terça-feira, 23 de julho de 2019

James Dean - Hollywood Boulevard - Parte 10

Em Nova Iorque James Dean finalmente encontrou a liberdade que tanto procurava. Na cidadezinha onde nasceu e cresceu todos cuidavam da vida dos outros. Não se podia dar um pequeno passo sem que isso se tornasse a fofoca da cidade. Já em Nova Iorque, uma metrópole, ninguém queria saber da vida de ninguém. Dean podia seguir seus próprios passos sem se importar com o que os outros iriam dizer. Liberdade, acima de tudo. Era o que ele tanto procurava.

Além disso a cidade fervilhava artisticamente. Não era apenas a arte dramática. Havia poetas, artistas plásticos, escritores, todos os tipos de artistas que se podia imaginar. James Dean assim passou a cultivar amizades com toda essa gente. Seu passatempo preferido passou a frequentar um café perto do Actors Studio, onde ele passou a conhecer a classe artística de NYC. E apesar de ser bem jovem, Dean decidiu que não queria apenas atuar, ele queria tudo o que pudesse alcançar.

Não demorou muito e James Dean se matriculou nos mais diversos cursos de arte. Chegou até mesmo a estudar ballet! Isso seria impensável em Indiana, naquela sociedade rural e atrasada, onde isso era coisa de afeminados. Em Nova Iorque obviamente ninguém pensava assim. Ser bailarino era apenas mais uma chance de aprender uma nova expressão artística. Na dança James Dean acabou encontrando uma forma de aliviar o stress, a tensão do dia a dia. Foi uma experiência que ele gostou bastante.

Além disso se expressar com o corpo era algo essencial para um bom ator. No próprio Actors Studio os jovens atores eram incentivados a aprenderam canto, dança moderna, tudo que pudesse a desenvolver melhor a expressão corporal. Uma forma de ir fundo na arte dramática. Além disso todos os estudantes eram também incentivados a procurar por bons livros, grandes clássicos da literatura antiga e moderna. Ter cultura era essencial para se tornar um bom ator. Afinal ter base cultural era o primeiro passo para ser um grande artista em qualquer área que se abraçasse..

Pablo Aluísio.

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