quarta-feira, 17 de maio de 2006

Ouro da Discórdia

Título no Brasil: Ouro da Discórdia
Título Original: Carson City
Ano de Produção:
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: André De Toth
Roteiro: Sloan Nibley, Winston Miller
Elenco: Randolph Scott, Lucille Norman, Raymond Massey

Sinopse:
O banqueiro William Sharon está desesperado. Um rico carregamento de ouro foi roubado durante o transporte do metal entre duas cidades, Carson City e Virginia City. O grupo de assaltantes acabam ganhando o nome de  "Os Bandidos Champagne" por causa de uma peculiaridade muito singular. Após os roubos eles promovem piqueniques com frango frito e muito champanhe. Sharon se convence que apenas o transporte de ouro por ferrovias se tornará seguro mas isso ainda é algo complicado de concretizar. O rico banqueiro então resolve contratar Jeff Kincaid (Randolph Scott) para cuidar da segurança dos transportes e também para providenciar as primeiras medidas para a futura construção de uma estrada de ferro para a região.

Comentários:
Mais um bom western estrelado pelo sempre competente astro Randolph Scott. Esse filme se tornou notório não tanto por suas qualidades referentes ao roteiro ou atuações mas sim sobre o uso de uma nova câmera colorida da Kodak, bem mais leve e com ótimo resultado. Seu uso barateou as produções em cores, o que em pouco tempo deixaria os filmes preto e branco completamente ultrapassados. Para se ter uma ideia do avanço tecnológico, as primeiras câmeras de cinema que filmavam em cores pesavam mais de 500 kgs, tornando sua condução complicada e muito dispendiosa. A Warner então se uniu com a Kodak para o uso de uma câmera bem mais leve e de fácil locomoção. O teste de fogo do novo equipamento aconteceu justamente nesse faroeste pois a equipe técnica do filme levou todo o maquinário para o campo, com o objetivo de realizar cenas externas e tudo sai perfeitamente bem, sem problemas ou contratempos, mostrando que o caminho estava aberto para a produção em larga escala de filmes coloridos, que iriam dominar as telas nos anos seguintes - e cuja hegemonia dura até os dias atuais.

Pablo Aluísio.

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