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sábado, 2 de janeiro de 2021

Depois de Horas

Título no Brasil: Depois de Horas
Título Original: After Hours
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: The Geffen Company
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Joseph Minion
Elenco: Griffin Dunne, Rosanna Arquette, Verna Bloom, Tommy Chong, Linda Fiorentino, Teri Garr

Sinopse:
Paul Hackett (Griffin Dunne) é um tímido e pacato operador de computadores que decide marcar um encontro com uma garota no bairro do Soho em Nova Iorque, só que seu encontro acaba se tornando uma sucessão de erros e azares sem fim. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor ator (Griffin Dunne). Filme premiado no Cannes Film Festival.

Comentários:
Eu nunca consegui gostar desse filme. Eu sempre considerei Martin Scorsese um dos maiores diretores de todos os tempos. Um gênio do cinema. Porém esse filme aqui sempre considerei uma obra menor, bem menor, de sua filmografia. Na época o cineasta disse que queria rodar uma fábula urbana que fosse baseada no clássico da literatura "Alice no País das Maravilhas". Bom, se essa foi sua intenção, alguma coisa deu bem errada. O filme sempre me soou como uma comédia romântica meio boba que revista hoje em dia parece completamente datada. Trilha sonora, cenários, figurinos, tudo vai soar bem esquisito na atualidade. Por que Scorsese errou tanto? Uma pista pode ser encontrada em algumas de suas biografias. Nos anos 80 o diretor se viciou em cocaína e afundou na dependência química. Esse filme foi rodado justamente nesse tempo complicado de sua vida. A falta de sentido e nexo provavelmente tenha sido um reflexo desse momento de seu passado.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 7 de março de 2019

A Lente do Amor

Título no Brasil: A Lente do Amor
Título Original: Addicted to Love
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Griffin Dunne
Roteiro: Robert Gordon
Elenco: Meg Ryan, Matthew Broderick, Kelly Preston, Nesbitt Blaisdell, Maureen Stapleton, Dominick Dunne
  
Sinopse:
Dois jovens desprezados e desiludidos no amor por seus respectivos ex-namorados resolvem se unir para se vingarem deles, bolando várias situações comprometedoras para suas ex-paixões. Um deles é um astrônomo disposto a tudo para se vingar daquela que partiu seu coração. A outra é uma garota que não consegue superar o fim de seu relacionamento. O destino porém ensinará a eles que esse definitivamente não é o caminho para esquecer uma experiência ruim no campo afetivo. 

Comentários:
Nas décadas de 80 e 90 a atriz Meg Ryan foi a namoradinha da América, estrelando vários filmes como esse, comédias românticas de grande sucesso de bilheteria. Curiosamente aqui ela foi dirigida pelo ator Griffin Dunne em sua estreia na direção. De modo em geral ele conseguiu realizar até um filme redondinho e bem feito, porém suas pretensões de ser uma espécie de Woody Allen da comédia romântica não se concretizaram. Na época em que esse filme foi lançado ele foi acusado, entre outras coisas, de ter um roteiro muito bizarro por se apoiar em situações de crueldade (emocional) contra os antigos amores dos protagonistas do filme. Isso se deve exatamente pelo fato deles procuraram por vingança por terem sido abandonados. Conforme a trama vai avançando as situações vão ficando mais pesadas e em algum momento o espectador acaba se perguntando se há realmente algo a rir daquele tipo de coisa. De qualquer modo o filme - embora um pouco envelhecido prematuramente nos dias de hoje - diverte. Ele tem um viés de humor negro que nem sempre combina, porém se você for um pouco menos exigente certamente vai ao menos dar algumas risadinhas amarelas das maldades armadas pela dupla central (que convenhamos não passam de dois mal amados)!.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Um Lobisomem Americano em Londres

O melhor filme sobre Lobisomens já feito. Engraçado que nossos queridos licantropos não tem mesmo muita sorte no cinema, pois poucos são os clássicos envolvendo suas aventuras. Pior é que ultimamente estão usando os lobinhos como meros coadjuvantes de luxo em filmes de vampiros (vide Crepúsculo e Anjos da Noite). Em Anjos da Noite eles não passam de cães ferozes de estimação e em Crepúsculo são anabolizados andróginos. Assim não dá. Até hoje ainda não fizeram um filme de lobisomens tão bom quanto esse e olha que já tentaram muito. O que mais me agrada nesse filme é que apesar de ser um terror classe A o humor não foi deixado de lado, mostrando que bom humor e terror podem conviver perfeitamente dentro de um mesmo roteiro, sem necessariamente resultar em um terrir (expressão usada pelo diretor brazuca David Cardoso). Na trama acompanhamos dois jovens estudantes americanos em férias que são atacados por terríveis criaturas em uma região sombria e distante do interior da Inglaterra. Um deles não sobrevive ao ataque mas o outro é hospitalizado. Após receber alta ele começa a ter estranhas alucinações com seu amigo morto. O falecido inclusive vai sofrendo o processo de decomposição natural dos cadáveres enquanto vai aconselhando ao seu amigo a agir de forma definitiva para cessar as mortes ao seu redor. 

A cena da transformação segue imbatível até os dias de hoje. Nem toda a computação gráfica do mundo conseguiu superar o impacto dessa sequência. Na realidade o cérebro humano não reage bem a cenas com muita computação gráfica porque uma mensagem do inconsciente nos é enviada imediatamente informando que aquilo não é real. Por isso tudo fica falso demais. Já essa cena da transformação utilizou muito mais de maquiagem (real), ângulos de câmera e truques de montagem. O resultado logo se nota. A aparição do Licantropo é perfeita. Já a continuação desse filme é uma decepção total, mais uma vitima de uma overdose de CG. Dispense. Assim temos uma produção única que marcou época. Sempre presente em qualquer lista dos melhores filmes de terror já feitos, "Um Lobisomem Americano em Londres" é simplesmente obrigatório para todos os fãs do gênero. Depois dele você nunca mais verá uma lua cheio do mesmo jeito que antes.

Um Lobisomem Americano em Londres (An American Werewolf in London, Estados Unidos, Inglaterra, 1981) Direção: John Landis / Roteiro: John Landis / Elenco: David Naughton, Griffin Dunne, Jenny Agutter, Frank Oz, John Woodvine / Sinopse: Dois jovens estudantes americanos são atacados por terríveis criaturas em uma região sombria e distante do interior da Inglaterra. Um deles não sobrevive ao ataque mas o outro é hospitalizado. Após receber alta ele começa a ter estranhas alucinações com seu amigo morto. Estaria enlouquecido ou teria adquirido alguma maldição milenar? Assista para descobrir. "Um Lobisomem Americano em Londres" foi o vencedor do Oscar de melhor maquiagem e do prêmio Saturn Award, como melhor filme de terror do ano.

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 10 de julho de 2012

Da Magia à Sedução

Título no Brasil: Da Magia à Sedução
Título Original: Practical Magic
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Griffin Dunne
Roteiro: Alice Hoffman, Robin Swicord
Elenco: Sandra Bullock, Nicole Kidman, Stockard Channing, Dianne Wiest, Evan Rachel Wood, Aidan Quinn
  
Sinopse:
Duas irmãs, Sally (Sandra Bullock) e Gillian (Nicole Kidman), tentam fugir de uma maldição secular. As mulheres de sua família, bruxas em um passado distante, não conseguem ser felizes no amor. Os homens com quem elas se envolvem geralmente acabam tendo finais trágicos. Para fugir desse destino tão cruel elas então tentam mudar o futuro, olhando para as lições do passado. Filme vencedor do Blockbuster Entertainment Awards na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Stockard Channing).

Comentários:
É um filme que hoje em dia está mais do que datado. E isso nem faz muita diferença pois o filme realmente nunca foi grande coisa! O roteiro jamais convence, é tudo muito popzinho, inofensivo, nada marcante. Revisto hoje em dia o maior atrativo vem obviamente do elenco, com uma ótima dupla de beldades de Hollywood, ainda bem jovens, bonitas e sensuais na época, prestes a se tornarem grandes estrelas de cinema (na época do filme elas ainda não tinham atingido esse status, sendo apenas atrizes promissoras). Como escrevi o argumento é bobinho, bobinho, tudo baseado na obra teen da escritora Alice Hoffman (alguém ainda lembra dos livros dela?). Nicole Kidman, já com os cabelos alisados, sem aqueles grandes cachos do começo de sua carreira, mas ainda bem ruivos, rouba todas as atenções com sua beleza. Já Bullock faz a linha mais inteligente, intelectual, embora também esteja muito bonita em cena. Um detalhe curioso: esse foi um dos primeiros trabalhos de Evan Rachel Wood (de "Westworld"). Ela era apenas uma garotinha e foi indicada, veja só, ao prêmio da Young Artist Awards! Mas enfim, esse é mesmo um desses filmes sobre magia que eram direcionados mais para o público jovem dos anos 90. Hoje em dia anda bem esquecido, o que não deixa de ser completamente compreensível porque é um filme bem mais ou menos.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Quem é Essa Garota?

Na década de 80 surgiu uma cantora sui generis no mercado fonográfico. Madonna. Assim mesmo, um nome apenas. Logo ela estourou nas paradas com seus discos pop de canções agitadas, polêmicas e com refrões pegajosos. Era a típica artista que dominava as paradas, aparecia nos jornais por causa de seus escândalos pessoais e era idolatrada pelas adolescentes de então. Puro marketing? Pode ser mas o fato é que a cantora sobreviveu e ainda hoje está por aí, na mídia, vendendo CDs e até mesmo dirigindo filmes (seu recente W.E. já foi enfocado aqui em nosso blog). Esse "Quem é Essa Garota?" captou Madonna no auge de sua popularidade. O filme de certa forma é um grande evento promocional visando calibrar ainda mais o potencial da jovem cantora. Assim como aconteceu com "Procura-se Susan Desesperadamente", Madonna surgia nas telas para tentar abrir mais um leque para sua popularidade. Já havia acontecido antes com mega astros do passado como Elvis Presley e Beatles, por que não aconteceria de novo com Madonna? 

O que é curioso é que ela de certa forma seguiu uma velha tradição que também acometeu os antigos ídolos da música: não deu muito certo no cinema. É complicado entender mas a história parece se repetir. Grandes nomes do mundo da música quase nunca conseguem dar certo no mundo do cinema. Aconteceu com vários nomes no passado e aconteceu de novo com Madonna. Apesar da boa trilha sonora (que conta com hjts como a música título e "Causing A Commotion"), apesar de seu visual que lembrava a querida Marilyn Monroe, apesar do enorme aparato comercial que rondou o filme em seu lançamento, apesar de tudo isso "Who´s That Girl" simplesmente não funcionou. Eu não credito toda a culpa em cima de Madonna. Ela era jovem, inexperiente e certamente não era atriz. O problema realmente é do roteiro, sem graça, sem direção, sem foco. A única coisa que faz esse filme ainda ser lembrado é justamente a presença da popstar e de sua trilha que hoje em dia soa nostálgica e dançante. Fora isso realmente nada sobrou de relevante. No final das contas vale a pena para quem é fã de Madonna e nada mais.  

Quem é Essa Garota? (Who´s That Girl. Estados Unidos, 1987) Direção: James Foley / Roteiro: Ken Finkleman, Andrew Smith / Elenco: Madonna, Griffin Dunne, John Mills, Haviland Morris / Sinopse: Nikki Finn (Madonna) é uma presidiária que após quatro anos de prisão tenta provar sua inocência ao lado de um advogado chamado Loudon Trott (Griffin Dunne), um quadradão que só pensa em se casar com sua noiva e filha do patrão milionário Simon Worthington (John McMartin). Juntos se envolverão em várias confusões.  

Pablo Aluísio.