Pablo Aluísio.
sábado, 6 de outubro de 2007
A modelo Marilyn Monroe
Os Oito Casamentos de Elizabeth Taylor
1. Conrad "Nicky" Hilton (1950-1951)
Seu primeiro casamento, com um dos herdeiros da rede hoteleira Conrad Hilton. Milionário e dono de centenas de estabelecimentos de luxo ao redor do mundo, esse parecia ser um casamento dos sonhos para qualquer mulher. O estilo e a personalidade independente de Liz Taylor porém foi crucial para o fim do relacionamento e o divórcio que veio em menos de um ano. Dizem que Hilton queria que Liz abandonasse sua carreira no cinema, algo que ela se recusava a fazer.
2. Michael Wilding (1952-1957)
Com apenas um ano de seu divórcio, Liz resolveu se casar com Michael Wilding, um ator britânico. Foi uma união bem mais duradoura - ficaram juntos por cinco anos - e com o nascimento de dois filhos, Michael e Christopher Taylor, o casamento parecia que iria mesmo durar, mas para surpresa de muitos o relacionamento também chegou a um impasse e Liz entendeu que um divórcio amigável entre eles seria o melhor caminho, inclusive por causa dos filhos.
3. Michael Todd (1957-1958)
Mantendo um certo padrão Liz se casou com o milionário Michael Todd apenas um ano após se divorciar de Michael Wilding. A razão foi que ela ficou grávida de Liza Taylor, sua terceira filha. Foi um casamento feliz mas muito breve pois um ano após subirem ao altar Michael Todd morreu em um terrível acidente de avião.
4. Eddie Fisher (1959-1964)
Um ano após a morte de Michael Todd, Liz se casou pela quarta vez. Esse foi seu casamento mais escandaloso pois o cantor Eddie Fisher era marido de sua melhor amiga, Debbie Reynolds! A imprensa fez a festa e Liz sofreu bastante com os ataques sofridos. De "destruidora de lares" a "vagabunda", todos os adjetivos pejorativos imagináveis foram usados contra ela. Mesmo com a pressão Liz e Eddie conseguiram ficar juntos por longos cinco anos, se tornando seu casamento mais duradouro até então.
5. Richard Burton (1964-1974)
O casamento de Liz Taylor com Eddie Fisher conseguiu sobreviver a tudo, menos ao bonitão Richard Burton. Liz e Richard se conheceram nas filmagens de "Cleópatra". Ela interpretava a famosa rainha do Egito e ele dava vida ao general romano Marco Antônio. Ambos eram casados mas o clima entre eles esquentou durante as filmagens. Liz se separou de Eddie Fisher e Richard Burton de sua esposa. Um após começarem o namoro se convenceram que jamais iriam conseguir viver separados e se casaram em 1964. Esse primeiro casamento duraria dez anos!
6. Richard Burton (1975-1976)
Depois de dez anos juntos, muitos filmes e muitas brigas, Liz e Burton se divorciaram em 1974 mas um ano depois resolveram se casar de novo. Para selar a nova união Liz e Taylor resolveram adotar uma menina, Maria. A volta porém não deu certo e menos de um ano depois já estavam divorciados novamente, dessa vez de forma definitiva.
7. John Warner (1976-1982)
Um ano depois de largar Richard Burton, Liz resolveu que era novamente hora de se casar. Assim ela subiu ao altar pela sétima vez com o milionário e senador republicano John Warner. Apesar de poucos acreditarem foi um casamento até feliz e sem maiores tropeços. Durou seis anos. Com Warner Liz começou a se interessar por política e adotou várias causas para defender, entre elas a dos direitos dos animais e da luta contra o preconceito em relação a AIDS. Em 1982 Liz entendeu que a paixão havia se tornado amizade e parceria e resolveu romper amigavelmente o casamento. Continuaram grandes amigos até o fim da vida.
8. Larry Fortensky (1991-1996)
O oitavo e último casamento de Liz Taylor foi alvo de muitos preconceitos sociais. Ele era bem mais jovem do que ela, era um trabalhador comum da construção civil, caminhoneiro nas horas vagas. Essa diferença entre ambos despertou todos os tipos de fofocas mas Liz afirmou que gostava dele e não estaria disposta a abrir mão desse relacionamento apenas para agradar aos outros. No total o casamento durou cinco anos, uma média bem constante entre os casamentos da vida de Liz Taylor. Também se separaram de forma amigável.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Paul Newman - Em busca de novos rumos
Também participou do "The Philco Television Playhouse" da NBC. Esse programa era muito interessante pois adaptava peças teatrais, novelas e romances para serem exibidos na televisão. Tanto sucesso fez que ficou por longas oito temporadas no ar, de 1948 até 1955. A proposta inteligente e inovadora atraiu muitos astros e estrelas do cinema na época, entre elas Grace Kelly, Walter Matthau e Rod Steiger. Paul Newman apareceu no episódio chamado "The Death of Billy the Kid" onde interpretava o próprio Billy The Kid, papel que repetiria anos depois no cinema no filme "Um de Nós Morrerá" de 1958.
E a TV continuou sendo um bom palco para Paul Newman se tornar mais conhecido do público em geral. No final de 55 ainda surgiu sorridente no programa de variedades "Producers' Showcase" da CBS e encerrou seu ciclo na TV em "Playwrights '56" no episódio chamado "The Battler", até hoje lembrado pelos especialistas em momentos marcantes da história televisiva dos Estados Unidos. Sua carreira prometia encontrar novos rumos pois Newman foi convidado para atuar em "Marcado pela Sarjeta", filme que deveria ter sido estrelado por James Dean mas que com sua morte ficou em aberto. Era a grande chance que Newman há tanto esperava...
Pablo Aluísio.
Elizabeth Taylor em Malibu
Assim Liz Taylor foi uma das primeiras celebridades de Hollywood a ter uma casa na região. E ela morou em Malibu durante muitos anos. Depois dela outros astros decidiram se mudar para lá. Estamos falando de uma época em que Malibu era praticamente uma praia afastada e deserta, onde não havia construções na região.
Só depois de alguns anos é que o ramo imobiliário de Los Angeles teve um boom de interesse naquelas praias. Durante a década de 1960 vieram os hippies, a música alta e o consumo desenfreado de maconha, o que fez com que os antigos moradores vendessem suas casas, indo para outros bairros da cidade como Beverly Hills, que se tornaria a partir dessa época a meca dos astros e estrelas de Hollywood.
Um fato curioso sobre Malibu é que alguns atores decidiram morar em barcos ancorados na praia. Um deles foi Rock Hudson. Depois do fim de seu casamento de fachada com a própria secretária, ela acabou ficando com sua casa. Sem ter onde morar Rock Hudson foi para seu veleiro que ficava ancorado justamente na praia de Malibu. Ali ele passou meses morando, recebendo nclusive outros stars de Hollywood, inclusive a própria Elizabeth Taylor que gostava de passar os domingos comendo peixe frito no convés do grande barco de Hudson.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Paul Newman e Joanne Woodward
Paul Newman e Joanne Woodward
Eles se conheceram em 1953, e após trabalharem juntos em "The Long Hot Summer" de 1957 decidiram que não poderiam viver um sem o outro. Um ano depois resolveram se casar. Ao contrário de muitos em Hollywood, que se casavam várias vezes ao longo da vida, eles ficaram juntos por muitas décadas, até o fim da vida. Poucos meses antes da morte de Paul Newman celebraram juntos bodas de ouro em 2008, comemorando 50 anos de um casamento feliz e duradouro. Quem disse que em Hollywood não existem finais felizes para o casamento dos grandes astros e estrelas?
Para o ator esse casamento foi fruto de muita dedicação e paciência. Em uma época em que os astros de Hollywood casavam e se separavam na mesma rapidez, eles foram um casal diferente. Recentemente uma biografia do ator foi lançada jogando um pouco de terra em cima dessa imagem de casamento ideal. Segundo o autor dessa biografia Paul Newman também pulou a cerca durante seu casamento, mantendo uma amante por longos anos. Só que isso não foi o suficiente para destruir seu casamento oficial e eles ficaram juntos até o fim, apesar dos pesares.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Paul Newman - The United States Steel Hour
O formato era muito interessante para Newman pois o deixava afiado, atuando em peças que eram levadas para um enorme público. Além de ser culturalmente relevante ainda o tornava cada vez mais popular. Newman acabou participando de três adaptações: "Bang the Drum Slowly", "The Five Fathers of Pepi" e "The Rise and Fall of Silas Lapham", todos com ótimos resultados de audiência. Abaixo uma pequena sinopse sobre cada participação de Paul Newman.
Bang the Drum Slowly
Direção: Daniel Petrie / Roteiro: Mark Harris, Arnold Schulman / Elenco: Barbara Babcock, Rudy Bond, Paul Newman / Clu Gulager / Sinopse: Um técnico de um time de beisebol da liga principal do esporte, descobre que seu apanhador está desesperadamente tentando esconder alguma coisa e depois descobre que ele está morrendo de uma doença terminal e não quer que o proprietário descubra pois tem receios de ser demitido.
The Five Fathers of Pepi
Direção: Daniel Petrie / Roteiro: Arnold Schulman / Elenco: Ben Astar, Phyllis Hill, Paul Newman / Sinopse: Paul Newman interpreta Giorgio, o filho mais jovem de uma família de imigrantes italianos em Nova Iorque. A vida, ele logo descobrirá, não será nada fácil para uma pessoa de sua origem.
The Rise and Fall of Silas Lapham
Direção: Daniel Petrie / Roteiro: William Dean Howells, Robert Wallstens / Elenco: Dorothy Gish, Colin Keith-Johnston, Paul Newman, Thomas Mitchell / Sinopse: Drama sobre a queda de um homem ambicioso. Adaptação da peça teatral escrita por William Dean Howells (1837 - 1920).
Pablo Aluísio.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Almas em Chamas
"Almas em Chamas" tem além das excelentes cenas de guerra um bônus a mais. Seu roteiro é extremamente bem escrito com muito cuidado no desenvolvimento dos personagens em terra. Cada membro da equipe é cuidadosamente construído. O General Frank Savage, personagem de Peck, por exemplo, é mostrado como um militar que sabe que tem que cumprir uma perigosa missão e vai fazer de tudo para cumpri-la da melhor forma possível. Ao contrário do comandante anterior ele não tinha a menor intenção de ser popular entre seus pilotos, pelo contrário, logo impõe respeito e ordem à esquadrilha. Em outras palavras é um sujeito realmente "Caxias" que não se importa de ser assim, pelo contrário, faz questão de ser. "Almas em Chamas" foi dirigido pelo ótimo Henry King de tantas aventuras medievais. Apesar de veterano nas telas esse foi apenas seu segundo filme de guerra (curiosamente o anterior, "Um Americano na Aviação", também focava em membros da força aérea). Seu grande mérito aqui realmente foi não cair na armadilha de fazer um filme vazio de ação e nada mais. Seu cuidado com os personagens em cena fez toda a diferença. Em suma "Almas em Chamas" é quase um documentário dessas missões de destruição do parque industrial alemão. Se você gosta de história militar o filme é obrigatório. Não perca!
Almas em Chamas (Twelve O'Clock High, Estados Unidos, 1949) Direção de Henry King / Roteiro: Sy Bartlett, Beirne Lay Jr./ Elenco: Gregory Peck, Hugh Marlowe, Gary Merrill, Dean Jagger / Sinopse: Oficial General linda dura (Gregory Peck) é designado para comandar uma esquadrilha de bombardeios da força aérea americana durante a II Guerra Mundial. Sua missão é realizar várias excursões de bombardeios sobre as instalações industriais do Terceiro Reich.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Marilyn Monroe e Joyce
Um dos maiores romances do século 20, Ulysses é conhecido por sua revolucionária narrativa de fluxo de consciência; inúmeros leitores e críticos têm elogiado como uma obra de gênio, enquanto outros o entendem como uma obra impenetrável, embora ambiciosa, modernista.
Mas aqui está algo que você pode não saber: Marilyn Monroe era uma grande fã de Joyce. E o fotógrafo Eve Arnold, uma vez a fotografou fazendo sua leitura de Ulysses. Em um maiô. Em Long Island. A sessão de 1955 foi supostamente feita por acaso: Os dois tinham viajado para a área porque Monroe estava visitando o poeta Norman Rosten, e ela havia trazido uma cópia do livro.
Quando pararam em uma praia, Monroe sacou o romance de sua bolsa para colocar a leitura em dia. Arnold então começou a tirar fotos. Durante as fotos, Monroe disse que gostava de ler o livro em voz alta e revelou que gostava de mergulhar nele, em vez de lê-lo capítulo por capítulo. (O mesmo método de leitura, aliás, favorecido por muitos estudiosos de Joyce e apaixonados "amadores" os fãs de literatura). Marilyn no fundo foi um exemplo de que todos podem buscar por cultura e saber, basta realmente querer isso.
Pablo Aluísio.
Rebelião na Índia
Claro que por ser um filme da década de 50 nada é demasiadamente aprofundado. O roteiro é simples, o enredo é eficaz e rápido (o filme tem noventa minutos apenas) mas de qualquer forma só o simples fato de tocar no assunto já desperta o interesse do espectador. Em cena nenhum grande ator. O elenco é liderado pelo galã Tyrone Power (um dos primeiros Zorros do cinema). Ele não era um grande ator (nenhum galã para falar a verdade era) mas não compromete em momento algum. A atriz Terry Moore era bonitinha mas convenhamos bem ordinária no quesito interpretação. Por fim o grande destaque do filme fica mais uma vez pela direção segura de Henry King (que logo após realizaria o clássico "As Neves do Kilimanjaro"). Há uma sequência inicial no filme, em que rebeldes atacam as tropas ingleses em uma montanha, que mostra bem o talento desse grande diretor. Então fica a dica, se você encontrar esse filme um dia para assistir, não deixe de conferir, vale a pena.
Rebelião na Índia ("King of the Khyber Rifles, Estados Unidos, 1953) Diretor: Henry King / Elenco: Tyrone Power, Terry Moore, Michael Rennie, John Justin, / Sinopse: Baseado no romance de Talbot Mundy, trata-se da história passada no século 19, na Índia, sobre o capitão Alan King, oficial britânico de origem hindu que luta contra o preconceito no exército. Mas quando a filha de um general é salva por King numa tentativa de sequestro, ele gradualmente vai ganhando confiança. Principalmente quando ele é o único que domina a língua Pashtun e se coloca à disposição de seus superiores para negociar com um perigoso rebelde e assim conquistar a paz entre as tribos locais.
Pablo Aluísio.