de Elvis pela Sun colocaram na cabeça que tinham que "limpar" as matrizes que tanto conhecemos.
Cheguei a ouvir inclusive uma "Blue Moon" onde o técnico de sonorização simplesmente tentou tirar todo o eco que é tão típico do estúdio de Sam Phillips. Alguém precisa urgentemente avisar ao sujeito que cometeu esse sacrilégio que isso faz parte da música, o Sun Sound era assim mesmo e essas imperfeições fazem parte da estrutura e da própria essência musical do registro, limpar ele é como tentar rebuscar um quadro de Da Vinci ou tentar limpar as pinturas da Capela Sistina removendo todas as suas cores originais nesse processo. Um verdadeiro absurdo!
Eu vou mais além. Desde o surgimento do CD jamais, repito, jamais fiquei satisfeito com qualquer remasterização que promoveram nas gravações que Elvis fez na Sun Records. Acredito que apenas quem ouviu essas canções em vinil conseguiu chegar o mais próximo possível da verdadeira sonoridade que foi produzida. As versões ditas digitais soam plastificadas e sem alma. Até mesmo quando não retocam bastante nos ecos fica algo estranho, vazio. A sensação é a de que não estamos perante o produto real mas sim ouvindo uma cópia que a despeito de tentar fazer soar melhor produz o efeito contrário, ficando completamente falso (mais ou menos como a foto colorizada que está acima). A original dessa imagem é preto e branco e tem uma qualidade não muito boa, mas é real. Já sua "versão nova" passa a imagem de algo que só existe graças às técnicas de computação. Algo parecido está sendo feito com as primeiras gravações oficiais de Elvis Presley. Estão mexendo no que já tinha encontrado seu ponto ótimo. Chega de promover tolices em nome da tecnologia.
Certa vez li um interessante artigo sobre o produtor Sam Phillips em que o autor demonstrava que ninguém conseguiu alcançar a sonoridade que ele tinha produzido em seu estúdio em Memphis. Citava inclusive o próprio Elvis. Não é novidade para ninguém que ao chegar em Nova Iorque e Nashville para suas primeiras gravações na RCA Victor o produtor Steve Sholes procurava refazer por lá o estilo Sun Sound. Isso é bem fácil de perceber ao se ouvir a versão oficial de "Heartbreak Hotel". Pois bem, como todos sabemos Sholes, apesar de toda sua experiência, não conseguiu recriar o som que o próprio Elvis havia feito em Memphis. Com tudo isso eu questiono mais uma vez: como se atrevem a simplesmente mudar algo assim. tão singular? Espero sinceramente que o bom senso prevaleça e os responsáveis pelo legado musical de Elvis não cometam mais tantas barbeiragens. A história do Rock agradece.
Pablo Aluísio.
Cheguei a ouvir inclusive uma "Blue Moon" onde o técnico de sonorização simplesmente tentou tirar todo o eco que é tão típico do estúdio de Sam Phillips. Alguém precisa urgentemente avisar ao sujeito que cometeu esse sacrilégio que isso faz parte da música, o Sun Sound era assim mesmo e essas imperfeições fazem parte da estrutura e da própria essência musical do registro, limpar ele é como tentar rebuscar um quadro de Da Vinci ou tentar limpar as pinturas da Capela Sistina removendo todas as suas cores originais nesse processo. Um verdadeiro absurdo!
Eu vou mais além. Desde o surgimento do CD jamais, repito, jamais fiquei satisfeito com qualquer remasterização que promoveram nas gravações que Elvis fez na Sun Records. Acredito que apenas quem ouviu essas canções em vinil conseguiu chegar o mais próximo possível da verdadeira sonoridade que foi produzida. As versões ditas digitais soam plastificadas e sem alma. Até mesmo quando não retocam bastante nos ecos fica algo estranho, vazio. A sensação é a de que não estamos perante o produto real mas sim ouvindo uma cópia que a despeito de tentar fazer soar melhor produz o efeito contrário, ficando completamente falso (mais ou menos como a foto colorizada que está acima). A original dessa imagem é preto e branco e tem uma qualidade não muito boa, mas é real. Já sua "versão nova" passa a imagem de algo que só existe graças às técnicas de computação. Algo parecido está sendo feito com as primeiras gravações oficiais de Elvis Presley. Estão mexendo no que já tinha encontrado seu ponto ótimo. Chega de promover tolices em nome da tecnologia.
Certa vez li um interessante artigo sobre o produtor Sam Phillips em que o autor demonstrava que ninguém conseguiu alcançar a sonoridade que ele tinha produzido em seu estúdio em Memphis. Citava inclusive o próprio Elvis. Não é novidade para ninguém que ao chegar em Nova Iorque e Nashville para suas primeiras gravações na RCA Victor o produtor Steve Sholes procurava refazer por lá o estilo Sun Sound. Isso é bem fácil de perceber ao se ouvir a versão oficial de "Heartbreak Hotel". Pois bem, como todos sabemos Sholes, apesar de toda sua experiência, não conseguiu recriar o som que o próprio Elvis havia feito em Memphis. Com tudo isso eu questiono mais uma vez: como se atrevem a simplesmente mudar algo assim. tão singular? Espero sinceramente que o bom senso prevaleça e os responsáveis pelo legado musical de Elvis não cometam mais tantas barbeiragens. A história do Rock agradece.
Pablo Aluísio.
domingo, 22 de março de 2009
Elvis Presley - Elvis no Brasil
A data em que Elvis Presley morreu está chegando e é curioso que geralmente nesses momentos as pessoas param um pouco para relembrar os grandes nomes do passado. Assim também ocorre com Elvis. Morto em 1977 o nome do cantor ainda hoje se faz presente pois dificilmente se encontrará alguém que não saiba quem foi ele. Até mesmo no Brasil seu nome segue como referencial, principalmente quando algum outro ídolo da música morre no auge da popularidade (como aconteceu com Michael Jackson e Amy Winehouse). Para não cair no clichê resolvi escrever um texto mais abrangente sobre a influência e a extensão da popularidade que o nome de Elvis alcançou em nosso país.
É fato que a cultura brasileira, principalmente a musical, sempre foi muito forte e presente na vida de todos. Via de regra o brasileiro realmente aprecia mais sua própria musicalidade, os seus próprios ídolos nacionais. Não é muito comum para o nosso povo eleger ídolos internacionais como seus preferidos. Se é assim hoje em dia imagine há mais de 50 anos quando provavelmente o nome de Elvis Presley foi pela primeira vez ouvido por algum brasileiro. Tente imaginar o Brasil em plena década de 1950. A moralidade, os costumes, tudo era muito diferente do que vemos hoje em dia. As mulheres eram de certa forma reprimidas em sua vida social, profissional e principalmente afetiva. Namorar apenas no portão de casa, passear só levando o irmãozinho (ou a irmãzinha) mais novos juntos. Sexo antes do casamento, nem pensar. Moças de família que tivessem vida sexual pré matrimônio logo caiam na boca do povo, ficavam "mal faladas". A revolução sexual ainda não havia acontecido, a pílula anticoncepcional ainda era peça de filme de ficção e o medo da gravidez precoce era muito presente. Pode ter certeza que tornar o nome de Elvis Presley tão popular assim dentro desse contexto histórico não foi nada fácil.
Elvis chegou no Brasil no comecinho de 1956. As lojas receberam um compacto simples com duas músicas do jovem cantor americano. Não havia capa - era apenas o acetato em uma embalagem simples da RCA Victor. O single era pesado, de 78 RPM e vinha sem muito promoção. No lado A "Heartbrek Hotel" e no B "I Was The One". Curiosamente a filial brasileira só decidiu lançar o disquinho após Elvis ser comentado na revista O Cruzeiro. Lá ele era apresentado aos brasileiros da época como um cantor revolucionário, cabelo grande e pasmem "Rebolativo"! Imaginem o rebuliço que isso causou! Embora Elvis ainda fosse uma novidade seu alter ego, James Dean, já era bem conhecido por aqui. A moçada já estava adotando seu visual "transviado", então quando Presley estourou em polêmica logo foi adotado pela geração "topete e brilhantina". E Elvis era bem isso mesmo, um "James Dean de guitarras" ou um "Marlon Brando que sabia cantar"!
Com toda essa onda em torno de seu nome o disquinho acabou vendendo bem. "Heartbreak Hotel" virou modinha nas rodinhas cults da juventude carioca. Ouvir Elvis, aquele rebelde americano, era sinal de que o jovem estava por dentro do que acontecia nos meios musicais. Com a popularidade logo Elvis também virou ídolo das garotas. Não era para menos. Bem apessoado, sensual e com imagem "perigosa" (para os padrões morais daqueles anos) Elvis logo virou poster nos quartos das beldades. Aliás é interessante notar que a popularidade de Elvis estourou primeiro no Brasil no Rio de Janeiro. Elvis, o roqueiro, logo virou ídolo da moçada carioca. Em São Paulo também houve interesse no cantor na época de seu surgimento, mas não no nível do que aconteceu no Rio. Lá ele fez muito sucesso e foi adotado pelos jovens cariocas de braços abertos.
De fato fora do Rio a explosão da popularidade de Elvis se deu por causa do cinema. Embora Elvis tenha se tornado popular nos EUA graças às suas aparições na TV, tais apresentações não chegaram ao Brasil. Foi o cinema e sua máquina publicitária que colocou o nome Elvis Presley na boca do povo brasileiro. Primeiro com o western B, "Love Me Tender" e depois com seus três filmes posteriores da década de 1950 que logo o transformaram em ícone popular. Os compactos foram sendo lançados um atrás do outro, as capas tentavam de maneira geral seguir a direção de arte dos lançamentos americanos, tornando Elvis um produto comercial quente no Brasil. A exceção ocorreu porém no primeiro álbum lançado por aqui. O disco chamado simplesmente "Elvis Presley" nada tinha a ver com o primeiro LP de Elvis nos EUA. Ao invés de copiarem a famosa capa com letras em rosa e vermelho do disco original preferiram colocar como capa uma imagem que havia sido em um EP nos EUA. Embora confusa a coisa deu certo e o hoje conhecido BKL 60 vendeu um bocado bem. Felizmente no segundo disco do cantor, chamado simplesmente "Elvis" a RCA brazuca resolveu seguir os passos da discografia americana.
Hoje em dia há uma certa visão entre especialistas e fãs de que os filmes de Elvis representaram um erro em sua carreira. Em termos artísticos pode até ter sido um erro mas do ponto de vista de popularização do nome de Elvis não há o que discutir. Se olharmos para a realidade brasileira teremos então uma perspectiva bem mais ampla desse aspecto. O cinema foi extremamente importante na carreira de Elvis aqui no Brasil. Embora os filmes nem sempre tenham sido bons o fato é que estrelando um filme atrás do outro nos anos 60 o cantor conseguiu se manter na ordem do dia e se tornar popular até mesmo em pequenas cidades do interior brasileiro, onde se não fosse por seus filmes ele não teria sido tão conhecido.
Depois do impacto inicial e da popularização pelo cinema o nome de Elvis Presley se firmou em nosso país. Fãs clubes foram formados e o artista ganhou grupos de fãs fiéis, que sempre acompanharam seu trabalho ao longo dos anos. A regularidade acabou se refletindo em sua discografia nacional. Embora nem todos os discos de Elvis tenham sido lançados oficialmente no Brasil, muitos deles chegaram por aqui assim que eram lançados no mercado americano. Nos anos 70 a filial da RCA em nosso país manteve vários discos de Elvis em catálogo por anos a fio. Com sua morte o interesse ficou ainda maior e a gravadora relançou quase todos os seus discos em 1982, fato único no Brasil. Hoje, 34 anos após sua morte a música de Presley chega aos mais distantes rincões pela maravilhosa ferramenta chamada Internet. Sem necessidade de ter um meio físico para existir a obra do cantor não mais encontrou barreiras para se difundir. Jovens ainda nos dias atuais se encantam com o incrível talento de Elvis e assim logo se tornam fãs. É um ciclo natural que não terá mais fim. Sobreviverá a minha pessoa, a você que lê esse texto e a de muitas gerações que já se foram ou que ainda virão. A arte tem essa grandeza. Ela não encontra barreiras ou fronteiras, se espalha por todos os lugares. Assim será eternamente com Elvis Presley, esse grande talento musical que nos deixou há décadas, mas que fincou raízes na cultura humana com a beleza de sua arte, de sua música.
Pablo Aluísio.
É fato que a cultura brasileira, principalmente a musical, sempre foi muito forte e presente na vida de todos. Via de regra o brasileiro realmente aprecia mais sua própria musicalidade, os seus próprios ídolos nacionais. Não é muito comum para o nosso povo eleger ídolos internacionais como seus preferidos. Se é assim hoje em dia imagine há mais de 50 anos quando provavelmente o nome de Elvis Presley foi pela primeira vez ouvido por algum brasileiro. Tente imaginar o Brasil em plena década de 1950. A moralidade, os costumes, tudo era muito diferente do que vemos hoje em dia. As mulheres eram de certa forma reprimidas em sua vida social, profissional e principalmente afetiva. Namorar apenas no portão de casa, passear só levando o irmãozinho (ou a irmãzinha) mais novos juntos. Sexo antes do casamento, nem pensar. Moças de família que tivessem vida sexual pré matrimônio logo caiam na boca do povo, ficavam "mal faladas". A revolução sexual ainda não havia acontecido, a pílula anticoncepcional ainda era peça de filme de ficção e o medo da gravidez precoce era muito presente. Pode ter certeza que tornar o nome de Elvis Presley tão popular assim dentro desse contexto histórico não foi nada fácil.
Elvis chegou no Brasil no comecinho de 1956. As lojas receberam um compacto simples com duas músicas do jovem cantor americano. Não havia capa - era apenas o acetato em uma embalagem simples da RCA Victor. O single era pesado, de 78 RPM e vinha sem muito promoção. No lado A "Heartbrek Hotel" e no B "I Was The One". Curiosamente a filial brasileira só decidiu lançar o disquinho após Elvis ser comentado na revista O Cruzeiro. Lá ele era apresentado aos brasileiros da época como um cantor revolucionário, cabelo grande e pasmem "Rebolativo"! Imaginem o rebuliço que isso causou! Embora Elvis ainda fosse uma novidade seu alter ego, James Dean, já era bem conhecido por aqui. A moçada já estava adotando seu visual "transviado", então quando Presley estourou em polêmica logo foi adotado pela geração "topete e brilhantina". E Elvis era bem isso mesmo, um "James Dean de guitarras" ou um "Marlon Brando que sabia cantar"!
Com toda essa onda em torno de seu nome o disquinho acabou vendendo bem. "Heartbreak Hotel" virou modinha nas rodinhas cults da juventude carioca. Ouvir Elvis, aquele rebelde americano, era sinal de que o jovem estava por dentro do que acontecia nos meios musicais. Com a popularidade logo Elvis também virou ídolo das garotas. Não era para menos. Bem apessoado, sensual e com imagem "perigosa" (para os padrões morais daqueles anos) Elvis logo virou poster nos quartos das beldades. Aliás é interessante notar que a popularidade de Elvis estourou primeiro no Brasil no Rio de Janeiro. Elvis, o roqueiro, logo virou ídolo da moçada carioca. Em São Paulo também houve interesse no cantor na época de seu surgimento, mas não no nível do que aconteceu no Rio. Lá ele fez muito sucesso e foi adotado pelos jovens cariocas de braços abertos.
De fato fora do Rio a explosão da popularidade de Elvis se deu por causa do cinema. Embora Elvis tenha se tornado popular nos EUA graças às suas aparições na TV, tais apresentações não chegaram ao Brasil. Foi o cinema e sua máquina publicitária que colocou o nome Elvis Presley na boca do povo brasileiro. Primeiro com o western B, "Love Me Tender" e depois com seus três filmes posteriores da década de 1950 que logo o transformaram em ícone popular. Os compactos foram sendo lançados um atrás do outro, as capas tentavam de maneira geral seguir a direção de arte dos lançamentos americanos, tornando Elvis um produto comercial quente no Brasil. A exceção ocorreu porém no primeiro álbum lançado por aqui. O disco chamado simplesmente "Elvis Presley" nada tinha a ver com o primeiro LP de Elvis nos EUA. Ao invés de copiarem a famosa capa com letras em rosa e vermelho do disco original preferiram colocar como capa uma imagem que havia sido em um EP nos EUA. Embora confusa a coisa deu certo e o hoje conhecido BKL 60 vendeu um bocado bem. Felizmente no segundo disco do cantor, chamado simplesmente "Elvis" a RCA brazuca resolveu seguir os passos da discografia americana.
Hoje em dia há uma certa visão entre especialistas e fãs de que os filmes de Elvis representaram um erro em sua carreira. Em termos artísticos pode até ter sido um erro mas do ponto de vista de popularização do nome de Elvis não há o que discutir. Se olharmos para a realidade brasileira teremos então uma perspectiva bem mais ampla desse aspecto. O cinema foi extremamente importante na carreira de Elvis aqui no Brasil. Embora os filmes nem sempre tenham sido bons o fato é que estrelando um filme atrás do outro nos anos 60 o cantor conseguiu se manter na ordem do dia e se tornar popular até mesmo em pequenas cidades do interior brasileiro, onde se não fosse por seus filmes ele não teria sido tão conhecido.
Depois do impacto inicial e da popularização pelo cinema o nome de Elvis Presley se firmou em nosso país. Fãs clubes foram formados e o artista ganhou grupos de fãs fiéis, que sempre acompanharam seu trabalho ao longo dos anos. A regularidade acabou se refletindo em sua discografia nacional. Embora nem todos os discos de Elvis tenham sido lançados oficialmente no Brasil, muitos deles chegaram por aqui assim que eram lançados no mercado americano. Nos anos 70 a filial da RCA em nosso país manteve vários discos de Elvis em catálogo por anos a fio. Com sua morte o interesse ficou ainda maior e a gravadora relançou quase todos os seus discos em 1982, fato único no Brasil. Hoje, 34 anos após sua morte a música de Presley chega aos mais distantes rincões pela maravilhosa ferramenta chamada Internet. Sem necessidade de ter um meio físico para existir a obra do cantor não mais encontrou barreiras para se difundir. Jovens ainda nos dias atuais se encantam com o incrível talento de Elvis e assim logo se tornam fãs. É um ciclo natural que não terá mais fim. Sobreviverá a minha pessoa, a você que lê esse texto e a de muitas gerações que já se foram ou que ainda virão. A arte tem essa grandeza. Ela não encontra barreiras ou fronteiras, se espalha por todos os lugares. Assim será eternamente com Elvis Presley, esse grande talento musical que nos deixou há décadas, mas que fincou raízes na cultura humana com a beleza de sua arte, de sua música.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - Elvis: O Preço da Fama
Elvis Presley sempre teve problemas em relação a dormir bem. Desde a adolescência ele sentia dificuldades em relaxar e ter uma boa noite de sono. Como a família Presley era muito pobre Elvis se virava para dormir na sala da casa, seja no sofá, seja em colchões pelo chão. Não é complicado entender que nessas circunstâncias era realmente difícil descansar. Em vista disso Elvis adquiriu o hábito nada saudável de dormir muito tarde e acordar muito cedo. Quando sua carreira de cantor tomou um bom rumo a coisa toda tendeu a piorar. Na estrada Elvis pouco dormia entre as apresentações. Bill Black, o baixista de seu grupo, o definia como uma “coruja”, uma pessoa que nunca dormia e que preferia passar a noite no carro ouvindo rádio até o dia amanhecer.
Para segurar o pique Elvis acabou conhecendo alguns remédios que lhe ajudavam a sempre estar bem disposto mesmo quando dormia mal (ou não dormia em absoluto). Quem iniciou Elvis nessas pílulas? Não se sabe ao certo. Para alguns os primeiros comprimidos foram receitados por um médico para Elvis em sua adolescência, já para outros Elvis acabou tomando conhecimento de uma grande variedade de soníferos e estimulantes na estrada mesmo, com os músicos que participavam dos mesmos shows em que ele cantava. As chamadas “bolinhas” eram bem populares entre os músicos que as usavam para aguentar a dura rotina de viagens e shows. O fato é que Elvis logo começou a se sentir muito familiarizado com essas drogas e em pouco tempo estava em busca de mais informações, lendo revistas e livros técnicos sobre farmacologia. Tão interessado ficou no assunto que alguns anos depois deu uma pista ao responder a uma pergunta numa entrevista sobre qual seria seu hobby preferido. “Eu gosto de ler livros médicos” – respondeu na lata o cantor.
Por volta de 1956 Elvis começou a sentir novamente seus velhos problemas de saúde em decorrência da correria a que estava sendo submetido. Sempre viajando, cumprindo compromissos, em Los Angeles, Nova Iorque, Nashville, tudo ao mesmo tempo agora Elvis foi sentindo a pressão aumentar a cada dia. Não havia semana livre – quando não estava em estúdio gravando discos, estava na estrada fazendo shows, quando não estava em um canal de TV estava em um set de filmagens. As pessoas esqueciam que Elvis era apenas um jovem de 21 anos de idade que agora assumia responsabilidades enormes, fora a pressão de sempre fazer sucesso nas paradas, de sempre alcançar o topo dos mais vendidos. Diante de tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo Elvis começou a ter sérios problemas para conseguir dormir. Ele sempre sofreu de insônia mas agora com a pressão de sua vida profissional as coisas foram piorando cada vez mais. Elvis não conseguia relaxar quando ia para a cama – seu pensamento ficava a mil, ele pensava nas obrigações do dia seguinte, no que teria que enfrentar, no lançamento de seus novos discos. Alarmada pelo estado de Elvis sua mãe Gladys mandou um de seus primos para acompanhar Presley nas viagens. Gladys temia que seu filho tivesse um ataque de sonambulismo durante as excursões e caísse pela janela de algum quarto de hotel nas cidades pelas quais passava.
Assim não era raro ele passar dias sem dormir, mesmo com as pílulas que tomava. Para aguentar a rotina puxada do dia Elvis começou a tomar estimulantes pela manhã. Claro que ele ainda estava muitos anos distantes da forte dependência que iria desenvolver nos anos seguintes mas isso já era um claro sinal de que algo definitivamente não ia bem. Uma bolinha à noite para tentar dormir bem e outra pela manhã para aguardar a rotina de gravações e shows. O pior acontecia nas noites de concertos. Elvis ficava com a adrenalina a mil e após as apresentações não conseguia relaxar de jeito nenhum. Elétrico era uma boa definição para seu estado após descer do palco. Ficava a noite inteira ligado e na manhã do dia seguinte seguia viagem para outra cidade para fazer um novo show. Isso tudo sem dormir, sem descansar. Uma rotina realmente penosa. Como odiava voar ele cumpria todos os seus compromissos viajando de carro com a banda. Não é preciso muito para entender o quanto isso era desgastante e cansativo. Para aguentar, mais pílulas. A fama e o sucesso começavam certamente a cobrar seu preço. E não era barato.
Pablo Aluísio.
Para segurar o pique Elvis acabou conhecendo alguns remédios que lhe ajudavam a sempre estar bem disposto mesmo quando dormia mal (ou não dormia em absoluto). Quem iniciou Elvis nessas pílulas? Não se sabe ao certo. Para alguns os primeiros comprimidos foram receitados por um médico para Elvis em sua adolescência, já para outros Elvis acabou tomando conhecimento de uma grande variedade de soníferos e estimulantes na estrada mesmo, com os músicos que participavam dos mesmos shows em que ele cantava. As chamadas “bolinhas” eram bem populares entre os músicos que as usavam para aguentar a dura rotina de viagens e shows. O fato é que Elvis logo começou a se sentir muito familiarizado com essas drogas e em pouco tempo estava em busca de mais informações, lendo revistas e livros técnicos sobre farmacologia. Tão interessado ficou no assunto que alguns anos depois deu uma pista ao responder a uma pergunta numa entrevista sobre qual seria seu hobby preferido. “Eu gosto de ler livros médicos” – respondeu na lata o cantor.
Por volta de 1956 Elvis começou a sentir novamente seus velhos problemas de saúde em decorrência da correria a que estava sendo submetido. Sempre viajando, cumprindo compromissos, em Los Angeles, Nova Iorque, Nashville, tudo ao mesmo tempo agora Elvis foi sentindo a pressão aumentar a cada dia. Não havia semana livre – quando não estava em estúdio gravando discos, estava na estrada fazendo shows, quando não estava em um canal de TV estava em um set de filmagens. As pessoas esqueciam que Elvis era apenas um jovem de 21 anos de idade que agora assumia responsabilidades enormes, fora a pressão de sempre fazer sucesso nas paradas, de sempre alcançar o topo dos mais vendidos. Diante de tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo Elvis começou a ter sérios problemas para conseguir dormir. Ele sempre sofreu de insônia mas agora com a pressão de sua vida profissional as coisas foram piorando cada vez mais. Elvis não conseguia relaxar quando ia para a cama – seu pensamento ficava a mil, ele pensava nas obrigações do dia seguinte, no que teria que enfrentar, no lançamento de seus novos discos. Alarmada pelo estado de Elvis sua mãe Gladys mandou um de seus primos para acompanhar Presley nas viagens. Gladys temia que seu filho tivesse um ataque de sonambulismo durante as excursões e caísse pela janela de algum quarto de hotel nas cidades pelas quais passava.
Assim não era raro ele passar dias sem dormir, mesmo com as pílulas que tomava. Para aguentar a rotina puxada do dia Elvis começou a tomar estimulantes pela manhã. Claro que ele ainda estava muitos anos distantes da forte dependência que iria desenvolver nos anos seguintes mas isso já era um claro sinal de que algo definitivamente não ia bem. Uma bolinha à noite para tentar dormir bem e outra pela manhã para aguardar a rotina de gravações e shows. O pior acontecia nas noites de concertos. Elvis ficava com a adrenalina a mil e após as apresentações não conseguia relaxar de jeito nenhum. Elétrico era uma boa definição para seu estado após descer do palco. Ficava a noite inteira ligado e na manhã do dia seguinte seguia viagem para outra cidade para fazer um novo show. Isso tudo sem dormir, sem descansar. Uma rotina realmente penosa. Como odiava voar ele cumpria todos os seus compromissos viajando de carro com a banda. Não é preciso muito para entender o quanto isso era desgastante e cansativo. Para aguentar, mais pílulas. A fama e o sucesso começavam certamente a cobrar seu preço. E não era barato.
Pablo Aluísio.
sábado, 21 de março de 2009
Elvis Presley - Elvis e o Rock no Cinema!
Elvis Presley e o Rock no Cinema - No final do século XIX o homem via o surgimento de uma revolucionária e maravilhosa novidade. O cinema. Capturando imagens em movimento e reproduzindo-as em uma tela esta singela invenção, que alguns disseram não ir para frente, logo virou uma forma de arte popular. Pouco mais de 50 anos depois, músicos somavam ao ritmo negro ao country e com muita energia fizeram polêmica ao criar um estilo mais simples, ritmado e divertido. De origem exata indeterminada, começou-se a popularizar a expressão "Rock And Roll" com a música "Rock Around the Clock", lançada em 1954 pelo grupo Bill Haley and his Comets. Mas foi só com Elvis Presley, um branco bonitão de voz grave e passos de danças negros, que o Rock realmente explodiu. E o cinema, aquela "invençãozinha" de 50 anos antes, ajudou e documentou a evolução deste estilo de forma primordial.
Só para se ter uma ideia, o Rei do Rock Elvis Presley lançou seu primeiro LP em 1956 e em 1957 já fazia seu terceiro filme, "O Prisioneiro do Rock", cujo tema, "Jailhouse Rock", vendeu milhões de cópias e fez o Rock and Roll virar moda. Aliás, mais que moda. Elvis, Chuck Berry (chamado por John Lennon de "o verdadeiro Rei do Rock"), Jerry Lee Lewis e muitos outros começaram algo grande demais para ser simplesmente modismo. O Rock virava um conceito, um estilo de vida.
Os filmes de Elvis Presley eram feitos para vender discos, as trilhas sonoras. Era o cinema como meio de promoção da indústria do disco. O engraçado era que Elvis realmente almejava uma carreira séria em Hollywood, mas para os produtores ele tinha que interpretar sempre o mesmo papel: o de Elvis Presley. Ninguém queria um ator sério, dramático, como Marlon Brando ou Montgomery Clift, eles queriam um astro do Rock, e este era Elvis. Atores resmungões de Nova Iorque os estúdios tinham de sobra, mas ninguém tinha Elvis Presley. O cantor tentou com "estrela de fogo" e "coração rebelde", mas não deu. Elvis tinha mesmo era que cantar nas telas e não representar. Nos anos 70, todos se tocaram e filmaram Elvis direto nos palcos, nos filmes "That's The Way It Is" e "Elvis on Tour". Se era para cantar então era melhor mesmo filmar tudo o que rolava no palco.
Elvis fez 33 filmes, Hollywood os soube vender muito bem. Os roteiros eram quase sempre os mesmos, paródias da vida real de Presley. Geralmente ele fazia o papel de um rapaz pobre, adorado pela mulheres e que cantava nas horas vagas. Para mudar um pouco, às vezes o cenário mudava e a profissão dos personagem de Elvis também, mas no fundo, todos são iguais. Elvis ficou milionário, sua popularidade disparou, mas os críticos torceram o nariz. No fim de sua carreira Elvis quase estrelou um filme sério ao lado de Barbra Streisand, chamado "nasce uma estrela". Talvez fosse a chance de salvar a carreira do Rei do Rock no cinema. Mas infelizmente o projeto parou em certos detalhes e Elvis perdeu sua melhor chance de se tornar um grande ator. De qualquer forma os filmes de Elvis ficaram aí, como prova de que nem sempre a fusão do mundo da música com o mundo do cinema termina com um final feliz.
Uma série de DVDs lançados nos EUA mostra como, em nome de carreira cinematográfica medíocre, matou-se um mito. Os dois primeiros títulos da coleção, "Saudades de um pracinha" e "No paraíso do Havaí" são sintomáticos, mudam-se os cenários, mas o roteiro é o mesmo. Elvis sempre é o gostosão que usa meios politicamente incorretos para chegar a uma causa nobre. Ele é o iluminado que tem grandes ideias e é ajudado por amigos que tem apenas talentos operacionais e nunca logísticos. Os inimigos são tipos indigestos ou namorados ciumentos que serão postos a nocaute pelos punhos do roqueiro. Há também as garotas. Centenas delas, todas caindo aos pés de Elvis que, ao contrário de James Bond, não precisa sequer de boa lábia para conquistá-las. Por fim há as canções. Elas são responsáveis pelo único fio capaz de puxar um dos filmes de Elvis pela memória. Após assistir a filmes como esses dois, só há uma conclusão. Apesar de "Viva Las Vegas" - seu único trabalho notável no cinema - essa história de cantor se meter a ator só deixou saldos negativos. O rock perdeu seu Rei, e o cinema não ganhou nada em troca.
Apesar dos erros cometidos na carreira de Elvis, o Rock não abandonou o cinema, a história continuou. O fato era que ninguém sabia ao certo o que fazer com Elvis no cinema, pois não havia astros de rock antes dele. Era o começo do Rock. outros filmes que retratam esta época são "A Fera do Rock", sobre a vida de Jerry Lee Lewis e "La Bamba", que mostra a curta e trágica carreira de Ritchie Valens.
Alguns anos depois, 4 rapazes de Liverpool surgiam nas paradas. Aprendendo direitinho a tocar o melhor do Rock And Roll, os Beatles dominavam a América e o mundo. Em "Os Reis do Ié Ié Ié", primeiro filme com a banda, vê-se o tipo de idolatria que se criava ao seu redor. De tão grandes, os Beatles foram também os principais responsáveis pelo Rock ir para outra fase, mais psicodélica e cheia de discursos. "Yellow Submarine", animação longa-metragem, retrata bem este começo, em que o Rock deixa de ser somente diversão e ritmo e começa a cantar contra a guerra e a favor da liberdade e do amor. É a época de Woodstock, dos Hippies e dos beatnicks. "Sem Destino", dirigido e estrelado por Dennis Hopper, o documentário "Woodstock - Onde Tudo Começou" e "Hair", são filmes que foram feitos nesta época e retratam alguns destes ideais. "Quase Famosos", de Cameron Crowe, é uma produção recente que marca exatamente o passar do Hippie e da cultura para a indústria. Tudo com muita emoção.
Os Beatles também romperam uma barreira importante. Ganharam o Oscar pelo filme "Let it Be", em 1970. O filme mostra o fim da banda, na realidade pode ser descrito como "crônica de uma morte anunciada". Aqui vemos Ringo Starr desabando de sua bateria de tão drogado, um John Lennon indiferente ao que acontece ao seu redor, Um George apático e um Paul McCartney desesperado tentando manter as aparências e salvar o filme. O filme é chato, os Beatles estão no seu pior momento, na realidade eles mal se suportavam uns aos outros, bem diferente da atmosfera do "Trash" filme "Help" de 1965, em que eles se metem num filmeco B com canções classe A. Esta parece mesmo a sina do Rock no cinema: grandes canções em péssimos filmes.
Outro grupo inglês que se meteu e se deu mal no cinema foi o Pink Floyd. Seu "The Wall" é longo, chato e pretensioso. Assim como o ego fenomenal de Roger Waters, "The Wall" tinha tudo para dar certo e deu errado. A culpa talvez seja do diretor Alan Parker, conhecido por "coração satânico" e "loucos pela fama". Ele brigou logo no começo do filme com o líder do Floyd e fez o filme ao seu jeito. No final perdeu o Rock uma outra grande chance de se consagrar no cinema. Tudo o que o Rock Progressivo queria alcançar se perdeu no fracassado e péssimo filme "The Wall".
Outra boa idéia desperdiçada no cinema foi a Ópera Rock "Tommy". Filmado em 1975 com Jack Nicholson e Ann Margret e dirigido pelo lunático diretor Ken Russel, o filme desperdiçou os conceitos e as ideias do líder do famoso grupo The Who, Peter Townshend. A história do rapaz que fica cego, surdo e mudo após testemunhar um crime em família funcionava maravilhosamente no álbum, mas no cinema perdeu consistência e se tornou um embaraço para seus realizadores.
Das bandas Heavy Metal é bom nem falar. Elas protagonizaram os maiores "trash" da história do cinema. Basta apenas lembrar das monstruosidades (no mal sentido) feitas pela banda "Kiss". Parece até filme brasileiro dos anos 70 de tão ruim. Os Rolling Stones também deram grandes vexames na tela grande. O melhor é nem lembrar para não ter náusea.
Outros que se deram muito mal no cinema foram Michael Jackson (epa! este não é rock, mas vale a citação), no pavoroso filme "Moonwalker" em que ele salva criancinhas (impossível não lembrar seus casos de pedofilia); Madonna nos horrorosos filmes "Xangai Surprise" e "Procura-se Susan desesperadamente"; Mick Jagger no "mico histórico" Freejack; Tina Turner no equivocado "Mad Max, além da cúpula do trovão" e tantos outros que ficaríamos aqui uma semana listando.
O punk, por sua vez, teve "Sid e Nancy - O Amor Mata", e o documentário "O Lixo e a Fúria", são dois filmes que mostram a banda Sex Pistols, uma das primeiras a lançar outro estilo de Rock, o Punk. Anos mais tarde, já na década de 90, mais um filme e um documentário mostram outro estilo musical, este influenciado pelo Punk; O Grunge. São eles "Vida de Solteiro" e "Hype!". As evoluções do Rock, suas influências no cinema e no dia a dia das pessoas, mostra que qualquer conversa do tipo "o rock morreu", serve apenas para um bom bate papo de bar. O rock não vai morrer enquanto pessoas sonharem com liberdade, amor livre, terem rebeldia e uma bela garagem para um ensaio. O rock é ótimo, desde que bem longe dos cinemas. Fãs de música, como Rob, do filme "Alta Fidelidade", que o digam.
Pablo Aluísio.
Só para se ter uma ideia, o Rei do Rock Elvis Presley lançou seu primeiro LP em 1956 e em 1957 já fazia seu terceiro filme, "O Prisioneiro do Rock", cujo tema, "Jailhouse Rock", vendeu milhões de cópias e fez o Rock and Roll virar moda. Aliás, mais que moda. Elvis, Chuck Berry (chamado por John Lennon de "o verdadeiro Rei do Rock"), Jerry Lee Lewis e muitos outros começaram algo grande demais para ser simplesmente modismo. O Rock virava um conceito, um estilo de vida.
Os filmes de Elvis Presley eram feitos para vender discos, as trilhas sonoras. Era o cinema como meio de promoção da indústria do disco. O engraçado era que Elvis realmente almejava uma carreira séria em Hollywood, mas para os produtores ele tinha que interpretar sempre o mesmo papel: o de Elvis Presley. Ninguém queria um ator sério, dramático, como Marlon Brando ou Montgomery Clift, eles queriam um astro do Rock, e este era Elvis. Atores resmungões de Nova Iorque os estúdios tinham de sobra, mas ninguém tinha Elvis Presley. O cantor tentou com "estrela de fogo" e "coração rebelde", mas não deu. Elvis tinha mesmo era que cantar nas telas e não representar. Nos anos 70, todos se tocaram e filmaram Elvis direto nos palcos, nos filmes "That's The Way It Is" e "Elvis on Tour". Se era para cantar então era melhor mesmo filmar tudo o que rolava no palco.
Elvis fez 33 filmes, Hollywood os soube vender muito bem. Os roteiros eram quase sempre os mesmos, paródias da vida real de Presley. Geralmente ele fazia o papel de um rapaz pobre, adorado pela mulheres e que cantava nas horas vagas. Para mudar um pouco, às vezes o cenário mudava e a profissão dos personagem de Elvis também, mas no fundo, todos são iguais. Elvis ficou milionário, sua popularidade disparou, mas os críticos torceram o nariz. No fim de sua carreira Elvis quase estrelou um filme sério ao lado de Barbra Streisand, chamado "nasce uma estrela". Talvez fosse a chance de salvar a carreira do Rei do Rock no cinema. Mas infelizmente o projeto parou em certos detalhes e Elvis perdeu sua melhor chance de se tornar um grande ator. De qualquer forma os filmes de Elvis ficaram aí, como prova de que nem sempre a fusão do mundo da música com o mundo do cinema termina com um final feliz.
Uma série de DVDs lançados nos EUA mostra como, em nome de carreira cinematográfica medíocre, matou-se um mito. Os dois primeiros títulos da coleção, "Saudades de um pracinha" e "No paraíso do Havaí" são sintomáticos, mudam-se os cenários, mas o roteiro é o mesmo. Elvis sempre é o gostosão que usa meios politicamente incorretos para chegar a uma causa nobre. Ele é o iluminado que tem grandes ideias e é ajudado por amigos que tem apenas talentos operacionais e nunca logísticos. Os inimigos são tipos indigestos ou namorados ciumentos que serão postos a nocaute pelos punhos do roqueiro. Há também as garotas. Centenas delas, todas caindo aos pés de Elvis que, ao contrário de James Bond, não precisa sequer de boa lábia para conquistá-las. Por fim há as canções. Elas são responsáveis pelo único fio capaz de puxar um dos filmes de Elvis pela memória. Após assistir a filmes como esses dois, só há uma conclusão. Apesar de "Viva Las Vegas" - seu único trabalho notável no cinema - essa história de cantor se meter a ator só deixou saldos negativos. O rock perdeu seu Rei, e o cinema não ganhou nada em troca.
Apesar dos erros cometidos na carreira de Elvis, o Rock não abandonou o cinema, a história continuou. O fato era que ninguém sabia ao certo o que fazer com Elvis no cinema, pois não havia astros de rock antes dele. Era o começo do Rock. outros filmes que retratam esta época são "A Fera do Rock", sobre a vida de Jerry Lee Lewis e "La Bamba", que mostra a curta e trágica carreira de Ritchie Valens.
Alguns anos depois, 4 rapazes de Liverpool surgiam nas paradas. Aprendendo direitinho a tocar o melhor do Rock And Roll, os Beatles dominavam a América e o mundo. Em "Os Reis do Ié Ié Ié", primeiro filme com a banda, vê-se o tipo de idolatria que se criava ao seu redor. De tão grandes, os Beatles foram também os principais responsáveis pelo Rock ir para outra fase, mais psicodélica e cheia de discursos. "Yellow Submarine", animação longa-metragem, retrata bem este começo, em que o Rock deixa de ser somente diversão e ritmo e começa a cantar contra a guerra e a favor da liberdade e do amor. É a época de Woodstock, dos Hippies e dos beatnicks. "Sem Destino", dirigido e estrelado por Dennis Hopper, o documentário "Woodstock - Onde Tudo Começou" e "Hair", são filmes que foram feitos nesta época e retratam alguns destes ideais. "Quase Famosos", de Cameron Crowe, é uma produção recente que marca exatamente o passar do Hippie e da cultura para a indústria. Tudo com muita emoção.
Os Beatles também romperam uma barreira importante. Ganharam o Oscar pelo filme "Let it Be", em 1970. O filme mostra o fim da banda, na realidade pode ser descrito como "crônica de uma morte anunciada". Aqui vemos Ringo Starr desabando de sua bateria de tão drogado, um John Lennon indiferente ao que acontece ao seu redor, Um George apático e um Paul McCartney desesperado tentando manter as aparências e salvar o filme. O filme é chato, os Beatles estão no seu pior momento, na realidade eles mal se suportavam uns aos outros, bem diferente da atmosfera do "Trash" filme "Help" de 1965, em que eles se metem num filmeco B com canções classe A. Esta parece mesmo a sina do Rock no cinema: grandes canções em péssimos filmes.
Outro grupo inglês que se meteu e se deu mal no cinema foi o Pink Floyd. Seu "The Wall" é longo, chato e pretensioso. Assim como o ego fenomenal de Roger Waters, "The Wall" tinha tudo para dar certo e deu errado. A culpa talvez seja do diretor Alan Parker, conhecido por "coração satânico" e "loucos pela fama". Ele brigou logo no começo do filme com o líder do Floyd e fez o filme ao seu jeito. No final perdeu o Rock uma outra grande chance de se consagrar no cinema. Tudo o que o Rock Progressivo queria alcançar se perdeu no fracassado e péssimo filme "The Wall".
Outra boa idéia desperdiçada no cinema foi a Ópera Rock "Tommy". Filmado em 1975 com Jack Nicholson e Ann Margret e dirigido pelo lunático diretor Ken Russel, o filme desperdiçou os conceitos e as ideias do líder do famoso grupo The Who, Peter Townshend. A história do rapaz que fica cego, surdo e mudo após testemunhar um crime em família funcionava maravilhosamente no álbum, mas no cinema perdeu consistência e se tornou um embaraço para seus realizadores.
Das bandas Heavy Metal é bom nem falar. Elas protagonizaram os maiores "trash" da história do cinema. Basta apenas lembrar das monstruosidades (no mal sentido) feitas pela banda "Kiss". Parece até filme brasileiro dos anos 70 de tão ruim. Os Rolling Stones também deram grandes vexames na tela grande. O melhor é nem lembrar para não ter náusea.
Outros que se deram muito mal no cinema foram Michael Jackson (epa! este não é rock, mas vale a citação), no pavoroso filme "Moonwalker" em que ele salva criancinhas (impossível não lembrar seus casos de pedofilia); Madonna nos horrorosos filmes "Xangai Surprise" e "Procura-se Susan desesperadamente"; Mick Jagger no "mico histórico" Freejack; Tina Turner no equivocado "Mad Max, além da cúpula do trovão" e tantos outros que ficaríamos aqui uma semana listando.
O punk, por sua vez, teve "Sid e Nancy - O Amor Mata", e o documentário "O Lixo e a Fúria", são dois filmes que mostram a banda Sex Pistols, uma das primeiras a lançar outro estilo de Rock, o Punk. Anos mais tarde, já na década de 90, mais um filme e um documentário mostram outro estilo musical, este influenciado pelo Punk; O Grunge. São eles "Vida de Solteiro" e "Hype!". As evoluções do Rock, suas influências no cinema e no dia a dia das pessoas, mostra que qualquer conversa do tipo "o rock morreu", serve apenas para um bom bate papo de bar. O rock não vai morrer enquanto pessoas sonharem com liberdade, amor livre, terem rebeldia e uma bela garagem para um ensaio. O rock é ótimo, desde que bem longe dos cinemas. Fãs de música, como Rob, do filme "Alta Fidelidade", que o digam.
Pablo Aluísio.
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